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Projeto industrial de uma fábrica de margarina

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA QUIMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INDUSTRIAL DA DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO DE PROJETOS 
INDUSTRIAIS 
 
Hélio José Da Silva 
Rafaela Maria Oliveira Santoro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2016 
 
 
 Hélio José Da Silva, Rafaela Maria Oliveira Santoro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INDUSTRIAL DA DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO DE PROJETOS 
INDUSTRIAIS 
 
 
 
Trabalho referente à graduação de Engenharia 
Química, como requisito para obtenção da 
segunda nota da disciplina de planejamento 
industrial, ministrado pelo professor Iury Souza 
e Silva, como pré-requisito para a aprovação 
da disciplina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2016
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3 
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 4 
3. PROCESSO ...................................................................................................................... 6 
3.1. Matérias primas ............................................................................................................ 6 
3.2. Balanço de massa ........................................................................................................ 8 
3.3. Etapas e Equipamentos/Maquinário ............................................................................. 9 
3.4. Planta industrial .......................................................................................................... 12 
3.5. Dimensionamento de Bombas .................................................................................... 13 
4. RETORNO E INVESTIMENTO ....................................................................................... 20 
4.1. Custos de maquinário e equipamento ......................................................................... 20 
4.2. Custo Pessoal ............................................................................................................ 21 
4.3. Matéria prima e insumo .............................................................................................. 21 
4.4. Pay Back Time ........................................................................................................... 22 
5. GESTÃO INTEGRADA ................................................................................................... 24 
5.1. NBR ISO 9001:2015 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos ....................... 24 
5.2. NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com orientações 
para uso............................................................................................................................... 24 
5.3. NBR ISO 31000:2009 - Gestão de Riscos - Princípios e Diretrizes ............................. 25 
5.4. OHSAS 18001:2011 - Sistemas de Saúde Ocupacional e Segurança ........................ 25 
5.5. ISO 22000:2006 - Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos - Requisitos para 
qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos ...................................................... 26 
6. EPI´S E EPC´S - Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo ................................. 26 
7. MATRIZ DE HABILIDADES DA EMPRESA .................................................................... 28 
8. LAYOUT DO PRODUTO FINAL ...................................................................................... 29 
9. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 30 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A produção da margarina é realizada através das matérias primas água e 
gordura hidrogenada. A água deve ser potável e tratada de acordo com os 
parâmetros de qualidade do processo, e a gordura hidrogenada é obtida através da 
mistura do óleo vegetal com hidrogênio. 
A gordura é encontrada através dos ésteres de glicerol, conhecidos como 
triacilgliceróis: 
 
Os triacilgliceróis são óleos das plantas e gorduras de origem 
animal. Incluem substâncias comuns como o óleo de 
amendoim, óleo de soja, óleo de milho, óleo de girassol, 
manteiga, toucinho e o sebo. Os triacilgliceróis, que são 
líquidos à temperatura ambiente, são geralmente chamados de 
óleos; aqueles que são sólidos são chamados de gorduras 
(SOLOMONS, 2000, p. 368). 
 
Na hidrogenação parcial dos óleos vegetais, os óleos se solidificam, dando 
origem à gordura hidrogenada, cujo resultado será a base da margarina. Evita-se a 
hidrogenação completa porque o triacilglicerol saturado é muito duro e quebradiço, 
então adquire-se uma consistência atraente semi-sólida para aumentar a duração da 
gordura. 
Além desse procedimento, a fábrica é composta por vários processos até que 
se chegue o produto final. Inicia-se com o armazenamento dos tanques da água, do 
óleo e da gordura hidrogenada (tancagem), para que sejam distribuídos e sigam 
para as fases salmoura e preparação – fase oleosa e fase aquosa; envase; 
encaixotamento; e, têmpera, até seguir para a distribuição. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
A fábrica da margarinaria será construída em dois pavimentos, com uma área 
construída de 480 m², e 120 m² para futuras expansões, tendo como produção inicial 
a quantidade de 1 t/mês. 
No primeiro pavimento (térreo), encontram-se a sala de máquinas, a salmoura, a 
sala de envase, a área de encaixotamento, câmara fria, e expedição. No segundo 
pavimento (1º andar), encontram-se a preparação, a sala de controle, a área 
administrativa e o armazém de embalagens. E, na área externa da fábrica (distância 
de 3 m) encontra-se o parque dos tanques (tancagem). 
O local escolhido para a construção foi o complexo portuário de Suape porque 
trata-se de uma estrutura de integração de portos, estaleiros, indústria petroquímica, 
e empreendimentos de grande porte ligados a logística e setor offshore, além dos 
benefícios fiscais e facilidades na entrada e saída de insumos e matérias-primas. 
Para dar início a construção da indústria, é necessário dar entrada nos órgãos 
ambientais competentes para avaliarem a viabilidade ambiental do empreendimento, 
ou seja, se a indústria possuirá potencial poluidor que cause degradação ambiental. 
O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental estabelecido pela lei 
Federal n.º 6938, de 31/08/81, também conhecida como Lei da Política Nacional do 
Meio Ambiente. 
No licenciamento ambiental são avaliados impactos causados pelo empreendimento, 
tais como: seu potencial ou sua capacidade de gerar líquidos poluentes (despejos e 
efluentes), resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de risco, 
como por exemplo, explosões e incêndios. É importante lembrar que as licenças 
ambientais estabelecem as condições para que a atividade ou o empreendimento 
cause o menor impacto possível ao meio ambiente. Por isso, qualquer alteração no 
escopo da planta deve ser submetida a uma nova análise, e posteriormente, nova 
emissão de licenciamento. 
Deve-se seguir as etapas para a liberação do licenciamento, iniciando com a 
solicitação da Licença Prévia (LP), que deve ser solicitada na fase de planejamento 
da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento, analisando a 
viabilidade do projeto do empreendimento. Após a liberação, dar-se-á entrada na 
Licença de Instalação (LI), para que seja aprovado o início das obras. A terceira e 
5 
 
última etapa chama-seLicença de Operação (LO) que é a autorização para o inicio 
do funcionamento do empreendimento, cuja liberação é dada após o cumprimento 
de todas as exigências contidas nas licenças emitidas anteriormente. 
Como o empreendimento trata-se de planta industrial, além do licenciamento 
ambiental será necessário o acompanhamento da FEPAM – Fundação Estadual de 
Proteção Ambiental, para que seja feito o controle da qualidade dos despejos 
líquidos lançados por elas nos corpos hídricos do Estado. Esse controle é realizado 
pelo SISAUTO- Sistema de Automonitoramento. 
Quanto aos órgãos certificadores, a empresa deverá possuir certificações 
específicas para a gestão da qualidade, meio ambiente, saúde e segurança do 
trabalho, e segurança de alimentos pela ABNT NBR ISO 9001:2015 (com o anexo 
SL), ISO 31000:2009, ISO 14001:2004, ISO 22000:2006 e OHSAS 18001:2011. 
Com o avanço tecnológico, o crescimento mundial desenfreado e o aumento da 
perspectiva de vida do ser humano, o conceito de desenvolvimento industrial mudou. 
Esta mudança tem exigido que a direção das empresas amplie a gestão sobre os 
seus negócios, não focando somente o produto, mas atentando para os seus 
colaboradores, para a sua saúde física e proporcionando condições de trabalho em 
ambiente seguro. 
O Sistema de Gestão Integrada é a combinação de processos, procedimentos e 
práticas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde adotados pela 
organização, visando implementar suas políticas e atingir seus objetivos 
indispensáveis para a obtenção de um ambiente de trabalho saudável. 
Um sistema integrando a Gestão da Qualidade, Segurança, Meio-Ambiente e 
Saúde, uma vez implantado corretamente, minimiza e aperfeiçoa os processos e os 
componentes dos vários sistemas, criando um único sistema de gestão, centrando 
as atenções para um conjunto único de procedimentos, que associam as áreas de 
interesse. 
Entre as ações do SGI, estão a busca contínua pela excelência em qualidade em 
todos os seus serviços e a satisfação dos clientes, a capacitação profissional, o 
incentivo ao comportamento ético e responsável, o atendimento às legislações 
aplicáveis e a preservação do meio ambiente e da integridade física de seus 
colaboradores. 
6 
 
Estas certificações demonstram o comprometimento da organização em prestar 
serviços de excelência com qualidade, segurança e um menor impacto ambiental. 
 
3. PROCESSO 
3.1. Matérias primas 
 
O processo de produção de margarina é constituído por água e gordura 
hidrogenada, dividindo-se em quatro processos de preparação: Salmoura, Fase 
Aquosa, Fase Oleosa e Gordura hidrogenada. 
 
Salmoura 
 
� Sal e água. 
 
Fase Aquosa 
 
� Leite / Soro de leite; 
� Conservantes: 
Ácido sórbico: É um composto orgânico com formato de cristais ou pó branco, de 
odor característico, pouco solúvel em água, mas bastante solúvel em álcoois e de 
fácil sublimação. A ação inibitória do ácido e dos seus sais dependem muito do pH 
do substrato, assim, quanto maior o nível de acidez, maior a capacidade de inibir o 
ação de microrganismos. Por ser altamente estável, apresenta ótimos resultados 
mesmo a altas temperaturas. As concentrações de ácido sórbico ou sorbatos 
aplicadas na conservação de alimentos normalmente variam conforme alguns 
fatores como temperatura, umidade, pH, exposição à contaminação, porém, 
inicialmente, quanto mais elevada for a concentração, maior é o tempo de inibição. 
Benzoato de sódio: É um sal do ácido benzóico, de grãos brancos inodoros ou com 
fraco odor balsâmico, sabor adocicado e levemente adstringente. Aumenta muito 
sua eficácia quando em presença do sorbato de potássio. Possui alta solubilidade e 
não interfere na cor dos alimentos. 
Sorbato de potássio: É um sal de potássio do ácido sórbico, conservante fungicida e 
bactericida, inibidor de crescimento de bolores e leveduras, amplamente utilizado na 
7 
 
alimentação como conservante, sendo mais solúvel em água que o ácido sórbico. 
Ele impede rancidez e mofos em margarinas e maioneses. 
Ácido lático: É um ácido orgânico de sabor suave a ligeiramente salino e solúvel em 
água. Industrialmente é fabricado pela fermentação controlada de hexoses de leite, 
milho e melaço. Também pode ser obtido em laboratório através da reação química 
de etanal com uma solução de ácido sulfúrico e cianeto de sódio. Devido à sua 
propriedade acidulante, o ácido lático é bastante utilizado pela indústria alimentícia; 
� Água; 
 
Fase oleosa 
 
� Óleo de soja: é o produto obtido por prensagem mecânica e/ou extração por 
solvente, dos grãos de soja, isento de misturas de outros óleos, gorduras ou 
outras matérias estranhas ao produto. 
� Emulsificante: é o nome dado a lecitina de soja. A lecitina é 
um fosfolipídio encontrado de forma natural em alimentos de origem animal e 
vegetal, utilizada na indústria alimentícia como emulsificante, impedindo a água e 
a gordura de se separarem nos alimentos. 
� Monoglicerídeos e Diglicerídeos: São os produtos da reação de esterificação de 
triglicerídeos com o glicerol e possuem diversas aplicações e funções na indústria 
de alimentos. Promove a dispersão uniforme e estável da água em margarinas, 
além de melhorar sua plasticidade. 
� Corante de urucum ou betacaroteno: Obtido das sementes do urucum e devido à 
sua quase ausência de sabor, é utilizado para realçar a cor da margarina; 
� Vitaminas: utilizadas para adicionar propriedades à margarina, podem ser 
misturas de vitaminas A e D, apenas vitamina A ou apenas vitamina D; 
� Ácido cítrico: Utilizado para equilibrar a acidez e evitar o sabor rançoso. 
� Aroma: geralmente é utilizado o de manteiga, serve para acrescentar o sabor 
característico da margarina. 
 
 
 
 
8 
 
Gordura Hidrogenada 
 
Trata do mesmo óleo de soja, porém com acréscimo de hidrogênio em sua estrutura. 
� Gordura hidrogenada: Através do processo chamado Hidrogenação, onde 
acrescenta hidrogênio ao óleo vegetal. De óleo, ele passa a ser gordura, com 
ponto de fusão em temperatura mais alta e com maior estabilidade no processo 
de oxidação. A partir da hidrogenação os óleos se solidificam, dando origem 
à gordura hidrogenada. 
 
3.2. Balanço de massa 
 
Para a produção de 1 t / mês de margarina segue o balanço de massa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15kg/mês corante 
75kg/mês emulsificante 
25kg/mês Vitaminas 
17,5kg/mês ácido cítrico 
25kg/mês mono e 
diglicerídios 
15kg/mês Corante 
62,5kg/mês óleo 
15kg/mês Aroma 
12 kg/mês conservantes 
 
SALMOURA (1) 
160 kg/mês 
64 kg/mês água 
96 kg/mês Sal 
 
FASE AQUOSA (2) 
240 kg/mês 
144 kg/mês água 
84 kg/mês leite 
 
 
 
 
 
 
 
FASE OLEOSA (3) 
250kg/mês 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3. Etapas e Equipamentos/Maquinário 
 
O processo da margarinaria são realizadas em 5 (cinco) etapas: Tancagem; 
Salmoura e Preparação; Envase; Encaixotamento; e, Têmpera. Seguem abaixo as 
descrições e quantidades, assim como os equipamentos utilizados em cada etapa. 
 
ETAPA DO 
PROCESSO EQUIPAMENTOS DESCRIÇÃO QUANTIDADE 
Tancagem 
Tanques 
Equipamentos para 
armazenamento de água, 
óleo e gordura hidrogenada, 
podendo receber 
aquecimento ou não 
dependendo do material que 
deseja armazenar. 
3 
Bombas 
São máquinas operatrizes 
hidráulicas que fornecem 
energia ao líquido com a 
finalidade de transportá-lo de 
um ponto a outro. 
Normalmente recebem 
energia mecânica e a 
transformam em energia de 
pressão e cinética ou em 
ambas. 
4 
 
 
 GORDURA 
HIDROGENADA (4) 
 350kg/mês 
350kg/mês Gordura H. 
 
 
 1 + 2 +3 +4 = 
Margarina 
1 t/mês 
Tanque de pesagem 
com agitação10 
 
Salmoura 
 
 
Bomba - 1 
Tanque - 1 
Válvula solenóide 
É um equipamento que tem 
muita utilização, entre eles 
abertura de sistemas e 
comandos de bombas [�]. 
1 
Silo de Sal 
Equipamento para 
estocagem de sal, 
alimentado através de 
empilhadeira. 
1 
Soprador 
Equipamento que 
transportam sólidos através 
do sopro de ar por uma 
tubulação. 
1 
Preparação 
Tanques - 2 
Tanque CIP Tanque utilizado para realizar limpeza da produção 1 
Válvula solenoide - 2 
Silo de Leite 
Equipamento para alimentar 
o sistema com o leite de 
forma manual. 
1 
Pasteurizador 
Equipamento que efetua a 
pasteurização (no caso 
água),; a pasteurização é um 
processo alimentício que 
elimina os germes, onde os 
alimentos são aquecidos em 
uma temperatura até 100°C e 
resfriando imediatamente a 
uma temperatura de 5°C, 
eliminando todas impurezas 
e germes [�]. 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvulas 
Solenoides - 4 
Bombas - 2 
Tanque balança 
Tanque utilizado para efetuar 
as pesagens das matérias 
primas, geralmente com 
agitação. 
1 
Tanque Buffer 
Tanque com agitação, e 
temporizado para efetuar a 
homogeneização e receber 
produto refundido caso a 
planta efetue paradas. 
1 
Cristalizador 
Equipamento utilizado para 
efetuar o resfriamento das 
margarinas, alimentados por 
uma bomba de alta pressão, 
com o objetivo de formar 
cristais na emulsão, para isso 
1 
11 
 
 
 
 
 
 
 
Envase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
são dotados de um sistema 
de refrigeração por troca de 
calor, utilizando-se de gás 
refrigerante (amônia) [�]. 
Batedeira 
Equipamento com a função 
de plastificar a margarina, 
deixando a emulsão com a 
característica final de 
viscosidade para envase e 
Acondicionamento nos 
potes [�]. 
1 
Tanque Refusor 
Tanque com a função de 
refundir a margarina em caso 
de para de máquina. 
1 
Envasadora 
Máquina que funciona em 
sistema de ciclos, para 
envasar nos potes a 
margarina. 
1 
Bomba de Alta 
pressão (BAP) 
São bombas de maior 
pressão utilizadas para 
vencer a resistência do 
cristalizador e batedeira e 
chegar com pressão ideal de 
envase. 
1 
Esteira 
transportadora 
São esteiras com função de 
transportar os potes de 
margarina até a 
encaixotadora. 
1 
Encaixotamento 
Esteira 
Transportadora - 1 
Encaixotadora 
Máquina destinada ao 
encaixotamento de potes de 
margarina. 
1 
Paletizador 
Máquina para agrupamento 
de caixas em forma de 
paletes. 
1 
Câmara fria Compressor 
Maquina destinada ao 
resfriamento da câmara fria, 
onde a margarina atinge o 
final do seu processo de 
cristalização e passa pelo 
seu tempo de têmpera. 
1 
 
 
 
 
 
 
12 
 
3.4. Planta industrial 
 
13 
 
3.5. Dimensionamento de Bombas 
 
Para o dimensionamento de bombas foram adotados os seguintes critérios: 
� Todas as tubulações são em aço inox; 
� A densidade da água é de 1,00 � �
³� ; 
� A densidade do óleo de soja é de 0,891 � �
³� ; 
� A densidade da gordura hidrogenada é de 0,918 � �
³� ; 
� A densidade da margarina é de 0,911 � �
�� para a temperatura de 25°C 
[�]
. 
� A densidade utilizada para fase aquosa é de 1,040 � �
³� , que corresponde a 
densidade do leite [�]; 
� A densidade da fase oleosa corresponde à mesma densidade do óleo. 
� A densidade da salmoura para o processo é de 1,461 � �
³� ; 
Os parâmetros utilizados para a escolha da bomba utilizada pertencem ao software 
da empresa Famac Motobombas. 
Para os métodos de cálculos com vazão abaixo de 1 �/ℎ foi adotada a vazão 
máxima de 1 �/ℎ. 
Para as perdas de cargas em tubulações que contenham equipamentos em seu 
caminho, a vazão foi superdimensionada com acréscimo de 30% sobre a vazão 
calculada. 
 
Cálculos: 
 
1 - Vazão: 
 
� Bomba do tanque de água - da tancagem para o tanque de salmoura: 
A água possui densidade = 1, logo 64 �� = 64 �, pelo balanço de massa, para a 
quantidade de agua, a vazão da bomba será de 0,09 � ℎ� . 
 
� Bomba do tanque de água - da Tancagem para o tanque de fase aquosa: 
14 
 
A água possui densidade = 1, logo 144 �� = 144 �, pelo balanço de massa, para a 
quantidade de água, a vazão da bomba será de 0,02 � ℎ� . 
 
� Bomba do tanque de óleo - da Tancagem para o tanque de fase Oleosa: 
 
� = 
62,5 � 10� � 
 !�
0,891 � �
³�
=> � = 70145 �
³ 
 !� => � = 70,15 � 
 !� => �
= 0,10 � ℎ� 
 
� Bomba do tanque de gordura hidrogenada - da Tancagem para o tanque Balança: 
 
� = 
350 � 10� � 
 !�
0,918 � �
³�
=> � = 381264 �
³ 
 !� => � = 382 � 
 !� => � = 0,53 � ℎ� 
 
� Bomba da salmoura, para o tanque balança: 
 
� = 
%&' (%')* +,³�
-�'(./ 01
%,/&% * +,³�
%( %'2) 3
=> � = 0,10 � ℎ� 
 
� Bomba do tanque de Fase aquosa, para o tanque balança: 
 
4 = 
240 ��
1,040 �� ��
=> 4 = 230,78 � => � =
230,78 �
-30 � 240ℎ
=> � = 0,32 � ℎ� 
 
� Bomba do tanque de Fase Oleosa, para o tanque balança: 
 
4 = 
250 � 10³ �
0,891 � �
³�
=> 4 = 280,6 � 
 !� => � = 0,39 � ℎ� 
 
15 
 
� Para a bomba do tanque Refusor, bomba de transferência (do tanque balança 
para o buffer) e a bomba de alta pressão - BAP - (do tanque buffer até a 
Envasadora), o cálculo do volume é o mesmo, contudo, devido à perda de carga 
ocorrida nos equipamentos durante o percurso do produto na tubulação, 
superdimensionou-se a BAP e a bomba do tanque refusor com um acréscimo de 
30% na vazão. Logo as vazões ficarão da seguinte forma: 
 
4 = 
1 � 10& � 
 !⁄
0,911 � ��
=> 4 = 1097,69 � 
 !� => � = 1,52 � ℎ� 
 
Com acréscimo de 30%, apenas para a BAP e Refusor: 
 
4 = 
1 � 10& � 
 !⁄
0,911 � ��
=> 4 = 1097,69 � 
 !� => � = 1,52 � ℎ� � 30% => �
= 1,976 �/ℎ 
 
Perdas de Carga e Especificações das bombas: 
As perdas por cavitação são amenizadas, por não possuir diferencia de nível entre a 
bomba e o reservatório de armazenamento, uma vez que elas são instaladas no “no 
pé do tanque”, ou seja, na base do tanque. 
Respeitando a seguinte fórmula: 
 
789: = 8; + 8= − 8?@ − 8A 
 
Onde: 
8; = Pressão exercida pela coluna do líquido acima da linha da bomba; 
8= = Pressão absoluta exercida sobre a superfície do líquido no tanque sucção; 
8?@ = Pressão de vapor do líquido na temperatura de bombeamento; 
8A = Perdas de carga na linha de sucção; 
 
Para evitar perdas por cavitação, o mais sensato é procurar aumentar as duas 
primeiras variáveis ou reduzir as duas últimas [B]: 
 
16 
 
789: = 8; ↑ + 8= ↑ − 8?@ ↓ − 8A ↓ 
 
No nosso caso, instalando a bomba na base do tanque, aumentou a variável 8;, uma 
vez que não se pode fazer muito em relação a pressão atmosférica 8=. 
 
As perdas de cargas são dadas pelas seguintes fórmulas: 
 
:
 = :! + :E + ∆: 
Onde: 
:
 = Altura manométrica; 
:! = Perdas na Sucção; onde: :! = ℎ! + ∆:! 
:E = Perdas no Recalque; onde: :E = ℎE + ∆:E 
∆: = Perdas (válvulas, equipamentos, joelhos); 
As alturas e comprimentos estão na vista frontal da planta (Figura 1): 
 
Figura1: Vista em corte vertical, da Margarinaria. 
O diâmetro da tubulação é calculado a partir da fórmula de Bresse: 
GE = � � H� 
Onde: 
GE = Diâmetro da tubulação 
� = tempo de funcionamento, para 24 h, adota-se 1,2. 
� = Vazão da bomba 
 
17 
 
1. Bomba de água do tanque de água na tancagem para o tanque de salmoura. 
Altura de sucção: 0,8 m 
Altura de recalque = 5 m + 3 joelhos de 90° + 1 válvula solenoide 
Comprimento da tubulação = 24 m 
Vazão = 1 � ℎ⁄Diâmetro da tubulação = 1 polegada 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo FI7C, vazão:���� I J⁄ , potência 2 cv , Rend: 
8,2% , linha: Alta pressão, Bitola de Sucção : ¾”, Bitola de Recalque 1’’, tensão 
de alimentação: 220/380/440 v , cód. Da bomba: 1930. 
2. Bomba de água do tanque de água na tancagem para o tanque de fase 
aquosa. 
Altura de sucção: 0,8 m 
Altura de recalque = 8 m + 3 joelhos de 90° + 1 válvula solenoide + Pasteurizador 
Comprimento da tubulação = 18,5 m 
Vazão = 1 � ℎ⁄ 
Diâmetro da tubulação = 1 polegada 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo FI7C, vazão:���K I J⁄ , potência 2 cv , Rend: 
9% , linha: Alta pressão, Bitola de Sucção : ¾”, Bitola de Recalque 1’’, tensão 
de alimentação: 220/380/440 v , cod. Da bomba: 1175. 
3. Bomba de óleo do tanque de óleo na tancagem para o tanque de fase 
Oleosa. 
Altura de sucção: 0,8 m 
Altura de recalque = 9 m + 2 joelhos de 90° + 1 válvula solenoide 
Comprimento da tubulação = 23 m 
Vazão = 1 � ℎ⁄ 
Diâmetro da tubulação = 1 polegada 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo FI7C, vazão:���� I J⁄ , potência 2 cv , Rend: 
9,1% , linha: Alta pressão, Bitola de Sucção : ¾”, Bitola de Recalque 1’’, tensão 
de alimentação: 220/380/440 v , cod. Da bomba: 1175. 
 
18 
 
4. Bomba de gordura do tanque de Gordura hidrogenada para o tanque balança. 
Altura de sucção: 0,8 m 
Altura de recalque = 5 m + 3 joelhos de 90° + 1 válvula solenoide 
Comprimento da tubulação = 26 m 
Vazão = 1 � ℎ⁄ 
Diâmetro da tubulação = 1 polegada 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo FI7C, vazão:���� I J⁄ , potência 2 cv , Rend: 
8,2% , linha: Alta pressão, Bitola de Sucção : ¾”, Bitola de Recalque 1’’, tensão 
de alimentação: 220/380/440 v , cod. Da bomba: 1175. 
5. Bomba da salmoura para o tanque balança. 
Altura de sucção: 0,8 m 
Altura de recalque = 5 m + 2 joelhos de 90° + 1 válvula solenoide 
Comprimento da tubulação = 9 m 
Vazão = 1 � ℎ⁄ 
Diâmetro da tubulação = 1 polegada 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo FI7C, vazão:���� I J⁄ , potência 2 cv , Rend: 
8,1% , linha: Alta pressão, Bitola de Sucção : ¾”, Bitola de Recalque 1’’, tensão 
de alimentação: 220/380/440 v , cod. Da bomba: 1175. 
6. Bomba de transferência entre tanque balança e buffer; 
Altura de sucção: 0,8 m 
Altura de recalque = 4 m + 2 joelhos de 90° + 1 válvula solenoide 
Comprimento da tubulação = 6 m 
Vazão = 1 � ℎ⁄ 
Diâmetro da tubulação = 1 polegada 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo FI7C, vazão:���� I J⁄ , potência 2 cv , Rend: 
8% , linha: Alta pressão, Bitola de Sucção : ¾”, Bitola de Recalque 1’’, tensão 
de alimentação: 220/380/440 v, cod. Da bomba: 1175. 
7. Bomba do Refusor; 
Altura de sucção: 1 m 
Altura de recalque = 4 m + 5 joelhos de 90° + tanque refusor 
19 
 
Comprimento da tubulação = 17 m 
Vazão = 2 � ℎ⁄ 
Diâmetro da tubulação = 2 polegadas 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo: FOX-BL-105, vazão:��L�B I J⁄ , potência 3 
cv, Rend: 46,4% , linha: FBX – inox, Bitola de Sucção : 2”, Bitola de Recalque 1 
½ ’’, tensão de alimentação: 220/380/440 v , cod. Da bomba: 1189. 
8. Bomba de alta pressão (BAP); 
Altura de sucção: 1 m 
Altura de recalque = 5 m + 8 joelhos de 90° + (cristalizador e batedeira) 
Comprimento da tubulação = 10 m 
Vazão = 2 � ℎ⁄ 
Diâmetro da tubulação = 2 polegadas 
Bomba: FAMAC trifásica, modelo FOX-BL-132, vazão:���� I J⁄ , potência 5 cv, 
Rend: 48,8%, linha: FOX-inox, Bitola de Sucção : 2”, Bitola de Recalque 1 ½’’, 
tensão de alimentação: 220/380/440 v , cod. Da bomba: 1191. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4. RETORNO E INVESTIMENTO 
 
4.1. Custos de maquinário e equipamento 
 
Descrição Característica Quantidade Fabricante Vl. Unit. (R$) 
Vl. Total 
(R$) 
Bombas 
centrifugas 2CV 6 
THEBE 
THSI-18 959,00 8.631,00 
Bombas 
centrifuga 
(Refusão) 
3CV 1 THEBE THSI-18 1.613,00 1.613,00 
Bomba de Alta 
pressão 5 CV 1 Schineider 2.430,00 2.430,00 
Tanque de 
agua 316 L - inox 1 Biasinox 2.500,00 2.500,00 
Tanque de 
Óleo 316 L – inox 1 Biasinox 2.500,00 2.500,00 
Tanque de 
gordura 400 L – inox 1 Biasinox 3.500,00 3.500,00 
Tanque de 
fase oleosa 316 L – inox 1 Biasinox 2.500,00 2.500,00 
Tanque de 
fase aquosa 316 L – inox 1 Biasinox 2.500,00 2.500,00 
Tanque de 
Salmoura 316 L - PEAD 1 HD 6.000,00 6.000,00 
Tanque CIP 316 L – inox 1 Biasinox 2.500,00 2.500,00 
Agitadores 6 Biasinox 1.000,00 6.000,00 
Tubulação de 
aço inox 250 m 1 m Coifa 374,00 93.500,00 
Encaixotadora 
24 potes 1 Enflex 35.0000,00 35.0000,00 
Envasadora de 
12 pistões 1 Welba 22.0000,00 22.0000,00 
Válvulas 
solenoides 6 E-MC 50,00 300,00 
Soprador 
Centrífugo 1CV 1 Ibram 4.500,00 4.500,00 
 
 
 
Total 180.552,00 
 
 
 
 
 
21 
 
4.2. Custo Pessoal 
Cargo Qtd Vl. Unit. Adc. Vl. Total 
Analista de RH 1 R$ 2.750,00 
 
R$ 2.750,00 
Analista Financeiro 1 R$ 2.750,00 
 
R$ 2.750,00 
Auxiliar ADM 3 R$ 1.760,00 
 
R$ 5.280,00 
Auxiliar de Produção 1 R$ 1.320,00 
 
R$ 1.320,00 
Encarregado de Expedição 1 R$ 4.400,00 
 
R$ 4.400,00 
Encarregado de Manutenção 1 R$ 4.400,00 30% R$ 5.720,00 
Encarregado de Produção 1 R$ 4.400,00 
 
R$ 4.400,00 
Encarregado de Suprimentos 1 R$ 4.400,00 
 
R$ 4.400,00 
Engenheiro de Produção 1 R$ 7.040,00 
 
R$ 7.040,00 
Engenheiro Químico 1 R$ 7.040,00 
 
R$ 7.040,00 
Gerente ADM/FIN 1 R$ 4.500,00 
 
R$ 4.500,00 
Operador de Produção 3 R$ 2.200,00 
 
R$ 6.600,00 
Operador Técnico de Produção 1 R$ 3.080,00 
 
R$ 3.080,00 
Químico Industrial 1 R$ 3.500,00 
 
R$ 3.500,00 
Técnico de Qualidade 1 R$ 3.520,00 
 
R$ 3.520,00 
Técnico Eletricista 1 R$ 3.520,00 30% R$ 4.576,00 
Técnico Mecânica 1 R$ 3.520,00 30% R$ 4.576,00 
Técnico Meio Ambiente 1 R$ 3.520,00 
 
R$ 3.520,00 
Total 22 R$ 67.620,00 
 
R$ 78.972,00 
 
4.3. Matéria prima e insumo 
 
Descrição Quantidade Fabricante Vl. Unit. Vl. Total 
Água Consumidor 
industrial. Até 10 mil litros COMPESA R$ 68,66 R$ 68,66 
Energia Elétrica – 
consumo de 15 
kW 
Consumo 
industrial, 
tabela verde 
CELPE R$ 0,38 R$ 5.700,00 
Conjunto pote-
tampa 250g 
1 caixa – 1000 
conjuntos Emplal R$ 600,00 R$ 2.400,00 
Caixa de papelão 
24x250g 1 caixa – 24 Ondunorte R$ 24,00 R$ 4.800,00 
Sal – 96kg 50 kg Sal marinho R$ 60,00 R$ 120,00 
Leite em pó -84 
kg 20 kg Elegê R$ 50,00 R$ 225,00 
Sorbato de 
potássio – 6kg 500g Atacado R$ 30,00 R$ 360,00 
Benzoato de 
sódio – 6kg 1kg Atacado R$ 10,90 R$ 65,40 
Aroma manteiga 
– 15 kg 200 g Celebrate R$ 44,90 R$ 3.000,00 
22 
 
Corante de 
urucun – 15 kg 100g Atacado R$ 2,00 R$ 300,00 
Óleo de soja 
desodorizado – 
71 L 
900 mL Atacado R$ 3,49 R$ 2.720,00 
Vitamina D – 12,5 
kg 500g Atacado R$ 44,50 R$ 1.112,50 
Vitamina A – 
12,5kg 500g Atacado R$ 62,00 R$ 1.550,00 
Ácido Cítrico – 
17,5 kg 40g Arcolor R$ 2,80 R$ 1.200,00 
Emulsificante – 
75kg 100g Mix R$ 5,30 R$ 397,50 
Gordura 
hidrogenada -
350kg 
2,5 kg Bunge R$ 67,00 R$ 9.380,00 
 Total 33.399,06 
 
4.4. Pay Back Time 
Quando as empresas elaboram projetos de investimento, uma das avaliações 
que fazem para decidir se o projeto é economicamente viável é o orçamento de 
capital, que basicamente vai mostrar se o retorno financeiro do projeto é satisfatório, 
em comparação com o que esperam os proprietários e executivos. Esse retorno 
pode ser medido em termos de quanto tempo se passará até que o investimento 
seja recuperado (Pay back), em termos do valor monetário que o projeto adicionará 
ao valor de mercadoda empresa (Valor Presente Líquido), ou em termos de uma 
taxa anual de retorno intrínseca ao projeto (TIR) [M]. 
O Payback é o método mais popular na avaliação de projetos de orçamento de 
capital. Consiste em calcular o período necessário para que o valor investido seja 
recuperado, a vida útil de cada projeto é de 5 anos [M]. 
Custo Total Valor 
Maquinário e Equipamento R$ 180.552,00 
Pessoal R$ 78.972,00 
Matéria-prima e Insumo R$ 33.399,06 
Compra de Terreno/Burocracias R$ 750.000,00 
Impostos/Tributos R$ 312.876,92 
Manutenção/Extras R$ 104.292,31 
Total R$ 1.460.092,28 
 
23 
 
O investimento inicial para a implantação/construção da indústria de margarina é de 
R$ 1.460.092,28 (um milhão, quatrocentos e sessenta mil, noventa e dois reais e 
vinte e oito centavos), e considerando a produção mensal de 1 ton/mês tem-se o 
total de 4.000 potes que vendidos a R$ 2,50 (250g), totaliza um montante anual de 
R$ 120.000,00 (cento e vinte mil). Esta produção não viabilizaria o projeto, uma vez 
que o retorno do investimento seria em quase 12 anos. 
Desta forma, fazendo análise SWOT do mercado (oportunidades e riscos), a 
diretoria resolveu aumentar a produção de 1 ton/mês para 3 ton/mês, já que foi 
verificado que a planta teria produção em 24h e não haveria aumento de custo. Isto 
posto, o montante anual passou para o valor de R$ 360.000,00 (trezentos e 
sessenta mil), fazendo com que o retorno do investimento fosse em 4 anos e a partir 
do 5º ano já haveria retorno de, aproximadamente, R$ 340 mil/ano. 
 
Planta 
Industrial/Ano Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 
Fluxo de Caixa (1.460.092,28 ) 360.000,00 360.000,00 360.000,00 360.000,00 360.000,00 360.000,00 
Saldo do 
Projeto (1.460.092,28 ) (1.100.092,28 ) (740.092,28) (380.092,28) (20.092,28) 339.907,72 699.907,72 
 
 
 
 
(2.000.000,00)
(1.500.000,00)
(1.000.000,00)
(500.000,00)
-
500.000,00 
1.000.000,00 
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6
Investim. x Ano
Fluxo de Caixa Saldo do Projeto
24 
 
5. GESTÃO INTEGRADA 
 
5.1. NBR ISO 9001:2015 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos 
 
A NBR ISO 9001 é a totalidade dos requisitos necessários para que um Produto ou 
Serviço atenda a um escopo especificado. Promove a utilização da abordagem da 
metodologia conhecida como Plan-Do-Check-Act (PDCA) - Planejar-Executar-
Verificar-Agir, podendo ser brevemente descrito da seguinte forma: 
Planejar: Estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os 
resultados em concordância com a política da organização; 
Executar: Implementar os processos; 
Verificar: Monitorar e medir os processos em conformidade com a política, objetivos, 
metas, requisitos legais e outros, e relatar os resultados; 
Agir: Agir para continuamente melhorar o desempenho do sistema da gestão da 
qualidade e ambiental. 
 
5.2. NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com 
orientações para uso 
 
A NBR ISO 14001 é processo de aprimoramento do sistema de gestão ambiental, 
visando atingir melhorias no desempenho ambiental global, de acordo com a política 
ambiental da organização. A gestão deve definir a política ambiental da organização 
e assegurar que, dentro do escopo definido para o sistema de gestão ambiental, a 
mesma seja adequada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, 
produtos e serviços; inclua um compromisso com a melhoria contínua e com a 
prevenção da poluição; forneça estrutura para a definição e análise dos objetivos e 
metas ambientais; seja documentada, implementada e mantida; seja comunicada 
aos que trabalham na organização ou que atuem em seu nome; e esteja disponível 
ao público. 
 
 
 
 
25 
 
5.3. NBR ISO 31000:2009 - Gestão de Riscos - Princípios e Diretrizes 
 
A NBR ISO 31000 descreve o processo sistemático e lógico em detalhes. Embora 
todas as organizações de gestão de risco, em certa medida, esta norma 
internacional prevê um conjunto de princípios que devem ser atendidos antes gestão 
eficaz dos riscos. Esta Norma recomenda que as organizações devem desenvolver, 
implementar e melhorar continuamente um quadro que visa integrar o processo de 
gestão de risco na gestão global da organização, planejamento e estratégia, gestão, 
processos de informação, políticas, valores e cultura. 
A gestão do risco é vista como fundamental para a gestão de processos da 
organização, de modo que os riscos são considerados em termos de impacto de 
incerteza sobre os objetivos. A estrutura de governança e o processo serão 
baseados em gestão de riscos. Gestão eficaz dos riscos é considerada pelos 
gestores como essencial para atingir os objetivos da organização. Isto é indicado 
pela linguagem dos gestores e importante documentação escrita da empresa, 
usando o termo "incerteza" quanto aos riscos. Este atributo é normalmente refletidas 
nas demonstrações da organização da política, em especial as relativas à gestão do 
risco. Normalmente, este atributo será verificado por meio de entrevistas com 
gerentes e pela evidência de suas ações e declarações. 
 
5.4. OHSAS 18001:2011 - Sistemas de Saúde Ocupacional e Segurança 
 
A OHSAS é uma ferramenta para atingir, controlar e melhorar o nível de 
desempenho da saúde e segurança do trabalho (SST), acompanhando os mesmos 
moldes da ISO 9001 e 14001. Segue as diretrizes de identificação de perigos; 
avaliação dos riscos; determinação, priorização e implementação de controles; 
monitoramento e análise da efetividade dos controles; e melhoria contínua no âmbito 
de segurança e saúde ocupacional do trabalhador. 
 
 
 
 
 
26 
 
5.5. ISO 22000:2006 - Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos - 
Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos 
 
A NBR ISO 22000 está relacionada à presença de perigos veiculados pelos 
alimentos no momento do consumo (pelo consumidor). Como a introdução de 
perigos pode ocorrer em qualquer estágio da cadeia produtiva de alimentos, é 
essencial o controle adequado através desta cadeia. Assim, a segurança de 
alimentos é garantida com esforços combinados de todas as partes participantes da 
cadeia produtiva de alimentos. 
Organizações para a cadeia produtiva de alimentos se estendem desde os 
produtores de alimentos para animais e produtores primários, até produtores de 
alimentos para consumo humano, operadores de transporte e estocagem, 
distribuidores varejistas e serviços de alimentação (junto com organizações inter-
relacionadas, tais como produtores de equipamentos, materiais de embalagem, 
produtos de limpeza, aditivos e ingredientes). Os prestadores de serviços também 
estão incluídos. 
Os sistemas de segurança de alimentos mais eficazes são estabelecidos, operados 
e atualizados dentro de um sistema de gestão estruturado e incorporado às 
atividades administrativas globais da organização. Isto fornece o máximo de 
benefícios para a organização e as partes interessadas. Esta Norma é alinhada à 
ABNT NBR ISO 9001, a fim de aumentar a compatibilidade entre as mesmas. 
 
6. EPI´S E EPC´S - Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo 
 
Conforme a Norma Regulamentadora Nº 6 – Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI), a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI´s e 
EPC´s em perfeito estado de conservação e funcionamento, e com a indicação do 
Certificado de Aprovação – CA expedido pelo órgão nacional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso 
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção contra riscos capazes de 
ameaçar a sua segurança e saúde. Os equipamentos de proteção coletiva - EPC 
são dispositivos utilizados no ambiente de trabalhocom o objetivo de proteger os 
27 
 
trabalhadores dos riscos inerentes aos processos coletivos, como ruído, proteção de 
maquinário, sinalização de segurança, dentre outros. Os equipamentos fornecidos 
de acordo com a NR 6 serão: 
� Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares; 
� Proteção respiratória: máscaras e filtro; 
� Proteção visual e facial: óculos e viseiras; 
� Proteção da cabeça: capacetes; 
� Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes; 
� Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas; 
� Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões. 
No entanto, para atender a certificação da NBR ISO 22000:2006 – sistema de 
gestão da segurança de alimentos, todos os colaboradores que trabalhem na área 
de operação deverá utilizar uma vestimenta branca (calça e camisa longa) de 
algodão natural (67%) e poliéster (33%) que seja leve e permitam melhor absorção 
de suor e toucas (a cabeça deve estar totalmente coberta por causa do cabelo). Não 
será permitida a utilização de jóias como anel, brinco, pulseira, relógio e etc. 
 
 
 
 
 
 
Engenheiro Químico 
(processos)
Encarregado de 
Produção
Operador Técnico
Operador de 
Produção 
(Envase)
Operador de 
Produção 
(Encaixotadora)
Auxiliar de 
Produção
Operador de 
Produção 
(Preparação)
Encarregado de 
Manutenção
Téc. Mecânico Téc. Eletricista
7. MATRIZ DE HABILIDADES DA EMPRESA
Diretor
Engenheiro Químico
Encarregado de 
Téc. Eletricista
Engenheiro de Produção / 
Seg. do Trabalho
Encarregado de 
Suprimentos
Auxiliar ADM 
(Almoxarifado)
Auxiliar ADM 
(compras)
Encarregado 
de Expedição
Auxiliar ADM
(Técnico de 
Balança)
Gerente ADM / FIN
Analista de 
RH / DP
MATRIZ DE HABILIDADES DA EMPRESA 
28 
 
Gerente ADM / FIN
Analista de 
RH / DP
Analista 
Financeiro
Químico 
Industrial (QSMS)
Técnico 
Qualidade
Técnico Meio 
Ambiente e 
Segurança
29 
 
8. LAYOUT DO PRODUTO FINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
9. CONCLUSÃO 
 
Através do trabalho realizado, percebe-se a importância do planejamento de 
uma implementação de indústria. O planejamento é uma etapa de suma importância, 
o qual informará se será viável, levando em conta diversos fatores, além do estudo 
de local e viabilidade do produto a ser comercializado. A implementação de um 
produto, seja ele pioneiro ou para entrar como concorrente, requer, sobretudo 
inovação, qualidade e conhecimento do processo, pois assim as perdas ao longo do 
processo poderão ser avaliadas, a fim de evitar possível prejuízo à empresa. 
Verificou-se que a produção inicial do projeto, nas condições de 1 tonelada 
por ano, seria inviável devido ao alto tempo de retorno, entretanto, após o aumento 
na produção mensal (para 3 ton/mês) a viabilidade aumentou devido a redução do 
tempo de retorno do capital investido ter caído para 4,1 anos. Contudo, deve-se 
considerar que a diretoria optou pelo custo x investimento conservador devido ao 
cenário atual em que o país se encontra, mas, as decisões e consequentemente, 
produção, seguirão de acordo com a melhoria do cenário atual financeira, podendo o 
pay back time da empresa ser reduzido. 
Desta forma, dando prosseguimento ao planejamento da operacionalização 
da planta, foram percebidas melhorias no processo como, por exemplo, a 
possibilidade do sistema de aquecimento da planta ser a partir de energia solar - 
reduzindo os possíveis consumos de GLP, a troca do trocador de calor (refusor) por 
um tanque de refusão - que recolheria a margarina da tubulação em caso de parada 
da planta para evitar obstrução das linhas, e ampliação da área - devido ao aumento 
de demanda do mercado. 
 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 [%]LEME, L.F.; Processamento de margarinas e gorduras; Gerstenberg Schroeder; 
Practical short course on edible oil & processing. Campinas, 2005. 
 [.]Portal: EMBRAPA – Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento – 
Agronegócio do Leite - Densidade Relativa. Disponível em: 
<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_196_2172003
9246.html> Acesso em 23 de abril de 2016. 
31 
 
 [�]Portal: Dicionário informal – Pasteurização. Disponível em: < 
http://www.dicionarioinformal.com.br/pasteuriza%C3%A7%C3%A3o/> Acesso em 23 
de abril de 2016. 
 [/]Portal: Materiais didáticos – Fabricação de margarina. Disponível em: < 
http://materiale-didattico.info/index.php?newsid=152933&news_page=3> Acesso em 
23 de abril de 2016. 
 [N]Portal: spxflox.com – Gerstenberg Schroeder – Máquina GS Pin Rotor. Disponível 
em: < http://www.spxflow.com/en/gerstenberg-schroder/pd-mp-pin-rotor-machine/> 
Acesso em 23 de abril de 2016. 
 [&]Portal: Jefferson – Engenharias de processos industriais – Válvula solenoide. 
Disponível em: < http://www.jefferson.ind.br/produto/valvula-solenoide.html> Acesso 
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 [O]TAMBORLIN, Norberto; FERREIRA, Suelem Moraes. Implantação da ISO 
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 [P]Portal: RZR Bombas positivas. Entenda o que é NSPH (e como evitar a cavitação) 
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 [M]Portal: Renato aulas particulares. Disponivel em: 
<http://www.renatoaulasparticulares.com.br/orc_capital_excel1.htm#texto_link_1> 
Acesso em 18 de junho de 2016.

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