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Experimento de Percepções

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA 
FACULDADE DE PSICOLOGIA 
ANA CAROLINA CRUZ GOMES 
GEANINI CAROLINE A. BAPTISTA 
ISAURA DE OLIVEIRA MONTEIRO 
LERYANE MARÇAL 
PERCEPÇÃO 
EXPERIMENTO 1 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2013 
1 
 
ANA CAROLINA CRUZ GOMES 
ISAURA DE OLIVEIRA MONTEIRO 
GEANINI CAROLINE A. BAPTISTA 
LERYANE MARÇAL 
 
 
 
PERCEPÇÃO 
EXPERIMENTO 1 
 
 
 
 
PUC CAMPINAS 
2013 
Relatório apresentado à disciplina de Fenômenos e Processos 
Psicológicos Básicos A, da Faculdade de Psicologia, do Centro 
de Ciências da Vida, da Pontifícia Universidade Católica de 
Campinas, como parte das atividades de laboratório exigidas 
para aprovação. Responsável pela disciplina: Prof.ª Karina 
Magalhães Brasio. 
2 
 
Introdução Teórica: 
 
 Percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos 
sensoriais. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas 
impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Essas impressões 
sensoriais são transformadas em percepção pelo sentido do tato, audição, 
paladar e olfato. 
 O tato é sentido pela pele em todo o corpo. A psicologia do tato inclui a 
sensitividade cutânea, cinestese, e háptica. (Hatwell, Streri & Gentaz, 2000). A 
percepção tátil é a adequação da relação do homem com o ambiente e os objetos 
que o cercam, através das sensações como: textura, tamanho, formato, 
temperatura, dor e pressão. O córtex somatossensorial processa sensações de 
toque e pressão na pele. Todo o corpo é passível a sensação do tato, mas os 
dedos, os lábios e a língua são mais sensíveis aos estímulos. 
 A percepção auditiva se dá através das ondas sonoras que são vibrações 
de moléculas que tem que viajar pelo ar e quando algo se movimenta, são 
comprimidas empurrando outras moléculas e depois retornam a sua posição 
inicial. As moléculas se movem numa fração da velocidade da luz e são geradas 
pelas vibrações de objetos. Essas ondas são caracterizadas por sua amplitude, 
comprimento de onda e pureza, que afetam as qualidades perceptivas de altura, 
volume e timbre. 
 O paladar é o sentido de sabores pela língua. Importante para a 
alimentação. Embora seja um dos sentidos menos desenvolvidos nos humanos, o 
paladar é geralmente associado ao prazer e a sociedade contemporânea muitas 
vezes valoriza o paladar sobre os aspectos nutritivos dos alimentos. É geralmente 
aceito que há quatro paladares principais: doce, azedo, amargo e salgado, cuja 
sensibilidade está distribuída de maneira irregular pela língua, existem receptores 
na garganta e no céu da língua também. O sistema gustativo esta interligado ao 
sistema olfativo, uma vez que o olfato aumente a percepção do gosto. 
O olfato é a percepção de odores pelo nariz. Este sentido é relativamente tênue 
nos humanos, mas é importante para a alimentação. A memória olfactiva também 
3 
 
tem uma grande importância afetiva. Através de moléculas de substâncias 
químicas voláteis que são carregadas pelo ar e viajam pelas passagens nasais, 
os cílios olfativos são estimulados, ocorrendo um impulso elétrico que é 
direcionado até o bulbo olfatório (ligação ao córtex olfatório, no interior dos lóbulos 
temporais) aonde o estimulo é interpretado. 
 
Parte 1: Percepção Tátil 
Objetivos 
 -Avaliar a percepção tátil. 
 -Comparar a percepção tátil passiva e ativa. 
 -Relacionar os resultados obtidos pelos participantes com a teoria. 
Método 
 Situação: O experimento foi realizado no laboratório de Processos e 
Fenômenos Psicológicos Básicos, na sala C23A, bloco C do Centro de Ciências 
da Vida. No qual havia mesas e computadores nas paredes laterais da sala. 
Ventiladores de teto, ligados, e uma mesa grande e retangular no centro da sala 
onde se localizavam todos os alunos observadores sentados ao redor. 
 Participantes: 
P1: A.C.C.P.; 21 anos; sexo feminino. 
P2: I.A.D.C.S.; 17 anos, sexo feminino. 
 Materiais: 
 - Madeira 
 -Acrílico 
 -Cortiça 
 -Vidro 
 -Gesso 
4 
 
 -Plástico 
 - Borracha 
 - Bucha 
 - Algodão 
 - Venda para os olhos. 
 Procedimento: Cada participante em sua vez foi colocado sentado em uma 
cadeira, na ponta da mesa, de frente aos alunos, de costa para o quadro branco e 
com os olhos vendados. Os materiais necessários ficaram dispostos em ordem 
em cima da mesa e foram apresentados pela experimentadora aos alunos 
observadores. O experimento foi aplicado em duas partes, percepção tátil passiva 
e percepção tátil ativa. 
Na primeira parte - percepção tátil passiva - a experimentadora pediu para 
o participante o seu polegar esquerdo, solicitando que após sentir o material 
dissesse do que era feito, duro ou flexível e a temperatura. Foram então passados 
no polegar do participante todos os dez materiais e seqüencialmente os alunos 
observadores fizeram as devidas anotações referente às observações feitas pelo 
participante. 
Na segunda parte – percepção tátil ativa - a experimentadora entregou os 
dez objetos, um por vez, para o participante fazer a manipulação com as duas 
mãos livremente, com o mesmo objetivo da primeira parte do experimento, de 
saber qual era o material tateado. E assim todos os alunos observadores fizeram 
as devidas anotações referentes às observações feitas pelo participante. 
 
 
 
 
 
5 
 
Resultados 
Tabela 1. Comparação da pontuação obtida pelos participantes na percepção tátil passiva e ativa. 
Materiais Percepção Tátil 
Passiva 
Percepção Tátil 
Ativa 
P1 P2 P1 P2 
Madeira 1 0 1 1 
Acrílico 1 0 1 0 
Cortiça 0 0 0 0 
Vidro 0 1 1 1 
Gesso 0 0 1 0 
Plástico 0 1 0 1 
Borracha 0 1 1 1 
Bucha 0 1 1 1 
Algodão 1 1 1 1 
Total 3 5 7 6 
De acordo com a Tabela 1, os participantes realizaram experimentos de percepção tátil 
passiva e ativa. O participante 2 obteve maior numero de acertos para descobrir quais eram os 
objetos utilizados comparado ao participante 1, e ambos obtiveram melhor resultado na percepção 
tátil ativa. O menor numero de acertos foi 3 do participante 1 na percepção tátil passiva e o maior 
numero de acertos foi 7 do participante 1 na percepção tátil ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Quadro 1. Comparação das respostas verbais emitidas pelos participantes 1 e 2 na percepção tátil 
passiva. 
Materiais Percepção Tátil Passiva P1 Percepção Tátil Passiva P2 
Madeira Algo de madeira, pois é duro e liso. Pedaço de madeira. 
Acrílico Algo de Acrílico, tipo régua, apagador. Duvida entre acrílico ou outra coisa 
por causa das laterais. 
Cortiça Papel crepom, escova, esponja, 
sensação de cerdas, escova de cabelo, 
escova de dente, flexível. 
Não soube dizer o que é, disse ser 
parecido com folha. 
Vidro Acrílico mais liso. Vidro. 
Gesso Parece madeira, liso, parece com a 
parte debaixo da mesa. 
Concreto, gesso. 
Plástico Algo de acrílico, liso régua. Acrílico mais fino. 
Borracha Cinto de couro. Borracha. 
Bucha Escova de dente. Esponja de banho. 
Algodão Algodão Algodão. 
De acordo com o quadro 1 onde os participantes realizaram a primeira parte do 
experimento, sendo a percepção tátil passiva, os mesmos obtiveram respostas semelhantes 
referente a alguns materiais utilizados. O participante 2 obteve mais facilidade para descobrir e 
descrever os objetos enquanto o participante 1 obteve mais dificuldade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Quadro 2. Comparação das respostas verbais emitidas pelo participante 1 e 2 na percepção tátil 
ativa. 
Materiais Percepção Tátil Ativa P1 Percepção Tátil Ativa P2 
MadeiraLiso, não é flexível, de plástico. Madeira. 
Acrílico Liso, resistente, não é flexível, gelado, 
vidro. 
Azulejo. 
Cortiça Liso, não é flexível, pedaço de tecido 
de pano. 
Lixa, tecido, pano. 
Vidro Vidro. Vidro. 
Gesso Lona é duro mais a textura é áspera. Pedra, rocha. 
Plástico Plástico Plástico. 
Borracha Borracha Borracha. 
Bucha Esponja Esponja 
Algodão Algodão Algodão. 
De acordo com o quadro 2 onde os participantes realizaram a segunda parte do 
experimento, sendo a percepção tátil ativa, os mesmos obtiveram respostas semelhantes 
referente a alguns materiais utilizados. O participante 2 obteve mais facilidade para descobrir e 
descrever os objetos enquanto o participante 1 obteve mais dificuldade. Podemos observar 
também que ambos foram mais diretos na descrição dos objetos, comparando as respostas 
obtidas no quadro 1 da percepção tátil passiva. 
 
Parte 2: Percepção Auditiva 
Objetivos 
 -Avaliar a percepção auditiva. 
 -Identificar a localização da fonte sonora. 
 -Observar como a onda sonora se propaga. 
 -Comprara os resultados obtidos pelos participantes com a teoria. 
Método 
 Situação: O experimento foi realizado no laboratório de Processos e 
Fenômenos Psicológicos Básicos, na sala C23A, bloco C do Centro de Ciências 
da Vida. No qual havia mesas e computadores nas paredes laterais da sala. 
8 
 
Ventiladores de teto, desligados, uma mesa grande e retangular próxima às 
janelas, afastada do quadro branco, em que se localizavam todos os alunos 
observadores sentados ao redor. 
Participantes: 
P3: M.G.M; 17 anos; sexo feminino. 
P4: J.C.C; 19 anos, sexo masculino. 
Materiais: 
-Venda para os olhos. 
-Folha de papel. 
-Estímulos sonoros: palma, estalo e assovio. 
 Procedimento: Cada participante em sua vez foi colocado sentado em uma 
cadeira, no espaço vago entre a lousa e a mesa, de frente aos alunos 
observadores, de costa para o quadro branco e com os olhos vendados. Os 
estímulos necessários foram produzidos por quatro auxiliares e um deles utilizou 
um material (folha de papel) estes ficaram dispostos na frente, do lado esquerdo, 
do lado direito e atrás do participante, girando conforme a sequência da tabela 
exposta no quadro branco apresentado pela experimentadora. Após a explicação 
desta para o participante sobre o processo do experimento, esse ficou ciente de 
que teria que observar de que lado viria o som e qual estímulo era. Os alunos 
observadores fizeram as devidas anotações perante as respostas do participante. 
 
Estimulo Localização 
Palma Frente Atrás Direita Esquerda 
Estalo Atrás Direita Esquerda Frente 
Assovio Direita Esquerda Frente Atrás 
Folha Esquerda Frente Atrás Direita 
 
9 
 
Resultados 
Tabela 2. Comparação da pontuação obtida pelos participantes no experimento de percepção 
auditiva com o objetivo de mostrar que a localização do som emitido confunde a percepção da 
audição. 
Estímulos Direita Esquerda Frente Atrás 
P3 P4 P3 P4 P3 P4 P3 P4 
Palma 1 1 1 1 1 0 1 1 
Estalo 0 1 1 1 1 1 1 1 
Assobio 1 1 1 1 1 1 0 0 
Folha 1 1 1 1 1 1 0 1 
Pontuação Total 3 4 4 4 4 3 2 3 
De acordo com a tabela 2 os participantes obtiveram pontuações semelhantes referentes 
ao posicionamento dos estímulos realizados, tendo em vista que os estímulos feitos atrás dos 
participantes obtiveram menores acertos por conta da propagação das ondas sonoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Quadro 3. Comparação das respostas verbais emitidas pelo participante 3 e 4 na percepção 
auditiva. 
Estímulos Posição Percepção Auditiva 
P3 P4 
Palma Frente Um estalo da frente. Folha das costas. 
Atrás Outro estalo das costas. Caneta abrindo das costas. 
Direita Um assobio da direita. Assobio da direita. 
Esquerda Apertando o pé da esquerda. Folha da esquerda. 
Estalo 
 
Frente Estalo atrás. Estalo atrás. 
Atrás Parece mexendo pra frente. Alguém passando nas costas. 
Direita Assobio da esquerda. Estalo da direita. 
Esquerda Folha da frente. Alguma coisa da esquerda. 
Assobio 
 
Frente Estalo da esquerda. Celular fechando da direita. 
Atrás Um som da esquerda. Estalo da esquerda. 
Direita Assobio da frente. Assobio na frente. 
Esquerda Papel da frente. Folha atrás. 
Folha 
 
Frente Estalo da esquerda. Abrindo caneta da esquerda. 
Atrás Estalo da frente. Estalo da frente. 
Direita Assobio da frente. Abriu a janela da frente. 
Esquerda Papel da direita. Folha da direita. 
De acordo com o quadro 3 os participantes obtiveram descrições diferentes referente ao 
posicionamento dos estímulos realizados, tendo em vista que os estímulos feitos atrás dos 
participantes obtiveram menores acertos por conta da propagação das ondas sonoras. 
 
Parte 3: Percepção Gustativa e Olfativa 
Objetivos 
 -Avaliar a percepção gustativa sem e com o olfato. 
 -Avaliar a percepção olfativa. 
 -Comparar os resultados obtidos pelos participantes com a teoria. 
Método 
 Situação: O experimento foi realizado no laboratório de Processos e 
Fenômenos Psicológicos Básicos, na sala C23A, bloco C do Centro de Ciências 
da Vida. No qual havia mesas e computadores nas paredes laterais da sala. 
11 
 
Ventiladores de teto, ligados, e uma mesa grande e retangular no centro da sala 
onde se localizavam todos os alunos observadores sentados ao redor. 
 Participantes: 
P5: L.H.C; 18 anos; sexo feminino. 
P6: G.C.A.B; 20 anos, sexo feminino. 
Materiais: 
-Cenoura 
-Maçã 
-Pepino 
-Pêra 
-Batata 
-Luva 
-Essência de Morango 
-Essência de Menta 
-Álcool 
-Aromatizante de Lavanda 
-Aromatizante de Pinho 
-Aromatizante de Talco 
-Aromatizante Floral 
-Pó de Café 
-Venda para os olhos 
12 
 
 Procedimento: Cada participante em sua vez foi colocado sentado em uma 
cadeira, na ponta da mesa, de frente aos alunos, de costa para o quadro branco e 
com os olhos vendados. Os alimentos e essências foram dispostos na mesa em 
ordem. A experimentadora introduziu-os e aproximou-os, respectivamente, do 
participante. Este experimento foi dividido em três etapas: 1ª etapa – Percepção 
gustativa sem olfato, no qual o participante tinha que degustar o alimento e 
descreve-lo tapando a narina com a mão. 2ª etapa – Percepção gustativa com 
olfato, nessa etapa o participante deveria descrever o alimento com o uso do 
olfato. 3ª etapa – Percepção olfativa, por fim o participante deveria sentir e 
descrever o aroma exposto pela experimentadora. 
Resultados 
Tabela 3. Comparação da pontuação obtida pelos participantes quanto à percepção gustativa sem 
e com olfato. 
Estímulos Percepção gustativa sem 
olfato 
Percepção gustativa com 
olfato 
P5 P6 P5 P6 
Cenoura 0 1 1 1 
Maçã 1 1 1 1 
Pepino 1 1 1 1 
Pêra 1 1 1 1 
Batata 0 1 0 1 
Total 3 5 4 5 
De acordo com a Tabela 3 os participantes realizaram experimentos de degustação com e 
sem o olfato. O participante 6 obteve maior numero de acertos para descobrir quais eram os 
alimentos, comparado ao participante 5. O menor numero de acertos foi 3 na percepção gustativa 
sem olfato. 
 
 
 
 
 
13 
 
Quadro 4: Comparação das respostas verbais obtidas pelos participantes quanto à percepção 
gustativa sem olfato. 
Estímulos Percepção gustativa sem olfato 
P5 
Percepção gustativa sem olfato 
P6 
Cenoura Duro, sem gosto, pouco açúcar, parece 
kiwi. 
Duro, cenoura. 
Maçã Maçã, gelado, duro, doce. Áspero, poroso, doce, maçã. 
Pepino Duro, com sementes, parece pepino, 
sem gosto. 
Não tem gosto, pepino pela textura. 
Pêra Macio, gelado, pêra. Poroso,doce, pêra. 
Batata Duro, amarra a boca, cenoura. Duro, barata crua. 
De acordo com o quadro 4 os participantes realizaram o experimento de percepção 
gustativa sem o olfato, os mesmos obtiveram respostas pouco divergentes referente a alguns 
alimentos utilizados. O participante 6 obteve mais facilidade para descobrir e descrever os objetos 
enquanto o participante 1 obteve mais dificuldade. 
Quadro 5: Comparação das respostas verbais obtidas pelos participantes quanto à percepção 
gustativa com olfato. 
Estímulos Percepção gustativa com olfato 
P5 
Percepção gustativa com olfato 
P6 
Cenoura Cenoura, ruim. Cenoura. 
Maçã Macio, maça. Maça 
Pepino Pepino, não tem gosto, duro. Pepino 
Pêra Macio, pêra. Pêra 
Batata É duro, parece cenoura. Batata 
De acordo com o quadro 5 os participantes realizaram o experimento de percepção gustativa com 
o olfato, é possível analisar que os mesmos obtiveram respostas semelhantes referente a alguns 
alimentos utilizados. O participante 6 obteve mais facilidade para descobrir e descrever os 
alimentos sendo mais direto, enquanto o participante 1 obteve mais dificuldade dando mais 
detalhes a descrição. 
 
 
 
14 
 
Tabela 4. Comparação da pontuação obtida pelos participantes no experimento de percepção 
olfativa. 
Estímulos Percepção olfativa 
P5 P6 
Morango 1 0 
Menta 1 0 
Álcool 1 0 
Lavanda 0 0 
Pinho 0 0 
Talco 0 0 
Floral 0 0 
Total 3 0 
De acordo com a Tabela 4 os participantes realizaram o experimento de percepção 
olfativa, foram usados alguns estímulos e entre eles os participantes cheiravam pó de café para 
neutralizar os estímulos anteriores. É possível analisar grande divergência nas pontuações. O 
participante 5 obteve maior numero de acertos para descobrir quais eram os aromas utilizados 
acertando 3 de 7, comparado ao participante 1 que não acertou nenhum. 
Quadro 6: Comparação das respostas verbais obtidas pelos participantes quanto à percepção 
olfativa. 
Materiais Percepção Olfativa 
P5 
Percepção Olfativa 
P6 
Morango Batom, morango. Doce, tridente de melancia. 
Menta Essência, menta. Hortelã. 
Álcool Álcool. Acetona. 
Lavanda Silicone de polir carro. Amaciante ou desinfetante. 
Pinho Coisa de banheiro, bom ar, desinfetante. Parece Gelol, mas não é. 
Talco Spray de cabelo. Desodorante da avó, leite de rosas. 
Floral Veja limpeza. Desinfetante. 
De acordo com o quadro 6 os participantes realizaram o experimento de percepção 
olfativa, , foram usados alguns estímulos e entre eles os participantes cheiravam pó de café para 
neutralizar os estímulos anteriores. É possível analisar que os mesmos obtiveram respostas 
divergentes referentes a alguns aromas utilizados. O participante 5 obteve mais facilidade para 
descobrir e descrever os aromas, enquanto o participante 6 obteve mais dificuldade fazendo 
comparações erradas. 
15 
 
Discussão 
Segundo os dados obtidos neste teste, observou-se na percepção tátil uma 
diferença alarmante entre a passiva e a ativa, na passiva têm-se muitos erros 
acerca da textura, forma, consistência do material que era tateado apenas pelo 
polegar dos participantes, enquanto na ativa o qual o material era tateado pelas 
duas mãos do participante, este era facilmente identificado, dentro dos limites da 
percepção tátil com ausência da visão. Concluiu-se através desses resultados 
que como na percepção ativa utilizou-se do toque de todos os dedos das mãos 
verificou-se que a quantidade de informações enviadas ao cérebro é maior que na 
percepção passiva, em que o objeto é tateado somente pelo polegar 
(BELARMINO, J. 2004) 
Com base em estudos acerca da percepção auditiva, observou-se que em muitos 
deles é compreendido que um estímulo consideravelmente baixo e projetado de 
trás da pessoa, esta tem a falsa impressão de que o estímulo está vindo da sua 
frente, o que explica o porquê dos participantes terem menor pontuação nessa 
posição. O estímulo é assim observado pelo fato de que as ondas sonoras 
emitidas de trás da pessoa não entrarem diretamente em seus canais auditivos, 
uma vez que a onda rebate no objeto mais próximo à frente e volta adentrando 
pelos canais auditivos da pessoa. Houve também a observação de que os 
participantes, no decorrer do experimento foram aprendendo a diferenciar os 
estímulos que lhe eram dirigidos, e assim filtrando-os para saber qual estímulo 
focar-se e qual ignorar (Diogo & Gobara, 2008). 
De acordo com os resultados obtidos no experimento de percepção gustativa e 
olfativa, notou-se a melhor identificação dos participantes acerca dos alimentos 
quando não necessitaram tapar o nariz para degustá-los. Conforme estudos é 
importante verificar que a percepção dos sabores: doce, azedo, salgado e 
amargo, e a percepção da textura, continuou inalterada, o que alterou o uso e o 
não uso do olfato foi apenas para descrever especificamente o alimento 
degustado (WEITEN, 2002). 
Na percepção olfativa, após alguns estímulos, mesmo com o pó de café 
intercalando-os, os participantes apresentavam dificuldade em reconhecer que 
16 
 
estimulo lhe era apresentado, isso se deve ligeiramente ao sistema olfativo do ser 
humano não ser tão desenvolvido como de certos outros animais, o que causa um 
retrocesso no quesito apresentado pelo experimento. Outra abordagem é a 
relação que o sistema olfativo tem com a memória de fatos cotidianos da rotina de 
uma pessoa, deve-se esse fato a aprendizagem que se obtém a partir desses 
estímulos, os quais determinam o gosto a certos alimentos e assim os julgam 
como apreciados ou não (ASSUMPÇÃO JUNIOR; ADAMO, 2007). 
Por fim, os experimentos foram indispensáveis, principalmente para que se 
perceba a interligação dos sentidos e a importância de cada um deles trabalhando 
em conjunto, e a perda de qualquer um prejudica consideravelmente a percepção 
que uma pessoa tem do que a cerca. 
Referências 
ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco B. ADAMO, Samanta. Reconhecimento olfativo 
nos transtornos invasivos do desenvolvimento. Arquivos Neuro-Psiquiatria, São 
Paulo, v. 65, n.4, dec., 2007. 
Diogo, R. C. & Gobara, S.T. (2008). Revista Brasileira de Informática na 
Educação. [S.l.:s.n.] 
WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. 4. Ed. São Paulo: 
Thomson, 2002. 
BELARMINO, J. Aspectos comunicativos da percepção tátil: a escrita em relevo 
como mecanismo semiótico da cultura [2004?]. Tese de doutorado. Programa de 
Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, Pontifícia Universidade Católica 
de São Paulo, São Paulo, 2004. 
Hatwell, I., Streri, A., & Gentaz, E. (Eds.). (2000). Toucher pour connaître. Paris: 
PUF.

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