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Aula 22 - Circulação Encefálica

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Circulação Encefálica
2016
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Generalidades
O fluxo sanguíneo deve fornecer oxigênio, glicose e outros nutrientes
Deve remover CO2, acido lático e outros metabolitos
Altamente vulnerável a alterações no suprimento sanguíneo
Consumo elevado (alta atividade)
Nobreza do tecido (prioridade)
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Generalidades
Parada da circulação por 7 segundos = perda de consciência, sintomas neurológicos
Parada por 5 minutos = danos irreversíveis
Áreas filogeneticamente recentes se degeneram antes (neocortex antes, supra-segmentar antes)
A última a ser lesada é o centro respiratório no bulbo
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Generalidades
As alterações provocadas por problemas circulatórios podem ser motoras, sensoriais ou psíquicas
Ausência de circulação linfática no SNC
Maior volume de sangue dentro das veias e seios venosos que dentro das artérias
Presença de circulação liquórica
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Vascularização do encéfalo
Fluxo sangüíneo cerebral, renal e cardíaco
O Fluxo Sangüíneo Cerebral:
 FSC = (PA-PV)/RCV
Resistência Cérebro-Vascular (RCV)
Pressão intra-craniana
Condições da parede vascular
Viscosidade do sangue
Calibre dos vasos cerebrais
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Vascularização do Encéfalo
O FSC não é idêntico em todas as áreas cerebrais (maior nas áreas ricas em sinapses, maior na substância cinzenta)
O FSC varia com a variação da atividade da áreas cerebrais de acordo com a solicitação funcional das mesmas (olfato, visão, etc)
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Vascularização do encéfalo
O encefalo corresponde a 2% do peso total corporal, mas recebe 15% do suprimento sanguineo
Consome 20% do oxigenio utilizado pelo corpo inteiro
750 a 1000 ml/min
O fluxo para a massa cinzenta é 4x maior que o da substância branca
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Vascularização arterial do encéfalo
Pares de vasos especializados em irrigar o encéfalo
Artérias carótidas internas
Artérias vertebrais
Polígono de Willis
O encéfalo não tem um hilo
As paredes das artérias encefálicas são mais finas que as de artérias de outras partes do corpo (lembram a parede de veias)
Mais propensas a hemorragias
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Vascularização arterial do encéfalo
Túnica elástica predomina sobre a muscular para amortecer o choque da onda sistólica
Outro fator que diminui o choque da onda é a tortuosidade das carótidas (sifão)
Artérias são circundadas por líquor para amortecer a pulsação (no espaço subaracnóideo, protegidas pela pia-máter)
As artérias vertebrais também apresentam tortuosidade ao entrar no crânio
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Artéria carótida interna
Ramo da bifurcação da carótida comum
Atravessa o seio cavernoso
Penetra a dura-máter e a aracnóide (mas não a pia-máter)
Divide-se em 2 ramos principais:
Cerebral média
Cerebral anterior
Outros ramos (antes dos terminais):
Artéria oftálmica
Artéria comunicante posterior
Artéria corióidea anterior (para os ventrículos laterais)
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Artérias vertebrais e basilar
Originam-se das subclávias
Entram pelo forame magno do occipital
As 2 vertebrais formam a basilar 
Perfuram a dura-máter e a aracnóide
As vertebrais percorrem a face ventral do bulbo
No sulco bulbo-pontino se unem para formar a basilar)
Dão origem:
Espinhais posteriores (2)
Espinhal anterior (1)
Cerebelares inferiores posteriores
Cerebrais posteriores
Cerebelar superior 
Cerebelar inferior anterior
Do labirinto
Suprem estruturas diencefálicas e do mesencéfalo
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Polígono de Willis
Na base cerebral os sistemas vertebro-basilar e carotídeo formam um polígono anastomótico, de onde saem as principais artérias de irrigação encefálica
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Territórios arteriais
Ao contrário dos ramos profundos os corticais apresentam anastomoses
Território das artérias cerebrais anteriores
Território das artérias cerebrais médias
Território das artérias cerebrais posteriores
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Distúrbios 
Cerebral Anterior: paralisia e parestesias do membro inferior do lado oposto
Cerebral Média: paralisia e paresias do lado oposto do corpo (exceto MmIi), graves distúrbios na linguagem. Muitas vezes fatal 
Cerebral Posterior: ramos da basilar. Obstrução causa amaurose (cegueira).
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Vascularização venosa do encéfalo
São maiores, mais calibrosas e contêm mais volume de sangue que as artérias. As paredes são muito finas.
Drenam para os Seios da Dura-Máter (de onde o sangue converge para as veias jugulares internas)
A drenagem para o tórax se dá:
Aspiração torácica (pressão negativa)
Força da gravidade
Pulsação arterial
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Vascularização da medula espinhal (raquidiana)
Artérias espinhais anterior (1) e posteriores (2); artérias radiculares.
As principais são as espinhais
As radiculares vascularizam mais as raízes nervosas que a medula propriamente dita

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