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06/06/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Fechar DIREITO PENAL III Simulado: CCJ0110_SM_201407372866 V.1 Aluno(a): AYLTON DE BRITO MARQUES Matrícula: 201407372866 Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 20/04/2016 11:09:17 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201408083257) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a opção correta acerca dos crimes contra a honra: Caso o querelado, antes da sentença, se retrate cabalmente da calúnia ou da difamação, sua pena será diminuída. Caracterizado o delito de injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena, no caso de retorção imediata, que consista em outra injúria. Tratandose do delito de injúria, admitese a exceção da verdade caso o ofendido seja funcionário público, e a ofensa, relativa ao exercício de suas funções. O pedido de explicações em juízo é cabível nos delitos de calúnia e difamação, mas não se aplica ao de injúria. Caso o querelado, antes da sentença, se retrate cabalmente da calúnia ou da difamação, sua pena será diminuída. 2a Questão (Ref.: 201407493365) Pontos: 0,1 / 0,1 Rodan ingressou numa joalheria dizendo à vendedora que pretendia adquirir um lindo anel para sua esposa Camile. A vendedora colocou sobre a mesa diversos anéis, mas, após examinálos, Rodan disse que gostaria de ver uma peça mais especial, diferenciada. A vendedora afirmou que, na vitrine, tinha uma peça que lhe agradaria. A vendedora voltoulhe as costas, abriu a vitrine e retirou o anel. Valendose desse momento de descuido da vendedora, Rodan apanhou um dos anéis que estava sobre a mesa e colocouo no bolso. Em seguida, examinou o anel que estava na vitrine, disse que era exatamente o que ele queria, mas muito caro, agradeceu e foi embora, levando no bolso a jóia que havia apanhado. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra o patrimônio, assinale a alternativa correta acerca da tipificação da conduta de Rodan: furto qualificado pela fraude furto simples roubo estelionato apropriação indébita 3a Questão (Ref.: 201407559446) Pontos: 0,1 / 0,1 Pedro é sequestrado e os agentes exigem dinheiro de familiares dele como preço do resgate. Enquanto Pedro está privado da sua liberdade, é promulgada lei aumentando a pena cominada ao crime de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159, do Código Penal. Os agentes são presos em flagrante, e Pedro, libertado pela polícia, mas somente após a entrada em vigor da alteração legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do sequestro, neste caso, será: (VUNESP. TJRJ/2011. JUIZ SUBSTITUTO) a pena anteriormente prevista, pois a extorsão mediante sequestro é crime instantâneo de efeitos permanentes. a pena prevista pela nova legislação, pelo princípio da retroatividade da lei penal. a pena prevista pela nova legislação, pois a extorsão mediante sequestro é crime permanente a pena anteriormente prevista, pelo princípio da ultratividade da lei penal benéfica. 4a Questão (Ref.: 201408083627) Pontos: 0,0 / 0,1 No que se refere aos crimes dolosos contra a vida, especificamente ao suicídio, considerando que tal hipótese, 06/06/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 isoladamente, constitui fato atípico, embora, na visão sociológica, seja classificado como fato social normal, assinale a opção INCORRETA: (Defensor Público AC). devem ser objeto de denúncia somente as hipóteses de instigação e induzimento ao suicídio. devem ser objeto de denúncia somente as hipóteses de instigação, induzimento ou auxílio ao suicídio. a autolesão é punível quando o iter criminis percorrido pelo agente se aproximar da hipótese de lesão grave ou gravíssima; a tentativa de suicídio é impunível, já que, do ponto de vista da política criminal, seria um estímulo punir o suicida nesta modalidade; a hipótese de autodestruição na forma consumada deve ser sempre objeto de investigação em inquérito policial,visandose apurar a participação de terceira pessoa; 5a Questão (Ref.: 201407513473) Pontos: 0,1 / 0,1 ENADE 2006 Uma porta de dois batentes, então fechada, a separava da grande sala onde se instalara o tribunal. A escuridão era tamanha, que ele não receou dirigirse ao primeiro advogado que encontrou. − Meu senhor , disse ,em que ponto estão? − Já acabaram , respondeu o advogado. − Acabaram! Esta palavra foi repetida com tal expressão, que o advogado se voltou. − Perdão; mas, por acaso, o senhor é algum parente do réu? − Não; não conheço ninguém por aqui. Mas houve alguma condenação? − Sem dúvida. Não podia ser de outro modo. − Trabalhos forçados? − Por toda a vida. Ele, então, replicou com voz tão fraca, que apenas se podia ouvir. − A identidade então foi provada? − Que identidade? perguntou o advogado. Não havia nenhuma identidade a constatar. O caso era muito simples. A mulher matou a própria filha, o infanticídio foi provado, o júri negou ter havido premeditação, e ela foi condenada por toda a vida. − Então, é uma mulher? disse ele. − Mas, é claro. Uma tal de Limosin. De que estava falando? − De nada; mas, já que tudo acabou, como é que a sala ainda está iluminada? − Ah! Esse é outro julgamento, que começou há, mais ou menos, duas horas. − Que julgamento? − É também um caso muito simples. Tratase de uma espécie de vagabundo, um reincidente, um grilheta que praticou um roubo. Não sei mais como se chama. Afinal, tem mesmo cara de bandido. Só por aquela cara eu o mandaria para as galés. ................................................................................................................................................................................................. Como havia muitas causas a julgar, o presidente havia marcado para o mesmo dia dois casos simples e breves. Começara pelo infanticídio [...] O homem havia roubado frutas, mas isso não estava bem provado: o que era certo era ter ele estado nas galés de Toulon. ................................................................................................................................................................................................. Quem era aquele homem? Fezse um inquérito, ouviramse testemunhas; todas estavam unânimes, e durante os debates novos esclarecimentos vieram elucidar a questão. A acusação dizia [...] O defensor desempenharase admiravelmente, nesse linguajar de província... . (HUGO, Victor. Os miseráveis. Tradução de Frederico Pessoa de Barros. São Paulo: Editora das Américas, 1967. p. 141 142) QUESTÃO 19 Analisando o caso como se tivesse acontecido nos dias atuais no Brasil, verifique as seguintes afirmações: I Quem comete dois crimes e é condenado por eles é reincidente, ainda que o segundo seja praticado antes de ser condenado pelo primeiro. II O infanticídio pode ser praticado pela mãe, ou pelo pai. III O roubo, ainda que de coisa de menor valor, configura crime. Em relação às afirmações, SOMENTE II está correta. I e II estão corretas. III está correta. I está correta. II e III estão corretas.
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