Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS – UNIFEMM Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais – UEGE Engenharia Elétrica RAFAEL CLERISSON DE ALMEIDA QUITES CRISTIANO CARVALHO DINIZ MATEUS CASSOL MOTORES ELÉTRICOS SETE LAGOAS 2015 RAFAEL CLERISSON DE ALMEIDA QUITES CRISTIANO CARVALHO DINIZ MATEUS CASSOL MOTORES ELÉTRICOS Relatório apresentado ao curso de Engenharia Elétrica, da Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais, do Centro Universitário de Sete Lagoas, como requisito parcial de avaliação da disciplina eletromagnetismo. FINALIDADE: Verificação do princípio de funcionamento e a demonstração de construção de um motor elétrico SETE LAGOAS 2015 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS – UNIFEMM Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais – UEGE Engenharia Elétrica RAFAEL CLERISSON DE ALMEIDA QUITES CRISTIANO CARVALHO DINIZ MATEUS CASSOL MOTORES ELÉTRICOS Relatório apresentado ao curso de Engenharia Elétrica, da Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais, do Centro Universitário de Sete Lagoas, como requisito parcial de avaliação da disciplina eletromagnetismo. Sete lagoas, 09 de novembro de 2015. Aprovado com a nota ___________. _________________________________ AVALIADOR: Professor Mozart Costa MOTORES ELÉTRICOS Rafael Clerisson de Almeida Quites* Cristiano Carvalho Diniz* Mateus Cassol* RESUMO Feito um estudo das principais características dos motores elétrico de corrente contínua, seu funcionamento e os principais tipos. Feito também uma pequena introdução ao motor de corrente alternada. Após os estudos e pesquisas complementares, foi montado um pequeno protótipo de motor de corrente contínua e verificado seu funcionamento. Palavras-chave: motores, tipos, esquemas. * Graduando do curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM. rquites@yahoo.com.br cristiano.c.diniz@hotmail.com mateus.cassol@tronctel.com.br LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Roda de Barlow......................................................................................... 8 Figura 2 – Primeiro dínamo elétrico, de Siemens....................................................... 9 Figura 3 – Dínamo de Gramme.................................................................................. 10 Figura 4 – Representação da parte inferior do dínamo de Gramme........................... 10 Figura 5 – Aumento do número de polos de um dínamo........................................... 10 Figura 6 – Motor trifásico de 1889 de Dolivo-Dobrowolsky..................................... 11 Figura 7 – Principio de funcionamento do motor CC................................................. 13 Figura 8 – Detalhes internos de um motor CC........................................................... 14 Figura 9 – Funcionamento motor CC......................................................................... 15 Figura 10 – Motor de imã permanente....................................................................... 16 Figura 11 – Motor série.............................................................................................. 17 Figura 12 – Rotor com bobinas de campo em paralelo.............................................. 18 Figura 13 – Rotor e sua bobina de campo.................................................................. 18 Figura 14 – Rotor com bobinas de campo em série e paralelo................................... 19 Figura 15 – Esquema motor universal........................................................................ 20 Figura 16 – Princípio do campo magnético girante.................................................... 21 LISTA DE ABREVIATURA S E SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CC – Corrente Contínua CA – Corrente Alternada DDP – Diferença de Potencial DIN – Instituto Alemão para normatização F.E.M. – Força Eletromotriz IEC – Comissão Eletrotécnica Internacional NBR – Norma Brasileira aprovada pela ABNT NEMA – Associação de fabricantes do setor elétrico nacional (EUA) RPM – Rotações por minuto SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 7 2 BREVE HISTÓRICO ....................................................................................................... 8 2.1 A Evolução .................................................................................................................... 12 2.2 Aplicações ..................................................................................................................... 12 3 MOTORES ELÉTRICOS .............................................................................................. 13 3.1 Motores de Corrente Contínua .................................................................................... 14 3.1.1 Principais tipos de motores de corrente contínua .................................................... 17 3.1.1.1 Motor de imã permanente ......................................................................................... 17 3.1.1.2 Motor de campo série ............................................................................................... 18 3.1.1.3 Motor de campo paralelo ......................................................................................... 18 3.1.1.4 Motor de excitação independente ............................................................................. 19 3.1.1.5 Motor composto ....................................................................................................... 18 3.1.1.6 Motor universal ........................................................................................................ 18 3.2 Motores de Corrente Alternada................................................................................... 19 3.2.1 Motores trifásicos ...................................................................................................... 22 4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ..................................................................................... 23 4.1 O material utilizado ............................................................................................... 23 4.2 O Procedimento ...................................................................................................... 24 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 24 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 25 1 INTRODUÇÃO O motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em energia mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da utilização de energia elétrica – baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com sua construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e o melhor rendimento. O motor elétrico evoluiu ao longo do tempo para atender a diferentes aplicações. Essa evolução teve como consequência o motorde corrente contínua e do motor de corrente alternada que, por sua vez, pode ser síncrono ou assíncrono, monofásico ou trifásico. 2 BREVE HISTÓRICO Os dispositivos que convertem energia elétrica em energia mecânica de rotação são conhecidos como motores elétricos. O começo da história dos motores elétricos pode ser creditado ao filósofo grego Tales de Mileto que, em 41 a.C., ao esfregar âmbar a um pano, teria percebido que o âmbar adquiria uma força de atração com corpos leves, como seus fios de cabelo. Em 1600, William Gilberto descobriu que além do âmbar, muitos outros materiais poderiam atrair se fossem friccionados. Com as descobertas das relações entre eletricidade, magnetismo e movimento, foi possível desenvolver motores elétricos de corrente contínua e alternada, monofásico e trifásico. Em 1828, Peter Barlow desenvolveu s roda de Barlow. Trata-se de uma roda metálica com dentes imersos em um recipiente cheio de mercúrio. A roda fica suspensa por um eixo horizontal sob a ação de um campo magnético uniforme, originário de um imã em forma de ferradura. Ao se aplicar uma diferença de potencial (DDP) fornecida por uma bateria, uma corrente se estabelece, percorrendo a roda e o mercúrio. Nessas condições, surge uma força magnética com direção e sentido, resultante da interação entre os campos magnéticos do imã permanente e da corrente elétrica, que faz a roda girar. Figura 1 - Roda de Barlow Gozzi & Parede, 2011. p. 264 Em 1866 Werner Von Siemens já tendo criado um gerador de tensão elétrica baseado no princípio de indução eletromagnética desenvolvida por Faraday, construiu um dínamo e provou que a tensão necessária para o magnetismo podia ser extraída do próprio enrolamento de um rotor. Ou seja, a máquina podia gerar sua própria energia e não ficar dependente dos imãs. Assim Siemens mostrou à população alemã sua mais nova criação: o gerador de corrente contínua auto induzida, que também funcionava como motor quando alimentado por energia elétrica. E essa invenção de Siemens é considerada o primeiro motor elétrico produzido pelo homem. Figura 2 - Primeiro dínamo elétrico, de Siemens Moreira, 2008. p.13 Em 1871 foi desenvolvido o dínamo de Gramme. Formado na parte superior por um imã permanente em forma de anel. Na parte inferior há um imã, e entre os polos do imã, um disco preso a uma manivela. Próximo a essa manivela, encontram-se bobinas constituídas de fios de cobre com espiras em volta de um núcleo de ferro de formato circular. Figura 3 - Dínamo de Gramme. Gozzi & Parede, 2011. p. 265 Ao girar a manivela, as espiras de cobre atravessam o campo magnético uniforme, gerando, então, corrente elétrica. Sabe-se que pelo principio da indução eletromagnética, essa corrente será alternada, mas, com o uso do comutador, a corrente obtida era contínua. No entanto, com apenas uma bobina, a corrente contínua gerada apresenta pulsação muito elevada. Para solucionar o problema, Gramme utilizou 16 bobinas, combinadas em oito pares, resultando em uma tensão e corrente contínuas quase constantes. Figura 5 - Aumento do número de polos de um dínamo Gozzi & Parede, 2011. p. 266 Figura 4 - Representação da parte inferior do dínamo de Gramme. Gozzi & Parede, 2011. p. 265 2.1 A Evolução Em 1879 uma empresa criada por Siemens apresentou uma locomotiva movida por um motor elétrico de dois quilowatts. O motor, apesar de mais barato que no início, continuava com o custo muito elevado para ser produzido em escala industrial, além e apresenta problemas de ordem técnica. Em 1890 o cientista russo Michael Von Dolivo-Dobrowolsky desenvolve um motor trifásico de corrente alternada com potência contínua de 80 watts e rendimento de aproximadamente 80%. O equipamento mostrou-se ideal para os planos da indústria crescente, por apresentar alto rendimento, ótima partida, relativo silêncio durante o funcionamento e baixa complexidade, alta resistência e nenhuma interferência de correntes parasitas, tornando- o mais seguro para a operação. Figura 6 - Motor trifásico de 1889 de Dolivo-Dobrowolsky Moreira, 2008. p.14 Começaram a aparecer às primeiras indústrias de motores que logo se tornaram muitas, os equipamentos s padronizaram e aos poucos diminuíram de tamanho. 2.2 Aplicações O invento começou a ser empregado nas indústrias que se proliferavam nos países mais ricos do mundo. Não demorou muito tempo, no entanto, para se perceber que, se os motores elétricos eram úteis para os países mais desenvolvidos, certamente deveriam ser mais úteis ainda para nações mais pobres, em que o desenvolvimento industrial era ainda mais incipiente. Assim, começou a surgir indústrias especializadas na fabricação de motores elétricos. O equipamento consolidou-se e mesmo com o advento da era digital no século XX, permaneceu firme. A máquina que teve seu tamanho diminuído e tornou-se silenciosa com o passar dos anos pode ser encontrada em todos os lugares em que um ser humano esteja realizando uma atividade. 3 MOTORES ELÉTRICOS A base de funcionamento dos motores elétricos é o princípio da força magnética: um circuito indutor, chamado estator, produz um campo magnético fixo para que o circuito induzido, denominado rotor, entre em movimento ao ser percorrido por corrente elétrica. O motor elétrico é uma máquina com alta eficiência ao converter a energia elétrica em energia mecânica. Com a evolução surgiram os motores de corrente contínua (CC) e os motores de corrente alternada (CA), que podem ser síncrono ou assíncrono, monofásico ou trifásico. A ABNT estabelece as seguintes normas básicas para os fabricantes de motores: NBR 5383: Prescreve como determinar as características das máquinas de indução; NBR 5432: Define a padronização para os motores de indução; NBR 7094: Fixa as especificações dos motores de indução De acordo com a NBR 5410, os motores de aplicação normal acionam cargas industriais de até 200 cv. No setor residencial ou comercial, a aplicação normal pode considerar motores de até 2 cv. Além das normas brasileiras, as normas de instituições como DIN, NEMA e IEC também podem ser aplicadas, dependendo da finalidade de uso. 3.1 Motores de Corrente Contínua Quadro 1 - Classificação de motores CC O motor de corrente contínua funciona segundo o princípio de força magnética: quando dois campos magnéticos interagem, manifesta-se uma força de natureza magnética. Figura 7 - Princípio de funcionamento do motor CC Gozzi & Parede, 2011. p. 267 Ao fornecer corrente elétrica à espira – que representa o rotor – seu campo magnético interage com o campo magnético do imã permanente – que representa o estator -, estabelecendo um binário de forças que põe a espira em movimento. Figura 8 - Detalhes internos de um motor CC Gozzi & Parede, 2011. p. 268 No motor CC, o condutor é cada fio que compõe a armadura. Todos os fios estarão alimentados por uma corrente contínua e imersos num campo magnético. O campo magnético pode ser produzido pelas bobinas de campo. Cada condutor que constitui a armadura sofre uma força de intensidade: Sob a ação de cada uma dessas forças, a espira tende a se movimentar. Pode-se observar que as forças que surgem em toda a sua extensão útil produzem um conjugado ou torque, que é a medida do esforço necessário para se girar um eixo. Frequentemente é confundido com “força”, que é um dos componentes dotorque. Torque é o produto da distância e da força, também conhecido como conjugado, momento, par e binário, e é proporcional à intensidade do campo magnético e ao valor da corrente elétrica no rotor. O anel comutador desempenha papel muito importante no funcionamento do motor. Ele faz com que a corrente, na armadura, seja invertida no momento em que cessa a força magnética que o fez deslocar. Isto é, quando um condutor percorrido por uma corrente elétrica estiver dentro de um campo magnético ele irá se deslocar. O deslocamento do condutor, aquele sentido, será de 180º, conforme a figura a seguir. Após 180º a corrente será invertida neste condutor, o que fará com que ele se desloque novamente em sentido oposto, e a partir daí há uma sequência de deslocamentos estabelecendo a rotação de motor. Figura 9 - Funcionamento motor CC Andrade, 2004. p. 61 A interação entre o fluxo magnético do campo principal e o fluxo magnético criado pela corrente, na armadura, faz surgir um conjunto de forças nos condutores do motor, originando o torque ou conjugado motor, que faz o motor girar. O torque desenvolvido nos condutores faz com que o rotor se movimente dentro do campo magnético, resultando uma variação de fluxo concatenado em volta destes condutores, induzindo assim uma força eletromotriz (f.e.m.) nos condutores do motor. O motor CC é indicado para casos em que é necessário partir com toda a carga. Por isso, ele é usado em guindastes, elevadores e locomotivas, por exemplo. Formado basicamente por: armadura (rotor), indutor (bobinas), carcaça e conjunto de escovas. 3.1.1 Principais tipos de motores de corrente contínua 3.1.1.1 Motor de imã permanente Possuem um imã fixo no estator e um rotor bobinado alimentado em corrente contínua por intermédio de um conjunto escova-comutador. Figura 10 - Motor de imã permanente Motor Elétrico, 2009. p. 23 Tem com vantagem a facilidade de variação de velocidade e que podem tornar-se geradores de CC com DDP diretamente proporcional à velocidade. Como desvantagem, têm geralmente uma baixa vida útil devido ao atrito e faiscamento no conjunto escova-comutador. 3.1.1.2 Motor de campo série As bobinas são constituídas por espiras ligadas em série com o rotor (induzido). Essas espiras são de condutor mais grosso, para suportar a corrente circulante. Figura 11 - Motor série Motor Elétrico, 2009. p. 24 Possuem arranque vigoroso, onde o valor da corrente é alto e por consequência o fluxo magnético também. Indicado onde é necessário partir com toda a carga. Como tendem a disparar, não é recomendável que esses motores funcionem a vazio. 3.1.1.3 Motor de campo paralelo As bobinas de campo são ligadas em paralelo com o induzido. Elas são formadas por várias espiras de condutor mais fino do que o motor campo série. A bitola do condutor varia de acordo com a potência do motor. Figura 12 - Rotor com bobina de campo em paralelo Motor Elétrico, 2009. p. 25 No momento da partida a corrente deve ser limitada pela tensão da fonte que o controla. Por isso, recomenda-se que o funcionamento seja iniciado sem estar a plena carga. 3.1.1.4 Motor de excitação independente As bobinas de campo são ligadas independentes do induzido. De total controle de velocidade e torque constante para qualquer valor de carga. Isto é melhor obtido com o controle tanto de tensão e da corrente do campo quanta da corrente de armadura. Figura 13 - Rotor e sua bobina de campo Motor Elétrico, 2009. p. 26 3.1.1.5 Motor composto As bobinas de campo são constituídas por dois enrolamentos montados nos mesmos pólos onde são fixadas as bobinas. Figura 14 - Rotor com bobinas de campo em série e em paralelo Motor Elétrico, 2009. p. 27 Apresenta características comuns ao motor em série e ao motor em paralelo, ou seja, seu arranque é vigoroso e sua velocidade estável em qualquer variação de carga. Pode também partir com carga. O motor CC é também utilizado principalmente devido à precisão no controle de velocidade. Mas de custo elevado, seu uso é restrito a casos especiais em que as exigências de aplicação compensam o alto custo de instalação. 3.1.1.6 Motor universal Motor elétrico de pequenas dimensões, projetado para ser utilizado em aparelhos portáteis ou de uso doméstico. Tem seu esquema elétrico adaptado para funcionar com qualquer tipo de tensão disponível. Um motor em série de pequena potência, com algumas modificações no seu circuito interno, ou seja, um motor cujos enrolamentos de campo e de armadura estão conectados em série, funcionará bem tanto em CC quanto em CA. Observe o esquema da figura 14. Figura 15 - Esquema motor universal Motor Elétrico, 2009. p. 33 3.2 Motores de Corrente Alternada Quadro 2 - Classificação de motores CA 3.2.1 Motores trifásicos Com a descoberta do campo magnético girante, foi possível desenvolver máquinas elétricas cujo sistema de alimentação era composto por três fases de mesma intensidade e defasada 120º, mais conhecido como sistema trifásico. A figura 15 apresenta detalhes do posicionamento dos enrolamentos e a defasagem de 120º entre as correntes que circulam em suas bobinas em um campo magnético girante. Figura 16 - Princípio do campo magnético girante Gozzi & Parede, 2011. p. 278 Como se observa nas figuras 15a e 15b, as correntes que serão fornecidas ao motor trifásico são equilibradas (mesma intensidade) e simétricas (defasadas de 120º). A figura 15c mostra os enrolamentos do motor trifásico espaçados fisicamente de 120º. Cada um desses enrolamentos receberá uma corrente elétrica do sistema trifásico. O detalhe é que, como as correntes estão defasadas de 120º e os enrolamentos também, em cada um dos enrolamentos surgirá um campo magnético variável e, se os analisarmos a cada fração de segundo, ou seja, a cada 60º, veremos que sempre dois enrolamentos estarão com campo magnético, e o terceiro não. Nessas condições, olhando com atenção o sentido do fluxo magnético em cada instante, perceberemos que a variação do campo magnético nas bobinas resulta em um grande campo magnético que “gira” a certa velocidade, denominada síncrona. Assim, quando se inverte o sentido da corrente em dois dos enrolamentos, o campo magnético vai “girar” para o outro lado. 4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 4.1 O material utilizado 1 Pilha de 12V; 2 imãs permanentes, de formato em U; 2 suportes em L para os imãs; 1 base de madeira; 1 metro de fio de cobre esmaltado; 50 cm de fio; 2 suportes em L para os rotores; 1 cilindro composto por duas camadas de metais e um isolamento no centro; 1 cilindro feito de material de baixa densidade; Alicate. 4.2 O Procedimento 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANDRADE, Eugênio Sérgio de Macedo. Máquinas Elétricas. Itabira; Centro de Formação Profissional Pedro Martins Guerra, 2004. BASOTI, Márcio Rogério. Eletricidade: instalações industriais. Sapucaia do Sul; Centro de Educação Profissional SENAI de Eletromecânica, 2001. 124 p. FRANÇA Maria Luiza Campolina; FREITAS Ziléia Barbosa de. Guia para apresentação de trabalhos técnico-científicos do Unifemm. 4. ed. Sete Lagoas: [s.n.], 2015. GOZZI, Giussepe Giovanni Massimo; PAREDE, Tera Miho Shiozaki. Eletrônica: Máquinas e instalaçõeselétricas. Coautor Edson Horta. São Paulo; Fundação Padre Anchieta, 2011 (Coleção Técnica Interativa, Série Eletrônica, v. 3). MOREIRA, Bruno. Coleção Elétrica: As histórias e personagens do mundo das instalações elétricas. São Paulo: Atitude, [2008], 4 v. MOTOR elétrico: Guia básico / Eletrobrás [et al.]. Brasília: IEL/NC, 2009. 190 p. : il HAYT, William H., BUCK, John A. Eletromagnetismo. Tradução Antônio Romeiro Sapienza. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
Compartilhar