Teníase - PARASITOLOGIA

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Teníase / Cisticercose
Constitui-se de duas enfermidades distintas.
	Causadas pela mesma espécie de cestóideo, em fases diferentes do seu ciclo de vida. 
	Teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata, no intestino delgado do homem. 
	Cisticercose é provocada pela presença da forma larvária nos tecidos de suínos, bovinos ou do homem, onde poderá ocorrer no globo ocular e inclusive no cérebro.
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Teníase 
Agente Etiológico:
Taenia solium - transmitida através de suínos.
Taenia saginata - através de bovinos.
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T. solium
T. saginata
Escólex de Taenia solium e Taenia saginata
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VERMES CHATOS
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Taenia sp aderida à mucosa do jejuno
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Taenia solium
Morfologia
Vermes achatados - cabeça com uma coroa de ganchos. 
	
Os segmentos individuais das tênias são denominados proglotes - seu conjunto é o estróbilo. 
As tênias são hermafroditas - presença dos órgãos reprodutores masculinos e femininos em cada proglote madura. 
	
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Hospedeiro definitivo - homem é o único hospedeiro da forma adulta da Taenia solium. 
Hospedeiro intermediário - suíno (forma larvária nos seus tecidos).
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Modo de transmissão
	
Infecção por T. solium está diretamente correlacionada à ingestão de carne de porco mal cozida infectada com larva cisticercóide.
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Ciclo Biológico 
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Epidemiologia
Incidência na África, Índia, Sudeste da Ásia, China, México, países da América Latina. 
 
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Diagnóstico Clínico
	Geralmente assintomático. 
Desconforto Abdominal, indigestão crônica e diarréia. 
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Diagnóstico Laboratorial
Exame de fezes - revela proglotes e ovos
Exame de imagem
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Tratamento
Niclosamida
Praziquantel
Paromomicina 
Ingestão da carne de porco bem cozida ou que seja congelada a – 20ºC durante pelo menos 12 horas. 
Prevenção e Controle
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Taenia saginata
Hospedeiro definitivo - homem é o único hospedeiro da forma adulta da Taenia saginata. 
Hospedeiro intermediário - bovino (forma larvária nos seus tecidos).
O verme adulto pode parasitar o jejuno e o intestino delgado dos seres humanos durante até 25 anos
	Atinge 10m de comprimento. 	
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Modo de transmissão
	
Infecção por T. saginata está diretamente correlacionada à ingestão de carne de vaca mal cozida infectada com larva cisticercóide.
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Ciclo Biológico 
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Epidemiologia
T. saginata ocorre em todo o mundo e constitui uma das causas mais freqüentes de infecção por cestóideos nos Estados Unidos. 
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Diagnóstico Clínico
Geralmente são assintomáticos 
Dores abdominais;
Indigestão crônica;
Dores de fome. 
Diagnóstico Laboratorial
Exame de fezes - proglotes e ovos ou isolamento de todo o verme. 
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Tratamento
O tratamento é idêntico ao da fase intestinal da T. solium. 
Prevenção e Controle
Cozimento da carne de vaca.
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T. solium
Mede cerca de 3 metros
Eliminação passivamente com as fezes dos anéis grávidos (com ovos). 
Larva é Cysticercus cellulosae
Hospedeiro intermediário é o suíno
Cada proglote apresenta cerca de 80.000 ovos. 
T. saginata
Mede cerca de 9 metros
Anéis são eliminados ativamente, com ou sem fezes, podendo ser nos intervalos de defecação. 
Sua larva é o Cysticercus bovis
Hospedeiro intermediário é o gado
Cada proglote pode apresentar até 160. 000 ovos. 
As principais diferenças entre as espécies são:
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O ovo é semelhante das duas espécies.
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CISTICERCOSE
Infecção de indivíduos pelo estágio larvar da T. solium, o cisticerco, que normalmente infecta os porcos.
Modo de transmissão:
	Ingestão de água ou vegetação contaminadas por ovos de T. solium de fezes humanas. 
	Auto-infecção quando os ovos de um indivíduo infectado pelo verme adulto são transferidos anal-oral. 
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Ciclo Biológico 
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Epidemiologia
É encontrada nas áreas onde prevalece a T. solium e está diretamente correlacionada à contaminação fecal humana. 
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Diagnóstico Clínico
Assintomático - Cisticercos em áreas não-vitais (tecidos subcutâneos).
Complicações da doença
	Cisticercos se alojam em áreas vitais.
	Cérebro - Hidrocefalia, meningite, lesão nos nervos, convulsões, reflexos hiperativos e defeitos visuais.
	Olho - Perda visual
Corte cérebro
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Neurocisticercose humana
Qualquer parte do SNC
Geralmente intracerebral, intraventricular, subaracnóide ou cordão espinhal
Sintomas:
Convulsões
Déficits motores
Distúrbios visuais
Cefaléia e náuseas
Causa de 26.3% a 53.8% das epilepsias em países em desenvolvimento
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Neurocisticercose humana
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Diagnóstico Laboratorial
Radiografias - Presença de cisticercos calcificados em de tecidos moles.
	Cirúrgica para remoção de nódulos subcutâneos
	Visualização de cistos no olho. 
Tomografia computadorizada ou ultra-sonografia - Lesões do sistema nervoso central. 
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Tratamento
Droga de escolha é o praziquantel. 
Albendazol
Pode ser necessária a remoção cirúrgica dos cistos cerebrais e oculares. 
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Prevenção e Controle
Tratamento dos casos humanos que abrigam a T. solium adulta (redução da transmissão dos ovos)
Saneamento básico (probabilidade de infecção do homem e dos suínos).
	Higiene pessoal.