Buscar

Aulas Engenharia da usabilidade

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

01 - Apresenta├з├гo - Engenharia da Usabilidade.pdf
Apresentação 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
1 
Mapa conceitual da disciplina 
2 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Quem nunca teve contato com algum recurso tecnológico? 
 
A tecnologia da informação está disseminada de tal forma que se 
torna muito difícil, na sociedade moderna, encontrar pessoas que 
nunca tiveram contato com algum recurso tecnológico. 
 
3 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Os recursos de Tecnologia da Informação, antes limitados a 
alguns poucos computadores, estão embutidos em 
diversos equipamentos eletrônicos invisíveis ao usuário. 
Estes recursos operados através de sistemas interativos 
que implementam diferentes formas de interação o que 
exige características distintas de desenvolvimento. 
 
 
 
4 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Objetivos gerais da disciplina 
 
Reconhecer as dificuldades do usuário final no 
uso de sistemas informatizados percebendo a 
relevância do desenvolvimento e da avaliação 
de usabilidade no projeto de interfaces de 
sistemas informatizados mais fáceis de utilizar. 
 
 
5 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Princípios ergonômicos para IHC 
Recomendações ergonômicas para IHC 
Critérios ergonômicos para IHC 
 Homogeneidade/coerência 
Condução 
Carga de trabalho 
Controle explícito 
Adaptabilidade 
Gestão de erros 
 Significado dos códigos e 
denominações 
Compatibilidade 
Formada 
pelos 
critérios 
Conhecimentos 
ergonômicos para 
IHC 
6 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
UNIDADE I Conceituação 
1.1 Ergonomia 
1.2 Usabilidade e Engenharia de Usabilidade 
1.3 Interação HumanoComputador. 
UNIDADE II Conhecimento 
2.1 Princípios Ergonômicos para IHC; 
2.2 Critérios Ergonômicos 
2.3 Recomendações Ergonômicas para IHC 
UNIDADE III Desenvolvimento 
3.1 Projeto de IHC 
UNIDADE IV Avaliação 
4.1 Técnicas de Avalilação de Usabilidade 
UNIDADE V Acessibiliade à Web 
5.1 Conceitos e Importância 
5.2 Projeto e desenvolvimento de Web acessível 
 
7 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
 
A adoção de sistemas em uma organização 
promovem a interação homem - 
maquina e transforma a realização das 
atividades por ele implementadas, 
condicionando o desempenho 
operacional de seus usuários aos erros e 
acertos dos desenvolvedores de 
software. 
8 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
 “A ergonomia, ou human factors (fatores 
humanos) ou human factors & ergonomics 
(fatores humanos e ergonomia), é a 
disciplina científica relacionada ao 
entendimento das interações entre seres 
humanos e outros elementos de um sistema, 
e também é a profissão que aplica teoria, 
princípios, dados e métodos para projetar a 
fim de otimizar o bem-estar humano e o 
desempenho geral de um sistema. “ 
 International Ergonomics Association 
9 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
A ergonomia ajuda aos desenvolvedores de 
sistemas a enfrentar os problemas e propor 
soluções lógicas para o desenvolvimento de 
software que seja interativo e adaptado a seus 
usuários e adequado a suas tarefas. 
 
10 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
 
 A ergonomia provê os conhecimentos sobre o 
homem no trabalho concebendo e avaliando 
produtos e ferramentas que possam ser 
utilizados com o máximo de conforto, 
segurança e eficiência por seus usuários. 
11 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
A ergonomia estabelece três domínios de aplicação: 
1. Ergonomia física 
2. Ergonomia cognitiva 
3. Ergonomia organizacional 
 
http://www.abergo.org.br 
12 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Ergonomia física 
 Diz respeito às características da anatomia 
humana, antropometria, fisiologia e 
biomecânica em sua relação a atividade física. 
Os tópicos relevantes incluem o estudo da 
postura no trabalho, manuseio de materiais, 
movimentos repetitivos, distúrbios músculo-
esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de 
posto de trabalho, segurança e saúde. 
13 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Ergonomia cognitiva 
 Diz respeito aos processos mentais, tais como 
percepção, memória, raciocínio e resposta 
motora conforme afetem as interações entre 
seres humanos e outros elementos de um 
sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo 
da carga mental de trabalho, tomada de decisão, 
desempenho especializado, interação homem 
computador, stress e treinamento conforme 
esses se relacionem a projetos envolvendo seres 
humanos e sistemas. 
14 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Ergonomia cognitiva 
 
 
A intenção é construir sistemas que melhor se adaptem à 
maneira como as pessoas pensam. Para isso, deve-se 
compatibilizar soluções técnicas às necessidades dos usuários 
que as utilizarão. 
 
15 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Ergonomia organizacional 
 Diz respeito à otimização dos sistemas sócio-
técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, 
políticas e de processos. Os tópicos relevantes 
incluem comunicações, gerenciamento de recursos 
de tripulações (CRM - domínio aeronáutico), 
projeto de trabalho, organização temporal do 
trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, 
novos paradigmas do trabalho, trabalho 
cooperativo, cultura organizacional, organizações 
em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade. 
16 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
Desenvolver sistemas interativos de qualidade exige a 
utilização conjunta e integrada de conceitos e 
técnicas relativas a Interação Humano-Computador 
(IHC) e de conceitos e métodos implementados 
pela Engenharia de Software com o objetivo de 
prover os usuários de interface de sistemas de 
qualidade para que possam desempenhar suas 
atividades, também, com qualidade. 
17 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
 
 Engenharia de Software se ocupa do 
desenvolvimento do componente funcional 
do sistema. 
 
 
 A Interação Homem-Computador se ocupa 
dos componentes de Interface com Usuário. 
 
 
 18 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
 Tanto o desenvolvimento dos componentes 
funcionais do sistemas quanto as interfaces de 
usuário podem ser modificados e evoluir 
separadamente. 
 
 É necessário evitar que questões de 
implementação de funcionalidade afetem o 
desenvolvimento de interfaces adequadas ao 
bom desempenho das atividades dos usuários 
do software. 
 
19 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
É necessário que os 
desenvolvedores de software 
evitem o desenvolvimento de 
aplicativos que não proporciona 
ao usuário uma operação 
satisfatória dos componentes 
implementados. 
 
20 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
 
É estratégica a cooperação entre os 
desenvolvedores da aplicação e os designers da 
interface de usuário para a adoção de um
ambiente de apoio ao desenvolvimento de 
sistemas interativos com seus usuários. 
21 
O que é uma INTERFACE? 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
22 
O que é uma INTERFACE? 
• Definição genérica: “Elemento 
que proporciona uma ligação física 
ou lógica entre dois sistemas ou 
partes de um sistema que não 
poderiam ser conectados 
diretamente.” 
 
 
• Em Informática: “Parte do sistema 
computacional com a qual uma 
pessoa entra em contato físico e 
perceptivo.” 
 Fonte: Moran, T. (1981) “The Command Language Grammars: a representation for the user interface of interactive computer systems. Em 
International Journal of Man-Machine Studies 15:3-50, Academic Press. 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
23 
Por que estudar o projeto de interfaces? 
• Razão 1: A qualidade da interface determina se o usuário aceita ou 
recusa um sistema. 
 
• Razão 2: É necessário estabelecer um bom nível de conversação entre 
usuários e sistema. 
 
• Razão 3: Criar soluções que auxiliem os seres humanos; não que lhes 
crie mais problemas. 
 
 
 
 
 
 
Fonte das imagens: http://www.kookerkids.com/Coloring/computers/more_computer_trouble.htm 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
24 
Quem são os USUÁRIOS? 
São pessoas que: 
• Sabem do que os computadores são capazes; 
• Registram experiências anteriores; 
• Se sabem pouco sobre um objeto ou tarefa, 
irão associá-los a outros que já conhecem; 
• São impacientes e detestam erros; 
• Têm necessidades diferentes em função da 
experiência que possuem. 
 
 
Fonte da imagem: http://www.clker.com/clipart-14091.html 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
25 
Como é o SISTEMA IDEAL? 
• Maximiza a produtividade; 
• Esconde a tecnologia; 
• Ajusta a tarefa ao usuário; 
• Oferece simplicidade, 
versatilidade e ambiente 
agradável. 
 
ESTAMOS NOS 
ENTENDENDO 
MUITÍSSIMO BEM! 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
26 
ENGENHARIA DE USABILIDADE E 
INTERFACES 
27 
I. Faça um resumo do texto que começa na pagina 12 e segue até 
a pagina 22. 
II. Responda as seguintes questões: 
a) Como você definiria usabilidade? 
b) A partir dos 6 princípios de avaliação da usabilidade de 
JORDAN, 1998 coloque uma foto que expressa cada um 
deles. 
c) A palavra ergonomia se refere à 
característica...........(completar). 
 
Fim 
02 - Usabilidade e Intera├з├гo Humano-computador (IHC).pdf
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
1 
Engenharia da usabilidade 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
2 
AGENDA 
 
1. Usabilidade, conceito e aplicação 
2. Engenharia de Usabilidade 
 O que é um problema de Usabilidade? 
 Tipos de problema de usabilidade: barreira, obstáculo e ruído; 
 Como relatar um problema de usabilidade? 
3. Definição de interface; 
4. Paradigmas de interação; 
 Interfaces textuais; 
 Interfaces gráficas (GUI); 
 WYSWYG (“o que você vê, é o que você tem”); 
 Novos paradigmas. 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
3 
Usabilidade 
 
Conceito 
 
“medida na qual um produto pode ser usado por usuários 
específicos para alcançar objetivos específicos com eficácia, 
eficiência e satisfação em um contexto específico de uso.” 
Norma ISO 9241:11 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
4 
Usabilidade 
 
Conceito 
 
“facilidade com que um usuário pode aprender a operar, 
preparar entradas para interpretar as saídas ou componentes 
de um sistema ”. Norma ISO/IEC 9126 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
5 
Usabilidade 
 
Objetivo 
 
A Engenharia de Usabilidade tem por objetivo oferecer técnicas 
e métodos que possam assegurar um alto grau de qualidade 
em termos de usabilidade das interfaces de comunicação 
homem - maquina. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
6 
Usabilidade 
 
Aplicação 
 
A Engenharia de Usabilidade visa o desenvolvimento da 
interação entre o usuário e sistemas informatizados. 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
7 
Usabilidade 
 
Aplicação 
 
A usabilidade de um software esta relacionada a um 
contexto de utilização, para tanto é necessário que 
esteja: 
1. Adequado ao tipo de uso que se pretende; 
2. Ao tipo de usuários que irão utilizá-lo, e; 
3. Ao seu ambiente de utilização. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
8 
Problema de Usabilidade 
 
 
 
 Um problema de usabilidade se revela durante a 
interação homem – objeto e tem sua origem em 
decisões de projeto equivocadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
9 
Problema de Usabilidade 
 
 
 Problema de usabilidade ocorre em determinadas 
circunstâncias, isto quando determinada característica do 
sistema acaba por retardar, prejudicar ou mesmo 
inviabilizar a realização de alguma tarefa, trazendo 
aborrecimentos, constrangimentos ou até mesmo 
traumatizando o usuário do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
10 
Problema de usabilidade 
 
 Tipos de problemas: 
 
 Barreira, 
 
 Obstáculo e; 
 
 Ruído; 
 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
11 
Tipos de problema de usabilidade: 
 
Barreira: 
 
 Se refere a um aspecto da interface no qual o usuário esbarra 
sucessivas vezes e não aprende a suplantá-lo; 
 Uma barreira voltará a se apresentar ao usuário na próxima 
realização da tarefa, comprometendo fortemente seu 
desempenho e fazendo com que ele desista de usar uma função 
do sistema. 
 
 A presença de barreiras na interface implica em prejuízos 
definitivos, que dependendo da tarefa e usuário, podem 
inviabilizar economicamente o sistema. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
12 
Tipos de problema de usabilidade: 
 
Obstáculo: 
 
 Se refere a um aspecto da interface no qual o 
usuário esbarra e aprende a suplantá-lo; 
 
 Em função do obstáculo, as próximas realizações da tarefa 
se darão à custa de uma perda de desempenho. 
 
 A presença de um obstáculo implica na acumulação de 
prejuízos para os que operam e para os que adquiriram o 
sistema. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
13 
Tipos de problema de usabilidade: 
 
Ruído: 
 
 Se refere a um aspecto da interface que, sem se 
consistir em barreira ou obstáculo ao usuário, causa 
uma diminuição de seu desempenho na tarefa; 
 
 Em função de ruídos na interação o usuário pode desenvolver uma 
má impressão do sistema. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
14 
Problema Descrição do problema 
Identificação do problema Ícones pequenos 
Descrição Os ícones que rotulam os botões de comando constantes da barra de 
ferramentas são muito pequenos.
Tipo de usuário considerado Pessoas com problemas de acuidade visual e de coordenação motora 
Tipo de equipamento 
considerado 
Em mau estado de conservação 
Tipo de tarefa Considerado freqüente 
Efeito sobre o usuário Dificuldade de leitura /sobrecarga motora/acionamentos involuntários 
Efeito sobre a tarefa Perda de tempo e sobre-carga de trabalho do usuário para acionar uma 
opção devido a necessidade de maior precisão no movimento com o mouse 
Sugestão de melhoria Aumentar a área de apresentação dos ícones e a área sensível dos botões 
icônicos. 
Engenharia de Usabilidade - Como relatar um problema de usabilidade 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
15 
Definição de interface 
 
 
1. Envolve as questões relacionadas à interação homem - 
computador tais como psicologia e ergonomia e questões de 
construção do sistema (computação), relacionadas à Engenharia 
de software. 
 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
16 
Definição de interface 
 
 
2. Na definição da interface deve-se projetar como os usuários 
deverão executar suas tarefas com o apoio do sistema 
em desenvolvimento. 
 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
17 
Definição de interface 
 
 
3. Para definição da interface executar as seguintes atividades: 
3.1-Modelagem conceitual das interfaces 
3.2-Modelagem do conteúdo e navegação 
3.3-Desenho das telas de interface 
 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
18 
Definição de interface 
 
3.1 - Modelagem conceitual 
 
Define os principais aspectos relativos à interface do 
usuário, incluindo a definição de quais vão ser e como 
vão ser realizadas as suas atividades com o apoio do 
sistema a ser desenvolvido. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
19 
Definição de interface 
 
3.1 - Modelagem conceitual 
 
 Atividades a serem tratadas: 
1. Os objetos que atuarão na interação o que incluem pessoas, equipamentos, artefatos, recursos, etc. 
Ex: Leiturista + PDA + Usuário + Faturamento. 
 
2. Os modelos mentais que serão passados aos usuários através da interface do software, para serem 
usados na realização de suas atividades suportadas pelo sistema. Esses modelos consideram aquilo 
que os usuários já conhecem e se utilizam na realização de suas atividades. 
 
3. Como as atividades dos usuários serão realizadas com o apoio do sistema em consideração. O 
resultado dessa atividade é uma visão externa, ou seja, uma visão do ponto de vista dos usuários. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
20 
Definição de interface 
 
3.2 - Modelagem de conteúdo e navegação 
 
 O Modelo de conteúdo e navegação define a interface em termo de espaços de interação. 
 Um espaço de interação é um “espaço de trabalho” onde o usuário tem disponível 
ferramentas para realizar suas atividades utilizando o software. 
 
 O espaço de interação pode também ser visto como um ambiente virtual de trabalho. 
 
 No software, um espaço de interação vai corresponder a agrupamento de telas ou 
mesmo partes de telas, ainda sem a preocupação com o design gráfico. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
21 
Definição de interface 
 
3.3 - Desenho detalhado 
 
 Visa chegar ao nível do desenho de telas em um processo que envolve refinamentos e 
melhorias sucessivas. 
 
 O desenho conceitual e o modelo de conteúdo e navegação são a base para se 
determinar qual a aparência dos objetos, a navegação entre telas, a redação de 
mensagens, os rótulos de abas e ícones, cores, dentre outros. 
 
 Ao final da atividade tem-se o desenho da interface pronta para ser implementada no 
desenvolvimento do software. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
22 
Definição de interface - Desenho detalhado 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
23 
Paradigmas de interação 
 
Modelos de mercado: 
 
 Interfaces textuais; 
 Interfaces gráficas (GUI); 
 WYSWYG (“o que você vê, é o que você tem”); 
 Novos paradigmas. 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
24 
Paradigmas de interação 
 
Interfaces textuais - CUI (command-line user interface) ou interface de 
linha de comando 
 São interfaces que permitem que o usuário interaja com aplicações em 
linguagem natural por meio de uma interface textual onde ele deve 
digitar as frases que expressem seus comandos ou questionamentos. 
 
 São as interfaces fundamentadas em textos e caracteres 
alfanuméricos, fazendo uso da metáfora de uma máquina de 
escrever. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
25 
Paradigmas de interação 
 
Interfaces textuais - PUI ("pen-based user interface"). 
 
São as interfaces compostas de um monitor de 
vídeo em formato de uma planilha ou bloco de 
anotações que recebem dados através de uma 
espécie de caneta eletrônica. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
26 
Paradigmas de interação 
 
Interfaces gráficas (GUI) 
 
 É qualquer estilo de interação que utilizam janelas, botões, ícones, e outros componentes. É 
chamada de interface gráfica do usuário, ou GUI (Graphical User Interface), utilizada em um estilo 
de manipulação de objetos feita geralmente através de um mouse ou um teclado, com os quais o 
usuário é capaz de selecionar símbolos e manipulá-los de forma a obter algum resultado prático. 
 
 A decisão sobre qual tipo de elemento de interação a ser utilizado vai depender das características 
do tipo de tarefa a ser executada pelo usuário do sistema. 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
27 
Paradigmas de interação 
 
Interfaces gráficas (GUI) 
 
As principais formas: 
 Janelas – são os objetos de tela que fornecem uma área para apresentação e interação com 
outros objetos de interação. 
 
 Menus – é uma lista de itens na qual uma ou mais seleções podem ser feitas pelo usuário. 
 
 Formulários – é uma tela contendo campos identificados a serem preenchidos pelo usuário. 
 
 Caixas – é uma área da tela usada para mensagens, entrada de texto, comandos, seleção e 
controle. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
28 
Paradigmas de interação 
 
WYSWYG - What You See Is What You Get - (“o que você vê, é o que você 
tem”); 
 O termo é usado para designar softwares de edição e desenvolvimento de interface 
que permitem visualizar, em tempo real, exatamente aquilo que será publicado ou 
impresso. 
 Esse tipo de Interface é muito utilizada em Editores de texto ou Planilhas 
eletrônicas em que permitem ao usuário ver exatamente o que será impresso no 
papel enquanto edita o documento. 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
29 
Paradigmas de interação 
 
Novos paradigmas 
 
 widgets 3D 
 São elementos gráficos tridimensionais integrados à ambientes 3D; 
 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
30 
Paradigmas de interação 
 
Novos paradigmas
 ZUI - Interfaces baseadas em zoom (Zoomable User Interfaces). 
 Os objetos de informação são organizados em espaço e escala, e que os 
usuários interagem diretamente com o espaço de informações, por meio de 
movimentação lateral e de ampliação do nível de zoom. 
 
Usabilidade e Interação Humano-computador (IHC) 
 
31 
I. Faça um resumo do texto que começa na pagina 22 sob o titulo “1.3 
Interação Humano-Computador” e segue até a pagina 35. 
II. Responda as seguintes questões: 
a) Como você definiria o futuro da IHC? 
b) Por que a área de interface humano computador é tão importante? 
c) Faça uma pesquisa e explique como o JQuery e outras bibliotecas 
colaboram para as interfaces atualmente. 
 
 
Enviar para o email mbuba@live.estacio.br 
 
Fim 
03 - Principios Ergonomicos para IHC.pdf
Princípios ergonômicos para IHC 
 
1 
ENGENHARIA DE USABILIDADE 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
2 
Princípios ergonômicos para IHC 
Recomendações ergonômicas para IHC 
Critérios ergonômicos para IHC 
Formada 
pelos critérios 
Conhecimentos 
ergonômicos para 
IHC 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
3 
Heurística de usabilidade 
 
 A heurística define um conjunto de 
recomendações de usabilidade, que 
quando atendidas tornam a interação 
do usuário com as interfaces mais 
fáceis minimizando os problemas por 
eles encontrados. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
4 
Heurística de usabilidade 
 
 
 As heurísticas são também utilizadas como 
regras informais de julgamento que guiam 
os avaliadores numa rápida tomada de 
decisão, durante a realização de testes de 
usabilidade. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
5 
Heurísticas de Usabilidade 
 
São: 
 
o Visibilidade do estado do sistema. 
o Mapeamento entre o sistema e o mundo real. 
o Liberdade e Controle ao Usuário. 
o Prevenção de erros. 
o Reconhecer em vez de relembrar. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
6 
AGENDA 
 
1. Heurísticas de Usabilidade; 
1.1 Feedback 
1.2 Falar a linguagem do usuário 
1.3 Saída do sistema 
1.4 Consistência 
1.5 Prevenir erros 
1.6 Minimizar a sobrecarga de trabalho 
1.7 Atalhos 
1.8 Ajuda e documentação. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
7 
Heurísticas de Usabilidade 
Feedback 
 
Está relacionado a capacidade de respostas do sistema frente às ações 
executadas pelos usuários. 
 
 
Um sistema deve, através de suas 
interfaces, orientar e conduzir o usuário 
a respeito do que está acontecendo, 
através de feedback apropriado em 
tempo razoável. 
 
 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
8 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Feedback 
 
 
 Em todas as situações de uso, o sistema deve fornecer uma 
resposta rápida e apropriada para o evento solicitado. 
 
Dez segundos é o limite para manter a atenção do 
usuário focalizada no diálogo proporcionado 
pelo sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
9 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Falar a linguagem do usuário 
 
As interfaces devem ser compatíveis com o mundo real do usuário. 
 
As interfaces para o sistema deve usar 
uma terminologia mais próxima à do usuário, 
com palavras e conceitos familiares ao 
negócio, com informações sendo 
apresentadas em ordem lógica e 
natural, sendo coerente com o modelo mental do usuário. 
 
A heurística sugere a criação de diálogos simples e naturais e recomenda que os 
projetistas estejam atentos para não abusar da linguagem técnica nas interfaces. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
10 
Heurísticas de Usabilidade 
Saída do sistema 
 
Diz respeito ao controle e liberdade do usuário na operação do sistema. 
 
Relaciona-se com o controle que o usuário deve ter 
sempre sobre o processamento de suas ações, 
 oferecendo a opção de desfazer e refazer 
as operações e retornar ao estado anterior. 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
11 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Saída do sistema 
 
 
As possibilidades de controle devem ser oferecidas através de 
comandos do sistema, o que aumenta a confiança do usuário e 
o encoraja a explorar mais as potencialidades uma vez que ele 
saberá, a qualquer momento, desfazer possíveis erros. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
12 
Heurísticas de Usabilidade 
Consistência 
 
Diz respeito ao tratamento de coisas similares, da mesma maneira, facilitando a 
identificação pelo usuário. 
 
Refere-se ao fato de que os usuários precisam de interface que apresentem o 
tempo todo, a mesma informação para ações semelhantes e nunca identifique 
uma mesma ação com ícones ou palavras diferentes. 
 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
13 
Heurísticas de Usabilidade 
Consistência 
 
 
Consistência é um dos princípios mais básicos de usabilidade para 
evitar que os usuários tenham que adivinhar quais palavras, situações 
e ações significam a mesma coisa. 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
14 
Heurísticas de Usabilidade 
Prevenir erros 
 
As mensagens de erro devem ser expressas em linguagem simples e sem códigos, de facil 
entendimento pelo usuário, indicando o problema e sugerindo uma solução. 
 
A prevenção de erros deve ser uma 
preocupação do projeto identificando 
possíveis erros e respectiva correção, 
caso ocorram. 
 
Para Nielsen “Ainda melhor que uma boa mensagem de erro é um design cuidadoso 
que possa prevenir esses erros”. 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
15 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Prevenir erros 
 
 
Erro causa frustração, ineficiência e ineficácia durante a utilização do 
sistema. 
 
 
 
 
Por exemplo, ações como deleções podem vir acompanhadas de uma 
mensagem de confirmação. 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
16 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Minimizar a sobrecarga de trabalho 
 
A interface deve adaptar-se ao contexto, e às necessidades e deve propiciar 
flexibilidade e eficiência de uso. 
 
 
O sistema deve ser fácil de operar 
para qualquer nível de experiência 
de usuários, sejam leigos ou não. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
17 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Minimizar a sobrecarga de trabalho 
 
A interface deve permitir ao usuário experimentar programar e 
personalizar as ações, consideradas freqüentes, possibilitando 
oferecer aceleradores para os mesmos. 
 
Os aceleradores incluem abreviações, teclas de atalhos e funções, 
clique duplo do mouse. 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
18 
Heurísticas de Usabilidade 
Atalhos 
 
Os atalhos propiciam recuperar informações em profundidade na árvore navegacional a 
partir da interface principal. 
 
As interfaces
de usuários devem ser o mais 
simples possível, e as informações devem 
ser ofertadas ao usuário na medida em que 
necessitam, nem mais nem menos. 
 
Deve ater-se às características que dificultam a compreensão e a leitura, tais 
como: a legibilidade, a estética e a densidade informacional. 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
19 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Atalhos 
 
 
A seqüência de telas da interação e o acesso aos 
objetos e operações devem ser compatíveis com o 
modo como o usuário realiza suas tarefas no dia a dia 
para que o processo seja efetivo e produtivo. 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
20 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Ajuda e documentação. 
 
Por melhor que seja a interface, pode ser necessário fornecer ajuda e documentação ao 
usuário. 
 
Qualquer informação deve ser fácil 
de encontrar, e estar de acordo com 
 as tarefas do usuário. 
 
Também deve estar disponível uma lista do 
passo a passo a serem realizados 
pelo usuário e com informações breves. 
 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
21 
Heurísticas de Usabilidade 
 
Ajuda e documentação. 
 
 
O designer deve evitar ao máximo à necessidade de ajuda para 
utilização do sistema. Porem, um bom conjunto de 
documentação e ajuda, de fácil acesso, deve ser utilizado para 
orientar o usuário em caso de dúvida. 
 
 
 
Princípios ergonômicos para IHC 
 
22 
Faça uma pesquisa na internet e obtenha sites com problemas relacionados a heurística de 
usabilidade. 
 
 Avaliar o problema e proponha soluções. 
 
 Encaminhar por e-mail ao professor. 
 
 Usar o Power point ou Word. 
 
Fim 
04 - Crit├йrios Ergonomicos para IHC.pdf
Critérios ergonômicos para IHC 
 
1 
ENGENHARIA DE USABILIDADE 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
2 
Princípios ergonômicos para IHC 
Recomendações ergonômicas para IHC 
Critérios ergonômicos para IHC 
Formada 
pelos critérios 
Conhecimentos 
ergonômicos para 
IHC 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
3 
Usabilidade 
 
Conceito 
 
“medida na qual um produto pode ser usado por usuários específicos para 
alcançar objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em 
um contexto específico de uso.” Norma ISO 9241:11 
 
“facilidade com que um usuário pode aprender a operar, preparar 
entradas para interpretar as saídas ou componentes de um sistema ”. 
Norma ISO/IEC 9126 
Critérios ergonômicos para IHC 
4 
A ergonomia provê os conhecimentos sobre o homem no 
trabalho concebendo e avaliando produtos e ferramentas que 
possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança 
e eficiência por seus usuários. 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
5 
 
 
Trata-se de um conjunto de critérios que se subdividem de 
modo a minimizar a ambigüidade na identificação e 
classificação das qualidades e problemas ergonômicos na 
iteratividade do software. 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
6 
 Critérios Ergonômicos 
1. Condução 
2. Carga de trabalho 
3. Controle explícito 
4. Adaptabilidade 
5. Gestão de erros 
6. Homogeneidade/coerência 
7. Significado dos códigos e denominações 
8. Compatibilidade 
 
Scapin e Bastien, pesquisador do INRIA (Institut National de Recherche em 
Informatique et en Automatique da França) - versão de 1993. 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
7 
Condução 
 
Um software ergonômico tem que ter a capacidade 
de: 
Aconselhar, 
Informar, 
Orientar e 
Conduzir o usuário na interação com o mesmo, 
utilizando-se de mensagens, alarmes, rótulos, etc., 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
8 
Condução 
 
Um software ergonômico tem que possibilitar: 
1. Que o usuário saiba, a qualquer hora, onde se encontra, numa 
seqüência de interações ou na execução de uma tarefa; 
 
2. O conhecimento das ações permitidas pelo software, bem como as 
conseqüências de sua utilização; 
 
3. A obtenção de informações suplementares, sejam elas eventuais ou 
por demanda. 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
9 
Carga de trabalho 
 
Define o que é um software econômico, diz respeito aos 
elementos da interface que têm um papel importante na 
redução da carga cognitiva e perceptiva do usuário, bem 
como, no aumento da eficiência do diálogo. 
 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
10 
Carga de trabalho 
 
 
Quanto maior for a carga de trabalho para o usuário 
conhecer o software, maior será a probabilidade de cometer 
erros. 
 
Quanto menos o usuário for distraído por informação 
desnecessária, mais será capaz de desempenhar suas tarefas 
eficientemente, pois quanto menos ações são necessárias, 
mais rápidas as interações. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
11 
 Controle explícito 
 
Diz respeito ao software ser obediente ao usuário. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
12 
 Controle explícito 
 
Quando os usuários definem explicitamente suas entradas, e 
quando estas entradas estão sob seu controle, os erros e as 
ambigüidades são limitados. 
 
Um sistema será melhor aceito pelos usuários se eles tiverem 
controle sobre o diálogo. 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
13 
Adaptabilidade 
 
É a capacidade do software de reagir conforme o contexto, e 
conforme as necessidades e preferências do usuário. 
 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
14 
Adaptabilidade 
 
Deve-se fornecer ao usuário procedimentos, opções, comandos 
diferentes permitindo alcançar um mesmo objetivo. Considerar que 
uma interface não pode atender ao mesmo tempo a todos os seus 
usuários em potencial. 
 
Para que não tenha efeitos negativos sobre o usuário, a interface deve, 
conforme o contexto, se adaptar a ele. Porem, quanto mais variadas 
são as maneiras de realizar uma tarefa, maiores são as chances do 
usuário de escolher e dominar uma delas durante seu aprendizado. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
15 
Gestão de erros 
 
São todos os mecanismos que permitem evitar ou reduzir a 
ocorrência de erros, e quando eles ocorrem, que sejam de 
fácil correção. Os erros aqui considerados são entradas de 
dados incorretas, entradas com formatos inadequados, 
entradas de comandos com sintaxes incorretas, etc. 
 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
16 
Gestão de erros 
 
 
As interrupções provocadas pelos erros têm consequências 
negativas sobre a atividade do usuário por prolongarem as 
transações e perturbarem o planejamento das atividades. 
Quanto menor é a possibilidade de erros, menos interrupções 
ocorrem e melhor é o desempenho. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
17 
Homogeneidade/coerência 
 
Refere-se à forma na qual as escolhas na concepção da interface são
conservadas idênticas em contextos idênticos, e diferentes para 
contextos diferentes. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
18 
Homogeneidade/coerência 
 
Os procedimentos, rótulos, comandos, etc., são melhor reconhecidos, 
localizados e utilizados, quando seu formato, localização, ou sintaxe são 
estáveis de uma tela para outra, de uma seção para outra. Nestas 
condições o sistema é mais previsível e a aprendizagem mais 
generalizável; os erros são diminuídos. 
 
É conveniente padronizar tanto quanto possível todos os objetos quanto 
ao seu formato e sua denominação, e padronizar a sintaxe dos 
procedimentos. A falta de homogeneidade nos menus por exemplo, 
pode aumentar consideravelmente os tempos de procura. 
 
A falta de homogeneidade é também uma razão importante da recusa na 
utilização do software. 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
19 
 Significado dos códigos e denominações 
 
Este critério trata da adequação entre o objeto ou a informação 
apresentada ou pedida, e sua referência com as atividades do 
usuário. Termos pouco expressivos para o usuário podem 
ocasionar problemas de condução onde ele pode ser levado a 
selecionar uma opção errada. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
20 
 Significado dos códigos e denominações 
 
 
Quando a codificação é significativa, a recordação e o 
reconhecimento são melhores. 
 
Códigos e denominações não significativos para os usuários 
podem lhes sugerir operações inadequadas para o contexto, lhes 
conduzindo a cometer erros. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
21 
Compatibilidade 
 
Diz respeito ao acordo que possa existir entre as características 
do usuário (memória, percepção, hábitos, competências, idade, 
expectativas, etc.) e das tarefas que realiza e ainda da 
organização das saídas, das entradas e do diálogo oferecidos pelo 
software. Diz respeito também, ao grau de similaridade entre 
diferentes ambientes e aplicações. 
 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
22 
Compatibilidade 
 
A transferência de informações de um contexto à outro é mais tanto mais rápida 
e eficaz quanto menor é o volume de informação que deve ser recodificada pelo 
usuário na realização de suas atividades. 
 
A eficiência é aumentada quando: 
1. Os procedimentos necessários ao cumprimento da tarefa são compatíveis 
com as características psicológicas do usuário; 
 
2. Os procedimentos e as tarefas são organizadas de maneira a respeitar as 
expectativas ou costumes do usuário; 
 
3. Quando as traduções, as transposições, as interpretações, ou referências a 
documentação são minimizadas. 
 
 
Critérios ergonômicos para IHC 
23 
Critérios ergonômicos para IHC 
24 
Critérios ergonômicos para IHC 
25 
Critérios ergonômicos para IHC 
26 
Critérios ergonômicos para IHC 
 
27 
I. Faça uma explanação do texto que começa na pagina 37 sob o titulo “2.1 Princípios Ergonômicos 
para IHC” e segue até a pagina 42. Esta explanação deve tratar apenas dos sub-critérios de cada 
critério (exemplo: para o critério Condução fazer um resumo dos sub-critérios: a) Agrupamento 
e distinção por localização; b) Agrupamento e distinção por formato). 
1.Condução (agrupamento e distinção por localização; agrupamento e distinção por formato). 
2. Carga de trabalho (brevidade; concisão; ações mínimas) 
3. Controle explícito (ações explícitas ; controle do usuário) 
4. Adaptabilidade (flexibilidade; experiência do usuário) 
5.Gestão de erros (proteção contra os erros; qualidade das mensagens; correção de erros) 
 
O trabalho deve ser apresentado no word. 
Os exemplos devem estar devidamente identificados pelo critério que representam. 
 
 Enviar para o email mbuba@live.estacio.br 
 
 
Fim 
05 - Avalia├з├гo por meio dos crit├йrios ergon├┤micos para IHC.pdf
Avaliação por meio dos critérios 
ergonômicos para IHC 
 
1 
ENGENHARIA DE USABILIDADE 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
2 
 
 
 
Para Carvalho (2002), a principal razão para a baixa usabilidade 
de produtos e sistemas de tecnologia da informação é a 
ênfase e o foco do projeto estarem na máquina e não no 
usuário final durante o processo de Design. O foco deve se 
desviar da interface para a tarefa a ser desempenhada, e 
centrado no objetivo do usuário. 
 
CARVALHO, Rodrigo Ferreira; AMANTINI, Susy N. Silva Ribeiro; UENO, Thais Regina. Desenvolvimento 
de Interfaces com base na acessibilidade. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM 
DESIG,1., 2002, Brasília, Anais...P&D 2002. 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
3 
 
 
 
Para se obter uma interface ótima o melhor é testá-la, pois nem 
todas as pessoas pensam, agem e sabem de modo igual ao 
designer (KRUG, 2006). 
 
KRUG, Steven. Não me Faça Pensar – Uma Abordagem de Bom Senso 
à Usabilidade na Web. AltaBooks, 2006, ISBN: 0-321-34475-8, p. 
127. 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
4 
 
 
A avaliação de usabilidade de um sistema interativo tem como 
objetivos: 
– Validar a eficácia da IHC em face da efetiva realização das tarefas 
por parte dos usuários; 
– Verificar a eficiência desta interação, em face dos recursos 
empregados (tempo, quantidade de incidentes, passos 
desnecessários, entre outros.); 
– Obter indícios da satisfação ou insatisfação (efeito subjetivo) que 
ela possa trazer ao usuário. 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
5 
 
Critérios Ergonômicos 
 Condução 
 Carga de trabalho 
 Controle explícito 
 Adaptabilidade 
 Gestão de erros 
 Homogeneidade/coerência 
 Significado dos códigos e denominações 
 Compatibilidade 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
6 
Condução 
 
A condução refere-se aos meios disponíveis para aconselhar, orientar, 
informar e conduzir o usuário na interação com o computador 
(mensagens, alarmes, rótulos, etc.). Quatro subcritérios participam 
da condução: a presteza, o agrupamento/distinção entre itens, o 
feedback imediato e a legibilidade. 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
7 
Condução 
 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 Dirigir a entrada de dados indicando o formato adequado e os valores aceitáveis (ex.:__/__/__). 
 Exibir as unidades de medidas dos dados a digitar (cm , mm, m) 
 Indicar todas as informações sobre o estado da interação. 
 Para cada campo de dados, fornecer um rótulo. 
 Indicar o tamanho do campo, quando ele é limitado. 
 Quando necessário, fornecer no rótulo informações suplementares. 
 Dar um título a cada janela. 
 Fornecer ajuda on-line e orientação 
 Todas as entradas dos usuários devem ser mostradas, com exceção de dados sigilosos. Mesmo neste caso, 
cada entrada deve produzir um feedback perceptível (por exemplo, símbolos como *). 
 Seguindo a interrupção pelo usuário de um processamento de dados, mostrar um mensagem garantindo ao 
usuário que o sistema voltou ao seu estado
prévio. 
 Quando o processamento é longo, informações sobre o estado do processamento devem ser fornecidas. 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
8 
Carga de trabalho 
 
O critério Carga de Trabalho diz respeito a todos os elementos da 
interface que têm um papel importante na redução da carga 
cognitiva e perceptiva do usuário e no aumento da eficiência do 
diálogo. O critério Carga de Trabalho está subdividido em dois 
critérios: Brevidade (que inclui Concisão e Ações Mínimas) e 
Densidade Informacional. 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
9 
Carga de trabalho 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 Minimize o número de passos necessários para se fazer uma seleção em menu. 
 Não faça o usuário entrar com dados que poderiam ser gerados pelo computador. 
 Evite entrada de comandos que exijam pontuação 
 Para entrada de dados, exiba os valores default atuais nos campos apropriados. 
 Quando várias páginas estiverem envolvidas, torne possível ir diretamente para uma página 
sem ter que passar pelas intermediárias. 
 Em qualquer transação, fornecer somente dados que sejam necessários e diretamente 
utilizáveis. 
 Os dados não devem necessitar de tradução entre unidades. 
 A linguagem de consulta deve usar o mínimo de quantificadores na formulação das consultas. 
 Não fazer com que os usuários precisem lembrar de dados exatos de uma tela para outra. 
 Prover computação automática de dados derivados, para que o usuário não tenha que calcular 
e entrar com dados que possam ser derivados de dados já acessíveis ao computador. 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
10 
Controle explícito 
 
O critério Controle Explícito diz respeito tanto ao processamento 
explícito pelo sistema das ações do usuário, quanto ao controle 
que os usuários têm sobre o processamento de suas ações pelo 
sistema. O critério Controle Explícito se subdivide em dois 
critério: Ações Explícitas do Usuário e Controle do Usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
11 
Controle explícito 
 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 Sempre faça necessário que o usuário tecle um ENTER explícito para iniciar o processamento de dados digitados; não 
inicie um processamento (por exemplo, atualizar um arquivo) como efeito colateral de uma outra ação (por exemplo, 
imprimir um arquivo). 
 Se a seleção do menu é feita através de dispositivo de apontamento, faça a ativação em dois passos: a primeira ação 
(posicionar o cursor) deve designar a opção selecionada e uma segunda ação distinta faz uma entrada de controle 
explícita. 
 Entradas de comandos do usuário devem ser seguidas de um ENTER depois de editadas. 
 Deixar ao usuário o controle do ritmo de suas entradas de dados, e não pelo computador ou por eventos externos. 
 O cursor não deve ser automaticamente movido sem o controle do usuário (com exceção de procedimentos estáveis e 
bem conhecidos como o preenchimento de formulários). 
 Possibilitar aos usuários interromper ou cancelar a transação ou processo atual. 
 Fornecer uma opção CANCELAR com o efeito de apagar qualquer mudança que acabou de ser feita e trazer a tela para 
seu estado anterior. 
 
 
 
 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
12 
Adaptabilidade 
 
A Adaptabilidade refere-se a capacidade do sistema de reagir conforme o 
contexto, e conforme as necessidades e preferências do usuário. O critério 
Adaptabilidade subdivide-se em dois critérios: Flexibilidade e 
Consideração da Experiência do Usuário. 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
13 
Adaptabilidade 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 Quando as exigências para o usuário forem imprecisas, fornecer meios para que ele controle a configuração das telas. 
 Quando, em algum contexto, a validade de certas apresentações não pode ser determinada, fornecer ao usuário a possibilidade de desativá-
las temporariamente. 
 Quando os valores por default não são previamente conhecidos, o sistema deve permitir que o usuário defina, mude ou suprima valores. 
 A sequencia de entrada de dados deve poder ser modificada para se adaptar à ordem preferida pelo usuário. 
 Quando o formato de um texto não puder ser previsto com antecedência, deve-se proporcionar ao usuário os meios para definir e salvar os 
formatos de que ele venha a precisar. 
 O usuário deve poder definir os nomes dos campos de dados que ele(a) venha a criar. 
 Prever atalhos. Permitir que usuários experientes contornem uma série de seleções por menu através da especificação de comandos ou 
atalhos de teclado. 
 Prever a escolha de entradas simples ou múltiplas conforme a experiência do usuário. 
 Autorizar diferentes modos de diálogo correspondentes aos diferentes grupos de usuários (ex. prever uma presteza adaptada ao nível de 
experiência do usuário). 
 Permitir a digitação de vários comandos antes de uma confirmação do usuário experiente. 
 Fornecer um tutorial passo a passo para os usuários novatos. 
 Quando as técnicas de condução atrasam o usuário experiente, fornecer meios de contornar esta condução. 
 O usuário deve poder escolher o nível de detalhe das mensagens de erro em função de seu nível de conhecimento. 
 
 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
14 
Gestão de erros 
 
A gestão de erros diz respeito a todos os mecanismos que 
permitem evitar ou reduzir a ocorrência de erros e, quando eles 
ocorrem, que favoreçam sua correção. Os erros são aqui 
considerados como entrada de dados incorretos, entradas com 
formatos inadequados, entradas de comandos com sintaxes 
incorretas, etc. Três subcritérios participam da manutenção dos 
erros: a proteção contra os erros, a qualidade das mensagens de 
erro e a correção dos erros. 
 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
15 
Gestão de erros 
 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 Quando o usuário termina uma seção e existe o risco de perda de dados, deve haver 
uma mensagem avisando desse fato e pedindo confirmação do final da seção. 
 Os rótulos dos campos devem estar protegidos (não devem ser acessíveis ao usuário). 
 As apresentações que acompanham as entrada de dados devem estar protegidas. Os 
usuários não podem modificar as informações contidas nesses campos. 
 Depois de um erro de digitação de um comando ou de dados, dar ao usuário a 
possibilidade de corrigir somente a parte dos dados ou do comando que está errada. 
 Todas as ações possíveis sobre uma interface devem ser consideradas e, mais 
particularmente, as digitações acidentais, a fim de que entradas não esperadas sejam 
detectadas. 
 Agrupar os atalhos de teclado por funções perigosas e/ou rotineiras. 
 
 
 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
16 
Gestão de erros 
 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 Se o usuário pressiona uma tecla de função inválida, nenhuma ação deve ocorrer, a não ser 
uma mensagem indicando as funções apropriadas a essa etapa da transação. 
 Fornecer mensagens de erro orientadas a tarefas. 

Utilizar termos tão específicos quanto possível para as mensagens de erros. 
 Utilizar mensagens de erro tão breves quanto possível. 
 Adotar um vocabulário neutro, não personalizado, não repreensivo nas mensagens de erro; 
evitar o humor. 
 Fornecer a possibilidade de modificar os comandos no momento de sua digitação. 
 Quando se verifica erro na digitação de um ou mais comandos, proporcionar ao usuário a 
possibilidade de refazer a digitação apenas da parte equivocada do(s) comando(s), evitando 
rejeitar um bloco todo já digitado. 
 Se o usuário não percebe que cometeu um erro de digitação, dar-lhe a possibilidade de 
efetuar, no momento da detecção do erro, as correções apropriadas. 
 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
17 
Homogeneidade/coerência 
 
O critério homogeneidade/coerência refere-se à forma na qual as 
escolhas na concepção da interface (códigos, denominações, formatos, 
procedimentos, etc.) são conservadas idênticas, em contextos 
idênticos, e diferentes, em contextos diferentes. 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
18 
Homogeneidade/coerência 
 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 Localização similar dos títulos das janelas. 
 Formatos de telas semelhantes. 
 Procedimentos similares de acesso às opções dos menus. 
 Na condução, sempre utilizar as mesmas pontuações e as mesmas 
construções de frases. 
 Apresentar, na mesma posição, os convites (prompts) para as entrada 
de dados ou de comandos. 
 Os formatos dos campos de entrada de dados devem sempre ser os 
mesmos. 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
19 
Significado dos códigos e denominações 
 
O critério significado dos códigos e denominações diz respeito à 
adequação entre o objeto ou a informação apresentada ou 
pedida e sua referência. Códigos e denominações significativas 
possuem uma forte relação semântica com seu referente. 
Termos pouco expressivos para o usuário podem ocasionar 
problemas de condução, podendo levá-lo a selecionar uma 
opção errada. 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
20 
Significado dos códigos e denominações 
 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 O título deve transmitir o que ele representa e ser distinto de 
outros títulos; 
 Explicitar as regras de contração ou de abreviação; 
 Utilizar códigos e denominações significativas e familiares em 
vez de códigos e denominações arbitrárias (ex.: utilizar M para 
masculino e F para feminino, em vez de 1 e 2). 
 
 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
21 
Compatibilidade 
 
O critério compatibilidade refere-se ao acordo que possa existir entre as 
características do usuário (memória, percepção, hábitos, 
competências, idade, expectativas, etc.) e as tarefas, de uma parte, e a 
organização das saídas, das entradas e do diálogo de uma dada 
aplicação, de outra. Ela diz respeito também ao grau de similaridade 
entre diferentes ambientes e aplicações. 
Avaliação por meio dos critérios ergonômicos para IHC 
22 
Compatibilidade 
 
Exemplos do que pode ser exigido em uma avaliação: 
 A organização das informações apresentadas deve ser conforme à organização dos dados a 
entrar. 
 O formato das telas deve ser compatíveis com os documentos em papel. 
 Os procedimentos de diálogo devem ser compatíveis com a ordem, assim como o usuário a 
imagina ou conforme o seu costume. 
 O formato da data deve respeitar o formato do país em que a aplicação será utilizada (ex.: na 
França, o formato da data é dia/mês/ano e, na Inglaterra, é mês/dia/ano) 
 Os termos empregados devem ser familiares aos usuários, conforme a tarefa a realizar. 
 As unidades de medida devem ser as que são normalmente utilizadas. 
 A apresentação de texto na tela deve ser conforme às convenções utilizadas para a 
apresentação de texto em papel. 
 fim 
06-Recomenda├з├╡es ergon├┤micas para IHC тАУ Objetos de Intera├з├гo.pdf
Recomendações ergonômicas para IHC – 
Objetos de Interação 
 
1 
ENGENHARIA DE USABILIDADE 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
2 
Princípios ergonômicos para IHC 
Recomendações ergonômicas para IHC 
Critérios ergonômicos para IHC 
Formada 
pelos 
critérios 
Conhecimentos 
ergonômicos para 
IHC 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
3 
Um objeto de interação é definido como um objeto de 
software cujo processamento gera uma imagem que é 
apresentada ao usuário e com a qual ele pode interagir. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
4 
Classificação dos objetos de interação 
1. Painéis de Controle 
2. Controles compostos 
3. Grupos de controles 
4. Controles simples 
5. Campos de entrada 
6. Mostradores estruturados 
7. Mostradores Simples 
 
 
 
 
 
I. Janela 
II. Caixa de diálogo 
III. Caixa de Ação/Tarefa 
IV. Formulário e tela de consulta 
V. Caixa de mensagem 
I. Painel de menu 
II. Página de Menu 
III. Barra de Menu 
IV. Hipertexto (Menu Imbricado) 
V. Barra de ferramentas 
VI. Lista de seleção 
VII. Caixa de combinação 
I. Grupo de botões de comando 
II. Grupo de botões de rádio 
III. Grupo de caixas de atribuição 
IV. Grupo de campos/mostradores de dados 
I. Botão de comando 
II. Botão de seleção 
III. Cursor do mouse 
IV. Escala 
I. Linha e área de comando 
II. Campo de dados 
III. Campo de Texto 
I. Lista/Coluna de Dados 
II. Tabela de Dados 
III. Texto 
IV. Gráfico 
V. Diagrama de figura 
VI. Diagrama de fluxo 
VII. Mapa 
I. Mostrador de Dados 
II. As Orientações 
III. Rótulo 
IV. Mensagem 
V. Indicador de Progressão 
VI. Efeito Sonoro 
VII. Motivo Melódico 
VIII. Locução e Fala 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
5 
1. Painéis de Controle 
I. Janela 
II. Caixa de diálogo 
III. Caixa de Ação/Tarefa 
IV. Formulário e tela de consulta 
V. Caixa de mensagem 
 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
6 
Painéis de Controle 
 
Janela 
 
 A janela do aplicativo corresponde a uma área de 
trabalho alocada por um programa aplicativo ou 
por um programa gerenciador de janelas. 
 
 Estes aplicativos podem criar diversas outras 
janelas de documentos que vão coexistir na tela. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
7 
Painéis de Controle 
 
Caixa de diálogo 
 
 É a uma janela destinada a apresentação 
de mensagens e/ou de controles para 
ações específicas. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
8 
Painéis de Controle 
 
Caixa de Ação/Tarefa 
 
 Proporciona os controles e comandos 
específicos para a introdução de 
parâmetros e para o acionamento da ação 
ou de uma tarefa através de botões, por 
exemplo. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
9 
Painéis de Controle 
 
Formulário e a tela
de consulta 
 
 São painéis de controle destinados 
especificamente às ações de consulta e 
entrada de um conjunto de dados. 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
10 
Painéis de Controle 
 
Caixa de mensagem 
 
 Fornece informações e instruções 
ligadas a condução, a ajuda, as 
advertências, aos alarmes e aos 
erros na interação. 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
11 
2 - Controles compostos 
 
 Os controles são objetos de interação sensíveis às ações do usuário, lhe 
proporcionando facilidades em termos de edição, seleção e manipulação 
da informação. 
 
 São campos, botões de comando, painéis de menus, listas de seleção e 
barras de ferramentas que possibilitam tanto a entrada de dados, como o 
comando de acionamento de uma ação da aplicação. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
12 
2. Controles compostos 
I. Painel de menu 
II. Página de Menu 
III. Barra de Menu 
IV. Hipertexto (Menu Imbricado) 
V. Barra de ferramentas 
VI. Lista de seleção 
VII. Caixa de combinação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
13 
Controles compostos 
 
Painel de menu 
 
 Presta-se a seleção de opções 
que acionam os comandos do 
aplicativo. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
14 
Controles compostos 
 
Página de Menu 
 
 São telas nas quais o elemento 
principal é um painel de menu 
permanente. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
15 
Controles compostos 
 
Barra de Menu 
 
 Trata-se de um painel de orientação horizontal e deve ser posicionada 
no alto da tela ou da janela do aplicativo, apresentando os comandos 
básicos de um sistema não devendo ultrapassar a oito opções. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
16 
Controles compostos 
 
Hipertexto 
 
 Trata-se de um menu colocado no corpo de em um texto e permite a construção 
de diálogos através da navegação entre páginas de textos relacionados ao assunto. 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
17 
Controles compostos 
 
Barra de ferramentas 
 
 É constituída de um grupo de 
controles, campos e de botões 
de comando, que são 
apresentados em um painel. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
18 
Controles compostos 
 
Lista de seleção 
 
 É um tipo de menu utilizado para 
a entrada de dados cujos valores 
possíveis sejam conhecidos 
previamente. 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
19 
Controles compostos 
 
Caixa de combinação 
 
 Tem por objetivo combinar em um só 
objeto uma lista de seleção cujo item a 
ser selecionado vai sendo apresentado 
partir dos caracteres digitados no 
campo de dados. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
20 
3. Os grupos de controles 
I. Grupo de botões de comando 
II. Grupo de botões de rádio 
III. Grupo de caixas de atribuição 
IV. Grupo de campos/mostradores de dados 
 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
21 
Grupos de controles 
 
Grupo de botões de comando 
 
 Deve ser definido nas situações em 
que as opções de comandos possíveis 
forem em número reduzido. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
22 
Grupos de controles 
 
Grupo de botões de rádio 
 
 Utilizado para a entrada de dados, 
quando o conjunto de valores 
possíveis para um dado forem 
conhecidos. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
23 
Grupos de controles 
 
Grupo de caixas de atribuição 
 
 Quando os valores possíveis para uma 
entrada não forem mutuamente 
exclusivos, estando envolvidos em 
uma escolha múltipla, pode-se prever 
um grupo check-box. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
24 
Grupos de controles 
 
Grupo de campos 
/mostradores de dados 
 
 São definidos segundo critérios 
lógicos de formatação e de 
ordenamento. Assim os dados 
devem ser reunidos segundo 
critérios tradicionalmente 
empregados pelos usuários ou 
segundo as funcionalidades 
definidas ou ainda segundo 
critérios arbitrários. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
25 
4. Controles simples 
I. Botão de comando 
II. Botão de seleção 
III. Cursor do mouse 
IV. Escala 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
26 
Controles simples 
 
Botão de comando 
 
 São utilizados para facilitar a tarefa do 
usuário, que realiza uma atividade 
mental de reconhecimento e não de 
recuperação de informação. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
27 
Controles simples 
 
Botão de seleção 
 
 É utilizado quando uma entrada de 
dados corresponder a ativação e 
desativação de um atributo ou entidade 
do tipo on-off. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
28 
Controles simples 
 
Cursor do mouse 
 
 Seu objetivo é permitir o apontamento ou a indicação de uma posição na 
interface. É através dele que o usuário seleciona e aciona parâmetros e 
funcionalidades dos diferentes objetos. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
29 
Controles simples 
 
Escala 
 
 É um controle que permite ao 
usuário a escolha de um valor 
numérico para acesso a um 
determinado conteúdo através de 
um cursor. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
30 
5. Campos de entrada 
 
I. Linha e área de comando 
II. Campo de dados 
III. Campo de Texto 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
31 
Campos de entrada 
 
Linha e área de comando 
 
 Correspondem a campos 
editáveis cujo conteúdo, 
introduzido pelo usuário, é 
enviado ao aplicativo visando 
acionar uma ou mais 
funcionalidades. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
32 
Campos de entrada 
 
Campo de dados 
 
 Tem por objetivo receber 
dados cujos valores não podem 
de ante mão, ser previstos pelo 
projetista. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
33 
Campos de entrada 
 
Campo de Texto 
 
 Deve ser adequado no tamanho 
para proporcionar um 
desempenho eficiente na tarefa 
de entrada de textos. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
34 
6. Mostradores
estruturados 
I. Lista/Coluna de Dados 
II. Tabela de Dados 
III. Texto 
IV. Gráfico 
V. Diagrama de figura 
VI. Diagrama de fluxo 
VII. Mapa 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
35 
Mostradores estruturados 
 
Lista/Coluna de Dados 
 
 É o conjunto dos dados a serem 
utilizados pelo usuário na realização 
de suas tarefas. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
36 
Mostradores estruturados 
 
Tabela de Dados 
 
 Apresenta blocos de dados e 
informações interligadas. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
37 
Mostradores estruturados 
 
Texto 
 
 Apresenta informações na forma de 
um conjunto de frases e períodos. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
38 
Mostradores estruturados 
 
Gráfico 
 
 Apresentam espacialmente 
dados ou variáveis 
correlacionadas. 
 
 
 
Gastos 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
39 
Mostradores estruturados 
 
Diagrama de figura 
 
 É uma representação gráfica, que 
pode ser um desenho ou uma 
fotografia de um objeto ou de uma 
estrutura, apresentados com o 
objetivo de mostrar as relações 
espaciais entre os componentes. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
40 
Mostradores estruturados 
 
Diagrama de fluxo 
 
 São representações gráficas elaboradas para a apresentação de estruturas de dados 
logicamente relacionados. Se aplicam especialmente para tarefas de resolução de 
problemas. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
41 
Mostradores estruturados 
 
Mapas 
 
 É a representação reduzida de 
uma região que é utilizada para 
a apresentação de dados físicos 
distribuídos geograficamente 
do tipo população, atividade 
econômica etc. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
42 
7. Mostradores Simples 
I. Mostrador de Dados 
II. As Orientações 
III. Rótulo 
IV. Mensagem 
V. Indicador de Progressão 
VI. Efeito Sonoro 
VII. Motivo Melódico 
VIII. Locução e Fala 
 
 
 
 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
43 
Mostradores Simples 
 
Mostrador de Dados 
 
 Devem possuir rótulos que possam 
explicitar a unidade e o formato 
dos valores apresentados. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
44 
Mostradores Simples 
 
Orientações 
 
 Uma orientação é definida como 
uma mensagem do projetista ao 
usuário. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
45 
Mostradores Simples 
 
Locução e Fala 
 Representam uma forma alternativa de 
transmissão de dados e mensagens ao 
usuário. 
 Locução trata da verbalização de palavras 
simples ou compostas e a Fala trata da 
verbalização de textos de mensagens. 
 A locução pode ser usada para 
demonstrações, pesquisas ou instruções e 
devem envolver somente as informações, 
críticas ou necessárias. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
46 
Mostradores Simples 
 
Rótulo 
 
 Pode ser um ícone, um sinal 
geométrico, uma palavra ou 
um texto. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
47 
Mostradores Simples 
 
Mensagem 
 
 Tratam das orientações, ajudas, 
alertas, avisos e avisos de erro. 
 
 Dependendo do ambiente 
operacional do sistema, elas 
podem ser apresentadas através 
de caixas de mensagens ou na 
tela. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
48 
Mostradores Simples 
 
Indicador de Progressão 
 
 É um mostrador especializado na 
apresentação da sucessão de estados 
de um processo linear e finito. 
 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
49 
Mostradores Simples 
 
Efeito Sonoro 
 
 São um conjunto de sons simples que atuam como ícones sonoros para 
chamar a atenção do usuário e fornecer feedback. 
 
 Como ícones sonoros, os efeitos sonoros podem representar formas 
concretas e abstratas: 
 Formas concretas imitam sons como o fechamento de uma porta 
para representar o fechamento de um arquivo de dados. 
 
 Formas abstratas se baseiam em convenções sociais como aplausos 
para representar uma aprovação. 
 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de 
Interação 
50 
Mostradores Simples 
Motivo Melódico 
 Motivo melódico denota uma breve sucessão de 
tons combinados de maneira a produzir um padrão 
de ritmo suficientemente distinto para que ele 
funcione como uma entidade individual e 
reconhecível (Loshe, Walker, Biolsi, & Rueter, 
1991). 
 As características dinâmicas de "crescendo" e 
"decrescendo" podem ser utilizadas para indicar 
ações de iconificação, movimentação e mudanças de 
tamanho de janelas. Por exemplo, Indicação de 
vírus em arquivo. 
Fim 
07-Recomenda├з├╡es ergon├┤micas para IHC тАУ Atributos de Objetos de Intera├з├гo.pdf
Recomendações ergonômicas para IHC – 
Atributos de Objetos de Interação 
 
1 
ENGENHARIA DE USABILIDADE 
Recomendações ergonômicas para IHC – Objetos de Interação 
2 
Princípios ergonômicos para IHC 
Recomendações ergonômicas para IHC 
Critérios ergonômicos para IHC 
Formada 
pelos critérios 
Conhecimentos 
ergonômicos para 
IHC 
Recomendações ergonômicas para IHC – Atributos de 
Objetos de Interação 
3 
Um objeto de interação é definido como um objeto de 
software cujo processamento gera uma imagem que é 
apresentada ao usuário e com a qual ele pode interagir. 
Recomendações ergonômicas para IHC – Atributos de Objetos 
de Interação 
4 
Classificação dos objetos de interação 
1. Painéis de Controle 
2. Controles compostos 
3. Grupos de controles 
4. Controles simples 
5. Campos de entrada 
6. Mostradores estruturados 
7. Mostradores Simples 
 
 
 
 
 
I. Janela 
II. Caixa de diálogo 
III. Caixa de Ação/Tarefa 
IV. Formulário e tela de consulta 
V. Caixa de mensagem 
I. Painel de menu 
II. Página de Menu 
III. Barra de Menu 
IV. Hipertexto (Menu Imbricado) 
V. Barra de ferramentas 
VI. Lista de seleção 
VII. Caixa de combinação 
I. Grupo de botões de comando 
II. Grupo de botões de rádio 
III. Grupo de caixas de atribuição 
IV. Grupo de campos/mostradores de dados 
I. Botão de comando 
II. Botão de seleção 
III. Cursor do mouse 
IV. Escala 
I. Lista/Coluna de Dados 
II. Tabela de Dados 
III. Texto 
IV. Gráfico 
V. Diagrama de figura 
VI. Diagrama de fluxo 
VII. Mapa 
Recomendações ergonômicas para IHC – Atributos de 
Objetos de Interação 
5 
1. Painéis de Controle 
 


Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais