Aula 16 - Sensação Visual

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Sensação Visual
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Óptica da visão
A velocidade da luz é de 300 mil km/segundo no ar. Em substâncias transparentes líquidas e sólidas é menor.
Refração é o desvio que os raios luminosos sofrem ao incidirem em superfície angulada.
Índice de refração da luz em determinada substância é a proporção entre a velocidade da luz no ar e a que ocorre nesta substância.
O poder de refração de uma lente é o quanto ela é capaz de desviar raios luminosos. Sua medida é em dioptrias. Quanto mais ela desvia, maior é seu poder.
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O olho como uma câmara fotográfica
Sistema de lentes: 4 interfaces capazes de refratar a luz: 1ª o ar que encontra-se entre o objeto e a superfície anterior da córnea; 2ª a superfície posterior da córnea e o humor aquoso; 3ª entre o humor aquoso e a superfície anterior do cristalino e 4ª entre a superfície posterior do cristalino e o humor vítreo. 
Sistema de abertura variável: pupila – a maior ou menor abertura é controlada pela íris, para adequar a entrada de luz de acordo com a luminosidade disponível.
Filme: retina
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Acomodação - Cristalino
O cristalino é uma estrutura elástica, com forma quase esférica quando relaxado,sem tensão sobre si, composto de uma forte cápsula elástica, cheia de fibras viscosas, proteináceas e transparentes. Em seu redor encontram-se ligamentos que o tracionam modificando sua forma.
O poder de focalização de um objeto é fruto de maior poder de refração do cristalino, possibilitado pela contração do músculo ciliar, inervado pelo Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático.
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Erros de refração
Emetropia: olho normal.
Hipermetropia: globo ocular mais curto ou tem um sistema de lentes fraco e irá precisar contrair muito seu músculo ciliar para produzir acomodação do cristalino.
Miopia: globo ocular muito longo, a imagem se forma antes da retina
Astigmatismo: erro de refração no sistema de lentes
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Acuidade visual
Acuidade visual normal é a capacidade de distinguir dois pontos brilhantes de luz separados entre si de 1,5 a 2 mm, a 10 m de distância.
A parte central da retina, denominada fóvea, é a área onde a visão é mais desenvolvida.
O olho é preenchido com líquido intra-ocular, cuja pressão mantém o globo ocular distendido. O humor aquoso à frente e ao lado do cristalino flui livremente e o humor vítreo, atrás do cristalino, é composto de substância mais gelatinosa, com baixo fluxo de líquido. 
A pressão varia de 12 a 20 mmHg. Em casos de infecção intra-ocular ou hemorragia pode haver aumento da pressão intra-ocular, constituindo o quadro de glaucoma, que é causa comum de cegueira.
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Função receptora e neural da retina
A retina é a parte do olho sensível à luz
Seus componentes funcionais se dispõem em camadas.
As células receptoras da energia de espectro visível são os cones e bastonetes, que são células neuronais. 
Estas células contém pigmentos sensíveis a cores, sendo o principal a rodopsina e outras opsinas com estrutura semelhante.
Ao sofrerem a ação da luz, esses pigmentos são decompostos, gerando energia luminosa, transmitida às outras células da retina, ganglionares, cujos axônios formam as fibras nervosas que saem do olho formando o nervo óptico. 
A camada mais externa da retina é denominada pigmentar por conter outro pigmento, a melanina, que impede a reflexão da luz nas paredes do globo ocular e sua dispersão. Isso ocorre nos albinos, afetando muito sua acuidade visual.
A vitamina A está presente no citoplasma dos bastonetes e na camada pigmentar, sendo fundamental na formação da rodopsina.
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A visão cromática
A visão noturna é de responsabilidade dos bastonetes, enquanto a visão colorida se deve aos cones.
Há três tipos de cones, cada qual com um tipo de pigmento: sensível ao azul, ao verde e ao vermelho. 
As diferentes cores vistas pelo olho humano se devem às diferentes interpretações/sensações pelo sistema nervoso.
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Neurofisiologia da visão
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