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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO a) ESTADO ANTIGO | ORIENTAL | TEOCRÁTICO I – Forte concepção teocrática de governo unipessoal (governante é considerado quase sempre como a própria divindade) II – Unitário - sem fronteiras interiores “Com a designação de Estado Antigo, Oriental ou Teocrático, os autores se referem às formas de Estado mais recuadas no que apenas começavam a definir-se entre as antigas civilizações do Oriente propriamente dito ou do Mediterrâneo. (...) Em consequência, não se distingue o pensamento político da religião, da moral, da filosofia ou das doutrinas econômicas” (DALLARI, 1998, p. 25). “Há, entretanto, duas marcas fundamentais, características do Estado desse período: a natureza unitária e a religiosidade. Quanto à primeira, verifica-se que o Estado Antigo sempre aparece como uma unidade geral, não admitindo qualquer divisão interior, nem territorial, nem de funções. A ideia da natureza unitária é permanente, persistindo durante toda a evolução política da Antiguidade. Quanto à presença do fator religioso, é tão marcante que muitos autores entendem que o Estado desse período pode ser qualificado como Estado Teocrático” (DALLARI, 1998, p. 25). b) ESTADO GREGO I – Estabelecido em cidade-Estado. II – Sociedade política - “polis”. III – Pouca preocupação com a expansão do território. IV - Busca pela autossuficiência (autarquia) da polis. V - Uma elite ("cidadãos") dominava os assuntos políticos, excluindo a massa de indivíduos das decisões, ainda quando o governo fosse tido por democrático. “A característica fundamental é a cidade-Estado, ou seja, a polis, como a sociedade política de maior expressão. O ideal visado era a auto-suficiência, a autarquia, dizendo ARISTÓTELES que "a sociedade constituída por diversos pequenos burgos forma uma cidade completa, com todos os meios de se abastecer por si, tendo atingido, por assim dizer, o fim a que se propôs". Essa noção de auto-suficiência teve muita importância na preservação do caráter de cidade-Estado, fazendo com que, mesmo quando esses Estados efetuaram conquistas e dominaram outros povos, não se efetivasse expansão territorial e não se procurasse a integração de vencedores e vencidos numa ordem comum” (DALLARI, 1998, p. 26). c) ESTADO ROMANO (754 a.C. até 565 d.C): I - Base familiar. II - Inicialmente possuía organização no modelo das cidades-Estado, posteriormente abandonada pelas guerras de conquista e integração dos povos conquistados. III - Restrita parcela de indivíduos participando do Governo. IV - Famílias patrícias (fundadoras do Estado) com privilégios, inclusive ocupando durante muito tempo as principais magistraturas (cargos supremos do governo). V - Ao longo do tempo, as demais camadas sociais foram ampliando seus direitos. d) ESTADO MEDIEVAL (período da queda do Império Romano Ocidental em 476 d.C. até a tomada de Constantinopla em 1.453): I - Base religiosa cristã. II - Invasões bárbaras. III - Território fracionado em feudos. IV - Intensa instabilidade política, econômica, social e territorial. V - A intensa instabilidade política é gerada pelo conflito entre forças: o imperador, os senhores feudais e a igreja. e) ESTADO MODERNO (período da tomada de Constantinopla em 1.453 até a Revolução Francesa em 1789): I - Difere do Estado medieval pela "unidade e soberania". II - Houve a retomada da unidade territorial. III - Ocorreu também a retomada da unidade política, com a existência de um poder soberano sobre o território. IV - A igreja perde força e deixa de ser uma das bases do Estado. V - Havia a necessidade, principalmente da burguesia, de possuir um poder central forte, de forma a dar proteger seus interesses. VI - Os senhores feudais também estavam descontente com a carga tributária excessiva para custear os luxos das famílias reais e guerras. BREVES CONCEITOS GERAIS SOBRE ESTADO E POLÍTICA 1 - ESTADO (escrita com letra inicial maiúscula) a) Surgimento do Estado I - Origem familial ou patriarcal. “Estas teorias situam o núcleo social fundamental na família. Segundo essa explicação, defendida principalmente por ROBERT FILMER, cada família primitiva se ampliou e deu origem a um Estado” (DALLARI, 1998, p. 22). II - Origem em atos de força, de violência ou de conquista. “Com pequenas variantes, essas teorias sustentam, em síntese, que a superioridade de força de um grupo social permitiu-lhe submeter um grupo mais fraco, nascendo o Estado dessa conjunção de dominantes e dominados” (DALLARI, 1998, p. 22). III - Origem em causas econômicas ou patrimoniais. “Há quem pretenda que essa tenha sido a origem indicada por PLATÃO, quando nos "Diálogos", no Livro II de "A República", assim se expressa: "Um Estado nasce das necessidades dos homens; ninguém basta a si mesmo, mas todos nós precisamos de muitas coisas" (DALLARI, 1998, p. 21). b) Uso da Palavra “Estado” “A denominação Estado (do latim status estar firme), significando situação permanente de convivência e ligada à sociedade política, aparece pela primeira vez em "O Príncipe" de MAQUIAVEL, escrito em 1513, passando a ser usada pelos italianos sempre ligada ao nome de uma cidade independente, como, por exemplo, stato di Firenze. Durante os séculos XVI e XVII a expressão foi sendo admitida em escritos franceses, ingleses e alemães. Na Espanha, até o século XVIII, aplicava-se também a denominação de estados a grandes propriedades rurais de domínio particular, cujos proprietários tinham poder jurisdicional” (DALLARI, 1998, p. 21). QUESTÃO DE CONCURSO (ESAF/ Controladoria Geral da União/2012) O conceito de Estado é central na teoria política. Os enunciados a seguir referem-se à sua formulação. Indique qual a assertiva correta. a) O conceito de Estado surge com o de Pólis, na Grécia. b) Sua formulação original integra o Direito Romano. c) A definição passou a ser utilizada na Revolução Francesa. d) A primeira referência ao termo é de Maquiavel. e) A origem não pode ser identificada. Comentários: Os autores indicam que o termo "Estado" no sentido que se mostra hoje (sociedade política de vocação permanente dotada de poder) aparece pela primeira vez na obra "O Príncipe" de Maquiavel (1513). Letra D. 2 - ELEMENTOS DO ESTADO a) Povo: É constituído somente por aquelas pessoas efetivamente ligadas ao Estado. Os nacionais daquele lugar. Não se confunde com "população" que é qualquer um que esteja no território. b) Território: O território é o limite para o exercício do poder de um Estado. c) Governo: é a autoridade governante de uma nação ou unidade política, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade. d) Soberania: o poder supremo, não se sujeitando a nenhum outro e que permita que o Estado seja independente de outros na esfera internacional. Observação: SURGIMENTO DO TERMO SOBERANIA “A primeira obra teórica a desenvolver o conceito de soberania foi "Les Six Livres de la République", de JEAN BODIN. (...) Soberania é o poder absoluto e perpétuo de uma República, palavra que se usa tanto em relação aos particulares quanto em relação aos que manipulam todos os negócios de estado de uma República. Como se vê, a expressão República equivale ao moderno significado de Estado. havendo inúmeras fontes que apontam o ano de 1576 como o do aparecimento dessa obra” (DALLARI, 1998, p. 32). QUESTÃO DE CONCURSO (CESPE/Analista do Serviço Federal de Processamentode dados/2008) O conceito de Estado possui basicamente quatro elementos: nação, território, governo e soberania. Assim, não é possível que haja mais de uma nação em um determinado Estado, ou mais de um Estado para a mesma nação. Gabarito: Errado. Dentro de um Estado pode haver várias nações (vários grupos vinculados), ou mesmo, esta nação pode estar espalhada por vários Estados. 3 – CARACTERÍSTICAS DA SOBERANIA I - Unicidade - Ela é apenas uma, não pode haver mais de um Poder Soberano dentro do Estado, senão, não será mais soberano. II - Indivisível - Não se pode permitir que haja conflitos ou fracionamentos criando interesses diversos daquele que é o real interesse do povo e rompendo a unicidade. III - Indelegabilidade (ou inalienável) - O povo não pode abrir mão de seu poder. Embora haja representantes, estes sempre agem em nome do seu povo. IV - Imprescritibilidade - Este poder é permanente, não se acaba com o tempo. 4 – NAÇÃO A Nação é um conceito sociológico, refere-se a uma ideia de união em comunidade, um vinculo que o povo adquire por diversos fatores como etnia, religião, costumes, etc. QUESTÃO DE CONCURSO (CESPE/Secretaria de Justiça do Estado - ES /2009) O Estado constitui a nação politicamente organizada, enquanto a administração pública corresponde à atividade que estabelece objetivos do Estado, conduzindo politicamente os negócios públicos. GABARITO: Os autores mais modernos subdividem a função de chefe de Governo (uma das funções do Poder Executivo), como sendo a de chefe de Governo (exercendo atribuições políticas) e a função de chefe da Administração Pública (chefiar a máquina administrativa). Assim, é um erro falar que a administração pública corresponde à atividade que estabelece objetivos do Estado, conduzindo politicamente os negócios públicos, já que este seria o conceito de "governo". Gabarito: Errado. QUESTÃO DE CONCURSO (CESPE/Promotor MPE-AM/2008) Sobre o Estado, relembraremos apenas o que dizem os manuais: Estado é uma nação politicamente organizada, conceito sintético que demandaria desdobramentos esclarecedores, pelo menos quanto aos chamados elementos constitutivos do Estado e, principalmente, sobre o modo como, em seu interior, se exerce a violência física legítima, cujo monopólio Max Weber considera necessário à própria existência do Estado Moderno. Gilmar F. Mendes, Inocêncio M. Coelho e Paulo G. G. Branco. Curso de direito constitucional. São Paulo, Saraiva, 2007. A partir das idéias contidas no texto acima, assinale a opção correta acerca do indivíduo, da sociedade e do Estado. a) A ideia de Estado de Direito, desde os primórdios da construção desse conceito, está associada à de contenção dos cidadãos pelo Estado. b) A soberania do Estado, no plano interno, traduz-se no monopólio da edição do direito positivo pelo Estado e no monopólio da coação física legítima, para impor a efetividade das suas regulações e dos seus comandos. c) Os tradicionais elementos apontados como constitutivos do Estado são: o povo, a uniformidade linguística e o governo. d) Os fenômenos globalização, internacionalização e integração interestatal puseram em franca ascendência o modelo de Estado como unidade política soberana. e) O vocábulo nação é bastante adequado para expressar tanto o sentido de povo, quanto o de Estado. GABARITO: Letra B. A letra A está errada. O correto seria a contenção do Estado e não dos cidadãos. A letra B é a correta. A letra C é incorreta já que os elementos tradicionais seriam: povo, território e governo (soberano), ainda podendo elencar a finalidade. A letra D errou, pois a globalização e integração enfraqueceram a soberania. A letra E é incorreta, nação não pode ser considerada nem como povo nem como Estado. QUESTÃO DE CONCURSO (FCC/ Instituto de Gestão e Políticas Públicas (EPP / 2004) - Com fundamento em conceitos básicos da Teoria Geral do Estado, é INCORRETO afirmar: a) Todas as pessoas presentes no território do Estado, num determinado momento, inclusive estrangeiros e apátridas, fazem parte da população. b) O conceito de Estado não se confunde com o de Nação. c) O território de um Estado é a base geográfica do poder soberano. d) São elementos constitutivos do Estado Moderno: povo, território e soberania. e) A soberania é una, divisível, alienável e imprescritível. Gabarito: Letra E (O erro está na letra E), já que a soberania é indivisível e inalienável.. QUESTÃO DE CONCURSO (ESAF/AFC-CGU/2004) Segundo a melhor doutrina, a soberania, em sua concepção contemporânea, constitui um atributo do Estado, manifestando-se, no campo interno, como o poder supremo de que dispõe o Estado para subordinar as demais vontades e excluir a competição de qualquer outro poder similar. Gabarito: Correto. (ESAF/ Escola Nacional de Administração Pública/2006) No caso brasileiro, a titularidade da soberania, por expressa previsão constitucional, é do Estado brasileiro. Gabarito: Errado. Comentários: O titular da soberania é o Povo. SEPARAÇÃO DOS PODERES 1 – Primeiras Fundamentação Teórica: John Locke e Montesquieu a) Locke (1632 a 1704): função executiva, legislativa, judiciária e federativa Ele pensou na separação do poder político em quatro poderes, de acordo com quatro diferentes funções que precisavam ser exercidas: a função legislativa (de firmar leis); a função executiva (de tomar decisões e gerenciar a realização delas); a função judiciária (de julgar as ações humanas de acordo com as leis); e o que ele chamava de função federativa (de realizar negociações em nome do Estado, para evitar conflitos). b) Montesquieu: poder legislativo e poder executivo (interno e externo). “Em todos os Estados existem três espécies de poder público: o poder legislativo, o executivo para assuntos exteriores e o executivo para a política interna. Pelo primeiro o príncipe ou a autoridade elabora novas leis para um certo tempo ou para sempre e aperfeiçoa ou derroga as leis antigas. Pelo segundo declara a paz ou a guerra, envia e recebe embaixadas, vela pela segurança e se previne de ataques inimigos. Pelo terceiro castiga os crimes e dirime os litígios civis”. (MONTESQUIEU, capítulo VI - livro I de sua obra “O espírito das leis”) 2 – Previsão legal da “Separação dos Poderes” a) Mundialmente: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada na França em 1789, que em seu artigo XVI declara: Art. XVI. Toda sociedade na qual a garantia dos direitos não está assegurada, nem a separação dos poderes determinada, não tem constituição. b) Nacionalmente CF/88 - Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 3 – Sistema de Freios e Contrapesos (checks and controls) “Os atos gerais, que só podem ser praticados pelo Poder Legislativo, constituem-se a missão de regras gerais e abstratas, não se sabendo, no momento de serem emitidas, a quem elas irão atingir. Dessa forma, o Poder Legislativo, que só pratica atos gerais, não atua concretamente na vida social, não tendo meios para comenter abusos de poder nem para beneficiar ou prejudicar a uma pessoa ou a um grupo em particular. Só depois de emitida a norma geral é que se abre a possibilidade de atuação do Poder Executivo, por meio de atos especiais. O Executivo dispõe de meios concretos para agir, mas está igulmente impossibilitado de atuar discricionariamente, porque todos os seus atosestão limitados pelos atos gerais praticados pelo legislativo. E se houver exorbitância de qualquer dos poderes surge a ação fiscalizadora do poder judiciário, obrigando cada um a permanecer nos limites de sua respectiva esfera de competências” (DALLARI, p. 185). 4 – Função Típica e Atípica dos Poderes a) PODER LEGISLATIVO a.1) Função típica: a atividade legiferante e a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo (art. 49, IX da CF); a.2) Função atípica de natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servidores etc.(art. 49, VII da CF); a.3) Função atípica de natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I da CF-1988). CF/88- Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar; III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; VI - mudar temporariamente sua sede; VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes; XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. I - DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; III - elaborar seu regimento interno; IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. II - DO SENADO FEDERAL Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99) II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente; V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal; VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno; IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato; XII - elaborar seu regimento interno; XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis b) PODER EXECUTIVO b.1) Função típica: prática de atos de chefia de Estado, chefia de Governo e atos de administração; b.2) Função atípica de natureza legislativa: o Presidente da República, por exemplo,adota medida provisória, com força de lei (art. 62 da CF-1988); b.3) Função atípica de natureza jurisdicional: o Executivo julga, apreciando defesas e recursos administrativos. CF - Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; X - decretar e executar a intervenção federal; XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99) XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União; XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. C) PODER JUDICIÁRIO c.1) Função típica: julgar (função jurisdicional), dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os conflitos que lhe são levados, quando da aplicação da lei; c.2) Função atípica de natureza legislativa: regimento interno de seus Tribunais (art. 96, I, a, da CF-1988); b.3) Função atípica de natureza executiva: administra ao conceder licenças e férias aos magistrados e serventuários (art. 96, I, f, da CF-1988). CF - Art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos; organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva; prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; propor a criação de novas varas judiciárias; prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei; conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; a alteração da organização e da divisão judiciárias; III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. GOVERNO 1 – Primeiros Estudos: ARISTÓTELES. A Política. Rio de Janeiro, Ed. Tecnoprint, 1965, livro III, Cap. V. “As palavras constituição e governo significam a mesma coisa, pois o governo é a autoridade suprema nos Estados, e que necessariamente essa autoridade suprema deve estar nas mãos de um só, de vários ou da multidão, segue-se que quando um só, ou vários ou a multidão usam da autoridade tendo em vista o interesse geral, a Constituição é pura e sã: e que, se o governo tem em vista o interesse particular de um só, de vários ou da multidão, a Constituição é impura e corrompida”. Desvirtuação da Monarquia: Tirania ou Despotia “se o governo é exercido por um só, mas no próprio interesse, oprimindo os governados, é a tirania ou despotia, que, como se observa, é a forma corrupta ou anónima da monarquia”. 2 – Espécies de Governo I - Monarquia ou Realeza: o governo é exercido por um só, visando o bem comum. a) – Conceito “Monarquia - cuja definição pode ser dada como o sistema políticoem que o cargo de chefe do Poder Executivo é vitalício, hereditário e sem responsabilidade. A definição comumente utilizada coloca que monarquia é o sistema de governo em que o poder político está concentrado nas mãos de uma só pessoa, o qual é exercido por ela ou por delegação dela. A monarquia pode ser absoluta ou constitucional.” (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Poderes do estado, formas de Estado e formas de governo. In: Revista Científica Don. 5ª ed., p. 8-9). b) Espécies de Monarquia Monarquia Absoluta: o poder político é exercido pelo monarca e a sua vontade deve ser juridicamente a mais alta, não depende de nenhuma outra; o Estado é o rei. Monarquia Constitucional: o monarca não tem poder absoluto, os seus poderes emanam da Constituição. Monarquia constitucional parlamentar: quando é adotado o regime parlamentar, em que o governo é desempenhado por um gabinete fiscalizado pelo Parlamento, ou, representativa, quando junto ao monarca funciona uma assembleia constituída pelo povo. II - Aristocracia Se o governo é exercido por uma minoria privilegiada, é dizer, pela nobreza, em beneficio de todos os governados, é a aristocracia. Desvirtuação da Monarquia: Oligarquia “Se o governo for exercido por essa minoria mas em proveito próprio, temos a forma corrupta ou degenerada da aristocracia, denominada oligarquia” III - Democracia Se o governo é ou pode ser exercido por todos os cidadãos, visando o bem comum, é a democracia. Desvirtuação da Monarquia: Demagogia “Se o governo é exercido pelas multidões revoltadas, ou se estas influenciam diretamente os governantes, oprimindo os governados, temos a forma impura da democracia, que é denominada demagogia.” (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 8). 3 – Regimes de Governos | Formas Representativas de Governo I – Monarquia Parlamentar a) Bipartidarismo: o Primeiro Ministro é indicado pelo partido que detém o maior número de representantes no Parlamento. b) Pluripartidários: ocorre quando um partido obtenha a maioria dos representantes no Parlamento, existe, pois, a necessidade de coalisão para compor a maioria parlamentar. Dessa coalizão é que sai a escolha do primeiro ministro, que nem sempre é um membro do maior partido. II - República “República - consiste no sistema político em que os cargos de chefe do Poder Executivo e dos membros do Poder Legislativo são eletivos, temporários e responsáveis. A república pode ser parlamentar e presidencialista”. (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 9). CF/88 - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. CF/88 - Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. CF/88 - Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar- se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. a) Características do Presidencialismo O Presidente da República é escolhido por um prazo determinado. “O Presidente é escolhido para governar por um prazo fixo e determinado; existem, porém, alguns países em que a escolha é feita por disposição constitucional: um colégio eleitoral que o faz” (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 11). O Presidente da República é escolhido pelo povo. “Quem escolhe o Presidente da República, de forma direta ou indireta, é o povo. No primeiro caso, temos a eleição direta, em que o povo vota diretamente para a escolha do Presidente. No segundo caso, temos a eleição indireta, em que se atribui a um colégio eleitoral a competência para eleger o Presidente da Republica em nome do povo”. (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 11). A chefia do Executivo é exercida de forma unipessoal “Quem fixa as diretrizes do Poder Executivo é o Presidente da República, que pode lançar mão de um corpo de auxiliares diretos, os Ministros, que não são responsabilizadas pelos atos de governo, sendo demissíveis a qualquer momento. Mesmo o Vice-presidente não recebe qualquer atribuição, só tomando ciência dos atos de governo quando estes são públicos ou quando o Presidente da República permitir”. (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 12). O Presidente da República assume a chefia do Estado e do Governo “O Presidente exerce o papel de vínculo moral do Estado e de representação conjuntamente com as funções executivas, exercendo, inclusive, atribuições políticas de grande envergadura, caracterizando a chefia de governo”. (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 12). O poder de veto “O Presidente da República tem poder de veto, isto é, tem o poder de interferir nas atividades legislativas. As leis aprovadas pelo Legislativo são submetidas à sanção do Presidente da República que, se considerar o projeto inconstitucional ou inconveniente, veta-o, negando-lhe sanção e comunicando sua decisão ao Poder Legislativo, que deve apreciar o veto do Presidente mediante votação especial, podendo rejeitá-lo ou aprová- lo”. (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 12). b) Características do Parlamentarismo Distinção entre chefe de Estado e chefe de Governo “O monarca ou presidente, enquanto chefe de Estado, não participa das decisões políticas, cabendo-lhe a função de representação do Estado e, por isso, recebe a denominação de chefe de Estado. Já o chefe de Governo é figura central do parlamentarismo, uma vez que é ele quem exerce o Poder Executivo” (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 10). Chefia de governo com responsabilidade política “Dois fatores podem ocasionar a demissão do primeiro ministro ou a queda do governo: a perda da maioria parlamentar ou o voto de desconfiança. E de se notar que o chefede Governo é escolhido para mandato sem prazo determinado, e quando o partido ao qual pertence perde a maioria parlamentar, ou quando um parlamentar, desaprovando a política desenvolvida pelo Governo, propõe ao Parlamento um voto de desconfiança, se aceito, o primeiro ministro deve demitir-se.” (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 11). Possibilidade de dissolução do Parlamento “Característica importante do sistema inglês. Ocorre quando o primeiro ministro percebe que só conta com uma pequena minoria e acredita que a realização de eleições gerais irá resultar numa ampliação dessa maioria. Ou, então, e isto se aplica mais aos sistemas pluripartidários, quando o Primeiro Ministro recebe um voto de desconfiança, mas entende que o Parlamento é que se acha em desacordo com a vontade popular. Nesses casos, ele pode pedir ao chefe de Estado que declare extintos os mandatos e, pelo mesmo ato, convoque novas eleições gerais”. (Fernando Mendes Passaes, Ivani Ribeiro da Silva, José Juarez Tavares Lima, Maria Eliane da Costa Limer, Manoel Fernando Passaes, Mônica Machado Alonso. Revista Científica Don. 5ª ed., p. 11).
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