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BIOÉTICA, ABORTO E EUTANÁSIA

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BIOÉTICA, ABORTO E EUTANÁSIA
Componentes:
Adalberto Júnior
Ana Lúcia Sobrinho
Ana Karolina Belfort
Geicielly Lima
Jaynara Lima
Letícia Coutinho
Raiane Lima
Vallmylheya Maelly
Walterney
ÉTICA x MORAL
Ética e Moral não se confundem . A Ética engloba a moral, e a moral é apenas um aspecto da ética.
 Ética vem do grego ETHOS, o modo de ser no mundo, a individualidade do ser humano. A moral do latim MORES, usos e costumes, modos de agir conforme o tempo e a cultura, a moral estabelecida em função do contexto histórico e da sociedade.
Para que uma atitude seja considerada ética é necessário que seja aceita como valor assumido de uma sociedade e ao mesmo tempo respeite a individualidade do sujeito, objeto de uma ação.
O ABORTO
É a interrupção da gravidez com destruição do produto da concepção, o embrião(3 semanas a 3 meses) ou feto(após 3 meses), não sendo necessário sua expulsão para configurar o aborto. O produto da concepção pode ser dissolvido, reabsorvido pelo organismo da mulher, ou pode a gestante morrer antes de sua expulsão.
QUESTÕES ÉTICAS SOBRE ABORTO
Seria ético o direito da mulher de decidir sobre seu próprio corpo?
O que seria “moral” em termos de aborto para a nossa sociedade?
Um aborto pode ser legal e até moral, mas nunca será ético.
Segundo a OMS, o aborto é classificado como a morte embrionária ou fetal, seja ele induzido ou espontâneo, antes de completar 20 semanas ou com peso fetal inferior a 500 g. 
CLASSIFICAÇÃO JURÍDICA DO ABORTO LEGAL:
Aborto eugênico: É aquele praticado em função de malformação ou comprometimento fetal e incompatível com a vida.
Aborto sentimental ou moral: É aquele que ocorre quando a gravidez é resultado de um estupro.
Aborto terapêutico: É quando a mulher corre risco de vida.
No Brasil, segundo o artigo 124 do Código Penal Brasileiro, é crime a prática de aborto em si mesma, ou consentir que outrem lhe provoque, levando a pena a detenção de um a três anos.
O código de ética dos profissionais de enfermagem garante ao profissional, o direito de recusar a sua participação no aborto legal. (Art. 45 do parágrafo único).
ABORTO PROVOCADO
É aquele que leva a expulsão do concepto de maneira intencional, seja por ingestão de medicamentos ou até mesmo pela introdução de objetos que facilitem a dilatação e esvaziamento da cavidade uterina.
TIPOS: Aspiração,Curetagem,Químicos,Sufoca-mento,Envenenamento,etc.
Dado alarmante: 55% das mulheres são internadas logo após o aborto.
Significa que essas mulheres não apenas precisaram ir a um hospital, mas que tiveram complicações de saúde.
CAUSAS QUE LEVAM AO ABORTO PROVOCADO
ABORTO- ARTIGOS 124 Á 128 DO CPB.
Artigo 124 – Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque. Pena: Detenção de 1 á 3 anos.
Artigo 125 – Provocar aborto, sem o consentimento da gestante. Pena: Reclusão de 3 á 10 anos.
Artigo 126 – Provocar o aborto, com o consentimento da gestante. Pena: Reclusão de 1 á 4 anos.
Artigo 127 – Forma qualificada; As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestação sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Artigo 128 - Não se pune o aborto praticado por um médico, sendo eles:
 *Aborto necessário (risco de vida da gestante)
 *Em caso de estupro.
 * Em caso de anencefalia.
CONCLUSÃO
Visto que qualquer que seja o motivo pelo qual a mãe decide realizar a interrupção voluntária da gravidez (violação,malformação ou escolha pessoal) trata-se da morte de um ser humano e como tal provido do direito à vida e à concretização de uma vivência futura plena de dignidade.
EUTANÁSIA
A palavra “Eutanásia” significa literalmente, “uma boa morte”. Na atualidade, entende-se geralmente que “eutanásia” significa provocar uma boa morte, em que uma pessoa acaba com a vida de outra pessoa para benefício desta. Pode ser dividida em: voluntária,involuntária e não-voluntária.
SUICÍDIO ASSISTIDO
Consiste na facilitação ao suicídio do paciente, onde o agente, normalmente parente próximo, põem ao alcance do enfermo terminal alguma droga fatal ou outro meio congênere, em outros temos, quando uma pessoa ajuda outra a matar a si própria. 
EUTANÁSIA VOLUNTÁRIA
Supondo que a pessoa já não esteja em condições de afirmar o seu desejo de morrer quando a sua vida acabou a eutanásia pode ser voluntária, em situações que esteja sofrendo de um mal incurável e doloroso de doença ou acidente.
EUTANÁSIA NÃO-VOLUNTÁRIA
É quando a pessoa a quem se retira a vida não pode escolher entre a vida e a morte para si – porque é, por exemplo, um recém nascido irremediavelmente doente ou incapacitado, ou um acidente que deixo incapaz uma pessoa anteriormente capacitada(sem a pessoa ter indicado se queria ou não a prática de eutanásia).
EUTANÁSIA INVOLUNTÁRIA
É quando realizada numa pessoa que poderia ter consentido ou recusado a sua própria morte, mas não o fez – seja porque não lhe perguntaram, seja porque lhe perguntaram mas não deu consentimento, querendo continuar a viver.
EUTANÁSIA PASSIVA E ATIVA 
Até agora definimos “eutanásia” de forma vaga.
Há, contudo, duas formas diferentes de provocar a morte de outro;
 Pode se matar administrando, por exemplo uma injeção letal (EUTANÁSIA ATIVA) ou pode-se permitir a morte negando ou retirando tratamentos de suporte à vida(EUTANÁSIA PASSIVA).
MATAR OU DEIXAR MORRER
Não conseguir ou não querer ajudar a vítima (de um tiroteio,por exemplo) é uma omissão ou seja deixou o outro morrer. Porém nem todas as ações e omissões são de interesse central de debate da eutanásia, somente aquelas que são intencionais.
Por outro lado matar, se enquadra á situações em que o agente poderia ter agido de outra forma, mas se omitiu a prestar assistência. 
DISTANÁSIA
É etimologicamente o contrário da eutanásia. Consiste em atrasar o mais possível o momento da morte usando todos os meios proporcionados, ainda que não haja esperança de cura. Atrasar, algumas horas ou até mesmo dias.
ORTOTANÁSIA
É o nome dado ao processo pelo qual se opta por não submeter um paciente terminal a procedimentos invasivos que adiam a sua morte, mas, ao mesmo tempo, comprometem sua qualidade de vida. Assim, a ortotanásia foca na adoção de procedimentos paliativos, buscando o controle da dor e de outros. 
CONCLUSÃO
As pessoas admitem freqüentemente que não pode haver uma diferença moral entre eutanásia passiva, ativa entre meios normais ou extraordinários, e entre mortes que são diretamente desejadas e mortes que são apenas previstas.

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