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Nome Empresarial TGE

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Aulas do 2 Bimestre 
Empresarial
Nome Empresarial- É diferente de Título, que é diferente de Estabelecimento, que é diferente de Nome de Domínio, que é diferente de Marca.
Existem quatro institutos diferentes que o empresário pode ou não ter, mas que tem regramentos, previsões e especificidades próprias, com quatro normas diferentes, com quatro princípios diferentes, são quatro institutos que o empresário tem a sua disposição, porém nem todos são necessariamente obrigatórios que são:
1.Nome Empresarial: vai ser aquele nome que será registrado na Junta Comercial, pelo qual vai originar direitos e obrigações. O nome empresarial, o nome da empresa está para uma empresa tal qual está o nosso nome de batismo, para que possamos nos diferenciar dos outros.
Quando uma empresa nasce necessariamente ela tem que ser registrar na Junta com um nome que possa se diferenciar das outras empresas existentes.
Toda empresa tem que ter um nome empresarial, não existe empresa sem nome empresarial.
Muitas empresas nós não conhecemos pelo nome. Quantas vezes compramos algo em uma loja e quando vem a fatura do cartão de crédito vem diferente do nome da loja em que compramos? O nome que vem na fatura do cartão é o nome que está registrado na Junta Comercial.
Em regra Restaurantes, Hotéis, Motéis, Pousadas, vem com siglas e não com o nome completo em seu Nome Empresarial.
O Nome Empresarial está protegido pela Lei de Registro Público 8934/94.
2.Título de Estabelecimento: É o nome que vai aproximar a empresa dos consumidores, vai aproximar a empresa do mercado. Como assim? Como se fosse o apelido da empresa. Como falam por aí nome fantasia, ou seja nome fantasia nada mais é que o título de estabelecimento. Assim como nós no meio de nossa família, no meio de nossos amigos, somos conhecidos por um apelido que nos identifica, a empresa pode ter um “apelido” para aproximar o público.
Ex.: KCE (Mcdonalds), FPIO Cia Ltda. (Lojas Visão).
O título do Estabelecimento é aquele que se coloca na fachada do estabelecimento para que tenha um contato mais próximo com o público.
Pode-se pegar uma parte do nome empresarial e transformar em nome fantasia, Título de Estabelecimento.
Ex.: Banco Bradesco S/A, esse é o nome empresarial do Banco Bradesco. O banco utiliza como Título Empresarial só Bradesco, ou seja o banco pegou uma parte do nome e utiliza como Título de Estabelecimento.
Este Título de Estabelecimento aproxima o público, porém na hora de contrair direitos e obrigações, tem que ser no Nome Empresarial e não no do Título de Estabelecimento, que serve apenas como caráter de aproximação, de facilitação, de política de mercado, mas não é ele que vai constar na Nota Fiscal, na fatura do cartão de crédito. Esse Título de Estabelecimento NÃO é obrigatório que se registre na Junta, até porque a proteção dele não sai pela Lei de registro público. Podemos sim quando, registrar o nome da empresa, registrar o título empresarial como fins de prova, ou seja se uma outra pessoa vier a utilizar um título próximo e que possa trazer prejuízo, teremos como provar que este título foi registrado primeiro, logo teremos preferência por ele. E de onde vem a proteção do Título Empresarial? Ele é protegido de forma geral pelo Código Civil de 2002, vem da lei geral.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
3.Nome de Domínio: Diz respeito a proteção de signos distintos assim como endereços virtuais que servem para localizar o internauta dentro da rede virtual
O nome de domínio é um grande aliado do empresário, pois possibilita a divulgação e comercialização da atividade empresária em qualquer parte do mundo em tempo real.
Ex.: Nome do empresário, endereço do empresário na rede mundial de computadores, ou seja o www, cada empresário pode registrar vários domínios. Ex.: se o consumidor colocar www.americanas.com.br, abre a página das lojas americanas, e se ele colocar somente americanas.com.br, vai abrir também nas lojas americanas, porque o empresário tem a sacada de proteger o orgão vinculado aos dois domínios para facilitar a busca.
O nome do domínio visa proteger os endereços eletrônicos a favor do empresário pelo marco civil da internet.
4.Marca: é um sinal visualmente perceptível, é aquilo que o consumidor olha e já sabe a que fabricante e a que produto aquela marca está se referindo. Ex.: O M do Mcdonalds, a maçã da Aplle, etc...
Qual a diferença de marca para nome? Nome tem registro estadual, ou seja em cada junta comercial é preciso fazer um novo registro, na Marca se faz um único registro, e é federal INPI, ou seja a Marca tem validade nacional e internacional nos países que assinaram a convenção de Paris. A Marca representa um produto, um serviço.
A Marca é tão valiosa no meio empresarial que tem coisa que não sabemos o que é o produto, mas sabemos qual é a marca. Ex.: Via de regra vamos ao supermercado comprar leite moça e não leite condensado, vai comprar gilete e não lâmina de cortar, vai comprar Qboa e não água sanitária. São marcas que “pegam” que acabamos esquecendo o nome do produto, deixamos de procurar o produto para procurar a marca. Muitas vezes a Marca acaba sendo mais valiosa do que o prédio da empresa. Isso é um custo altíssimo, é o patrimônio imaterial do empresário, talvez esse patrimônio seja muito mais caro e muito mais valioso que qualquer outra empresa, do que um simples prédio. Ex.: A UNAMA, que foi vendida apenas a marca. Nada de bem concreto foi vendido. A marca é protegida pela Lei 9.279 LPI, ou seja são 4 institutos que o empresário pode ter mas não necessariamente vai ter
Ex.: Grupo Lider. Que tem o Nome Empresarial registrado – Líder Magazine e Comércio, ele usa como Título de Estabelecimento o nome Líder, ele tem o Site Nome de Domínio Líder e tem a Marca Líder como café Líder e alguns produtos da própria marca, ou seja é uma sociedade empresarial que detém os 4 institutos. São 4 institutos diferente que podem estar juntos no mesmo empresário, que podem, não necessariamente estão, cada um com sua especificidade.
Para que se possa trabalhar o Nome Empresarial, temos que tratar uma discussão doutrinária.
Se discute muito academicamente se direito ao nome empresarial é direito de propriedade ou se ele é um direito de personalidade. Porque o que acontece? O nome empresarial vai agregar valor ao estabelecimento? Vai. E é aí que se começa a discussão, se agrega valor e ser for um direito de propriedade podemos vender. Se for um direto de personalidade ou um direito personalíssimo não podemos vender é indisponível, lembrando que pouquíssimos autores defendem como direito de propriedade. Porque? Porque a nossa constituição no art. 5 XXIX, garante como direito inviolável, como direito básico que tem que ser respeitado na atividade empresarial, porém quando olhamos para o código civil de 2002, no art. 52, trata de pessoas jurídicas...aplica-se o que couber a pessoas jurídicas os direitos de personalidade, e um dos direitos de personalidade é o direito ao nome, com base nesta constituição entende-se que o nome é um direito de personalidade, porém o cc foi mais além que trata desta matéria no art. 1174 que diz que o Nome Empresarial não pode ser objeto de alienação ou seja o nome empresarial não pode ser vendido, porém o parágrafo único do art. 1164, traz uma exceção, dizendo que, até podemos vender com o nome, pode ser vendido o estabelecimento e o nome desde que esteja previsto no contrato e desde que se coloque uma palavra, uma expressão no nome sucessor de...Como assim? Vamos imaginar que queiramos comprar o grupo Líder, porém só o estabelecimento não vale a pena, porque ele já tem uma marca no mercado e queremos explorar tudo. Eles podem vender o nome inclusive? Podem. Se for o conjunto pode. Podemos utilizar o mesmo nome que o Líder utilizava? Não. Porque? Se utilizarmoso mesmo nome, quem negociar conosco vai pensar que está negociando com as mesmas pessoas, então se quisermos nos aproveitar da fama que o bom nome líder tem, até podemos, aí se coloca Luiz Renato sucessor de Líder Magazine Ltda. Podemos deixar o nome Líder Magazine Ltda., desde que antes coloquemos o nosso nome como sucessor, ou seja quem for negociar conosco saberá que nós somos o novo proprietário da empresa que pertencia ao grupo Líder.
Princípios necessários para formação do Nome Empresarial. No art. 34 da Lei de Registros Públicos, traz dois princípios para que posa se formar o Nome Empresarial. Para criar o nome empresarial é preciso obedecer ao princípio da Novidade e ao princípio da Veracidade.
São dois princípios que pelo nome próprio são muito óbvios. Que significa dizer que o Nome Empresarial tenha que adotar o Princípio da Novidade? Não pode haver outro nome semelhante na mesma Junta Comercial do Estado, aí temos uma divergência doutrinária. Fábio Ulhôa diz que não podemos ter outro nome semelhante em qualquer outro ramo de atividade na mesma Junta Comercial, para ele não interessa se exista um Nome Empresarial de farmácia e o outro tem o Nome Empresarial de calçados, neste caso ele diz que pode confundir. Já André Santa Cruz entende que a proteção ao nome é dada na atividade que a empresa vai praticar sua atividade empresarial, ou seja se tem uma loja de calçado com o mesmo nome da farmácia, ele diz que não se sai de casa prá comprar remédio e se volta com sapato.
Ambas doutrinas podem ser respondidas. O professor adota a doutrina de Fábio Ulhôa por motivo de proteção maior para o empresário.
A CF prevê um registro de nome empresarial com validade nacional, com proteção nacional mediante Lei especial, porém até o presente momento não foi criada esta lei especial, por isso que se quiser proteção em todos os estados terá que ir em todas as juntas estaduais e registrar seu nome empresarial, diferente da Marca que tem uma proteção nacional, federal e internacional. 
Princípio da Veracidade. O que o princípio da Veracidade tem a ver com o nome empresarial? Ele tem que corresponder a realidade da empresa. Como assim? Ex.: Vc vai na Transportadora Triunfo. Pergunta-se: qual o ramo de atividade desta empresa? Transporte. O Nome Empresarial tem que externar não só a atividade praticada como se possível o quadro societário. Ex.: A empresa Silva e Pereira Comércio de Alimentos. Pelo princípio da veracidade esta empresa necessariamente tem que trabalhar com comércio de alimentos e principalmente os sócios tem que ser o Silva e o Pereira, se o Silva sair, o nome dele tem sair do nome empresarial. Por isso muitas empresas adotam o nome desta forma Silva e Cia Distribuidora de Alimentos, porque se sair um sócio não será preciso mudar o nome empresarial. Atenção, neste exemplo Cia quer dizer que tem mais gente, mas se Cia vier na frente do nome não quer dizer que tem mais gente e sim que é uma sociedade anônima como a Companhia Docas do Pará, Cia Atlética. Então toda vez que tem cia na frente estamos falando de uma S/A.
Existem dois tipos de Nome Empresarial. Existem os empresários que se utilizam de nome sob firma e os empresários que se utilizam de nome sobre denominação. Se a firma for gênero, teremos firma individual e firma social.
Primeira diferença. Quem usa firma individual? O empresário Individual e EIRELI.
E quem usa firma social? Quando se fala em firma social, estamos falando de sociedade, então só utiliza firma social as sociedades.
Na firma temos a opção de ramo, na denominação temos a obrigatoriedade de ramo.
Ex.: Cia Docas do Pará, trabalha com Docas, Cia têxtil de Castanhal, trabalha com tecidos, Transpetro, transporte de petróleo S/A, transporta petróleo, ou seja toda denominação obrigatoriamente tem que trazer o ramo de atividade. Como se assina uma denominação? Assina-se o nome de pessoa física em cima da denominação social, diferente da firma que tem que assinar o nome empresarial.
Propriedade Intelectual
Propriedade Intelectual é o ramo do direito que vai estudar alguma coisa que foi utilizado o intelecto para fazer, então aquilo que criarmos, podemos proteger.
Ela se subdivide em Direito Autoral e a Propriedade Industrial. Os dois precisam da Inteligência, da intelectualidade humana para serem produzidas. São regidos por normas diferentes, Direito Autoral pela Lei 9.610/98 e a Propriedade Industrial pela Lei 9.279/96 LPI, que é a que vai tratar da Marca, do Desenho e das Patentes.
Para fazer uma diferenciação, vamos começar pensando na Proteção, ou melhor na origem. Desde quando estes dois institutos estão protegidos.
O Direito Autoral, em sua proteção desde a criação, independentemente se foi registrado em algum lugar ou não. Se conseguirmos provar que inventamos ou criamos determinada coisa. Perfeito, não precisa nem estar registrado em cartório, em biblioteca nacional de música, em lugar nenhum. Porque? Porque se vai proteger a ideia do que foi criado, é da violação deste direito autoral que vem o chamado Plágio. O direto Autoral protege a ideia, a criação esteja ela onde estiverem.
Na Propriedade Industrial se uma pessoa criou uma coisa e depois outra pessoa criou a mesma, pergunta-se de quem é o direito de Propriedade Industrial? A Propriedade Industrial é de quem registrou primeiro, não interessando quem criou primeiro, ou seja quem levar primeiro para ser registrado, vai ser o detentor do direito. Percebe-se que não há proteção para a criação. A proteção começa partir do registro. E não vai proteger só a ideia, vai proteger a ideia e a forma, ou seja temos arcabouços diferentes. O registro do direito autoral, tem uma ideia de registro declaratório, não vai ser criado nada novo. O registro da Propriedade Industrial é constitutivo, a partir do registro é criado uma situação jurídica nova, passando a ser o detentor de determinado direito. São dois ramos da Propriedade Intelectual com diferenciação de proteção.
Direito Autoral- A proteção vale em vida + 70 anos pós morte.
Propriedade Industrial o maior prazo de proteção que existe é de 20 anos, que vai ser a Patente diversão.
Patente utilidade são 20 anos no máximo sem qualquer prorrogação.
Marca são 10 anos sempre prorrogáveis por mais 10 anos
Desenho são 10 anos prorrogáveis por 3x de 5 anos que dão um total de 25 anos.
Percebam que temos prazos diferentes, regras diferentes embora estejamos falando de coisa um pouco parecidas.
Após esses prazos cai em Domínio Público.
Toda vez que falarmos em Propriedade Industrial nunca esqueçam do Industrial. Para que se possa ter um direito de propriedade industrial, ele tem que ter viabilidade para a indústria, tem que ser produzido em larga escala. Ex.: uma música não tem viabilidade industrial, o CD tem, o quadro Monalisa não tem aplicação industrial, podemos até refazer em uma fábrica várias réplicas do quadro, mas sempre será réplica, o que tem valor é o principal, então o direito autoral está fora da proteção da Propriedade Industrial, porque o direito autoral é específico, propriedade industrial vai produzir em escala.
Qualquer registro de Propriedade Industrial é feito perante o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) que é um órgão federal, uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento da Industria e Comércio Exterior que fica sediado no Rio de Janeiro. O INPI é o órgão responsável pelos registros das Marcas, das Patentes, dos Desenhos, sendo também responsável pelo registro do software do computador, mas atenção software de computador não é Propriedade Industrial, ele é Direito Autoral, excepcionalmente ele é registrado pelo INPI, mas recebe a proteção de Direito Autoral.
Como o INPI é um órgão nacional, um órgão federal, a proteção a sua marca, a sua patente, ao seu desenho, ela é de âmbito nacional e internacional para os países que assinaram a convenção de Paris e aí podemos diferenciar logo de nome, porque o nome é registrado na Junta Comercial e tem proteção Estadual, aqui estamos falando de um órgão federal, deum registro federal, de proteção nacional e internacional. A China não faz parte da convenção de Paris, e são os maiores violadores dos direitos de propriedade industrial.
Patentes
Quando falamos em patentes, estamos procurando a proteção a um produto que vc inventou, vc tem que ter um produto para tentar registrar, ou seja Patente está ligada a Produto, Marca está ligada a Sinal Visual, o que as vezes é chamado de logotipo, logomarca. Quando dizemos que queremos proteger a marca, estamos dizendo que queremos proteger determinado formato visual que identifica a empresa. Ex.: O M do Mcdonalds, a maçã da Aplle, a garrafa da Coca-Cola.
Na Patente se inventa um produto.
Na Marca se produz o visual que vai distinguir a empresa ou o produto.
Desenho Industrial, alguns chamam de design. Isto é puramente visual, não se está protegendo a marca da empresa, não está se criando produto novo, só estamos pegando um produto que já existe e dando um visual diferente, não acrescentamos nada. É o que acontece com os carros, quando são lançados a cada fim de ano, onde muitas vezes muda-se pouca coisa tipo...mudou o farol, e este fato não tem nenhuma funcionalidade a mais.
Este são os três objetos que serão estudados:
A invenção do produto, a criação de sua marca e visual que vai ser vendido para os outros.
Temos a Patente de Invenção ou Patente de Modelo de Utilidade
Para alguns autores chamam patente de invenção de grande invenção e o modelo de utilidade de pequenas invenções. Porque? Muito simples a Patente de invenção, parte-se do zero até criar um produto novo.
Cuidado...falar em invenção é diferente de falar em descoberta, precisa-se usar a inteligência para criar alguma coisa, na descoberta não se faz nada, se acha, não se modifica nada, está pronto. Ex.: Eletricidade é uma descoberta, lâmpada é uma invenção. A descoberta não é patenteada, já a invenção é patenteada.
As patentes de invenções estão previstas no art. 8 que diz: é patenteado a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.
Art. 9 diz: É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.
Ex. de modelo de utilidade...o carro foi uma invenção, mas foi inventado para a gasolina ou para o álcool. Depois foi criado o motor flex, ou seja um modelo de utilidade para o automóvel.
Os arts. 8 e 9 trazem requisitos que são necessários para que se possa desenvolver uma invenção e um modelo de utilidade. Que requisitos são esses? São estes 4 que em tese é necessário para requerer o pedido de patente.
A sua invenção tem que atender o critério da Novidade
Tem que ter atividade inventiva
Tem que ter aplicação Industrial
Tem que estar desimpedida – tem que ter desimpedimento
O que é o critério da Novidade? Tem que estar fora do estado da técnica. O §1º diz: O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior.
Traduzindo está fora do estado da técnica aquilo que não é de conhecimento do povo, que os cientistas não têm conhecimento, que não foi inventado, que é novo realmente.
O que é Atividade Inventiva? Vai ter atividade Inventiva quando se usa a inteligência para criar alguma coisa, quando aquilo que se está criando não é mistura de substancias, ou seja vai ter atividade inventiva quando aplicamos nossa inteligência para criar, para inventar, para modificar. Está no art. 13 que diz: A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica (não seja uma simples mistura). E no art. 14 que diz:  O modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica.
O que é Aplicação Industrial? Para que se possa ter Aplicação Industrial temos que ter produção Industrial, produção em larga escala, não adianta fazer um exemplar, por ex. existe a feira internacional do automóvel, onde é possível encontrar carros futuristas, eles não produzem esses carros de forma industrial, porque não existe viabilidade, é feito para colecionador e geralmente são caros. Pode-se pedir proteção no direto autoral, mas não tem serventia para aplicação industrial. Para que se possa ter uma patente é preciso ter aplicação industrial.
O que é ter desimpedimento? Art 10 e 18 da LPI. O art. 10 diz: Não se considera invenção nem modelo de utilidade:
I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;
II - concepções puramente abstratas;
III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;
IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; (Direito Autoral)
V - programas de computador em si; (Direito Autoral)
VI - apresentação de informações;
VII - regras de jogo;
VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e
IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.
Logo se esses produtos não são invenções então não se pode pedir registro porque está fora da Novidade e da Atividade Inventiva.
O art. 18 diz: Não são patenteáveis:
I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;
II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e
III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.
Exame formal
Sigilo de 18 meses
Publicação
A publicação é feita para que possa dar conhecimento se aquilo é uma novidade ou não. Ou seja quando publicamos é que vamos saber se aquilo que estamos querendo inventar está dentro do estado da técnica ou não. Passada a publicação, a lei diz que precisamos fazer um novo requerimento em até 36 meses do depósito. Porque se precisa fazer um novo requerimento? Já não foi feito um primeiro requerimento dizendo que queremos aquela patente? Vamos imaginar o seguinte: a Lei dá da data do depósito até o novo requerimento o prazo de 36 meses, que é equivalente a 3 anos, para informar ao INPI que ainda temos interesse naquele pedido de Patente. Vai servir para que se mande o pedido para Exame de mérito. Este novo pedido está no Art. 33 que diz: O exame do pedido de patente deverá ser requerido pelo depositante ou por qualquer interessado, no prazo de 36 (trinta e seis) meses contados da data do depósito, sob pena do arquivamento do pedido.
Parágrafo único. O pedido de patente poderá ser desarquivado, se o depositante assim o requerer, dentro de 60 (sessenta) dias contados do arquivamento, mediante pagamento de uma retribuição específica, sob pena de arquivamento definitivo.
O que é o exame de Mérito? É quando se analisa os requisitos da Patente, ou seja, que requisitos? Se tem novidade, se tem atividade inventiva se tem aplicação Industrial, se está desimpedida. É no finaldo procedimento que vai se analisar, pois até então estava se analisando documentos.
Depois do exame de mérito vamos para decisão final. Deferindo ou indeferindo a concessão da carta patente. Após esta fase e que vai ser concedido 20 anos ou 15 anos que serão contados a partir do depósito. 
Vamos analisar como se tivéssemos recebido a concessão no nosso pedido de patente, vamos tratar agora de um outro assunto que é interessante mas que temos que ter cuidado que se refere ao problema patente X empregado, ou mais precisamente do problema existente entre o invento originário dentro da empresa. Imagine o seguinte: Eu sou empregado da FIBBRA, Professor, se eu invento alguma coisa. De quem é o invento? De quem é a patente?
Existem 3 situações práticas neste exemplo: 
-fui contratado para inventar alguma coisa? Não
Se eu fosse contratado pela FIBRA para inventar alguma coisa e eu inventasse de quem seria o invento? Da FIBRA
Neste caso o direito do invento é de quem contratou, ou seja do empregador.
Isto está no artigo 88 que diz:  A invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrerem de contrato de trabalho cuja execução ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais foi o empregado contratado.
Mas vamos imaginar que eu inventei alguma coisa e pensei...se eu informar para a FIBRA, ela vai pegar a patente e vai explorar...vou ficar calado, em seguida peço minha demissão, espero passar um tempinho e entro com um pedido de patente em meu nome.
Cuidado...nesta situação, quando existe um empregado contratado para inventar e que ele é demitido ou pede demissão, qualquer novo pedido de patente em até 1 ano após a demissão, presume-se que seja do empregador.
Segunda situação...eu não fui contratado para inventar, fui no laboratório e comecei a usar os equipamentos da FIBRA, peguei uns materiais e inventei alguma coisa. De que é esta invenção? Dos dois. Só tem um porém a prioridade de exploração é da FIBRA, do empregador, se o empregador não quiser explorar, aí sim o inventor poderá explorar o invento. Se a fibra explorar os 50% do que foi arrecadado deverá ser do inventor.
Isto está no art. 91 que diz: A propriedade de invenção ou de modelo de utilidade será comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário.
Terceira situação...eu não fui contratado para inventar, inventei alguma coisa, sem utilizar nada da instituição. De quem é a Patente? Exclusivamente minha. Isto está no art. 90 que diz: Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade por ele desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador.
Falamos de 3situações diferentes, dependendo de que situação o empregado se encaixa ou vai ser dele, ou vai ser do empregador ou vai ser de ambos.
Outro cuidado que se deve ter quando se fala de patente é o que se chama de patente Pipeline ou Patente de Revalidação, sob a égide da lei anterior não era permitido que fosse solicitado patente de alimentos e patentes de medicamento, só que em todo lugar do mundo havia essa patente, nos EUA eles tinham, e queriam que fosse observado aqui, não se fazia muita confusão, até que eles criaram dois medicamentos bons e a indústria farmacêutica lá começou a faturar muito dinheiro, começou um pressão internacional, então na LPI, veio a possibilidade da Revalidação ou seja ser validado aqui o que já era validado lá fora, ou seja poder registrar no Brasil um produto que já estava registrado em outros países. As patentes são permitidas com o nosso prazo.
Para que isso pudesse acontecer o art. 229, c diz: A concessão de patentes para produtos e processos farmacêuticos dependerá da prévia anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
Extinção da Patente
Como é que acaba seu direito exclusivo de exploração, o art. 78 diz: A patente extingue-se:
I - pela expiração do prazo de vigência;
II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros;
III - pela caducidade;
IV - pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87; e
V - pela inobservância do disposto no art. 217.
Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público.
	DESENHO INDUSTRIAL
	PATENTES
	Originalidade
	Atividade Inventiva
	Correção de erros em Doc. Prazo de 05 dias
	30 dias
	Sigilo máximo 180 dias
	Sigilo máximo 18 meses
	03 etapas de procedimentos
	06 etapas de procedimentos
	Exame de Mérito não obrigatório
	Exame em mérito obrigatório
	Prazo de 10 anos da data do depósito
	Prazo de 20/15 anos da data do depósito
	Prorrogável por 3X de 5 anos
	Prorrogável apenas nos casos excepcionais de atraso ou demora do INPI

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