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Leitura em sala de aula: RESENHA CRÍTICA DO TEXTO "Leitura e Produção Textual: Inserção do Texto em Sala de Aula" de Débora Cerqueira

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE LINGUAGENS
 DEPARTAMENTO DE LETRAS
 CURSO DE LETRAS
ELIZABETE FRANCISCO DE OLIVEIRA
	ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA PORTUGUESA
Lucas do Rio Verde – MT
2015
ELIZABETE FRANCISCO DE OLIVEIRA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA PORTUGUESA
Atividade de aprendizagem apresentada ao curso de Letras da Universidade Aberta do Brasil/UFMT Instituto de Linguagens como requisito parcial para avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado I: Língua Portuguesa.
Professor(ES): Drª Áurea Cavalcante Santana; 
Drª Marly Augusta Lopes de Magalhães
Lucas do Rio Verde – MT
Novembro, 2015
LEITURA EM SALA DE AULA
O texto “Leitura e Produção Textual: Inserção do Texto em Sala de Aula” da autora CERQUEIRA, Débora de Cássia da Silva, Licenciatura em Letras Vernáculas, fala sobre análise de conteúdo de livros e artigos que buscam identificar a forma como o texto é trabalhado em sala de aula e analisar que contribuições a inserção de textos variados podem trazer ao aprendizado de língua portuguesa no ensino fundamental II.
Nele a autora aborda que a preocupação tem sido ensinar aos alunos estruturas gramaticais, e isso tem feito com que os alunos se expressem mal em suas redações, pois não estão habituados a realizar leituras com significados, e sim frases soltas. Assim a autora faz indagações sobre o porquê dos professores se preocuparem tanto com regras gramaticais deixando de lado o hábito da leitura e o ensino da comunicação.
Cerqueira argumenta que os textos ofertados para leitura em sala de aula são textos que servem apenas para a decodificação de signos, sem serem especificados os objetivos dessa leitura. Ela considera os relatos de vários estudiosos como Chiappini (1997), Tagliani (2011), Geraldi (1997), Paulo Freire (2009), Marcuschi (2008) e Rodolfo Ilari (1997), e através destes, percebe que a prática da leitura e escrita de textos em sala de aula não está contribuindo para o desenvolvimento da criticidade, pois o ensino está sendo fora de contexto da metalinguagem.
Para a autora do texto e os estudiosos de sua pesquisa, os textos utilizados em sala estão muito mecânicos, não sendo apresentados de forma livre, os alunos acabam por dever fazer resumos e fichamentos desse texto. Outro fato relatado é sobre o atraso do ensino frente à realidade em que vivemos. Cerqueira cita a fala de Marcuschi (2008, p. 198), “se a escola deverá amanhã se ocupar de como se produz um e-mail e outros gêneros do discurso do mundo virtual ou se isso não é sua atribuição. Pode a escola continuar ensinando como se escreve cartas [...]?” (p.30).
Outro ponto importante que ela fala é o fato dos professores oferecerem leitura, apenas do livro didático, o qual, ao invés de aproximar os alunos a textos de qualidade, aproxima os textos aos alunos, simplificando-os. Dessa forma, entende-se que os alunos, ao invés de adquirirem conhecimento maior, ficam na mesmice. Por isso ela defende a ideia de levar aos alunos novos textos, textos diversificados, com conteúdos diversificados.
O texto de Cerqueira nos proporcionou uma leitura que nos leva a refletir sobre como ser um bom profissional na educação, e entender as falhas educacionais, embora no meu ponto de vista a pesquisa tenha deixado a desejar com a falta de resultados específicos da análise. A autora apenas considerou a pesquisa de outros, sem obter os resultados concretos dos alunos. Seria interessante se além dela trabalhar as opiniões e pesquisas de outros autores, ela também oferecesse dados que comprovassem a deficiência do ensino de Língua Portuguesa nas escolas, como por exemplo, o resultado final das redações nos vestibulares e no ENEM, embora saibamos dessa realidade.
Mesmo na falta de dados, a autora faz uma boa análise, uma boa conclusão, ela conclui que os textos servem apenas como instrumento de avaliação e não de aprendizagem, o que não deveria acontecer. Ela ainda propõe que “deve-se possibilitar aos alunos fazerem leituras diversas, com propostas de oficinas de leitura e de produção textual na escola”, lembrando que “o professor é o mediador entre o texto e a aprendizagem”, portanto, compreendo, através desse texto que é compromisso do professor possibilitar a compreensão, construção e uso de diversas formas de linguagem, incentivando o aluno a novos conhecimentos através da leitura diversificada. Por meio dos diferentes tipos de leitura, o aluno deverá ser capaz de estabelecer relações e comparações, tornando-se um leitor crítico, capaz de se expressar tanto oralmente como na escrita.
Então, para formarmos cidadãos críticos, devemos fazê-los trilhar pelos caminhos da leitura e escrita, e para isso é fundamental que a escola incentive-os a isso, utilizando recursos e estratégias diversas para desenvolver as relações entre texto e leitor.
Resenha crítica:
Elizabete Francisco de Oliveira, acadêmica de Letras na UFMT/UAB. Novembro de 2015.
REFERÊNCIA:
CERQUEIRA, Débora de Cássia da Silva. Leitura e Produção Textual: inserção do texto em sala de aula. Graduando – Revista Acadêmica da Graduação em Letras da UEFS. Feira de Santana – v. 3, nº 4 – Jan-Jun 2012. Pág. 26-36. Disponível em: http://www2.uefs.br/dla/graduando/n4/n4.25-36.pdf

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