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dissídio, Greve e Locaute

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Direito do Trabalho- A2
5º Período 
Dissídio Coletivo, Greve e Locaute
Acirologia: impropriedade no modo de falar
Acribologia: exatidão no modo de falar.
Dissídio Coletivo
O dissidio é formado quando não é possível a formação da autocomposição.
A sentença normativa é a sentença proferida nos Dissídios Coletivos. 
 A sentença normativa resultante do dissídio coletivo, insculpe um conjunto de regras gerais, como resultado de um único e especifico processo posto a exame do tribunal trabalhista para aquele preciso e especifico fim, no exercício de função típica e tradicional do Poder Legislativo. 
A sentença normativa, do ponto de vista material, equipara-se à lei em sentido material. Por tanto, é ato-regra, comando abstrato, constituindo-se em ato judicial criador de regras gerais, impessoais, obrigatórias e abstratas. 
A lei brasileira determina que o tribunal prolator da sentença normativa fixe o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior a quatro anos. A jurisprudência, entretanto, tem definido que as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos. 
Divisão 
De Natureza econômica: aquele que é instaurado quando se pretende criar, modificar ou extinguir um direito. Havendo recusa de qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é-lhes facultado, de comum acordo ajuizar a referida ação coletiva (art.114, § 2º CF). 
De Natureza Jurídica: tem a finalidade de dirimir os conflitos e ambiguidades trazidos pelos acórdãos. 
Dissidio individual X coletivo 
O dissídio individual refere-se a uma reclamação trabalhista, podendo ser feito de forma verbal ou escrita. 
O dissídio coletivo é a criação, modificação ou extinção de uma determinada norma, sendo obrigatória a sua forma escrita. 
Greve- lei 7783/89
A greve se trata de um dos principais mecanismos de preservação e convencimento possuídos pelos obreiros, coletivamente considerados, em seu eventual enfrentamento à força empresarial, no contexto da negociação coletiva trabalhista. 
É a “suspensão coletiva, temporária e pacifica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços ao empregador” art.2º, lei 7783/89
De modo mais amplo, seria a paralização coletiva provisória, parcial ou total, das atividades dos trabalhadores em face de seus empregadores ou tomadores de serviços, com o objetivo de exercer-lhes pressão, visando a defesa ou conquista de interesses coletivos, ou com objetivos sociais mais amplos. 
Caráter coletivo do movimento 
A greve diz respeito a movimento necessariamente coletivo, e na de caráter apenas individual. 
Mesmo sendo coletiva, a greve pode ser total ou parcial. Pode englobar todos o conjunto da empresa ou apenas um ou alguns de seus estabelecimentos/setores. 
Objetivos da greve
A greve é mero instrumento de pressão que visa propiciar o alcance de certo resultado concreto, em decorrência do convencimento da parte econômica. 
Tem caráter coercitivo, com o intuito de minimizar o desequilíbrio existente entre empregados e empregadores, respaldando-se nisso, para constituir sua legalidade. 
Importante lembrar, que mesmo com caráter coercitivo, não autoriza atos de violência contra o empregador, seu patrimônio ou aos demais colegas de trabalho. 
Bem como, não poderá o empregador demitir ou “marcar” determinado empregado por aderir a greve, visto que a sumula 316 STF afirma que “a simples adesão à greve não constitui falta grave. ”. 
Enquadramento variável do prazo de duração 
O enquadramento jurídico para o prazo de duração do movimento grevista é variável. 
A regra geral, o mencionado prazo é tratado como suspensão do contrato de trabalho, isso significa que os dias trabalhados, em princípio, não são pagos nem computados para fins contratuais. 
Fala-se em interrupção do contrato de trabalho, quando a greve ocorre por motivos de não cumprimento de cláusulas contratuais relevantes e regras legais pela empresa (não pagamento, atrasos, más condições etc.). 
Ocupação do espaço de trabalho 
A ocupação do estabelecimento de trabalho durante o movimento paredista é essencialmente um método para a paralização, desde que, é claro, não danifique o local, gerando prejuízo desnecessário ao patrimônio do empregador. 
Boicotagem 
A boicotagem é a conduta de convencimento da comunidade para que restrinja ou limite a aquisição de bens ou serviços de determinada empresa, como por exemplo, boicotes propostos por movimentos ambientais ou movimentos sociais de consumidores. 
Sabotagem 
Diferente do boicote, a sabotagem, trata-se de conduta intencionalmente predatória do patrimônio empresarial, como mecanismo de pressão para alcance de pleitos trabalhistas ou reforço de greve. Ex.: quebra de maquinas, a dolosa produção de peças imprestáveis etc. 
A sabotagem é meio ilícito de pressão. 
Requisitos 
O primeiro requisito é a ocorrência real de tentativa de negociação, antes de deflagrar o movimento grevista. 
O segundo requisito é a aprovação da respectiva assembleia de trabalhadores. 
O terceiro requisito é o aviso-prévio à parte adversa (empregadores envolvidos ou respectivo sindicato)
O quarto requisito é o respeito ao atendimento às necessidades inadiáveis da comunidade, no contexto de greve em serviços ou atividades essenciais. 
Direitos do Grevistas
Utilização de meios pacíficos de persuasão; arrecadação de fundos por meios lícitos; livre divulgação do movimento e proteção contra a dispensa por parte do empregador. 
Deveres dos grevistas
Assegurar a prestação de serviços indispensáveis às necessidades inadiáveis da comunidade; organizar equipes para manutenção de serviços cuja paralização provoque prejuízos irreparáveis ou que sejam essenciais à posterior retomada de atividades pela empresa; não fazer greve após celebração de convenção ou acordo coletivo ou decisão judicial relativa ao movimento; respeitar direitos fundamentais de outrem e não produzir aros de violência, quer se trate de depredação de bens, quer sejam ofensas físicas ou morais a alguém. 
Locaute 
É a paralização provisória das atividades da empresa, estabelecimento ou seu setor, realizada por determinação empresarial, com o objetivo de exercer pressões sobre os trabalhadores, frustrando negociação coletiva ou dificultando o atendimento a reivindicações coletivas obreiras. 
Trata-se de provocação do empregador, com o fim de frustrar aa negociação dos funcionários, ocorrendo em toda empresa ou em setores isolados. 
O locaute é expressamente proibido na Lei de Greve (7783/89). Dessa forma sua realização é descumprimento a constituição e a lei de greve, provocando assim, inevitáveis consequências no âmbito do contrato de trabalho. 
O respectivo período de afastamento obreiro será considerado como mera interrupção da prestação de serviços. Desse modo todas as parcelas contratuais laborativas serão devidas do empregado no lapso temporal de desenvolvimento do locaute.

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