Buscar

CADERNO DE PROCESSO PENAL PARTE I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 283 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 283 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 283 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
PROCESSO PENAL – PARTE I - 
PRINCÍPIOS .................................................................................................................................... 17 
1. PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS E PROCESSUAIS PENAIS CONSTITUCIONAIS ...... 17 
1.1. Princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade ............................................... 17 
1.1.1. Regra probatória ou de juízo............................................................................................. 18 
1.1.2. Regra de tratamento ......................................................................................................... 19 
1.2. Princípio da imparcialidade do juiz .................................................................................... 19 
1.3. Princípio da igualdade processual .................................................................................... 20 
1.4. Princípio do contraditório ou bilateralidade da audiência .................................................. 20 
1.5. Princípio da ampla defesa ................................................................................................ 21 
1.5.1. Defesa técnica .................................................................................................................. 21 
1.5.2. Autodefesa ....................................................................................................................... 22 
1.6. Princípio da ação, demanda ou iniciativa das partes (ne procedat judex ex officio) .......... 23 
1.7. Princípio da oficialidade .................................................................................................... 24 
1.8. Princípio da oficiosidade ................................................................................................... 24 
1.9. Princípio da verdade real .................................................................................................. 24 
1.10. Princípio da obrigatoriedade ............................................................................................. 25 
1.11. Princípio da indisponibilidade............................................................................................ 25 
1.12. Princípio do impulso oficial ............................................................................................... 25 
1.13. Princípio da motivação das decisões ................................................................................ 25 
1.14. Princípio da publicidade .................................................................................................... 25 
1.15. Princípio do duplo grau de jurisdição ................................................................................ 26 
1.16. Princípio do juiz natural ..................................................................................................... 26 
1.17. Princípio do promotor natural ou do promotor legal .......................................................... 26 
1.18. Princípio do defensor natural ............................................................................................ 26 
1.19. Princípio do devido processo legal ................................................................................... 27 
1.19.1. Processual ........................................................................................................................ 27 
1.19.2. Material ............................................................................................................................. 27 
1.20. Princípio da economia processual .................................................................................... 27 
1.21. Princípio do favor rei ou favor réu ..................................................................................... 27 
1.22. Princípio da oralidade ....................................................................................................... 27 
1.23. Princípio da autoritariedade .............................................................................................. 27 
1.24. Princípio da duração razoável do processo do processo penal ......................................... 27 
1.25. Princípio da proporcionalidade .......................................................................................... 28 
1.26. Princípio da inexigibilidade de autoincriminação ou autodefesa (nemo tenetur se detegere)
 28 
 
2 
 
1.27. Princípio da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos ................................. 30 
2. GARANTISMO PENAL ............................................................................................................ 30 
1.28. Axiomas relativos à pena: ................................................................................................. 30 
1.29. Garantias relativas ao delito:............................................................................................. 31 
1.30. Garantias relativas ao processo: ....................................................................................... 31 
SISTEMAS PENAIS ......................................................................................................................... 32 
1. SISTEMA INQUISITIVO .......................................................................................................... 32 
2. SISTEMA ACUSATÓRIO ........................................................................................................ 32 
3. SISTEMA MISTO OU FRANCÊS............................................................................................. 32 
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................... 33 
1. CONCEITO .............................................................................................................................. 33 
2. CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................................... 33 
2.1. Fonte de produção ou material ......................................................................................... 33 
2.2. Fonte formal ou de cognição............................................................................................. 33 
2.2.1. Imediata ou indireta .......................................................................................................... 33 
2.2.2. Imediatas, indiretas ou supletivas ..................................................................................... 33 
3. CLASSIFICAÇÃO MODERNA (após EC 45/04) ...................................................................... 34 
2.3. Fonte Mediata ................................................................................................................... 34 
2.4. Fonte Imediata .................................................................................................................. 34 
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL .................................................................................................. 34 
1. QUANTO À ORIGEM OU AO SUJEITO QUE A REALIZA ....................................................... 34 
1.1. Autêntica ou legislativa ..................................................................................................... 34 
1.2. Doutrinária ou científica .................................................................................................... 35 
1.3. Judicial ou jurisprudencial ................................................................................................. 35 
2. QUANTO AO MODO AOS MEIOS EMPREGADOS ................................................................ 35 
2.1. Literal, gramatical ou sintática ........................................................................................... 35 
2.2. Teleológica .......................................................................................................................35 
2.3. Lógica ............................................................................................................................... 35 
2.4. Histórica ........................................................................................................................... 35 
2.5. Sistemática ....................................................................................................................... 35 
3. QUANTO AO RESULTADO ..................................................................................................... 35 
3.1. Declarativa ........................................................................................................................ 35 
3.2. Restritiva........................................................................................................................... 35 
3.3. Extensiva ou ampliativa .................................................................................................... 35 
3.4. Progressiva, adaptativa ou evolutiva ................................................................................. 35 
LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO .................................................................................................... 36 
1. TRATADOS, CONVENÇÕES E REGRAS DE DIREITO INTERNACIONAL ............................ 36 
 
3 
 
2. PRERROGATIVAS CONSTITUCIONAIS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E DE OUTRAS 
AUTORIDADES ..................................................................................................................................... 37 
3. PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR ..................................................... 37 
4. PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL ESPECIAL .............................................. 37 
5. CRIMES DE IMPRENSA ......................................................................................................... 37 
6. CRIMES ELEITORAIS ............................................................................................................. 37 
LEI PROCESSUAL NO TEMPO ...................................................................................................... 38 
1. NORMAS PROCESSUAIS HETEROTÓPICAS ....................................................................... 38 
2. VIGÊNCIA, VALIDADE, REVOGAÇÃO, DERROGAÇÃO E AB-ROGAÇÃO DA LEI 
PROCESSUAL PENAL .......................................................................................................................... 38 
INQUÉRITO POLICIAL .................................................................................................................... 39 
1. CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL .................................................................................. 39 
2. DESTINATÁRIOS DO IP .............................................................................................................. 39 
2.1. DESTINATÁRIOS IMEDIATOS ........................................................................................ 39 
2.2. DESTINATÁRIO MEDIATO .............................................................................................. 39 
3. TERMO CIRCUNSTANCIADO ................................................................................................ 39 
4. NATUREZA JURÍDICA ............................................................................................................ 40 
5. PRESIDÊNCIA DO INQUÉRITO POLICIAL ............................................................................. 40 
6. ATRIBUIÇÃO DA POLÍCIA INVESTIGATIVA .......................................................................... 41 
7. CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL ................................................................... 42 
7.1. PEÇA ESCRITA ............................................................................................................... 42 
7.2. PEÇA INSTRUMENTAL ................................................................................................... 43 
7.3. PEÇA DISPENSÁVEL ...................................................................................................... 43 
7.4. SIGILOSO ........................................................................................................................ 43 
7.4.1. Regras gerais ................................................................................................................... 43 
7.4.2. Delegado não deixa advogado analisar os autos do inquérito, o que fazer? ..................... 44 
7.4.3. O juiz decretou a quebra de dados bancários, a quebra foi ilegal, você poderá utilizar HC?
 44 
7.5. INQUISITIVO .................................................................................................................... 44 
7.6. INFORMATIVO ................................................................................................................. 45 
7.6.1. Qual a diferença de elementos de informação e prova? ................................................... 45 
7.6.2. Qual é o valor probatório dos elementos de informação? Poderá ser fundamentada 
decisão com elementos do inquérito, elementos de informação? ................................................... 45 
7.6.3. Provas cautelares x provas não repetíveis x provas antecipadas ..................................... 45 
7.7. INDISPONÍVEL................................................................................................................. 46 
7.8. TEMPORÁRIO.................................................................................................................. 46 
7.9. DISCRICIONÁRIO ............................................................................................................ 46 
8. INVESTIGAÇÃO PENAL DEFENSIVA .................................................................................... 47 
 
4 
 
9. FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO ...................................................................... 47 
9.1. AÇÃO PENAL PRIVADA (APP) ........................................................................................ 47 
9.2. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO (APCR) ..................... 47 
9.3. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA (API) .......................................................... 47 
9.3.1. Instauração de ofício (PORTARIA) ................................................................................... 48 
9.3.2. Requisição do juiz ou do MP............................................................................................. 48 
9.3.3. Requerimento do ofendido/representante legal ................................................................ 48 
9.3.4. Auto de prisão em flagrante delito .................................................................................... 48 
9.3.5. Notícia oferecida por qualquer do povo (“delatio criminis”) ............................................... 48 
10. NOTITIA CRIMINIS ................................................................................................................. 49 
10.1. CONCEITO ....................................................................................................................... 49 
10.2. ESPÉCIES ........................................................................................................................ 49 
10.2.1. De cognição imediata (ESPONTÂNEA) ............................................................................ 49 
10.2.2. De cognição mediata (PROVOCADA) .............................................................................. 49 
10.2.3. De cognição COERCITIVA ............................................................................................... 49 
10.3. DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS .................................................................................. 49 
11.IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL ................................................................................................... 53 
11.1. NOÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 53 
11.2. LEI N. 12.654/2012 – COLETA DE MATERIAL GENÉTICO ............................................. 54 
12. INDICIAMENTO ....................................................................................................................... 58 
12.1. CONCEITO ....................................................................................................................... 58 
12.2. PRESSUPOSTOS ............................................................................................................ 58 
12.3. INDICIAMENTO DIRETO/INDIRETO ............................................................................... 58 
12.4. ATRIBUIÇÃO DO INDICIAMENTO ................................................................................... 59 
12.5. SUJEITO PASSIVO DO INDICIAMENTO ......................................................................... 59 
12.6. INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO PRESO ............................................................ 59 
13. PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP ........................................................................................ 60 
13.1. PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL .................... 60 
13.1.1. Previsão legal e considerações ........................................................................................ 60 
13.1.2. Prazo penal ou processual penal? .................................................................................... 61 
13.2. PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO IP NA LEGISLAÇÃO ESPECIAL (EXCEÇÕES) ........ 61 
13.2.1. Justiça Federal ................................................................................................................. 62 
13.2.2. Lei dos Crimes Contra a Economia Popular. Lei nº 1521/51 ............................................. 62 
13.2.3. Lei de drogas (11.343/06) ................................................................................................. 62 
13.2.4. Justiça Militar .................................................................................................................... 62 
13.2.5. Esquema gráfico ............................................................................................................... 62 
14. CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL .............................................................................. 63 
 
5 
 
14.1. NÃO RECEPÇÃO DO § 1º DO ART. 10 DO CPP ............................................................. 63 
14.2. QUAL SERIA A SOLUÇÃO MAIS ADEQUADA? .............................................................. 64 
14.3. O QUE ALGUNS ESTADOS E TRIBUNAIS FIZERAM? ................................................... 64 
14.3.1. ADI 2886/RJ ..................................................................................................................... 65 
14.4. RESOLUÇÃO N. 063/2009-CJF ..................................................................................... 65 
14.4.1. ADI 4305........................................................................................................................... 66 
14.5. CHEGANDO AO JUÍZO COMPETENTE .......................................................................... 66 
15. CERTIDÃO DE ANTECEDENTES ........................................................................................... 66 
16. VISTA DOS AUTOS DO IP AO MP ......................................................................................... 67 
16.1. OFERECERIMENTO DA DENÚNCIA ............................................................................... 67 
16.2. REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS ............................................................................... 67 
16.3. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DO IP ...................................................................... 68 
16.4. ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO E PEDIDO DE REMESSA DOS AUTOS 
AO JUÍZO COMPETENTE (DECLINATORI FORI) ............................................................................ 68 
16.5. SUSCITAR CONFLITO DE COMPETÊNCIA OU CONFLITO DE ATRIBUIÇÃO .............. 68 
17. CONFLITO DE COMPETÊNCIA .............................................................................................. 68 
17.1. CONCEITOS .................................................................................................................... 68 
17.1.1. Conflito Positivo ................................................................................................................ 68 
17.1.2. Conflito Negativo .............................................................................................................. 68 
17.2. CASUÍSTICA .................................................................................................................... 68 
17.2.1. Qual a competência para julgar conflito? .......................................................................... 68 
17.2.2. Caso especial: conflito de competência entre Juizado Especial Federal e Juízo Comum 
Federal 69 
18. CONFLITO DE ATRIBUIÇÃO .................................................................................................. 69 
19. CONFLITO “VIRTUAL” DE JURISDIÇÃO/COMPETÊNCIA ..................................................... 74 
20. ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL ........................................................................ 74 
20.1. NATUREZA JURÍDICA ..................................................................................................... 74 
20.2. FUNDAMENTOS QUE AUTORIZAM O ARQUIVAMENTO DO IP .................................... 74 
20.2.1. Atipicidade formal ou material ........................................................................................... 74 
20.2.2. Excludente da ilicitude/Excludente da culpabilidade, SALVO inimputabilidade ................. 74 
20.2.3. Causa extintiva da punibilidade ........................................................................................ 75 
20.2.4. Ausência de elementos informativos quanto à autoria e materialidade ............................. 75 
20.3. COISA JULGADA ............................................................................................................. 75 
20.4. ARQUIVAMENTO POR FALTA DE ELEMENTOS INFORMATIVOS ................................ 76 
20.4.1. “Prova nova” ..................................................................................................................... 76 
20.5. DESARQUIVAMENTO ..................................................................................................... 76 
20.6. PROCEDIMENTO DO ARQUIVAMENTO ......................................................................... 77 
 
6 
 
20.6.1. Modo ................................................................................................................................ 77 
20.6.2. Procedimento do arquivamento na Justiça Estadual ......................................................... 77 
20.6.3. Procedimento do arquivamento na Justiça Federal/Justiça Comum do DF e Territórios ... 78 
20.6.4. Procedimento de arquivamento na Justiça Militar da União (JMU) ................................... 78 
20.6.5. Procedimento do arquivamento na Justiça Eleitoral .......................................................... 79 
20.6.6. Procedimento do arquivamento nas hipóteses de atribuição do PGJ/PGR ....................... 79 
20.7. ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO .......................................................................................... 80 
20.8. ARQUIVAMENTO INDIRETO ...........................................................................................80 
20.9. RECURSOS CABÍVEIS NAS HIPÓTESES DE ARQUIVAMENTO: EM REGRA O 
ARQUIVAMENTO É IRRECORRÍVEL ............................................................................................... 80 
20.10. EXCEÇÕES: HIPÓTESES ESPECIAIS EM QUE HAVERÁ RECURSO DA DECISÃO DE 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO ................................................................................................... 80 
20.10.1. Crimes contra a economia popular ou contra a saúde pública ...................................... 81 
20.10.2. Contravenções do jogo do bicho e corrida de cavalos fora do hipódromo ..................... 81 
20.10.3. Juiz arquiva o inquérito de ofício sem iniciativa do MP .................................................. 81 
21. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL ......................................................................... 81 
22. INVESTIGAÇÃO PELO MP ..................................................................................................... 81 
23. CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL PELO MP ................................................ 84 
23.1. PREVISÃO NA CF ............................................................................................................ 84 
23.2. PREVISÃO NA LC 75/93 (LOMPU) .................................................................................. 84 
23.3. FUNDAMENTO DO CONTROLE EXTERNO PELO MP ................................................... 84 
23.4. ATUAÇÃO DO MP NO CONTROLE EXTERNO ............................................................... 84 
AÇÃO PENAL .................................................................................................................................. 85 
1. CONCEITO .............................................................................................................................. 85 
2. CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................... 85 
2.1. DIREITO PÚBLICO .......................................................................................................... 85 
2.2. DIREITO SUBJETIVO ...................................................................................................... 86 
2.3. DIREITO AUTÔNOMO ..................................................................................................... 86 
2.4. DIREITO ABSTRATO ....................................................................................................... 86 
3. CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL ............................................................................................. 86 
3.1. CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO (Doutrina Clássica: posição CONSERVADORA) . 86 
3.1.1. Possibilidade jurídica do pedido ........................................................................................ 86 
3.1.2. Legitimidade das partes (legitimatio ad causam) .............................................................. 87 
3.1.3. Interesse de agir ............................................................................................................... 89 
3.1.4. Justa Causa ...................................................................................................................... 91 
3.2. CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL (Doutrina contemporânea: visão 
MODERNA) ....................................................................................................................................... 92 
 
7 
 
3.2.1. Prática de fato aparentemente criminoso (tipicidade, ilicitude, culpabilidade – fumus 
comissi delicti) ................................................................................................................................ 92 
3.2.2. Punibilidade Concreta ....................................................................................................... 93 
3.2.3. Legitimidade ad causam ................................................................................................... 93 
3.2.4. Justa causa ...................................................................................................................... 93 
3.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO PENAL .............................................................. 93 
3.3.1. Considerações .................................................................................................................. 93 
3.3.2. Condição de procedibilidade # Condição objetiva de punibilidade .................................... 93 
4. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS ................................................................................. 95 
4.1. AÇÃO PENAL PÚBLICA ................................................................................................... 96 
4.1.1. Ação Penal Pública Incondicionada .................................................................................. 96 
4.1.2. Ação Penal Pública Condicionada .................................................................................... 96 
4.1.3. Ação Penal Pública “subsidiária da Pública” ..................................................................... 96 
4.2. AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA ......................................................................... 97 
4.2.1. Ação Penal Privada Personalíssima ................................................................................. 97 
4.2.2. Ação penal privada exclusivamente privada ..................................................................... 98 
4.2.3. Ação penal privada subsidiária da pública ........................................................................ 98 
4.3. AÇÃO PENAL POPULAR ................................................................................................. 98 
4.4. AÇÃO PENAL EX OFFICIO (PROCESSO JUDICIALIFORME) ........................................ 99 
4.5. AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA A HONRA .......................................................... 99 
4.5.1. Injúria real mediante vias de fato ...................................................................................... 99 
4.5.2. Crime contra a honra do Presidente da República .......................................................... 100 
4.5.3. Crime contra a honra de servidor público em razão de suas funções. ............................ 100 
4.6. AÇÃO PENAL EM CRIMES DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE ...................................... 101 
4.7. AÇÃO PENAL EM CRIMES AMBIENTAIS ..................................................................... 102 
4.8. AÇÃO PENAL EM CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A 
MULHER 102 
4.9. AÇÃO DE PREVENÇÃO PENAL .................................................................................... 103 
4.10. AÇÃO PENAL SECUNDÁRIA ......................................................................................... 103 
4.11. AÇÃO PENAL ADESIVA ................................................................................................ 103 
4.12. AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL ................................... 104 
5. PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL ............................................................................................ 105 
6. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA ........................................................................... 107 
6.1. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO ...... 108 
6.1.1. Natureza jurídica ............................................................................................................. 108 
6.1.2. Conceito ......................................................................................................................... 108 
6.1.3. Direcionamento............................................................................................................... 108 
 
8 
 
6.1.4. Formalismo .....................................................................................................................108 
6.1.5. Prazo .............................................................................................................................. 108 
6.1.6. Exceções ao prazo de 06 meses .................................................................................... 109 
6.1.7. Legitimidade ................................................................................................................... 110 
6.1.8. Retratação da representação.......................................................................................... 111 
6.1.9. Retratação da retratação da representação .................................................................... 112 
6.1.10. Eficácia subjetiva/objetiva da representação .................................................................. 112 
6.2. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA
 112 
6.2.1. Conceito ......................................................................................................................... 112 
6.2.2. Retratação da requisição ................................................................................................ 113 
7. AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA .......................................................... 113 
7.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 113 
7.2. REGRAS ........................................................................................................................ 113 
7.3. EXCEÇÕES (NÃO PRECISA DE UM ‘OFENDIDO INDIVIDUALIZADO’) ....................... 113 
7.4. PODERES DO MP ......................................................................................................... 114 
7.4.1. Repudiar a queixa, oferecendo denúncia substitutiva ..................................................... 115 
7.4.2. Aditar a queixa, tanto em seus aspectos formais, como materiais .................................. 115 
7.4.3. Se o querelante for negligente, o MP reassume o polo ativo da ação penal ................... 116 
7.4.4. Prazo .............................................................................................................................. 116 
8. PEÇA ACUSATÓRIA (DENÚNCIA E QUEIXA-CRIME) ......................................................... 116 
8.1. REQUISITOS (ART. 41 DO CPP) ................................................................................... 116 
8.1.1. “Exposição do fato criminoso” ......................................................................................... 117 
8.1.2. Identificação do Acusado ................................................................................................ 119 
8.1.3. Classificação do Crime ................................................................................................... 119 
8.1.4. Rol de testemunhas ........................................................................................................ 121 
8.1.5. Em vernáculo .................................................................................................................. 121 
8.1.6. Subscrita pelo promotor/advogado ................................................................................. 121 
8.2. PROCURAÇÃO PARA A QUEIXA-CRIME ..................................................................... 121 
8.3. PRAZO PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA PELO MP ......................................... 125 
8.4. “DENÚNCIA ALTERNATIVA” ......................................................................................... 125 
8.5. CONEXÃO ENTRE CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA E AÇÃO PENAL PRIVADA . 126 
8.6. RECEBIMENTO DA PEÇA ACUSATÓRIA ..................................................................... 126 
8.6.1. Fundamentação do recebimento .................................................................................... 126 
8.6.2. Momento do recebimento da peça acusatória ................................................................ 127 
8.6.3. Recurso cabível contra o recebimento da peça acusatória ............................................. 127 
8.7. REJEIÇÃO DA PEÇA ACUSATÓRIA ............................................................................. 127 
 
9 
 
8.8. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (antigas hipóteses de ‘não recebimento’) ............................... 129 
9. RENÚNCIA (AÇÃO PENAL PRIVADA) ................................................................................. 130 
9.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 130 
9.2. NATUREZA JURÍDICA ................................................................................................... 130 
9.3. PRINCÍPIOS ................................................................................................................... 130 
9.4. CONCEITO ..................................................................................................................... 130 
9.5. ATO UNILATERAL ......................................................................................................... 130 
9.6. MOMENTO ..................................................................................................................... 130 
9.7. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE ................................................................................. 131 
9.8. ESPÉCIES DE RENÚNCIA ............................................................................................ 131 
9.8.1. Expressa......................................................................................................................... 131 
9.8.2. Tácita .............................................................................................................................. 131 
9.9. RETRATAÇÃO DA RENÚNCIA ...................................................................................... 132 
10. PERDÃO DO OFENDIDO (AÇÃO PENAL PRIVADA) ........................................................... 132 
10.1. AÇÃO PENAL PRIVADA # PERDÃO JUDICIAL ............................................................. 132 
10.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 132 
10.3. PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE ................................................................................ 132 
10.4. ATO BILATERAL ............................................................................................................ 132 
10.5. MOMENTO ..................................................................................................................... 133 
10.6. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE ................................................................................. 133 
10.7. ESPÉCIES DE PERDÃO ................................................................................................ 133 
10.7.1. Expresso......................................................................................................................... 133 
10.7.2. Tácito .............................................................................................................................. 133 
11. PEREMPÇÃO (AÇÃO PENAL PRIVADA) ............................................................................. 133 
11.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 134 
11.2. NATUREZA .................................................................................................................... 134 
11.3. DECADÊNCIA # PEREMPÇÃO ...................................................................................... 134 
11.4. HIPÓTESES DE PEREMPÇÃO ......................................................................................134 
11.5. RENÚNCIA x PERDÃO DO OFENDIDO x PEREMPÇÃO .............................................. 135 
JURISDIÇÃO ................................................................................................................................. 135 
1. MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS ................................................................... 135 
1.1. AUTOTUTELA ................................................................................................................ 136 
1.2. AUTOCOMPOSIÇÃO ..................................................................................................... 136 
1.3. RENÚNCIA ..................................................................................................................... 136 
1.4. SUBMISSÃO .................................................................................................................. 136 
1.5. TRANSAÇÃO ................................................................................................................. 136 
2. JURISDIÇÃO ......................................................................................................................... 136 
 
10 
 
3. PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL ............................................................................................ 137 
3.1. NÃO HAVERÁ JUÍZO OU TRIBUNAL DE EXCEÇÃO. ART. 5º XXXVII CF: ................... 137 
3.2. NINGUÉM SERÁ PROCESSADO NEM SENTENCIADO SE NÃO PELA AUTORIDADE 
COMPETENTE. ............................................................................................................................... 137 
3.3. REGRAS DE PROTEÇÃO (QUE DERIVAM DO PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL) ........ 137 
3.3.1. Lei posterior que altera a competência tem aplicação imediata? .................................... 137 
3.3.2. No processo penal é possível a perpetuação da jurisdição? ........................................... 138 
3.3.3. Convocação de juízes de 1ª instancia para atuar nos Tribunais. Pode? ......................... 138 
COMPETÊNCIA ............................................................................................................................. 139 
1. COMPETÊNCIA: CONCEITO ................................................................................................ 139 
2. ESPÉCIES DE COMPETÊNCIA ............................................................................................ 139 
2.1. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA (RATIONE MATERIAE) ............................. 139 
2.2. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA ACUSADA (RATIONE PERSONAE) ........... 139 
2.3. COMPETÊNCIA TERRITORIAL (RATIONE LOCI) ......................................................... 140 
2.4. COMPETÊNCIA FUNCIONAL ........................................................................................ 140 
2.4.1. Por fase do processo ...................................................................................................... 140 
2.4.2. Por objeto do juízo .......................................................................................................... 140 
2.4.3. Por grau de jurisdição ..................................................................................................... 140 
3. COMPETÊNCIA ABSOLUTA X COMPETÊNCIA RELATIVA ................................................ 141 
4. GUIA DE FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA ............................................................................... 143 
5. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA (RATIONE MATERIAE) .................................... 143 
6. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR .......... 143 
6.1. COMPARATIVO ............................................................................................................. 144 
6.2. CONSIDERAÇÕES PERTINENTES ............................................................................... 145 
6.2.1. Momento da prática ........................................................................................................ 145 
6.2.2. Conexão ......................................................................................................................... 145 
6.2.3. Crimes militares próprios e impróprios ............................................................................ 145 
6.2.4. Crimes militares de tipificação direta e de tipificação indireta.......................................... 146 
6.2.5. Esquema gráfico ............................................................................................................. 147 
6.2.6. Casuística ....................................................................................................................... 147 
6.2.7. Súmulas importantes referentes à Justiça Militar ............................................................ 148 
7. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL ..... 150 
8. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO150 
9. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA “JUSTIÇA POLÍTICA OU 
EXTRAORDINÁRIA” ............................................................................................................................ 150 
10. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL ........ 151 
10.1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL X ATRIBUIÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL .... 152 
 
11 
 
10.2. ANÁLISE DO ART. 109, IV DA CF: CRIMES POLÍTICOS, INFRAÇÕES EM 
DETRIMENTO DE BENS, SERVIÇOS OU INTERESSE DA UNIÃO OU SUAS ENTIDADES 
AUTÁRQUICAS E EMPRESAS PÚBLICAS ..................................................................................... 152 
10.2.1. “Crimes Políticos” ........................................................................................................... 152 
10.2.2. “União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas” ................................... 153 
10.2.3. “Em detrimento de BENS, SERVIÇOS ou INTERESSE da União ou de suas entidades 
autárquicas ou empresas públicas” ............................................................................................... 153 
10.2.4. Casuística ....................................................................................................................... 156 
10.3. ANÁLISE DO ART. 109, V DA CF: CRIMES PREVISTOS EM TRATADO OU 
CONVENÇÃO INTERNACIONAL DESDE QUE INICIADA A EXECUÇÃO NO PAÍS O RESULTADO 
TENHA OU DEVESSE TER OCORRIDO NO ESTRANGEIRO OU RECIPROCAMENTE ............... 166 
10.3.1. Requisitos para a aplicação ............................................................................................ 166 
10.3.2. Casuística: ...................................................................................................................... 167 
10.4. ANÁLISE DO ART. 109, V- A DA CF: CRIMES RELATIVOS A DIREITOS HUMANOS . 172 
10.4.1. Requisitos ....................................................................................................................... 172 
10.5. ANÁLISE DO ART. 109 VI DA CF: CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
E QUANDO A LEI DISPUSER, CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO E A ORDEM ECONÔMICO-
FINANCEIRA ................................................................................................................................... 173 
10.5.1. “Crimes contra a Organização do Trabalho” ................................................................... 173 
10.5.2. “Nos casos determinados por lei, crimes contra o Sistema Financeiro e a Ordem 
Econômico-financeira”. ................................................................................................................. 175 
10.6. ANÁLISE DO ART. 109, IX DA CF: CRIMES COMETIDOS A BORDO DE NAVIOS OU 
AERONAVES ...................................................................................................................................176 
10.7. ANÁLISE DO ART. 109, XI DA CF: CRIMES RELATIVOS A DISPUTA SOBRE DIREITOS 
INDÍGENAS ..................................................................................................................................... 177 
11. COMPETÊNCIA POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (EM RAZÃO DA PESSOA ACUSADA)
 178 
11.1. CRIME COMETIDO DURANTE O EXERCÍCIO FUNCIONAL ........................................ 178 
11.1.1. Súmula 394 (cancelada) e os §1º e §2º do art. 84 do CPP ............................................. 178 
11.1.2. E quem foi processado sob a vigência dos parágrafos 1º e 2º do art. 84 do CPP? ......... 179 
11.2. CRIME COMETIDO APÓS O EXERCÍCIO FUNCIONAL ................................................ 179 
11.2.1. Súmula 451 do STF ........................................................................................................ 179 
11.2.2. Jurisprudência ................................................................................................................ 179 
11.3. IRRELEVÂNCIA DO LOCAL DA INFRAÇÃO ................................................................. 181 
11.4. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO .................................................................................... 181 
11.5. FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO E HOMICÍDIO DOLOSO .......................... 181 
11.6. CRIME COMETIDO EM COAUTORIA COM TITULAR DE FORO POR PRERROGATIVA 
DE FUNÇÃO .................................................................................................................................... 182 
11.7. PROCEDIMENTO (LEI 8.038/90) ................................................................................... 183 
11.8. EXCEÇÃO DA VERDADE .............................................................................................. 184 
 
12 
 
11.9. DECISÕES RECENTES ................................................................................................. 184 
11.10. ESQUEMA GRÁFICO DOS FOROS POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (CRIMES 
COMUNS) 184 
12. COMPETÊNCIA TERRITORIAL (RATIONE LOCI) ................................................................ 185 
12.1. REGRA GERAL .............................................................................................................. 185 
12.2. CASUÍSTICA .................................................................................................................. 185 
12.2.1. Apropriação indébita ....................................................................................................... 186 
12.2.2. Crimes formais................................................................................................................ 186 
12.2.3. Crime plurilocal de homicídio doloso ............................................................................... 186 
12.2.4. Crime de estelionato praticado mediante falsificação de cheque .................................... 186 
12.2.5. Crime de estelionato mediante cheque sem fundos (art. 171, §2º, VI, CP). .................... 186 
12.2.6. Infrações de menor potencial ofensivo ............................................................................ 187 
12.2.7. Crimes falimentares ........................................................................................................ 187 
12.2.8. Local da consumação desconhecido .............................................................................. 187 
12.2.9. Foro de eleição na Ação Privada .................................................................................... 187 
12.3. SÍNTESE TEORIAS PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL .................... 188 
13. COMPETÊNCIA NA JURISPRUDÊNCIA ............................................................................... 188 
14. REGRAS DE ALTERAÇÃO DE COMPETÊNCIA: CONEXÃO/CONTINÊNCIA ...................... 189 
14.1. CONCEITO E EFEITOS ................................................................................................. 189 
14.2. CONEXÃO (VÁRIAS CONDUTAS) ................................................................................. 189 
14.2.1. Conexão intersubjetiva ................................................................................................... 189 
14.2.2. Conexão objetiva (lógica ou material) ............................................................................. 189 
14.2.3. Conexão instrumental (probatória ou processual) ........................................................... 189 
14.2.4. Dispositivos legais .......................................................................................................... 190 
14.3. CONTINÊNCIA (UMA CONDUTA) ................................................................................. 190 
14.3.1. Por cumulação subjetiva ................................................................................................. 190 
14.3.2. Por cumulação objetiva ................................................................................................... 190 
14.3.3. Dispositivos legais .......................................................................................................... 190 
14.4. JUÍZO QUE TERÁ FORÇA ATRATIVA .......................................................................... 190 
14.4.1. Impossibilidade de atração no caso de já haver julgamento de um dos processos ......... 190 
14.4.2. Regras de estabelecimento da força atrativa .................................................................. 191 
14.4.3. Resumo das regras de força atrativa pela conexão/continência ..................................... 191 
14.4.4. Dispositivos legais .......................................................................................................... 192 
14.5. ESQUEMA GRÁFICO (MEMORIZAR) ............................................................................ 192 
14.5.1. Conexão ......................................................................................................................... 192 
14.5.2. Continência ..................................................................................................................... 193 
TEORIA GERAL DA PROVA PENAL ............................................................................................. 193 
 
13 
 
1. TERMINOLOGIA DA PROVA ................................................................................................ 193 
1.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 193 
1.1.1. Prova como ATIVIDADE PROBATÓRIA ......................................................................... 193 
1.1.2. Prova como RESULTADO .............................................................................................. 193 
1.1.3. Prova como MEIO .......................................................................................................... 194 
1.2. DESTINATÁRIO DA PROVA .......................................................................................... 194 
1.3. SUJEITOS DA PROVA ................................................................................................... 194 
1.4. FONTE DE PROVA ........................................................................................................ 194 
1.5. FORMA DA PROVA (MODO) ......................................................................................... 194 
1.6. MEIO DE PROVA ........................................................................................................... 194 
1.6.1. Instrumentos aptos à formação da convicção do juiz ...................................................... 194 
1.6.2. Exceções ao princípio da liberdade das provas .............................................................. 195 
1.6.3. Meio de prova x Meio de obtençãode prova .................................................................. 196 
1.7. OBJETO DE PROVA (THEMA PROBANDUM) .............................................................. 197 
1.8. ELEMENTOS DE PROVA .............................................................................................. 197 
2. CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS .......................................................................................... 197 
2.1. PROVA DIRETA / PROVA INDIRETA (QUANTO AO OBJETO) ..................................... 197 
2.2. PROVA PLENA / NÃO PLENA OU SEMIPLENA (QUANTO AO VALOR) ...................... 198 
2.3. PROVAS REAIS / PESSOAIS (QUANTO AO SUJEITO) ................................................ 198 
2.4. INDÍCIOS (SIGNIFICADOS) ........................................................................................... 198 
2.5. PROVA POSITIVA / PROVA NEGATIVA (QUANTO À EXISTÊNCIA DO FATO) ........... 199 
2.6. PROVA EMPRESTADA .................................................................................................. 199 
2.7. PROVA IRRITUAL .......................................................................................................... 200 
2.8. PROVA ANÔMALA ......................................................................................................... 200 
3. PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PROVA ............................................................................ 200 
3.1. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (OU DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPA?)
 200 
3.2. PRINCÍPIO DA BUSCA DA VERDADE PELO JUIZ (DA VERDADE MATERIAL OU 
VERDADE REAL) ............................................................................................................................ 201 
3.3. PRINCÍPIO DO “NE NEMO TENETUR SE DETEGERE” (NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO) 201 
3.3.1. Conceito e previsão legal ................................................................................................ 201 
3.3.2. Abrangência do princípio (desdobramentos) ................................................................... 202 
4. ANÁLISE DA LEI 11.690/08 ................................................................................................... 204 
4.1. ANÁLISE DO ART. 155 DO CPP: VALORAÇÃO DAS PROVAS E EXCEÇÕES AO 
CONTRADITÓRIO ........................................................................................................................... 204 
4.1.1. Modificação do art. 155 ................................................................................................... 204 
4.1.2. Sistemas de Valoração da prova .................................................................................... 204 
4.1.3. Elementos Informativos x Prova ..................................................................................... 206 
 
14 
 
4.1.4. Provas cautelares, antecipadas e não repetíveis ............................................................ 207 
4.2. ART. 156 DO CPP: ÔNUS DA PROVA E ATUAÇÃO DO JUIZ DE OFÍCIO ................... 210 
4.2.1. Redação do dispositivo ................................................................................................... 210 
4.2.2. Ônus da prova ................................................................................................................ 210 
4.2.3. Juiz Inquisidor ................................................................................................................. 212 
4.3. ART. 157 DO CPP (CF art. 5º, inc. LVI): PROIBIÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS. ............ 214 
4.3.1. Redação do dispositivo ................................................................................................... 215 
4.3.2. Prova ilegal/vedada/proibida (gênero) ............................................................................ 215 
4.3.3. Prova ilícita por derivação ............................................................................................... 217 
4.3.4. Esquema gráfico ............................................................................................................. 224 
PROVAS EM ESPÉCIE ................................................................................................................. 225 
1. PROVA PERICIAL (158 a 184 CPP) ...................................................................................... 225 
1.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 225 
1.2. CONCEITO DE PERÍCIA ................................................................................................ 228 
2. PERITO (ART. 159 CP) ......................................................................................................... 229 
2.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 229 
2.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 230 
3. ASSISTENTE TÉCNICO (ART. 159, §3º, §4º E §7º CPP) ..................................................... 231 
3.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 231 
3.2. PERITO x ASSISTENTE TÉCNICO ................................................................................ 231 
4. CORPO DE DELITO (ART. 161 CPP) ................................................................................... 232 
4.1. CONCEITO ..................................................................................................................... 232 
4.2. EXAME DE CORPO DE DELITO E INÍCIO DO PROCESSO ......................................... 232 
4.3. OBRIGATORIEDADE DO EXAME DE CORPO DE DELITO .......................................... 233 
4.3.1. Delitos de fato permanente (delicta facti permanentis ou infrações penais intranseuntes)
 233 
4.3.2. Delitos de fato transeunte (delicta facti transeuntis ou transeuntes)................................ 234 
4.4. EXAME DE CORPO DE DELITO DIRETO x CORPO DE DELITO INDIRETO ............... 234 
4.5. CASUÍSTICA .................................................................................................................. 234 
4.5.1. Quadro comparativo ....................................................................................................... 234 
4.5.2. Ausência do exame de corpo de delito direto nos crimes que deixam vestígios. ............ 237 
5. INTERROGATÓRIO DO ACUSADO (art. 185 a 196 CPP) .................................................... 238 
5.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 238 
5.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 241 
5.3. NATUREZA JURÍDICA ................................................................................................... 241 
5.4. AMPLA DEFESA (ART. 5º, LV, CF) ................................................................................ 241 
5.4.1. Defesa técnica ................................................................................................................ 241 
 
15 
 
5.4.2. Autodefesa ..................................................................................................................... 242 
5.5. MOMENTO DA REALIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO. ART. 400 CPP. ...................... 244 
5.5.1. Considerações ................................................................................................................ 244 
5.5.2. Procedimentos em que o interrogatório ocorre no fim da audiência de instrução e 
exceções ......................................................................................................................................244 
5.6. NOMEAÇÃO DE CURADOR .......................................................................................... 253 
6. CONFISSÃO (art. 197 a 200 CPP) ........................................................................................ 253 
6.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 253 
6.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 253 
6.3. “TESTEMUNHO DUPLAMENTE QUALIFICADO” .......................................................... 253 
6.4. VALOR PROBATÓRIO DA CONFISSÃO ....................................................................... 253 
6.5. CLASSIFICAÇÃO DA CONFISSÃO ............................................................................... 254 
6.6. CARACTERÍSTICAS DA CONFISSÃO .......................................................................... 256 
7. DECLARAÇÕES DO OFENDIDO (art. 201 CPP) .................................................................. 256 
7.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 257 
7.2. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................ 257 
7.3. VALOR PROBATÓRIO ................................................................................................... 258 
7.4. INOVAÇÕES LEGISLATIVAS (LEI 11.690/08) ............................................................... 258 
8. PROVA TESTEMUNHAL (art. 202 a 225 CPP) ..................................................................... 258 
8.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 258 
8.2. CONCEITO DE TESTEMUNHA ..................................................................................... 261 
8.3. CLASSIFICAÇÃO DAS TESTEMUNHAS ....................................................................... 261 
8.3.1. Testemunhas numerárias ............................................................................................... 261 
8.3.2. Testemunhas extranumerárias ....................................................................................... 261 
8.3.3. Informantes ..................................................................................................................... 261 
8.3.4. Testemunha referida ....................................................................................................... 262 
8.3.5. Testemunhas próprias .................................................................................................... 262 
8.3.6. Testemunhas impróprias ou instrumentais ou instrumentárias ou fedatárias .................. 262 
8.3.7. Testemunha direta .......................................................................................................... 262 
8.3.8. Testemunha indireta ou auricular .................................................................................... 262 
8.3.9. Testemunha da coroa ..................................................................................................... 263 
8.4. CARACTERÍSTICAS DA PROVA TESTEMUNHAL ........................................................ 263 
8.5. DESISTÊNCIA DA OITIVA DE TESTEMUNHAS ............................................................ 267 
8.6. SUBSTITUIÇÃO DE TESTEMUNHA .............................................................................. 268 
8.7. DEVERES DA TESTEMUNHA ....................................................................................... 268 
8.7.1. Dever de depor ............................................................................................................... 268 
8.7.2. Dever de comparecimento .............................................................................................. 269 
 
16 
 
8.7.3. Dever de prestar compromisso ....................................................................................... 271 
8.8. INCIDENTES PROCESSUAIS QUANTO ÀS TESTEMUNHAS: CONTRADITA E 
ARGUIÇÃO DE SUSPEIÇÃO/PARCIALIDADE ............................................................................... 273 
8.9. ETAPAS DO DEPOIMENTO .......................................................................................... 274 
8.9.1. Identificação da testemunha ........................................................................................... 274 
8.9.2. Advertência ..................................................................................................................... 274 
8.9.3. Perguntas sobre o fato delituoso .................................................................................... 274 
8.10. NÚMERO DE TESTEMUNHAS ...................................................................................... 275 
9. RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS (226 a 228 CPP) ........................................ 275 
9.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 275 
9.2. RECONHECIMENTO DE PESSOAS .............................................................................. 275 
9.3. RECONHECIMENTO DE COISAS ................................................................................. 276 
10. ACAREAÇÕES (229 e 230 do CPP) ...................................................................................... 276 
10.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 276 
10.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 277 
11. PROVA DOCUMENTAL (art. 231 a 238) ............................................................................... 277 
11.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 277 
11.2. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................ 278 
11.3. MOMENTO DA PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL (LATO SENSU) ................... 278 
11.4. VALOR PROBANTE ....................................................................................................... 278 
11.5. VÍCIOS E INCIDENTE DE FALSIDADE DOCUMENTAL ................................................ 279 
11.6. INCIDENTE DE FALSIDADE DOCUMENTAL (ART. 145 E SS DO CPP) ...................... 279 
12. BUSCA E APREENSÃO (240 a 250 CPP) ............................................................................. 279 
12.1. PREVISÃO LEGAL ......................................................................................................... 279 
12.2. CONCEITO ..................................................................................................................... 281 
12.3. NATUREZA JURÍDICA ................................................................................................... 281 
12.4. ASPECTOS GERAIS ...................................................................................................... 281 
12.5. HIPÓTESES DE BUSCA DOMICILIAR (ROL TAXATIVO, DE ACORDO COM DOUTRINA 
MAJORITÁRIA). ............................................................................................................................... 282 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
PRINCÍPIOS 
1. PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS E PROCESSUAIS PENAIS CONSTITUCIONAIS 
1.1. Princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade 
O reconhecimento da autoria de uma infração criminal pressupõe sentença condenatória 
transitada em julgado (artigo 5º, LVII da CF/88), cabendo à acusação o ônus probatório. O cerceamentocautelar da liberdade só pode ocorrer em situações excepcionais de estrita necessidade. O 
entendimento do STF era no sentido de que o status de inocência prevalecia até o trânsito em julgado 
da sentença final, ainda que pendente RESP ou RE. 
Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de 
sentença penal condenatória; 
 
Contudo, no HC 126292, STF mudou o seu entendimento. Admitindo a prisão, mesmo na 
pendencia de RE ou REsp. 
 
O Min. Teori Zavascki defendeu que, até que seja prolatada a sentença penal, confirmada em 2º 
grau, deve-se presumir a inocência do réu. Mas, após esse momento, exaure-se o princípio da não 
culpabilidade, até porque os recursos cabíveis da decisão de segundo grau ao STJ ou STF não se 
prestam a discutir fatos e provas, mas apenas matéria de direito. É possível o estabelecimento de 
determinados limites ao princípio da presunção de não culpabilidade. Assim, a presunção da inocência 
não impede que, mesmo antes do trânsito em julgado, o acórdão condenatório produza efeitos contra o 
acusado. A execução da pena na pendência de recursos de natureza extraordinária não compromete o 
núcleo essencial do pressuposto da não culpabilidade, desde que o acusado tenha sido tratado como 
inocente no curso de todo o processo ordinário criminal, observados os direitos e as garantias a ele 
inerentes, bem como respeitadas as regras probatórias e o modelo acusatório atual. 
 
18 
 
 
Está previsto em diversos tratados internacionais (ver ponto 02). 
Deste princípio derivam duas regras fundamentais: 
1.1.1. Regra probatória ou de juízo 
A parte acusadora tem o ônus de demonstrar a culpabilidade do acusado – e não este de provar 
sua inocência. 
A presunção de inocência confunde-se com o in dubio pro reo. Não havendo certeza, mas 
dúvida sobre os fatos em discussão em Juízo, inegavelmente é preferível a absolvição de um culpado à 
condenação de um inocente, pois, em um juízo de ponderação, o primeiro erro acaba sendo menos 
grave que o segundo. 
O in dubio pro reo não é, portanto, uma simples regra de apreciação das provas. Na verdade, 
deve ser utilizado no momento da valoração das provas: na dúvida, a decisão tem de favorecer o 
imputado, pois este não tem a obrigação de provar que não praticou o delito. Antes, cabe à parte 
acusadora (Ministério Público ou querelante) afastar a presunção de não culpabilidade que recai sobre 
o imputado, provando além de uma dúvida razoável que o acusado praticou a conduta delituosa cuja 
prática lhe é atribuída. 
Em relação à decisão de pronúncia, é comum encontrarmos a afirmação de que a ela se aplica o 
princípio do in dubiopro societate,e não o in dubiopro reo. Isso porque, para que o acusado seja 
 
19 
 
pronunciado, a lei fala na necessidade de que o juiz esteja convencido da materialidade do fato e da 
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação (CPP, art. 413, caput). 
Nada mais equivocado. A uma porque, referindo-se o art. 413, caput, do CPP, ao convencimento 
da materialidade do fato, depreende-se que, em relação à materialidade do delito, deve haver prova 
plena de sua ocorrência, ou seja, deve o juiz ter certeza de que ocorreu um crime doloso contra a vida. 
A duas porque, quando a lei impõe a presença de indícios suficientes de autoria ou de participação, de 
modo algum está dizendo que o juiz deve pronunciar o acusado quando tiver dúvida acerca de sua 
concorrência para a prática delituosa. Na verdade, ao fazer uso da expressão indícios, referiu-se o 
legislador à prova semiplena, ou seja, àquela prova de valor mais tênue, de menor valor persuasivo. 
Dessa forma, conquanto não se exija certeza quanto à autoria para a pronúncia, é necessário um 
conjunto de provas que autorizem um juízo de probabilidade de autoria ou de participação. Havendo 
dúvidas quanto à existência do crime ou quanto à presença de indícios suficientes, deve o juiz 
sumariante impronunciar o acusado, aplicando o in dubio pro reo. 
O in dubio pro reo só incide até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Portanto, 
na revisão criminal, que pressupõe o trânsito em julgado de sentença penal condenatória ou absolutória 
imprópria, não há falar em in dubio pro reo, mas sim em in dubio contra reum. O ônus da prova quanto 
às hipóteses que autorizam a revisão criminal (CPP, art. 621) recai única e exclusivamente sobre o 
postulante, razão pela qual, no caso de dúvida, deverá o Tribunal julgar improcedente o pedido 
revisional. 
1.1.2. Regra de tratamento 
Segundo a qual ninguém pode ser considerado culpado senão depois de sentença com transito 
em julgado, o que impede qualquer antecipação de juiz condenatória ou de culpabilidade. 
A privação cautelar da liberdade, sempre qualificada pela nota da excepcionalidade, somente se 
justifica em hipóteses estritas, ou seja, a regra é responder o processo penal em liberdade, a exceção é 
estar preso no curso do processo. São manifestações claras desta regra de tratamento a vedação de 
prisões processuais automáticas ou obrigatórias e a impossibilidade de execução provisória ou 
antecipada da sanção penal. 
Súmula 716 - Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a 
aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito 
em julgado da sentença condenatória. 
 
Súmula 717 - Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada 
em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu se encontrar em prisão 
especial. 
 
Há quem entenda que esse dever de tratamento atua em duas dimensões: a) interna ao 
processo: funciona como dever imposto, inicialmente, ao magistrado, no sentido de que o ônus da prova 
recai integralmente sobre a parte acusadora, devendo a dúvida favorecer o acusado. Ademais, as 
prisões cautelares devem ser utilizadas apenas em situações excepcionais, desde que comprovada a 
necessidade da medida extrema para resguardar a eficácia do processo; b) externa ao processo: o 
princípio da presunção de inocência e as garantias constitucionais da imagem, dignidade e privacidade 
demandam uma proteção contra a publicidade abusiva e a estigmatização do acusado, funcionando 
como limites democráticos à abusiva exploração midiática em torno do fato criminoso e do próprio 
processo judicial 
1.2. Princípio da imparcialidade do juiz 
 
20 
 
A imparcialidade é entendida como a característica essencial do perfil do juiz, consistente em 
não poder ter vínculos subjetivos com o processo de modo a lhe tirar o afastamento necessário para 
conduzi-lo com isenção. Trata-se de decorrência imediata da CF/88, que veda o juízo ou tribunal de 
exceção (artigo 5º, XXXVII) e garante que o processo e a sentença sejam conduzidos pela autoridade 
competente (artigo 5º, LIII). 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade 
competente; 
 
A CF/88 confere ao magistrado as garantias de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade 
de subsídios (artigo 95) para que possa atuar com isenção. A isenção preconizada pelo ordenamento 
jurídico implica na postura de um juiz que cumpra a constituição, de maneira honesta, prolatando 
decisões suficientemente motivadas. 
No intuito de assegurar o princípio em tela, a 2ª turma do STF reconheceu a nulidade de 
processo criminal por crime contra os costumes em virtude de a apuração dos fatos ter ocorrido pelo 
mesmo juiz em sede de ação cível de investigação de paternidade. 
1.3. Princípio da igualdade processual 
Também conhecido como princípio da paridade de armas, o qual consagra o tratamento 
isonômico das partes no transcorrer processual, em decorrência do artigo 5º, caput da CF/88. O que

Outros materiais