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ESCALA DE MOTIVAÇÃO ACADÊMICA

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA 
FACULDADE DE PSICOLOGIA 
 
ANA CAROLINA CRUZ GOMES 
ANA CAROLINE DO COUTO CAMPOS 
ARTHUR LACERDA LEITE 
DÉBORA BISON DOMICIANO 
GEANINI CAROLINE A. BAPTISTA 
ISADORA ANDRADE DELLA COLLETA DE SOUZA 
 
ESCALA DE MOTIVAÇÃO ACADÊMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PUC CAMPINAS 
2013 
 1 
ANA CAROLINA CRUZ GOMES 
ANA CAROLINE DO COUTO CAMPOS 
ARTHUR LACERDA LEITE 
DÉBORA BISON DOMICIANO 
GEANINI CAROLINE A. BAPTISTA 
ISADORA ANDRADE DELLA COLLETA DE SOUZA 
 
 
 
 
ESCALA DE MOTIVAÇÃO ACADÊMICA 
 
 
 
 
PUC CAMPINAS 
2013 
Relatório apresentado à disciplina de Fenômenos e 
Processos Psicológicos Básicos B, da Faculdade de 
Psicologia, do Centro de Ciências da Vida, da 
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, como 
parte das atividades de laboratório exigidas para 
aprovação. Responsáveis pela disciplina: Prof.ª 
Karina de Carvalho Magalhães e Luciana Gurgel 
Guida Siqueira. 
 2 
Introdução Teórica: 
A motivação é identificada com um conjunto de determinantes ambientais, 
de forças internas e de incentivos que movem o indivíduo a realizar determinada 
tarefa. São diversos os conceitos de motivação e geralmente se torna difícil 
chegar a um consenso sobre seu significado. O construto motivação pode ser 
entendido como determinantes ambientais, forças internas (necessidades e 
desejos) e incentivos que movem o organismo a executar uma determinada 
tarefa. A motivação vai além do comportamento e além dos fatos; compreende as 
propriedades e características do comportamento de forma analítica sem levar 
este termo a distorções de ordem, classificação e conceitos. (WITTER e 
LOMÔNACO, 1984). 
A motivação é objeto de estudo da Psicologia. Existem diferentes teorias da 
motivação, derivadas de quatro movimentos principais: behaviorista, cognitivista, 
humanista e psicanalítico. As teorias podem ser influenciadas por mais de um 
desses movimentos. (PENNA, 2001). 
Diversos pesquisadores vêm investigando a motivação em relação a sua 
definição e características. Até nos dias atuais existem muitas controvérsias 
relacionadas com fatores e teorias sobre seu desenvolvimento. Muitos foram os 
seus pensadores e contribuintes. A motivação é fundamental para todos os 
aspectos da vida. (MALAVASI e BOTH, 2005). 
As teorias da motivação enfatizam quatro qualidades dos estados 
motivacionais. Primeiro, os estados motivacionais são energizantes no sentido de 
que ativam ou estimulam comportamentos (levam a fazer alguma coisa). 
Segundo, os estados motivacionais são diretivos no sentido de que orientam o 
comportamento para satisfazer objetivos ou necessidades específicos. Terceiro, 
os estados motivacionais ajudas as pessoas a persistir em seu comportamento 
até que os objetivos sejam atingidos ou as necessidades sejam satisfeitas. 
Quarto, a maioria das teorias concorda que os motivos diferem em sua força, 
dependendo de fatores internos e externos. (GAZZANIGA e HEATHERTON, 
2005). 
 3 
Os estados motivacionais ativam, dirigem e sustentam comportamentos que 
ajudam a satisfazer necessidades ou atingir objetivos. Muitas teorias da 
motivação baseiam-se na ideia de que os organismos tentam manter a 
homeostase (A tendência das funções corporais de manter o equilíbrio) ou o 
equilíbrio. Os instintos, conhecidos como padrões de ação fixa, são ações inatas, 
automáticas, desencadeadas por deixas externas. Os estados pulsionais 
decorrem de deficiências de necessidades e motivam comportamentos que 
satisfazem essas necessidades. As necessidades podem ser organizadas em 
uma hierarquia, em que as necessidades fisiológicas têm precedência em relação 
as necessidades de crescimento pessoal. Um principio motivacional geral é o 
hedonismo, que orienta os organismos a repetir comportamentos que são 
prazerosos e a evitar comportamentos que são dolorosos. (GAZZANIGA e 
HEATHERTON, 2005). 
 Em 1975, Deci e Ryan apresentaram em seu livro, Intrinsic Motivation, a 
argumentação de que as pessoas para serem intrinsecamente motivadas, 
precisariam se sentir competentes e autodeterminadas. Tal argumentação foi 
contrária às afirmações de Skinner (1998), em relação às ligações funcionais 
entre o comportamento e o reforço, utilizando a ideia de que, comportamentos 
intrinsecamente motivados seriam independentes de respostas positivas, ou de 
outras consequências, porque o exercício de tal atividade seria a própria 
recompensa (GUIMARÃES; BORUCHOVITCH, 2004). 
Deci e Ryan (1985, 2002), propõem a teoria de Auto-Determinação na qual 
defendem que os objetivos inerentes à motivação variam de sujeito para sujeito e 
são um continuum entre motivação intrínseca e motivação extrínseca, 
dependendo do grau de interiorização que o indivíduo faz das suas experiências. 
(WILLIAMS, GAGNÉ, RYAN, & DECI, 2002). 
Uma regulação intrínseca representa o tipo de motivação inata e espontânea 
em que a pessoa faz algo pelo interesse e prazer inerente à ação, na motivação 
extrínseca pelo contrário a pessoa faz algo pela consequência resultante do seu 
desempenho. (RYAN, 1995). 
 
 4 
Objetivos 
Avaliar o perfil dos participantes quanto a Escala de Motivação Acadêmica 
composta de 28 questões, comparando o total e as médias das motivações 
(Motivação extrínseca – controle externo, Motivação extrínseca – introjeção, 
Motivação extrínseca – identificação, Desmotivação, Motivação intrínseca para 
vivenciar estímulo, Motivação intrínseca para realização e Motivação intrínseca 
para saber) entre os grupos de estudantes das áreas de Exatas, Humanas e 
Saúde, tendo como base a Teoria da Autodeterminação de Deci e Ryan. 
 
Método 
Situação: O experimento foi realizado na praça de alimentação da 
Universidade PUC-Campinas, sendo Exatas e Humanas realizado no Campus I e 
Saúde realizada no Campus II. 
No refeitório do Campus I havia diversas mesas e cadeiras distribuídas por 
toda a praça, iluminação e ventilação natural, duas portas grandes nas laterais 
para entrada e saída. Ao lado direito, balcões de mármore para utilização de 
computadores e notebook, banheiro feminino e masculino, um quiosque de doces 
e duas papelarias. Ao lado esquerdo, uma loja de Xerox, cinco lanchonetes, um 
restaurante, uma loja de roupas, um salão de beleza e um espaço de intercambio. 
O local estava movimentado, pois era entre 12h e 13h (horário de almoço) tendo 
muita movimentação e ruídos diversos. 
Durante o experimento realizado no Campus I todos os participantes ficaram 
sentados em suas mesas em grupos distintos sendo estes: P1, P2 e P3 – P4 e P5 
– P6, P7 e P8 – P9, P10, P11 e P12 – P13 – P14 – P15, P16, P17 e P18 – P19 e 
P20, todos estavam almoçando sendo interrompidos para poder responder ao 
questionário. 
O experimento da parte de saúde foi feito no refeitório do Campus II, onde 
havia várias mesas de tamanhos diferentes e em posições diferenciadas. Janelas 
ao redor de todo o ambiente permitindo a entrada de vento e luz natural. Duas 
portas grandes, uma das portas que dá em um espaço com várias mesas e 
 5 
cadeiras e a segunda porta, do outro lado, que dá para uma pequena área onde 
ficam três lojas de papelaria. No local havia poucas pessoas e o experimento foi 
feito entre o período vespertino para o noturno. 
Durante o processo os participantes, P21, P22, P23, P24, P25, P26, P27, 
P28, P29 e P30, ficaram sentados em diferentes mesas. Alguns dos participantes 
estavam estudando, outros conversando e jantando. 
 
Participantes: 
Participaram do procedimento 30 estudantes universitários da Universidade 
PUC-Campinas, sendo 10 da área de Humanas, 10 daárea de Exatas e 10 da 
área da Saúde. 
Exatas: 
P1: D.L.D.; 22 anos; sexo masculino; curso de Contábeis, 6° semestre. 
P2: N.G.T.; 26 anos; sexo masculino; curso de Contábeis, 6° semestre. 
P3: V.S.F.; 20 anos; sexo masculino; curso de Engenharia Civil, 4° semestre. 
P4: D.A.S.; 20 anos; sexo masculino; curso de Engenharia Civil, 4° 
semestre. 
P5: H.W.V.; 24 anos; sexo masculino; curso de Sistema da informação, 8° 
semestre. 
P6: L.G.; 23 anos; sexo masculino; curso de Engenharia da Computação, 
10° semestre. 
P7: G.C.L.; 23 anos; sexo masculino; curso de Engenharia Civil, 10° 
semestre. 
P8: W.M.; 23 anos; sexo masculino; curso de Engenharia Civil, 10° 
semestre. 
 6 
P9: F.R.G.; 24 anos; sexo masculino; curso de Engenharia Civil, 10° 
semestre. 
P10: B.G.; 24 anos; sexo masculino; curso de Contábeis, 6° semestre. 
Humanas: 
P11: J.M.T.; 24 anos; sexo feminino; curso de Relações Publicas, 8° 
semestre. 
P12: L.Z.M.; 22 anos; sexo feminino; curso de Administração, 4° semestre. 
P13: B.B.B.; 19 anos; sexo feminino; curso de Administração, 4° semestre. 
P14: M.A.S.; 19 anos; sexo feminino, curso de Administração, 4° semestre. 
P15: P.S.; 19 anos, sexo masculino; curso de Administração, 4° semestre. 
P16: C.C.F.; 20 anos; sexo feminino; curso de Administração, 4° semestre. 
P17: J.H.J.; 29 anos; sexo feminino; curso de Administração, 4°semestre. 
P18: T.R.M.; 21 anos, sexo masculino, curso de Administração, 4° semestre. 
P19: K.F.R.; 20 anos; sexo feminino; curso de Administração, 4° semestre. 
P20: I.S.L.; 20 anos; sexo feminino; curso de Administração, 4° semestre. 
Saúde: 
P21:M.J.F.; 18 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 2° semestre. 
P22:B.A.; 18 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 2° semestre. 
P23:N.P.C.P.; 22 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 8° semestre. 
P24:K.P.L.; 23 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 8° semestre. 
P25:J.A.D.; 21 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 8° semestre. 
P26:G.P.S.; 22 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 4° semestre. 
 7 
P27:C.O.; 19 anos; sexo feminino; curso de Odontologia, 4° semestre. 
P28:S.G.S.P.; 41 anos; sexo feminino; curso de Terapia Ocupacional, 4° 
semestre. 
P29:F.M.G.; 21 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 4° semestre. 
P30:M.F.; 18 anos; sexo feminino; curso de Enfermagem, 2° semestre. 
 
Materiais: 
Escala de Motivação Acadêmica com 28 questões (ANEXO A). 
Canetas. 
 
Procedimento: Os participantes primeiramente foram informados sobre os 
objetivos gerais do teste da Escala de Motivação Acadêmica a ser aplicado – 
sendo este utilizado para uma pesquisa sobre motivação, para o curso de 
Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas através de cinco 
alunos estudantes do primeiro período do Curso de Psicologia – após a 
apresentação, estes foram orientados a preencherem o cabeçalho do teste, com 
as iniciais de seus nomes, seus sexos, idades, cursos e semestre que cursavam. 
Então, orientou-se que fossem assinaladas as vinte e oito alternativas, levando-se 
em consideração o nível de identificação do participante com cada uma, 
qualificando as respostas de A - Nada Provável, B - Pouco Provável, C - 
Moderadamente Provável, D - Muito Provável, E - Totalmente Provável. 
 
Resultados 
Método de Correção: As questões valeram de 1 a 5 pontos sendo a A=1, 
B=2, C=3, D=4 e E=5, B=2, C=3, D=4 e E=5, contudo as questões relacionadas à 
Desmotivação 5,12,19 e 26 o valor de cada alternativa foi invertido sendo A=5, 
 8 
B=4, C=3, D=2 e E=1. As respostas foram somadas de acordo com a alternativa 
marcada, onde quanto maior a pontuação maior o nível de motivação. 
As questões 1, 8, 15 e 22 representou a Motivação Extrínseca Controle 
Externo - Sentir-se pressionado por algo ou por alguém. 
As questões 7, 14, 21 e 28 representou a Motivação Extrínseca Introjeção - 
Fazer algo porque se pressiona a fazer. 
As questões 6, 13, 20 e 27 representou a Motivação Extrínseca Identificação 
- Fazer algo porque decide fazer. 
As questões 5, 12, 19 e 26 representou a Desmotivação – ou ausência de 
motivação. 
As questões 4, 11, 18 e 25 representou a Motivação Intrínseca para 
vivenciar estímulos - Fazer algo a fim de experimentar sensações. 
As questões 3, 10, 17 e 24 representou a Motivação Intrínseca para 
realização - Fazer algo pelo prazer, pela realização pessoal e descoberta de 
coisas novas. 
As questões 2, 9, 16 e 23 representou a Motivação Intrínseca para saber - 
Fazer algo pela satisfação de aprender e por entender o que quer do futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
Tabela 1. Pontuação total e média obtida pelos participantes de Exatas quanto a Escala de 
Motivação Acadêmica (ANEXO B). 
Participantes P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 
Motivação extrínseca 
– controle externo 
1 5 2 4 3 4 4 2 2 4 4 
8 5 4 5 4 4 4 5 3 5 3 
15 5 4 5 4 3 4 5 1 5 4 
22 5 3 5 4 4 4 5 1 4 4 
Total 20 13 19 15 15 16 17 7 18 15 
Média 15,5 
Motivação extrínseca 
– introjeção 
7 3 3 2 1 3 4 4 3 2 4 
14 3 4 2 3 2 4 4 1 4 2 
21 3 1 1 2 3 4 3 2 3 3 
28 4 2 3 4 3 3 3 3 4 3 
Total 13 10 8 10 11 15 14 9 13 12 
Média 11,5 
Motivação extrínseca 
– identificação 
6 3 4 3 4 3 3 2 3 4 2 
13 4 4 3 5 2 3 2 2 3 4 
20 4 4 1 4 2 2 2 3 3 3 
27 5 4 4 4 3 2 1 3 4 2 
Total 16 16 11 17 10 10 7 11 14 11 
Média 12,3 
Desmotivação 
5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
12 1 1 1 1 1 2 3 1 1 3 
19 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 
26 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 
Total 4 4 4 4 4 5 6 4 4 9 
Média 4,8 
Motivação intrínseca 
para vivenciar 
estímulo 
4 5 3 3 4 2 2 2 3 3 3 
11 4 1 3 4 2 3 2 3 2 2 
18 4 3 2 4 2 2 1 3 2 4 
25 3 3 2 3 2 2 1 1 2 1 
Total 16 10 10 15 8 9 6 10 9 10 
Média 10,3 
Motivação intrínseca 
para realização 
3 5 4 5 5 5 5 4 2 5 2 
10 4 4 5 5 4 4 3 3 5 2 
17 4 2 3 4 3 4 3 3 4 3 
24 5 4 5 5 4 4 2 3 4 4 
Total 18 14 18 19 16 17 12 11 18 11 
Média 15,4 
Motivação intrínseca 
para saber 
2 4 4 4 5 4 3 4 4 3 3 
9 4 5 4 5 3 3 5 3 2 2 
16 4 4 5 5 4 3 4 4 4 3 
23 4 4 5 5 4 3 3 1 4 3 
Total 16 17 18 20 15 12 16 12 13 11 
Média 15 
 10 
 De acordo com a Tabela 1 pode-se observar que a motivação que obteve 
maior média foi a Motivação extrínseca – controle externo, com 15,5 de média. 
Sem considerar a Desmotivação que obteve média de 4,8 a motivação que 
obteve menor média foi a Motivação intrínseca para vivenciar estímulo, com 10,3 
de média. 
 
 
Gráfico 1: Comparação da média obtida pelos participantes de Exatas quanto a Escala de 
Motivação Acadêmica. 
De acordo com o gráfico 1, pode-se observar que a Motivação extrínseca – 
controle externo se destaca quanto as demais, tendo em segunda estancia a 
Motivação intrínseca para realização. Quanto a motivação de menor pontuação 
temos a Motivação intrínseca para vivenciar estímulo em segunda estancia a 
Motivação extrínseca – introjeção. 
 
 
 11 
Tabela 2. Pontuação total e média obtida pelos participantes de Humanas quanto a Escala de 
Motivação Acadêmica (ANEXO B). 
Participantes P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20 
Motivação extrínseca 
– controle externo 
1 3 3 3 3 4 2 3 3 5 3 
8 3 4 3 5 3 5 5 4 5 5 
15 3 5 5 4 4 5 5 5 5 5 
22 3 5 5 5 3 4 5 5 5 4 
Total 12 17 16 17 14 16 18 17 20 17 
Média 16,4 
Motivação extrínseca 
– introjeção 
7 3 4 5 3 5 3 5 5 3 4 
14 2 3 3 5 4 5 5 5 1 4 
21 2 3 1 4 3 3 5 4 2 4 
28 3 3 3 4 4 3 5 5 2 5 
Total 10 13 12 16 16 14 20 19 8 17 
Média 14,5 
Motivação extrínseca 
– identificação 
6 2 4 3 5 4 5 5 5 2 4 
13 3 4 3 5 4 5 5 4 2 5 
20 2 4 2 1 4 5 4 4 1 4 
27 3 4 5 4 3 5 5 5 1 4 
Total 10 16 13 15 15 20 19 18 6 17 
Média 14,9Desmotivação 
5 2 1 1 1 1 1 1 1 3 1 
12 3 1 1 1 2 1 1 1 3 2 
19 1 1 1 4 1 1 1 1 2 1 
26 2 1 1 1 1 1 1 1 3 1 
Total 8 4 4 7 5 4 4 4 11 5 
Média 5,6 
Motivação intrínseca 
para vivenciar 
estímulo 
4 3 4 3 3 4 3 5 5 1 2 
11 2 3 3 2 5 5 4 5 1 3 
18 4 2 4 4 4 4 4 5 3 4 
25 4 4 3 4 4 3 4 2 1 3 
Total 13 13 13 13 17 15 17 17 6 12 
Média 13,6 
Motivação intrínseca 
para realização 
3 4 4 4 4 4 5 5 5 3 4 
10 4 3 3 5 2 5 5 5 3 4 
17 2 3 3 4 4 5 5 5 3 4 
24 4 5 5 4 4 5 5 5 3 4 
Total 14 15 15 17 14 20 20 20 12 16 
Média 16,3 
Motivação intrínseca 
para saber 
2 4 4 3 4 5 5 5 5 2 4 
9 3 4 5 4 4 5 5 4 2 3 
16 4 4 3 4 4 5 5 5 3 4 
23 4 4 4 5 4 5 5 5 2 4 
Total 15 16 15 17 17 20 20 19 9 15 
Média 16,3 
 12 
De acordo com a Tabela 2 pode-se observar que a motivação que obteve 
maior média foi a Motivação extrínseca – controle externo, com 16,4 de média. 
Sem considerar a Desmotivação que obteve média de 5,6 a motivação que 
obteve menor média foi a Motivação intrínseca para vivenciar estímulo, com 13,6 
de média. 
 
 
Gráfico 2: Comparação da média obtida pelos participantes de Humanas quanto a Escala de 
Motivação Acadêmica. 
De acordo com o gráfico 2, pode-se observar que a Motivação extrínseca – 
controle externo se destaca quanto as demais, tendo em segunda estancia a 
Motivação intrínseca para realização. Quanto a motivação de menor pontuação 
temos a Motivação intrínseca para vivenciar estímulo em segunda estancia a 
Motivação extrínseca – introjeção. 
 
 
 13 
Tabela 3. Pontuação total e média obtida pelos participantes de Saúde quanto a Escala de 
Motivação Acadêmica (ANEXO B). 
Participantes P21 P22 P23 P24 P25 P26 P27 P28 P29 P30 
Motivação extrínseca 
– controle externo 
1 5 5 4 2 2 5 3 3 3 3 
8 5 5 4 5 4 5 3 5 3 4 
15 5 4 4 4 4 5 4 5 1 4 
22 5 5 4 4 1 5 3 4 1 4 
Total 20 19 16 15 11 20 13 17 8 15 
Média 15,4 
Motivação extrínseca 
– introjeção 
7 3 4 3 4 5 4 3 3 2 1 
14 3 4 4 3 3 3 3 4 2 1 
21 3 3 2 4 2 0 2 3 1 1 
28 3 4 3 4 3 4 3 3 3 1 
Total 12 15 12 15 13 11 11 13 8 4 
Média 11,4 
Motivação extrínseca 
– identificação 
6 3 3 4 3 2 3 3 2 2 2 
13 3 3 3 3 3 4 3 4 3 1 
20 2 4 1 3 2 4 3 5 3 3 
27 4 4 3 3 3 3 4 3 0 4 
Total 12 14 11 12 10 14 13 14 8 10 
Média 11,8 
Desmotivação 
5 1 1 1 1 2 2 2 1 1 1 
12 1 4 2 2 1 1 2 1 4 1 
19 1 1 2 1 1 3 2 2 1 1 
26 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 
Total 4 7 6 5 5 7 8 5 7 4 
Média 5,8 
Motivação intrínseca 
para vivenciar 
estímulo 
4 2 2 3 2 1 3 3 3 3 4 
11 1 3 2 2 2 2 3 5 3 3 
18 2 3 3 2 1 3 3 2 4 2 
25 2 2 2 2 3 3 3 5 3 5 
Total 7 10 10 8 7 11 12 15 13 14 
Média 10,7 
Motivação intrínseca 
para realização 
3 5 4 5 4 5 5 4 5 5 5 
10 5 4 4 4 5 4 4 5 5 5 
17 5 5 4 4 3 4 4 3 3 5 
24 5 5 4 4 2 4 4 5 5 5 
Total 20 18 17 16 15 17 16 18 18 20 
Média 17,5 
Motivação intrínseca 
para saber 
2 3 3 4 5 3 5 3 5 5 5 
9 4 4 4 4 3 5 4 5 4 5 
16 4 5 4 4 5 5 4 5 4 5 
23 4 5 4 4 5 4 4 5 4 5 
Total 15 17 16 17 16 19 15 20 17 20 
Média 17,2 
 14 
De acordo com a Tabela 3 pode-se observar que a motivação que obteve 
maior média foi a Motivação intrínseca para realização, com 17,5 de média. Sem 
considerar a Desmotivação que obteve média de 5,8 a motivação que obteve 
menor média foi a Motivação intrínseca para vivenciar estímulo, com 10,7 de 
média. 
 
 
Gráfico 3: Comparação da média obtida pelos participantes de Saúde quanto a Escala de 
Motivação Acadêmica. 
De acordo com o gráfico 3, pode-se observar que a Motivação intrínseca 
para realização se destaca quanto as demais, tendo em segunda estancia a 
Motivação intrínseca para saber. Quanto a motivação de menor pontuação temos 
a Motivação intrínseca para vivenciar estímulo em segunda estancia a Motivação 
extrínseca – introjeção. 
 
 
 15 
Tabela 4. Pontuação geral dos participantes por área e por motivação. 
 
Participantes 
 Motivações Exatas Humanas Saúde Média 
Motivação extrínseca – controle externo 155 164 154 473 
Motivação extrínseca – introjeção 115 145 114 374 
Motivação extrínseca – identificação 123 149 118 390 
Desmotivação 192 184 182 558 
Motivação intrínseca para vivenciar estímulo 103 136 107 346 
Motivação intrínseca para realização 154 163 175 492 
Motivação intrínseca para saber 150 163 172 485 
Média 992 1104 1022 
De acordo com a Tabela 4 pode-se observar que a motivação que obteve 
maior pontuação foi a Motivação intrínseca para realização, com 492 pontos. A 
motivação que obteve menor pontuação foi a Motivação intrínseca para vivenciar 
estímulo, com 346 pontos. Pode-se observar também que o curso de Humanas 
obteve maior pontuação, com 1104 pontos e Exatas obteve menor pontuação, 
com 992 pontos. 
 
 
Gráfico 4: Comparação da média obtida por cada Curso quanto a Escala de Motivação 
Acadêmica. 
De acordo com o gráfico 4, pode-se observar que o curso de Humanas foi o 
mais motivado, tendo em segunda instância o curso da Saúde, e em terceira 
instancia como o menos motivado o curso de Exatas. 
 16 
 
Gráfico 5: Comparação da média obtida por cada Curso em cada tipo de motivação quanto a 
Escala de Motivação Acadêmica. 
De acordo com o gráfico 5 pode-se observar que todos os cursos obtiveram 
maior pontuação em Motivação em intrínseca para Realização sendo o curso da 
Saúde o mais motivado e o curso de Exatas o menos motivado. 
 
 
 17 
 
Gráfico 6: Comparação da média por cada tipo de motivação quanto a Escala de Motivação 
Acadêmica. 
De acordo com o Gráfico 6, pode-se observar que a Motivação intrínseca 
para realização foi a que obteve maior média, tendo sem segunda instancia a 
Motivação intrínseca para saber. Quanto a menor motivação desconsiderando a 
desmotivação em menor pontuação temos Motivação intrínseca para vivenciar 
estímulo e em segunda instancia Motivação extrínseca – introjeção. 
 
Discussão 
Os conceitos sobre a motivação são diversos, o que acaba tornando difícil 
chegar a um consenso sobre o seu significado e como ele atua. Malavasi e Both 
(2005) disseram que a motivação é fundamental para todos os aspectos da vida, 
mas que até nos dias atuais existem muitas controvérsias relacionadas com 
fatores e teorias sobre seu desenvolvimento. 
O relatório apresentado buscou entender a motivação acadêmica em cursos 
distintos, estudando seus níveis em cada área, entre as áreas e também entre os 
tipos de motivação. 
 18 
As pontuações das respostas obtidas revelaram pontos importantes para 
análise da motivação na universidade. Os cursos relacionados com a área de 
humanas teve uma maior pontuação em quase todos os tipos de motivação, 
perdendo apenas para a área da saúde nos itens de desmotivação, Motivação 
intrínseca para realização e Motivação intrínseca para saber. 
Por mais que a motivação na área de exatas tenha apresentado uma 
pontuação mais baixa em todos os tópicos, a desmotivação também manteve a 
menor pontuação. E mesmo os cursos de humanas tendo apresentado as 
maiores pontuações de motivação, os cursos de saúde teve a maior pontuação no 
item de desmotivação. 
A análise das respostas mostrou o item Motivação intrínseca para realização 
(o de fazer algo pelo prazer ou satisfação que decorre pela busca de realização 
ou criação de coisas) como o maior pontuador entre as motivações. Esse 
resultado se torna importante quando se tem ciência dos conteúdos das 
afirmativas respondidas, que se relacionam com sua crença que o ensino 
universitário ou o curso escolhido contribuirão para seu ingresso no mercado de 
trabalho e aumentarão a sua competência profissional. 
A busca de conhecimento sobre a motivaçãodos acadêmicos do curso é 
uma importante medida de sua efetividade. (GUIMARÃES; BORUCHOVITCH, 
2004). Contudo essa análise geral da motivação acadêmica revela não haver uma 
ênfase exata sobre como esta atua. Mas é irrefutável importância de estudos e 
pesquisas sobre como atua a motivação, para se ter subsídios para uma melhor e 
mais proveitosa formação educacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
Referências 
GAZZANIGA, Michael S.; HEATHERTON, Tood F. Ciência Psicológica: 
mente, cérebro e comportamento. 2 ed. ARTMED, 2005. 
GUIMARÃES, Sueli Édi Rufini. BORUCHOVITCH, Evelyn. O estilo 
motivacional do professor e a motivação intrínseca dos estudantes: uma 
perspectiva da Teoria da Autodeterminação. Psicologia: Reflexão e crítica. Porto 
Alegre. V. 17. 2004. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722004000200002> Acesso em: 03 de novembro de 2013. 
MALAVASI, Letícia de Matos; BOTH, Jorge. Motivação: uma breve revisão 
de conceitos e Aplicações. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 10 - N° 89 - 
Outubro de 2005. Disponível em: 
http://www.efdeportes.com/efd103/motivacao.htm. Acesso em: 23 out. 2007. 
PENNA, Antônio Gomes. Introdução a Motivação e a Emoção: Rio de 
Janeiro. Imago,2001. 
RYAN, R. M. (1995). Psychological needs and the facilitation of integrative 
processes. Journal of Personality, 63, 397-427. 
Williams,G.C., Gagné, M., Ryan, R.M., & Deci, E.L. (2002). Facilitating 
autonomous motivation for smoking cessation. Health Psychology, 21, 40-50. 
WITTER, Porto Geraldina; LOMÔNACO, José Fernando Bitencourt. 
Psicologia da Aprendizagem: 9 ed.São Paulo:EPU, 1984.

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