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Coagulantes e anticoagulantes https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA Hemostasia e trombose Hemostasia é a interrupção da perda de sangue de vasos lesados, essencial à vida. Principais fenômenos envolvidos: Vasoconstrição. Adesão e ativação das plaquetas. Coagulação sanguínea (formação de fibrina). Trombose é uma condição patológica decorrente da ativação inapropriada dos mecanismos homeostáticos. Fatores predisponentes: Lesão do vaso. Alteração do fluxo sanguíneo. Trombofilia (hipercoagulabilidade devido a uma anomalia na cascata de coagulação). Trombose venosageralmente está associada com a estase do sangue; o trombo venoso possui um pequeno componente plaquetário e um grande componente de fibrina. Trombose arterial geralmente está associada com arteriosclerose, e o trombo possui um grande componente plaquetário. Parte do trombo pode desprender-se, seguir seu trajeto como êmbolo e alojar-se mais adiante, causando isquemia e infarto do tecido em questão. Coagulação sanguínea – formação de fibrina O sistema de coagulação consiste numa cascata de enzimas e co-fatores. Os precursores inativos são ativados em série, e cada um deles da origem à quantidade maior de sangue. +A última enzima, a trombina, derivada da protrombina (II) Existem 2 vias na cascata: Extrínsecaalguns componentes são externos ao sangue. Intrínseca todos os componentes estão no sangue. Ambas as vias resultam na ativação do fator X que, em seguida, converte a protrombina em trombina. A coagulação sanguínea é controlada por: Inibidores enzimáticos, como a antitrombina III; Fibrinólise. Influencias da trombina e da plasmina sobre a concentração de fibrina. Drogas pró-coagulantes: Vitamina K A vitamina K (forma reduzida) é um co-fator na gama-carboxilação pós-tradução de um aglomerado de resíduos de ácido glutâmico (glu) em cada um dos fatores II, VII, IX e X. É oxidada durante a reação. Os radicais de ácido glutâmico gama-carboxilado (gla) são essenciais para a interação desses fatores com o Ca2+ e com o fosfolipídio de carga negativa. Deficiência de vitamina K não é muito comum, pois a vitamina é bastante distribuída nos alimentos e sintetizada por microorganismos do intestino. Está associada com mal absorção de lipídeos ou desnutrição da flora intestinal por uma terapia antibiótica. Indicações clinicas da vitamina K para tratamento e/ou prevenção de: Sangramento devido ao uso de agentes anticoagulantes orais (p. ex., varfarina); Doença hemorrágica do RN; Deficiência de vitamina K: Doença ciliaca, (doença caracterizada pela má absorção intestinal e precipitada por alimentos contendo glúten). Preparações disponíveis: Vitamina K natural (fitomenadiona). Via oral (observar problemas na absorção intestinal). Via parenteral. Vitamina K sintética Fosfato sódico de menadiol (hidrossolúvel). Anticoagulantes orais: varfarina Diminuem os fatores de coagulação. Mecanismos de ação: inibem a redução da vitamina K, inibindo, assim, a gama-carboxilação de glu nos fatores II, VII, IX e X. SE HOUVER UMA SUPER DOSE DE VITAMINA K, CORRE-SE O RISCO DE DESENVOLVER TROMBOS, SE HOUVER UMA SUPER DOSE DE VARFARINA, CORRE-SE O RISCO DE HEMORRAGIA. Leva certo tempo para produzir seus efeitos. Muitos fatores modificam a sua ação, e as interações farmacológicas são particularmente importantes. Existe uma ampla variação na resposta observada; o efeito é monitorizado pela determinação da INR, devendo ser a dose individualizada para cada paciente: INR 2,0 - 4,0 O efeito da Varfarina, um anticoagulante oral, pode ser anulado ou substancialmente reduzido pela vitamina K. Heparina Mecanismo de ação aumenta a taxa de ação da antitrombina III (AT III), um inibidor natural que inativa o fator Xa e a trombina. A atividade anticoagulantes é devida a uma sequência peculiar de pentassacarideos, com alta afinidade para a AT III. Heparina de baixo peso molecular (LMWHs) 1/3 peso molecular da heparina. Possuem o mesmo efeito que a heparina sobre o fator Xa, porém exercem menos efeito sobre a trombina. Devem ser evitadas em pacientes com insuficiência renal. São administradas por via subcutânea. Dose padrão. Os pacientes podem auto administra-la em casa. A heparina frequentemente na forma de LMWH é utilizada de forma aguda para ação a curto prazo, enquanto a varfarina é utilizada na terapia prolongada. HEPARINA, É UTILIZADA DURANTE A GESTAÇÃO POIS NÃO ATRAVESSA A PLACENTA ENQUANTO A VARFARINA, SIM FÁRMACOS ANTIPLAQUETÁRIOS O endotélio vascular sadio impede a adesão de plaquetas. As plaquetas aderem a áreas enfermas ou lesadas e tornam-se ativadas, i.e., modificam a sua forma, expondo fosfolipídios de carga negativa e receptores GPIIb/IIIa. Aspirina, Ticlopidina A aspirina (100 a 325mg/dia) inibe de modo irreversível a ciclooxigenase. A síntese de TXA2 só é recuperada com a formação de novas plaquetas. O ácido acetilsalicílico inibe de modo irreversível a ciclo-oxigenase-1 plaquetária. Outros agentes antiplaquetários clinicamente disponíveis incluem: Ticlopidina e Clopidogrel antagonistas dos receptores de adenosina Inibem a expressão dos receptores GPIIb/IIIa em resposta ao ADP. Abciximab é um anticorpo monoclonal dirigido contra o receptor GPIIb/IIIa. Eptifibatida, Tirofibana antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa. Fibrinólise e fármacos que modificam a Fibrinólise Uso clinico dos agentes fibrinolíticos: As principais drogas incluem a estreptoquinase e os ativadores do plasminogênito tecidual (tPA). A principal indicação consiste no tratamento do infarto agudo do miocárdio, aplicar até 12h após uso continuo. Outras indicações incluem: AVC trombótico agudo, usar em 3h após o início (tPA) em pacientes selecionados. Trombose venosa profunda, embolia pulmonar, desobstrução Diversos agentes promovem a formação da plasmina a partir do seu precursor plasminogênito: Estreptoquinase. Ativadores do plasminogênio tecidual, como alteplase, duteplase e reteplase. A maioria deve ser infundida.
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