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23/03/2016
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Aula 1
Objetivos:
Compreender aspectos históricos, políticos e 
práticas pedagógicas que 
envolvem a educação 
inclusiva.
Caracterizar os alunos 
com necessidades 
educacionais especiais.
Qual é a visão preliminar que você tem sobre a 
inclusão?
Antiguidade (4.000 a.C. – 476)
(...) em Esparta crianças portadoras de 
deficiências físicas ou mentais eram 
consideradas 
sub-humanas, o que 
legitimava sua eliminação 
ou abandono”.
(PESSOTTI, 1984, p. 3)
Extermínio.
Castigo dos céus para 
expiação dos pecados de 
seus ancestrais.
Idade Média (476- 1453):
Cristianismo (alma);
Caridade;
As pessoas com deficiência 
começaram a ser acolhidas 
em instituições religiosas, 
onde eram vistas como 
doentes e incapazes.
Idade Moderna (1453-1789)
Deficiência passou a ser tratada por meio da 
alquimia, magia e astrologia.
A ciência começa a 
questionar dogmas 
religiosos.
Fonte da imagem: 
http://camylialessandraphotos.blogspot.com.br/2015/01/tubos-de-
ensaio-final-de-semana.html
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JANNUZZI, G. A educação do deficiente no 
Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. 
Campinas: Autores Associados, 2004. 
Pedro Ponce de León (1520-1584)- primeiro 
professor de surdos.
Louis Braille - Sistema Braille (1825)
Fonte da imagem: 
http://pedagogikaspecjalna.trip
od.com/notes/LouisBraillebiogr
aphyRNIB.html
Fonte da imagem: 
http://www.audifonostenerife.co
m/perdida-auditiva/quien-es-
quien-en-la-conquista-de-
avances-de-la-comunidad-sorda/
Imperial Instituto dos Meninos Cegos (1854) Instituto 
Benjamin Constant (IBC) -1891.
Instituto dos Surdos -Mudos 
(1857) Instituto Nacional de 
Educação dos Surdos (INES)
- 1957.
1932- Sociedade Pestalozzi de 
Minas Gerais
1954 – Associação de Pais e 
Amigos dos Excepcionais (APAE)
Ao final do século XIX e início do século XX, foram 
criadas as instituições para atender as pessoas 
com deficiência com o objetivo de diminuir o 
incômodo na sociedade 
(PESSOTTI, 1984).
Fonte: www.youtube.com/watch?v=vV_YfnFb5G8
História das Pessoas com Deficiência
(...) insiste em integrar as pessoas com 
necessidades educacionais especiais no ensino regular 
por meio de classes especiais e atendimento 
especializado (...)”
(LOCATELLI; VAGULA, 2009, p.24).
O processo de integração 
reforçou a separação de dois 
contextos de educação: 
educação: regular e especial 
(...)”.
( FERNANDES, 2013, p. 74).
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Conferência Mundial de Educação para Todos (1990).
Conferência Mundial de Necessidades Educacionais 
Especiais (1994)- Declaração de Salamanca.
Os princípios filosóficos , 
como aqueles emanados da 
Declaração de Salamanca, 
contribuem para direcionar as
grandes linhas de ação nas 
políticas públicas dos 
governos”.
(FERNANDES, 2013, p. 47)
Art. 58: “entende-se por Educação Especial, para os 
efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, 
oferecida preferencialmente na rede regular de 
ensino, para educandos 
com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento 
e altas habilidades ou 
superdotação.
Deficiência: auditiva, visual, física, intelectual,
múltipla e surdocegueira.
Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD): 
Síndrome de Rett; Síndrome 
de Asperger; Transtorno 
Desintegrativo da Infância; 
Autismo.
Altas habilidades ou 
superdotação.
Atendimento Educacional Especializado é um 
conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e 
pedagógicos organizados institucional e 
continuamente, prestado 
das seguintes formas:
Complementar 
(estudantes com 
deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento)
Suplementar (altas 
habilidades/superdotação).
“são aquelas que têm impedimentos de longo prazo 
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os 
quais, em interação com diversas barreiras, podem 
obstruir sua participação 
plena e efetiva na sociedade 
em igualdades de condições 
com as demais pessoas”.
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Fonte: 
centraldemidia.mec.gov.br/index.php?option=com_hwdmediashare&view=mediaitem&
id=9326:parte-1-caminhos-para-inclusao&Itemid=484?&filter_mediaType=4
Caminhos para a Inclusão
Reflita com seus colegas e discutam como está 
acontecendo a inclusão em sua cidade.
Enviem as dúvidas.
Perda bilateral, parcial ou total, 41 decibéis (dB) ou 
mais, aferida por audiograma nas frequências de 
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz (BRASIL, 
2014).
Língua Brasileira de Sinais 
(LIBRAS)
Uso de aparelho auditivo 
(perda auditiva)
Baixa visão: acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no 
melhor olho, com a melhor correção óptica.
Cegueira: A acuidade visual é igual ou menor que 
0,05 no melhor olho, com a melhor correção 
óptica. Ausência total de 
visão até a perda da 
percepção luminosa, tendo 
como principal meio de 
leitura e escrita o sistema 
Braille (BRASIL, 2014). 
Fonte: 
http://avidanaoparacomeca.blogspot.com.br/201
1/09/o-que-e-deficiencia-motora.html
Alteração completa ou parcial de um ou mais 
segmentos do corpo humano, acarretando o 
comprometimento da função física (BRASIL, 
2014).
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Funcionamento intelectual significativamente inferior à 
média, com manifestação antes dos dezoito anos e 
limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades 
adaptativas (BRASIL, 2014).
Cabe ao professor:
estimular o desenvolvimento 
de habilidades de 
autocuidado;
estimular a atenção do aluno 
para as atividades escolares;
estimular a construção de 
crescente autonomia do aluno.
Pode haver atraso ou ausência do desenvolvimento da 
linguagem. 
Pode haver uso estereotipado e repetitivo ou uma 
linguagem idiossincrática.
Dificuldade na interação social.
Repertório restrito de 
interesses e atividades. 
Interesse por rotinas e rituais 
não funcionais (BRASIL, 2010).
Transtorno de ordem neurológica e de caráter 
progressivo (BRASIL, 2010).
Comum em meninas.
Prejuízo persistente na interação social; 
Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de 
comportamento, interesses e atividades.
Atrasos motores ou falta de destreza motora; 
Podem não existir atrasos 
clinicamente significativos no 
desenvolvimento cognitivo, na 
linguagem, nas habilidades de 
autoajuda apropriadas à idade 
(BRASIL, 2010).
Perda de funções e capacidades anteriormente 
adquiridas pela criança (BRASIL, 2010). 
Acarreta alterações qualitativas na capacidade para 
relações sociais, jogos ou 
habilidades motoras, 
linguagem, comunicação 
verbal e não verbal, com 
comportamentos 
estereotipados e 
instabilidade emocional.
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Notável desempenho e elevada potencialidade em 
qualquer dos seguintes aspectos isolados ou 
combinados:
Capacidade intelectual geral;
Aptidão acadêmica 
específica;
Pensamento criativo ou 
produtivo;
Capacidade de liderança; 
Talento especial para artes;
Capacidade psicomotora. 
Fonte: 
centraldemidia.mec.gov.br/index.php?option=com_hwdmediashare&view=mediaitem&
id=9322:4-quebrando-a-invisibilidade&Itemid=484?&filter_mediaType=4
Quebrando a Invisibilidade: Materiais Adaptados
Propiciar o conhecimento sistematizado a todos os 
alunos.
BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. 
Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/legislacao>. 
BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário 
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 248, 
23 dez. 1996.
BRASIL, MEC/SEESP. EducaçãoEspecial na Perspectiva da 
Inclusão Escolar : transtornos 
globais do desenvolvimento, 2010.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. 
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento 
educacional especializado e dá outras providências. Casa 
Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos, Brasília, DF, nov., 
2011.
BRASIL. Ministério da Educação. 
Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira – INEP. Caderno de
instruções – 2014. Disponível 
em: <http://portal.inep.gov.br/
basica-censo-escolar-
questionarios>. Acesso em:03 
jan. 2016.
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LOCATELLI, A. C. D.; VAGULA, E. Fundamentos da 
educação especial. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2009. v. 1.
PESSOTTI, I. Deficiência mental: da superstição à 
ciência. São Paulo: Edusp, 
1984.
FERNANDES, S. Fundamentos 
para a educação especial. 
Curitiba: Intersaberes, 2013.
UNESCO.Coordenadoria Nacional para a Integração 
da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE). 
Declaração de Salamanca de princípios, política e 
prática para as necessidades educativas especiais. 
Brasília: CORDE, 1994. 
____. Declaração mundial 
sobre educação para todos. 
Plano de ação para satisfazer 
as necessidades básicas de 
aprendizagem.Tailândia, 1990.

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