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* PREPARAÇÃO DO ACETATO DE ISOPENTILA (PARTE II) Química Orgânica Experimental Discentes: Andreza C. Cardoso Maiara Alves da Cunha Rosiane N. Diniz Docentes:Profª . Drª. Marcia Nasser Lopes Prof. Dr. Leonardo Pezza Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Estagiário docente: Vitor Hugo Marques Luiz Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Instituto de Química-UNESP Araraquara 2012 * Introdução Objetivo Técnicas Utilizadas Periculosidade dos reagentes, primeiros socorros e EPIs Descarte de resíduos Tabela de Propriedades Cálculos Procedimento Experimental - Fluxograma Referências Bibliográficas ROTEIRO * * Ésteres são compostos orgânicos produzidos através da reação química denominada de esterificação, onde um ácido carboxílico e um álcool reagem entre si resultando na formação de água e éster. INTRODUÇÃO Definição Reação de Esterificação * * INTRODUÇÃO Classificações para ésteres Essências Exemplo: Acetato de isopentila: constituinte do aroma artificial de banana. Óleos Exemplo: Éster dos ácidos linoléico e oléico: óleo de soja presente na refeição diária. Ceras Exemplo: Cera de abelha e cera de carnaúba * * Produção de flavorizantes para a produção de refrescos, doces, pastilhas, xaropes, balas, etc. Produção de sabões Como medicamentos Produção de perfumes e cosméticos Na alimentação Na produção de biocombustíveis INTRODUÇÃO Usos e aplicações * * INTRODUÇÃO Reação envolvida * * OBJETIVO Purificação do acetato de isopentila * * TÉCNICAS UTILIZADAS Filtração Simples Destilação Simples * * TÉCNICAS UTILIZADAS Filtração Simples Papel de filtro pregueado * * A destilação é o principal método para purificar líquidos constituídos de uma mistura de componentes com diferentes pontos de ebulição. A destilação simples consiste, basicamente, na ebulição de um líquido por aquecimento seguida da condensação do vapor formado. TÉCNICAS UTILIZADAS Destilação Simples * * Pressão de Vapor: As moléculas de um líquido tendem a escapar da superfície, tornando-se gasosas, mesmo a temperaturas inferiores ao ponto de ebulição. Quando o líquido é colocado em um recipiente fechado, a pressão exercida pelas moléculas na fase gasosa sobe até atingir o equilíbrio, a uma determinada temperatura. Esta pressão de equilíbrio é conhecida como pressão de vapor. Ponto de ebulição: Quando um líquido é aquecido, sua pressão de vapor aumenta até atingir o ponto onde se iguala à pressão externa. Quando atinge este ponto de equilíbrio o líquido entra em ebulição. Chama-se ponto de ebulição a temperatura na qual a pressão do vapor se iguala à pressão atmosférica. TÉCNICAS UTILIZADAS Destilação - teoria envolvida * * * * TÉCNICAS UTILIZADAS Aparelhagem - Destilação * * * * TÉCNICAS UTILIZADAS Cuidados na destilação Volume do líquido na destilação: até 2/3 da capacidade do balão; Evitando superaquecimento: adicionar fragmentos de porcelana porosa ao líquido frio antes do início da destilação. Estas liberam pequenas quantidades de ar promovendo, assim, uma ebulição regular. As arestas das pedras de ebulição servem como centro de formação de bolhas. Evitar superaquecimento do líquido além do seu P.E. normal; * * PERICULOSIDADE DOS REAGENTES, PRIMEIROS SOCORROS, EPIS * PERICULOSIDADE DOS REAGENTES, PRIMEIROS SOCORROS, EPIS ACETATO DE ISOPENTILA Líquido, Incolor e Inflamável Perigos: Inalação: sonolência, vertigens. pele: pele áspera olhos: ligeiras irritações ingestão: grandes quantidades: inconsciência Primeiros-Socorros: Inalação: Remover do local para ar fresco. Eventualmente, respiração artificial. Contato com a pele: Lavar com água. Retirar as roupas contaminadas. Contato com os olhos: Lavar com bastante água. Procurar um oftalmologista. Ingestão: Não provocar vomito. Perigo de aspiração! Procurar auxílio médico imediatamente. * PERICULOSIDADE DOS REAGENTES, PRIMEIROS SOCORROS, EPIS ACETATO DE ISOPENTILA Proteção Individual: Sapatos fechados, luvas, avental, óculos de proteção e máscara Proteção Coletiva: Sistema de exaustão local, chuveiro, lava olhos Manuseio: Local arejado ou exaustão local Medidas de combate a incêndio: CO2, espuma, pó Precaução ao meio ambiente: Evitar o derramamento em redes de águas. Fazer o descarte em frasco apropriado * PERICULOSIDADE DOS REAGENTES, PRIMEIROS SOCORROS, EPIS ÁLCOOL ISOPENTÍLICO Líquido, Incolor e Inflamável Perigos: Inalação: irritação nas membranas das mucosas e no trato respiratório, dor de cabeça, tontura, náusea, vômitos e diarréia. Altas concentrações podem levar a inconsciência e a morte pele: irritação com vermelhidão e dor olhos: irritações ingestão: dor abdominal e sintomas semelhantes aos da inalação Primeiros-Socorros: Inalação: Remover do local para ar fresco. Contato com a pele: Lavar com água. Retirar as roupas contaminadas. Contato com os olhos: Lavar com bastante água. Ingestão: Lave a boca com muita água sem engolir Em caso de acidentes procurar ajuda médica * PERICULOSIDADE DOS REAGENTES, PRIMEIROS SOCORROS, EPIS ÁLCOOL ISOPENTÍLICO Proteção Individual: Sapatos fechados, luvas, avental, óculos de proteção e máscara Proteção Coletiva: Sistema de exaustão local, chuveiro, lava olhos Manuseio: Local arejado ou exaustão local Medidas de combate a incêndio: Pó químico seco, dióxido de carbono e espuma * PERICULOSIDADE DOS REAGENTES, PRIMEIROS SOCORROS, EPIS SULFATO DE MAGNÉSIO Perigos: Inalação: irritação, dores de garganta ou tosse. Pele e olhos: leve irritação Ingestão: Causa dores abdominais, vômito e diarréia. Primeiros-Socorros: Inalação: Remover do local para ar fresco. Eventualmente, respiração artificial. Contato com a pele: Lavar com água. Retirar as roupas contaminadas. Contato com os olhos: Lavar com bastante água. Procurar um oftalmologista. Ingestão: Beber bastante água para diluir a substância. Se foi ingerida grande quantidade, procure um médico. * PERICULOSIDADE DOS REAGENTES, PRIMEIROS SOCORROS, EPIS SULFATO DE MAGNÉSIO Proteção Individual: Sapatos fechados, luvas, avental, óculos de proteção e máscara Proteção Coletiva: Sistema de exaustão local, chuveiro, lava olhos Medidas de combate a incêndio: Não considerado causador de incêndio * * DESCARTE DE RESÍDUOS No laboratório No Instituto de Química Depósito de resíduos junto à Seção de Apoio Técnico Químico. Destinação final efetuada por empresas especializadas. Destino final Descartar em frascos que estarão identificados nas capelas. * * TABELA DE PROPRIEDADES * * CÁLCULOS Rendimento Ácido acético (excesso) Acetato de isopentila Água Álcool isopentílico d = m/V m = d*V m = 1,053*20 = 21,06 g 1 mol ácido ---- 60,05 g n ---- 21,06 g n = 0,351 mol * * n mols de éster = n mols do álcool = 0,138 mol: n = m/MM mA cetato Isopentila= n x MM m = 0,138 x 130,19 mA cetato Isopentila =17,966 g (massa esperada) * * CÁLCULOS Correção do Ponto de Ebulição Correção para líquidos não associados: ΔT = 0,00012.(760-p).(t +273) t760=ΔT + t Sendo que: ∆T= Correção em ºC a ser aplicada ao P.E. medido, t t= Temperatura de ebulição medida no laboratório p= Pressão barométrica local t760= Temperatura de ebulição a 760 mmHg (P.E. normal) * * CÁLCULOS Exemplo Calculando a temperatura de ebulição do acetato de isopentila a 760 mmHg: Considerando p = 710,9 mmHg e t = 142°C, a correção feita será: ΔT = 0,00012(760-710,9).(142 + 273) ΔT = 2,445 t760= ΔT + t t760= 2,445 + 142 t760 = 144,4 °C Assim, à pressão de 760 mmHg a temperatura de ebulição do acetato de isopentilaé 144,4°C. * * PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL - FLUXOGRAMA * * PAVIA, D. L., LAMPMAN, G. M., KRIZ, G. S. Química Orgânica Experimental: técnicas de escala pequena. 2nd ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. http://labjeduardo.iq.unesp.br Blog da disciplina de Química Orgânica Experimental: http://www.qorgexpbac.wordpress.com REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Essências: Ésteres nessa forma são obtidos através da reação com ácidos e álcoois de cadeia curta. Este produto de ésteres é muito usado em indústrias de alimentos, ele permite a atribuição de diferentes sabores e aromas aos produtos artificiais. Óleos: Os produtos derivados de ésteres neste estado são muito usados no nosso dia-a-dia. Também na forma de gorduras, estão presentes em nossa alimentação, a seguir exemplos de ésteres na forma de óleos e gorduras: Ceras: Quando álcoois com elevado número de carbonos reagem com ácidos surge uma nova forma de ésteres; as ceras. As mais conhecidas são a cera de abelha e a cera de carnaúba, elas servem para fabricar velas, graxas para sapatos, ceras para pisos, entre outras. * DESTILAÇÃO Operação que consiste na separação de líquidos de suas eventuais misturas, por passagem de vapor e posterior condensação com retorno ao estado líquido, com auxílio de calor e/ou por redução de pressão. Um corpo líquido, quando entra em ebulição, passa para o estado de vapor ou gasoso. Para que isto ocorra, o corpo deverá ser submetido a um aumento de temperatura ou a uma diminuição da pressão. A concorrência simultânea destes dois fatores facilitará consideravelmente o fenômeno. * Aparelhagem utilizada Balão de destilação adaptado ao condensador de Liebig por uma rolha perfurada com um termômetro na rolha do balão de destilação, este deve ser adaptado de maneira que seu bulbo fique na altura da abertura do tubo de desprendimento. O condensador deverá estar disposto em posição inclinada, de maneira que a água fria da torneira penetre pela sua lateral inferior, através de um sistema de comunicação com tubos de borracha ou plástico, sendo então expelida pela abertura lateral situada na parte mais alta. O líquido condensado é recolhido em um frasco receptor, Kitassato, ou erlenmeyer. *
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