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Aula 01 - Nomenclatura

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UFRB/CCAAB
Aula 1 - Zoologia Aquática
(CCA 392)
Profa. Mariana
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Conceitos e divisões da Zoologia;
Níveis taxonômicos;
Nomenclatura Zoológica.
Caracteres animais – Bauplan;
Cavidades corporais – classificação em relação ao celoma;
Sistemática e taxonomia;
Sistemática tradicional;
Sistemática filogenética:
Leitura de cladogramas.
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Conceito:
Conceitos e divisões da Zoologia
O que é ZOOLOGIA?
ETIMOLOGIA
 grego: zoon = animal; logos = estudo)
Englobar todos os aspectos da biologia animal, inclusive relações entre animais e ambiente.
Ciência ampla = inúmeras subdivisões
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Algumas Subdivisões da Zoologia em relação as áreas de pesquisa:
 Morfologia 
 Histologia
 Fisiologia
 Etologia
 Embriologia
 Parasitologia
 Zoogeografia
 Sistemática
 Taxonomia
 Paleontologia
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Algumas Subdivisões em relação aos grupos de animais
	
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Protozoologia = Protozoário
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Helmintologia = Helmintos (“vermes”)
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Malacologia = moluscos
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Entomologia = insetos
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Carcinologia = camarão, caranguejo (crustáceos)
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Herpetologia = anfíbios e répteis (pererecas e cobras)
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Ictiologia = peixes
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Ornitologia = aves
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Mastozoologia = mamíferos
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Por que estudar Zoologia:
Importância na Pesquisa básica:
Biodiversidade
Ecologia
Desenvolvimento sustentável
Importância na Pesquisa aplicada:
Agricultura (pragas, controle biológico)
Medicina (saúde pública)
Aquicultura
Indústria (pesqueira, farmacêutica, alimentícia, pet shop)
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Sistemas de classificação e regras de nomenclatura (Taxonomia)
 Enorme diversidade = existência de mais de 2 milhões de espécies de animais
 Necessidade de “organizar”, agrupar esses organismos
 Qual critério utilizar para isso?
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Nomenclatura Zoológica
Nomenclatura: é o procedimento de dar nomes aos tipos e grupos de animais a serem classificados
Finalidades: Unificar nomes de espécies de animais
	 Manter o entendimento entre os cientistas de áreas
	 distintas
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Sistemática  ciência dedicada a descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos (taxonomia + filogenia)
Taxonomia  ciência da descrição e da classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios
 Filogenia  relações evolutivas entre os organismos
Classificação  união em grupos com base em caracteres comuns
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HISTÓRICO da CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
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Classificação dos animais:
 Enaima (vertebrados): animais de sangue vermelho
 	Vivíparos = mamíferos
 	Ovíparos = répteis, anfíbios, peixes e aves
 Anaima (invertebrados): sem sangue vermelho (insetos, vermes, crustáceos, esponjas etc.)
Aristóteles (Grécia Antiga): “Pai da Zoologia”
Dividiu os animais em grupos de acordo com seus caracteres
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John Ray (1628-1705) “Pai da História Natural” conceito de espécie
Publicou trabalhos de sistemática com aves, peixes, mamíferos e insetos; 
Acreditava na “Teologia Natural” (baseada na razão e na experiência, explicando os deuses racionalmente, como parte do mundo físico) 
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Carl Linnaeus (1707-1778) (Lineu) 
“Pai da Taxonomia”
 Criou o sistema de classificação hierárquico (classe, ordem, família, etc);
Aprimorou e utilizou consistentemente a nomenclatura binomial
Lançou as bases da classificação biológica em sua obra “Sistema Naturae”
 Porém, era também adepto da “Teologia Natural”. Era um fixista (todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência) 
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Linnaeus
Distinguiu três reinos:
 1. animal = 1000 animais classificados
 2. vegetal = 3500 plantas classificadas
 3. mineral = 2000 “espécies” entre minerais, rochas e fósseis classificados
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Cuvier (1769-1832) “Pai da Extinção”:
Estabeleceu a extinção como um fato real
Contrário à idéia de evolução dos organismos;
Classificou os animais em 4 grandes grupos – Vertebrata, Articulata, Mollusca e Radiata;
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Darwin (1769-1832) “Conceito de evolução”
Juntamente com outros evolucionistas, modificou muito a maneira como os animais são classificados
A partir de suas idéias, amadureceu o entendimento atual de que a diversidade de seres vivos é resultante de processos evolutivos
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Até 1950/60  métodos de ordenação dos organismos eram reunidos em função de critérios simples de graus de semelhança e de diferença entre eles, gerando agrupamentos (grupos e subgrupos) com maior ou menor grau de semelhança geral  gerou agrupamentos (classificações) taxonômicos inconsistentes (artificiais). 
Para a escola sistemática tradicional a ordenação dos organismos é uma atividade apenas de catálogo que separa ou agrupa coisas considerando suas semelhanças ou diferenças. 
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Classificações artificiais: 
Baseadas apenas na observação de características como o tamanho, forma externa ou meios de locomoção
Ex. Agrupados pela existência de asas e voarem
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Classificações naturais: 
Baseadas principalmente na evolução dos grandes grupos zoológicos, utilizando o maior número possível de dados biológicos (fisiologia, embriologia, morfologia, molecular, etc.) definindo parentescos
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Com o desenvolvimento da classificação: 7 categorias (Táxons)
Reino (um conjunto de Filos)
	Filo (um conjunto de Classes)
	 Classe (um conjunto de Ordens)
		 Ordem (um conjunto de Famílias)
			 Família (um conjunto de Gêneros)
				 Gênero (um conjunto de espécies)
						 Espécie
Nomenclatura zoológica é simplesmente uma atribuição de nomes aos diferentes táxons das classificações.
Raio Forte Caiu Ontem Fazendo Grande Estrago 
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Todas as espécies similares era agrupadas no mesmo Gênero
→ os caracteres anatômicos eram os mais utilizados
Canis
Caracteres:
Pêlos eretos no pescoço
Crânio com crista sagital longa e proeminente de onde originam músculos temporais maciços cuja função é fechar as maxilas
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Willi Hennig postulou que os organismos deveriam ser classificados de acordo com seus parentescos. Somente grupos formados por UM ancestral e TODOS os seus descendentes.
A escola cladista ordena a diversidade biológica com base nas relações de parentesco (filogenéticas) entre grupos formados por organismos que possuem um mesmo ancestral comum exclusivo
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Hennig identificou três tipos de agrupamentos taxonômicos 
Monofilético, Parafilético e Polifilético
Um táxon monofilético ou um grupo natural consiste de um agrupamento que inclui UMA espécie ancestral e TODAS as suas espécies descendentes. (todos os seus membros descendem de um ancestral comum e único a eles)
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O grupo formado pelo ancestral 'X' e pela sardinha + lagartixa (suas espécies descendentes); 
O grupo formado pelo ancestral 'Y' e pelo tubarão + ancestral 'X' + sardinha + lagartixa; 
O grupo formado pelo ancestral 'Z' e estrela-do-mar + o ancestral 'Y' + tubarão + ancestral 'X' + sardinha + lagartixa. 
Grupo (táxon) monofilético
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EX. Os Vertebrata são considerados um grupo monofilético. A presença de vértebras é tida como uma sinapomorfia (semelhança) e, juntamente com outras sinapomorfias, sustenta o monofiletismo destes animais. 
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Alguns táxons podem ser formados por espécies ou táxons que não apresentam uma espécie ancestral comum exclusiva delas. (ex. estrela do mar e sardinha)
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Um grupo taxonômico Parafilético é formado pelo agrupamento de apenas alguns táxons descendentes de um mesmo ancestral. (pois embora eles tenham um ancestral comum, alguns descendentes deste ancestral não pertencem ao grupo)
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Exemplo: O grupo dos répteis não inclui
as aves que apresentam o mesmo ancestral comum. Se acrescentar as aves torna-se um grupo monofilético.
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Polifilético é um grupo que não inclui o ancestral comum de todos os indivíduos monifiléticos
 Um grupo polifilético consiste de um grupo monofilético do qual se retirou um grupo parafilético. 
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Questão: 
No cladograma apresentado abaixo identifique entre os agrupamentos mostrados (AD, BC e EF) quem é monofilético, parafilético e polifilético. Discuta, também, por que você os classificou desta forma.
                                
Resposta: O grupo EF é monofilético, pois todos os seus membros descendem de um ancestral comum e único a eles. O grupo BC é parafilético, pois embora os dois tenham um ancestral comum, alguns descendentes deste ancestral não pertencem ao grupo (D,E e F). 
O grupo AD é polifilético, pois do ancestral comum entre A e D saem dois outros grupos, um monofilético (EF) e outro parafilético (BC). 
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Regras de nomenclatura zoológica
Adotadas em 1901 e revisadas em 1961
1ª regra: os nomes científicos devem ser escritos de forma latinizada.
Mas as espécies podem ter nomes populares diferentes no mesmo idioma.
Ex: Macrobrachium amazonicum
 América do norte: camarão-da-amazônia ou camarão canela
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Regras de nomenclatura zoológica
2ª regra: os táxons devem seguir uma ordem hierárquica.
 	Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie
	(táxons obrigatórios)
 
3ª regra: podem ser inseridos nomes de categorias 	intermediárias (taxons facultativos)
 		Subreino, Subgenêro, Subfamília, Superordem, etc.
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Regras de nomenclatura zoológica
4ª regra: o nome de uma espécie é escrito na forma de binomial. A primeira palavra com inicial MAIÚSCULA e normalmente, as demais em minúscula e, de alguma forma, destacadas no texto. (itálico)
Quando o nome do gênero já foi citado no texto uma vez, não há necessidade de remiti-lo de novo, basta abreviá-lo com um ponto.
Ex. Apis mellifera
 A. mellifera
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 5ª regra: o nome designado para a categoria de gênero deve ser escrito com inicial MAIÚSCULA e de alguma forma destacado no texto.
Regras de nomenclatura zoológica
6ª regra: o nome designado para subgênero deve ser escrito com inicial MAIÚSCULA e entre parênteses podendo ou não estar destacado no texto (trinominais)
Ex: Glenea (Paraglenea) triglinata
 (gênero) (subgênero) (espécie)
 
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7ª regra: para designar o nome da subespécie devemos escrevê-lo após o nome da espécie, com inicial minúscula e destacado no texto (trinominais)
Ex: Hypsioma gibbera amazonica
 (gênero) (espécie) (subespécie)
 8ª regra: para designar o nome da categoria de família devemos escrevê-lo com a terminação IDAE.
Subfamília: INAE
Superfamília OIDEA
9ª regra: os nomes que representam a categoria de ordem devem ser escritos com a terminação ODA.
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Observação:
Em trabalhos científicos, após o nome do animal deve-se colocar o nome do autor que o descreveu pela primeira vez.
Musca domestica Linnaeus
Musca domestica L.
Regras de nomenclatura zoológica
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LEI DA HOMONÍMIA
O táxon descrito em primeiro lugar fica com seu nome original:
Exemplo: Johansen (1927) descreveu um novo gênero de molusco (Trione) e Stevenson (1932) descreveu um novo gênero de peixe (Trione).
Edwards (1940) descobriu a homonímia e propôs a substituição do nome mais recente, no caso o gênero do peixe (Netuno).
Regras de nomenclatura zoológica
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CONCEITO BIOLÓGICO DE ESPÉCIE
O primeiro conceito dizia que espécie é o conjunto de indivíduos semelhantes. 
Muitas espécies na qual os indivíduos eram semelhantes mas não pertenciam à mesma espécie (Ex.: gorila e orangotango; burro e cavalo; chimpanzé e bonobo etc.) 
Delfim-comum (Delphinus delphis) 
Golfinho-do-crepúsculo (Lagenorhynchus obscurus) 
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Foi então acrescentado à definição de espécie, que além de ser “o conjunto de indivíduos semelhantes”, eles conseguiriam cruzar (reproduzir) entre si. 
Mas como indivíduos de algumas espécies diferentes conseguiam cruzar entre si dando origem a descendentes?
(Ex.: burro e égua —> mula/macho e fêmea)
CONCEITO BIOLÓGICO DE ESPÉCIE
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Acrescentou-se então que além de ser o conjunto de indivíduos semelhantes que se cruzam (reproduzem) entre si, também devem dar origem a descendentes férteis. 
O que fazer com espécies diferentes que cruzam e dão origem a descendentes férteis?
(urso polar e urso pardo —> descendentes férteis etc.) 
CONCEITO BIOLÓGICO DE ESPÉCIE
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“Espécie é o grupo de indivíduos semelhantes que se cruzam (reproduzem) entre si, dando origem a descendentes férteis e vivem na mesma região geográfica”. 
CONCEITO BIOLÓGICO DE ESPÉCIE
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Organização corporal básica dos animais
Caracteres utilizados na classificação
1. Clivagem
2. Simetria
3. Cavidades do corpo
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CLIVAGEM
Processo de múltiplas divisões do embrião para forma agrupamento de células chamadas blastômeros (blástula)
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CLIVAGEM
Clivagem radial = orientação das divisões é paralela ou perpendicular ao eixo animal-vegetativo do ovo
Ouriço do mar Lytechinus variegatus. 
A. óvulo; 
B. ovo fecundado;
C. Início da primeira clivagem;
D. estado de 2 células;
E - F. estado de 4 células;
G. estado de 8 células;
H. estado de mórula;
I. blástula.
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Clivagem espiral = orientação das divisões é oblíqua ao eixo animal-vegetativo do ovo
Moluscos
A. estado de 2 células;
B. estado de 4 células;
C. estado de 8 células;
D. estado de 16 células;
E. blástula.
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2. SIMETRIA
Divisão imaginária do corpo de um animal em metades opostas, correspondentes em tamanho e em forma
Para se definir simetrias, usa-se eixos e planos
EIXO = linha que atravessa o centro do corpo definindo a orientação das partes (ex.: eixo oral-aboral)
PLANO = Superfície que divide o corpo em partes em que, geralmente uma é a imagem especular da outra
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EXEMPLO DE ORGANISMOS COM SIMETRIA ESFÉRICA:
PROTOZOÁRIOS – AMEBAS E RADIOLÁRIOS
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EXEMPLOS:
PORIFERA – ESPONJAS
CNIDARIA – MEDUSA, ANÊMONA-DO-MAR
CTENOPHORA
ECHINODERMATA – ESTRELA-DO-MAR,
PEPINO-DO-MAR, OURIÇO-DO-MAR;
BOLACHA-DO-MAR; OFIURO E CRINÓIDES
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Exemplos de animais com simetria bilateral:
de Platyhelminthes até Vertebrata, com exceção de Equinodermos
SIMETRIA BILATERAL com
Um eixo e 2 planos
Divide o corpo em metades direita e esquerda
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3. CAVIDADES DO CORPO
Celoma = cavidade que no embrião se encontra completamente rodeada pela mesoderme, e no adulto, abrigará os órgãos viscerais
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Acelomados = possuem única cavidade chamada arquêntero, são animais que não apresentam celoma 
Pseudocelomados = animais que apresentam uma cavidade embrionária (pseudoceloma) revestida apenas parcialmente pelo mesoderma
Celomados = possuem cavidade totalmente delimitada pelo mesoderme
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CAVIDADES DO CORPO
celomados
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Dentro dos Celomados - Formação do Celoma
Enterocélico = mesoderme forma-se a partir de duas evaginações do endoderma
Esquizocélico = mesoderme forma-se a partir de 2 células da endoderma
Esquizocélico
Enterocélico
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Divisão dos Animais Celomados
DEUTEROSTÔMIOS
Clivagem radial
Celoma enterocélico
Blastóporo origina o ânus
Ex. ouriço-do-mar, peixes, mamíferos
PROTOSTÔMIOS
Clivagem espiral
Celoma esquizocélico
Blastóporo origina a boca
Ex. minhoca, moluscos
Primeiramente, o que significa Zoologia, valor falar da etimologia da palavra zoologia.
Diferentes áreas do conhecimento, quando aplicadas aos animais, somam uma quantidade de informações a respeito de cada grupo ou cada espécie. Todas essas áreas do conhecimento e outras não citadas nesse slide, podem envolver estudos de animais e existem especialistas para cada
uma dessas áreas e, muitas vezes, voltados ao estudo de um grupo ou até mesmo de uma espécie de animal. Explicar cada uma delas.
MORFOLOGIA = estudo da forma e sua relação com o meio onde o animal vive
HISTOLOGIA = estudo da constituição dos tecidos animais
FISIOLOGIA = estudo do funcionamento de órgãos e tecidos e das modificações que ocorrem no corpo dos animais durante o seu funcionamento.
ETOLOGIA = estudo do comportamento animal
EMBRIOLOGIA = estudo do desenvolvimento embrionário
PARASITOLOGIA = estudo dos animais que parasitam, são patogênicos à plantas ou animais
ZOOGEOGRAFIA = estudo da distribuição geográfica dos animais
SISTEMÁTICA = divisão e agrupamento dos animais em grupos assemelhados. Alguns consideram que a sistemática e a nomenclatura são subdivisões da taxonomia. Mas muitas vezes esses três termos são usados como sinônimos. A nomenclatura define normas universais para se nomear (classificar) animais.
TAXONOMIA = área cuja função é classificar as espécies animais, ou seja, colocá-las em táxons já existentes, ou criar táxons ou categorias taxonômicas que as definam
PALEONTOLOGIA = estudo dos fósseis e sua distribuição no espaço e no tempo
BIOLOGIA = nos seus vários aspectos
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Cada uma das áreas comentadas no slide anterior são desenvolvidas em subdivisões da zoologia para o estudo de grupos de animais em particular, como por exemplo, o estudo dos protozoários (protozoologia), de vermes (helmintologia), moluscos (malacologia), insetos (entomologia) etc.
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E estes animais precisam ser classificados devido a sua 
Desde as épocas mais remotas na história humana, o homem sempre se ocupou em nomear os chamados “seres”. Para organizar o conhecimento, nomear organismos que pudessem ter alguma utilidade. Ou seja, organizar toda a enorme diversidade de animais e outros organismos presentes na natureza. Há muito se procura uma forma de classificar que fosse universal, que possa ser usada para qualquer animal e por qualquer pesquisador e compreendida por todos eles.
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Alguns cientistas, filósofos e naturalistas, se ocuparam em classificar as espécies de animais e de vegetais desde a grécia antiga. Entretanto, não havia regras para se classificar, sendo que nomes diferentes poderiam ser dados a mesma espécie por pesquisadores diferentes. Também se costumava dar quantos nomes se quisesse para nomear uma espécie. Quer dizer, cada cientista ou grupo de cientistas empregava regras particulares para dar nomes aos organismos vivos. O filósofo grego Aristóteles é considerado o pai da zoologia, pois foi quem primeiro utilizou uma sistematização da nomenclatura.Mas usou um sistema muito simples, dividindo os animais entre aqueles que têm sangue vermelho e os que não têm sangue vermelho. Essa era uma classificação muito simplista e imperfeita.
Porém teve o seu valor histórico para a zoologia e foi um dos primeiros passos para o desenvolvimento da taxonomia.
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Doutrina que pregava que o poder de Deus poderia ser compreendido através do estudo da natureza.
Acreditava que os fósseis haviam sido criados durante o dilúvio bíblico.
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Todos esses cientistas utilizavam caracteres como a forma e função para classificar os animais e outros organismos vivos. Sua maior contribuição foi estabelecer o conceito de extinção observando fósseis de mamutes e esqueletos de elefantes atuais. Porém, acreditava que isto era obra divina.
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Darwin = espécies não são imutáveis
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Algumas características são importantes para a classificação dos animais.
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