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Desigualdade Racial e Ações Afirmativas

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FADEP – FACULADE E PATO BRANCO 
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 
 
 
ALAN HENRIQUE ARAUJO DA SILVA GRASSMANN 
ALAN SPENASATTO 
JACI JUNIOR TURAZZI 
 
 
 
 
 
DESIGUALDADE RACIAL E AÇÕES AFIRMATIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATO BRANCO – PR 
22 DE MAIO DE 2016 
ALAN HENRIQUE ARAUJO DA SILVA GRASSMANN 
ALAN SPENASATTO 
JACI JUNIOR TURAZZI 
 
 
 
DESIGUALDADE RACIAL E AÇÕES AFIRMATIVAS 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de 
Direito Digital para composição da nota do 
segundo trimestre do 3° período do curso de 
Análise e Desenvolvimento de Sistemas da 
Faculdade de Pato Branco – PR. 
Professor: Francisco Carlos Souza Junior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATO BRANCO – PR 
22 DE MAIO DE 2016 
RESUMO 
O presente artigo tem por objetivo dispor sobre a desigualdade racial, tratando 
suas implicações na sociedade atual através de ações afirmativas relacionadas ao 
tema, e como estas afetam e moldam a visão das pessoas nesse contexto, com foco 
na capacidade de mudança da realidade atual da sociedade por meio do uso destas 
ferramentas. Partindo de uma abordagem histórica do problema tratando todas as 
causas deste, e contextualizando o problema com a realidade atual do Brasil. 
Observando a relevância deste problema constata-se a grande inportância de 
iniciativas para tratar do mesmo, partindo deste ponto observa-se também que as 
ações afirmativas que visam a igualdade racial e a igualdade entre os indivíduos em 
todos os sentidos, são indiscutivelmente necessárias diante da dominante ideologia 
social preconceituosa vigente na sociedade atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
2. RACISMO COMO ORIGEM DE OUTROS TIPOS DE DISCRIMINAÇÃO ............. 6 
3. DESIGUALDADE RACIAL NO BRASIL ................................................................ 7 
3.1. EDUCAÇÃO ........................................................................................................ 7 
3.2. MERCADO DE TRABALHO ................................................................................ 8 
3.3. MOVIMENTO NEGRO ......................................................................................... 9 
4. AÇÕES AFIRMATIVAS DE IGUALDADE RACIAL ............................................ 10 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
1. INTRODUÇÃO 
O tema desigualdade racial até pouco tempo era visto como um paradigma na 
sociedade brasileira, sendo que sua existência era muito questionada. Somente nos 
últimos 20 anos, quando os debates acerca do problema da discriminação se tornaram 
mais intensos no país, bem como os estudos sobre o mesmo é que tal problema 
começou a receber a atenção que merece. 
Historicamente, a desigualdade entre brancos e negros é muito evidente, uma 
vez que a ideologia dominante no período de escravidão era de que basicamente os 
brancos são superiores, desta forma os negros sendo inferiores deveriam se submeter 
às vontades dos brancos, sendo assim tratados como objetos de trabalho e nada mais. 
O grande problema foi pensar que a Lei Áurea acabaria não somente com a 
escravidão, mas também com a desigualdade racial originada principalmente por tal 
forma de exploração. Fato é que diferente da escravidão, a ideologia racista não teve 
um fim com a abolição da escravatura de 1888, ela prevaleceu muito forte por vários 
anos e atualmente apesar de não ser tão forte em comparação a aquela época, ainda 
podemos ver facilmente o preconceito racial impregnado na sociedade 
contemporânea. 
Como foi dito anteriormente, somente nos últimos anos é que a discriminação 
começou a ganhar relevância nos debates, e a ser tratada como um grave problema 
social. Atualmente o rascismo é identificado e reconhecido pela população brasileira. 
Uma pesquisa de opinião realizada ela Fundação Perseu Abramo em 2003 (Santos & 
Silva, 2005) demonstra que 87% dos brasileiros admitem que há a discriminação racial 
no Brasil, contudo apenas 4% se reconhecem como racistas. 
Desta maneira a discriminação não existe por consequência de quem o exerce, 
mas sim pelos efeitos de quem sofre seus efeitos, e embora o racismo no Brasil seja 
perceptível, ele se localiza sempre no outro e nunca nas práticas cotidianas de seus 
agentes, isso principalmente por conta na natureza humana, muitas vezes egoísta e 
ignorante com relação a assumir ações negativas que podem afetar a visão dos outros 
em relação a ela. E pelo fato das pessoas não assumirem esse erro, o processo 
superação do mesmo acaba se tonando ainda mais difícil. 
6 
2. RACISMO COMO ORIGEM DE OUTROS TIPOS DE DISCRIMINAÇÃO 
O racismo é a chave para entender os mais diversos tipos de desigualdades 
sociais existentes no Brasil. Se observarmos a desigualdade social, vamos ver que a 
metade da população brasileira é negra e a maior parte dela é porbre, compondo na 
sua totalidade o que chamamos atualmente no contexto econômico de classe baixa. 
Isso decorre principalmente por conta das distâncias que em pleno o século XXI 
ainda existem entre brancos e negros no que diz respeito ao acesso a bens e serviços, 
ao mercado de trabalho, ao ensino superior e muitas vezes a direitos civis, sociais e 
econômicos. 
Há ainda uma outra variável que vem a somar mais prejuízos no contexto da 
discriminação racial, porém essa não é uma forma de discriminação propiciada por 
limitações físicas ou estruturais, mas sim por uma forma discriminação psicológica, 
uma vez que os negros ainda hoje carregam o fardo de exclusão e invisibilidade da 
população negra, de sua condição de pobreza e negação de seus direitos logo após 
a abolição da escravidão no Brasil em 1888. 
No contexto da desigualdade religiosa no Brasil, a discriminação racial também 
pode ser vista como a base principal para este outro problema. Uma vez que o negro 
por trazer consigo uma cultura própria baseada em suas crenças, que por sua vez são 
distintas da cultura dos brancos, acabam sendo descriminadas simplesmente pelo fato 
de integrarem a cultura negra. Podemos ver claramente varios exemplos que 
comprovam esse fato, quando observamos o preconceito existente com relação a 
religiões afro-brasileiras como por exemplo: o Xambá, o Camdomblé e Umbanda. 
Assim podemos constatar que a discriminação racial é a raiz para outros se não 
todos os demais tipos de desigualdade existentes hoje no Brasil. E esse é resultante 
como já foi dito, em parte de um problema ideológico e sobretudo de um problema 
estrutural, que por sua vez mantém privilégios e alimenta a exclusão e os vários tipos 
de desigualdades sociais, produzindo uma sociedade dividida e não igual, onde um 
garoto negro terá mais chances do que um garoto branco de morrer de forma violenta 
e de receber menores salários no mercado de trabalho. 
 
7 
3. DESIGUALDADE RACIAL NO BRASIL 
O Brasil é um país extremamente desigual, a forma de desigualdade mais 
evidente é a desigualdade social, contudo esta como já foi tratado anteriormente 
diretamente atrelada a discriminação racial. Segundo dados o Brasil é um dos 10 
países mais desiguais do mundo, onde 20% das pessoas mais ricas detem cerca de 
63,2% de toda a renda nacional, enquanto que 20% das pessoas mais pobres 
correspondem a apenas 2,4% dessa taxa. 
O fato que mais chama atenção é que apesar das condiçõesde vida terem 
melhorado muito para ambos os grupos populacionais ao longo das últimas décadas, 
as distâncias entre negros e brancos permaneceram constantes, ou seja, os negros 
apesar das melhorias sempre estão em desvantagem em relação aos brancos. 
 
3.1. EDUCAÇÃO 
Em relação a educação, as desigualdades raciais são evidenciadas de diferentes 
formas. De maneira geral as diferenças entre escolas de brancos e escolas de negros 
é muito grande, considerando a taxa de acesso e permanência na escola, essa 
diferença chega a 22%. Se verificarmos as taxas de evasão, faltas, desistências no 
meio do ano letivo e notas baixas vamos observar que as maiores taxas encontram-
se em escolas onde os alunos são em sua maior parte representados por negros. 
No ensino superior a situação é pior, em 2005 cerca de apenas 6,6% dos jovens 
negros frequentavam a universidade, neste mesmo período essa taxa era de 19% em 
relação a jovens brancos. 
Esse é um grave problema, pois as instituições de ensino superior, ao garantir 
um lugar de direito para a população branca, estimula a formação de profissionais que 
produzirão na sociedade preconceitos e esteriótipos que vão gerar ainda mais o 
aumento das desigualdades raciais. 
 
 
8 
Fato que as universidades brasileiras somente por elas, são restritas as classes 
mais altas e na sua maior parte representada por brancos. Por este motivo podemos 
observar que muitas vezes ações que visam a inclusão de negros nas universidades, 
as chamadas cotas raciais, são duramente criticadas pela impresa formada e 
socializada nesses mesmos espaços restritos a elite branca. 
 
3.2. MERCADO DE TRABALHO 
Como num processo industrial, a produção de um bem está dividida em varias 
etapas onde uma depende da outra, estando assim todas interligadas. A formação de 
um cidadão ocorre da mesma meneira, em etapas sendo uma essencial para outra, 
desta meneira o fator educação de qualidade é fundamental para a inserção mais 
qualificada no mercado de trabalho, que por sua vez além de gerar renda constitui um 
espaço de socialização, acesso a informações e conhecimento formando assim o 
núcleo base de uma sociedade. 
Contudo, como foi citado acima a população negra já enfrenta uma desvantagem 
educacional muito grande em relação aos brancos, desta forma a mesma já entra no 
mercado de trabalho também em desvantagem, sendo na maior parte dos vezes 
empregadas no que chamamos de subemprego. Tipo de ocupação na qual não há um 
especialização, ou seja, não há a necessidade de um curso de nível superior. Desta 
maneira todo esse processo acaba se tornando um circulo vicioso, de maneira que a 
desigualdade sempre prevalece. 
No meio econômico tamanha desigualdade se deve sobretudo pelo fato da 
classe dominante continuar escravizar boa parte das pessoas que na sua maioria são 
negros, porém esse novo modo de escravidão não exerce seu poder através de 
correntes ou castigos físicos, mas exerce seu poder controlador por meio da opressão 
utilizando-se da ideologia, trata-se de colocar na cebeça das pessoas que um certo 
grupo de pessoas são mais ou menos importantes que outros grupos. 
 
 
9 
Essa ideologia tem por objetivo tornar os negros e/ou pobres cativos mesmo 
depois de tantos anos, para servirem como mão de obra na maioria das vezes, ou 
seja, a ideologia racista tem em grande parte uma fundamentação econômica como 
no período da escravidão. 
 
3.3. MOVIMENTO NEGRO 
O Movimento Negro tem grande importância na luta para assegurar grande parte 
dos direitos dos negros, e muitos desses direitos que os mesmo possuem atualmente 
são resultado desse movimento. 
Sem dúvidas o Movimento Negro é um marco e um símbolo de muitas 
conquistas, e uma das principais ferramentas dessa contínua luta para assegurar 
muitos dos direitos, que na realidade são de toda e qualquer pessoa, mas que muitas 
vezes são restritos para algumas pessoas por conta da cor da pele. Assim esse 
movimento a décadas é a maior forma de representação do povo negro em uma 
sociedade com tamanha desigualdade e discriminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
4. AÇÕES AFIRMATIVAS DE IGUALDADE RACIAL 
O termo ações afirmativas se referem à politícas públicas ou de iniciativa privada 
que tem como objetivo corrigir ou diminuir desigualdades raciais existentes na 
sociedade. As chamadas ações afirmativas podem ser de três tipos: ações que tem 
objetivo de reverter a representação negativa dos negros, ações com o objetivo de 
propiciar a igualdade de oportunidades e ações para combater o preconceito e o 
racismo. 
Segundo a Seppir, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, 
uma ação afirmativa não deve ser visto como um benefício ou algo injusto. Pelo 
contrário, uma ação afirmativa só se faz necessária quando percebemos o histórico 
de injustiças e de direitos que não foram assegurados. 
 Para poder julgar uma ação afirmativa e suas implicações na sociedade, é 
preciso analisar muito bem todo o contexto histórico-cultural do Brasil desde o período 
de escravidão, é preciso tomar conhecimento de que no período colonial tamanha era 
a desigualdade que mesmo após todo esse tempo ainda sofremos com os reflexos da 
ideologia totalmente racista da época, e que por conta disso os negros não tiveram 
jamais as mesmas condições de ascensão que as pessoas brancas. 
Após realizar essa análise histórica, podemos entender que uma ação afirmativa 
no contexto atual nada mais é do que uma forma de pagamento pela divida histórica 
da cultura branca em relação a cultura negra, mas vale lembrar que lógicamente isso 
jamais será o suficiente para superar ou pagar essa divida. 
Nesse contexto a Seppir vem atuando criando ações afirmativas para inclusão 
social garantindo acesso a educação de qualidade, saúde e todos os bens que a muito 
foram negados aos negros. Iniciativas como estas podem de fato mudar o jeito que as 
pessoas pensam em relação as diferenças, e esse é o ponto a ser atingido, o fim da 
ideologia racista que até então molda o julgamento de grande parte das pessoas, bem 
como os seus interesses. 
 
 
 
11 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Assim como foi evidenciado ao longo do texto, a desigualdade não racial é um 
problema atual, ela decorre de muito tempo, tendo inicio efetivamente no período 
colonial com a escravidão. Desde então os negros jamais foram tratados com 
dignidade e muito menos tiveram seus direitos como pessoas e como seres humanos, 
uma vez que eram tratados pelos brancos como objetos. 
Como foi visto, com esse modo de exploração do trabalho escravo nasceu uma 
ideologia racista baseada nas desigualdades físicas daquela época aliada a divisão 
da sociedade em duas grandes classes. Essa ideologia pode ser vista como a pior 
parte dessa história, uma vez que mesmo depois de muitos anos ela ainda existe 
vivamente na sociedade, apesar de tantas mudanças e evoluções na sociedade 
humana, esta parece não ter evoluído significativamente em um dos aspectos mais 
importantes, a sua relação com seu semelhante. 
Atualmente ainda é evidenciado muitas formas de discriminação racial na 
sociedade, são ações simples que podem parecer sem importância como por 
exemplo, não levantar para uma gestante negra se sentar em um ônibus, mas seder 
o lugar para uma outra mulher branca, somente pelo fator cor da pele. São ações 
como esta que ocorrem no dia a dia de muitos brasileiros que permitem que o 
preconceito racial ainda exista de maneira tão normal em pleno o século XXI. 
Esse tipo de atitude gera as demais formas de desigualdade, de maneira a 
permitir que esse circulo vicioso nunca tenha um fim. Se analisarmos que um pai defamilia precisando de um emprego se candidata a uma vaga, a qual ele não consegue 
simplesmente pelo fato de ser negro, seu filho desde cedo irá sofrer com os efeitos 
desta ideologia, por conta de uma característica fisica que o mesmo não tem controle. 
Fato é que essa situação acaba tendo seus reflexos na vida dessa criança, 
contribuíndo muitas vezes para o baixo rendimento na escola, ou para até mesmo a 
evasão desta criança para trabalhar em qualquer subemprego, muitas vezes ilicito 
para ajudar em casa. Nesse ponto temos então a formação até mesmo de um possível 
marginal, por conta de uma ação baseada no preconceito. 
 
12 
Em contrapartida vem as chamadas ações afirmativas para de uma meneira 
mínima tentar compensar tamanha desigualdade e privação de direitos dos negros. 
Sendo uma forma das mais eficientes com relação a inclusão social dessas pessoas 
na sociedade, sendo assim uma meneira de garantir os mesmos direitos independente 
de qualquer diferença de pele. 
Mesmo com todos os prejuízos causados aos negros, ainda assim atualmente 
há muitas pessoas que condenam e criticam duramente as políticas afirmativas de 
inclusão social, tendo nada mais nada menos do que uma típica atitude motivada, 
talvez inconscientemente, por ideias preconceitusas que foram dissiminadas através 
dos anos de geração em geração. 
As diferenças existem isso é fato, mas não devem ser diferenças físicas que 
devem determinar quem uma pessoa é, e o que ela pode ou não fazer. Essa ideia é 
de tamanha ignorância quanto uma pessoa que julga baseada em esteriótipos raciais, 
que muitas vezes nem são próprios dela, mas como citado anteriormente herdados 
de seus pais, passados pelas gerações. 
A discriminação pode ocorrer na sociedade, mas esta deve ser baseada na 
capacidade profissional do indivíduo, partindo do ponto que ambos tem acesso aos 
mesmos meios de qualificação, então é correto discriminar que um é melhor que outro 
profissionalmente, uma vez que este se dedicou mais para atingir esse nível, mas em 
nenhuma hipótese, jamais se deve associar seja a cor da pele, dos olhos, do cabelo 
ou quaisquer outras características físicas a esse julgamento. Das palavras de Nelson 
Mandela, ´´Não me julgue pelo meu sucesso, me julgue por quantas vezes eu caí e 
voltei de novo´´. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
FLÁVIA PIOVESAN. Ações afirmativas no Brasil: Desafios e perspectivas. 
Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-
026X2008000300010/9142/ Acesso: Maio, 2016. 
 
MACHADO DE ASSIS. Pai contra mãe. 
Disponível em:http://www.versaobeta.ufscar.br/index.php/vb/article/viewFile/330/274/ 
Acesso: Maio, 2016. 
 
JANE ELLIOT. Experimento olhos azuis. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Cgpwu4VsmAY/ 
Acesso: Maio, 2016. 
 
MARCIA CONTINS E LUIZ CARLOS SANT’ANA. O movimento negro e a questão 
da ação afirmativa. 
Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16670/15239/ 
Acesso: Maio, 2016. 
 
LUCIANA JACCOUD, RAFAEL GUERREIRO OSÓRIO E SERGEI SOARES. As 
políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após a abolição. 
Disponível em: 
http://www.clam.org.br/bibliotecadigital/uploads/publicacoes/1107_1899_Livrodesigu
aldadesraciais.pdf/ Acesso: Maio, 2016. 
 
JOAQUIM B. BARBOSA GOMES. O debate constitucional sobre as ações 
afirmativas. 
Disponível em: http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/21672-21673-1-
PB.pdf Acesso: Maio, 2016. 
 
ORGANIZAÇÃO SALES AUGUSTO DOS SANTOS. Ações afirmativas e combate 
ao racismo nas Américas. 
Disponível em: 
http://www.faa.br/PDF/livros_eletronicos/multidisciplinar/cidadania/acoes_afirm_com
bate_racismo_americas.pdf Acesso: Maio, 2016. 
 
SEPPIR. O que são ações afirmativas. 
Disponível em: http://www.seppir.gov.br/assuntos/o-que-sao-acoes-afirmativas/ 
Acesso: Maio, 2016. 
 
CAMPANHA CONTRA O RACISMO NO MÉXICO. Experimento das bonecas. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QzbfhJ29GgU/ 
Acesso: Maio, 2016.

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