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07/06/2016 1 IB609 Biologia e Taxonomia de Criptógamas II Ciências Biológicas UFRRJ Prof. Nivea Dias Departamento de Botânica Relações filogenéticas das plantas verdes (Viridófitas) Chara Relações filogenéticas das plantas verdes (Viridófitas) Chara Relações filogenéticas das Embriófitas Lycophyta Euphyllophyta Espermatófitas Monilophyta (Smith et al. 2006) “Pteridófitas” MEGÁFILOS MICRÓFILOS Lycophyta 07/06/2016 2 Monilophyta A visão atual Grupos monofiléticos ? Diversidade, ecologia e importância de “pteridófitas” Distribuição e diversidade Riqueza de espécies de licófitas e samambaias em várias regiões do mundo. Cerca de 13.600 espécies (Moran 2008) Distribuição e diversidade Gradiente de diversidade latitudinal • 5 a 10% da flora vascular de florestas tropicais úmidas continentais; • 16 a 60% das ilhas oceânicas; • Trópicos - maior diversidade de espécies r formas de vida (arborescentes, epífitas, hemiepífitas, escandentes e trepadeiras). • Endemismos: menor quando comparado às angiospermas. 07/06/2016 3 Centros de diversidade no Neotrópico - Brasil: 1200 a 1300 - Sudeste: 800 a 950 - Montanhosas do sudeste: ca. 600 Centros de diversidade e endemismos em pteridófitas neotropicais (Tryon, 1970) Centro de diversidade- Andes Floresta de Helechos Gigantes (Bolívia) Centro de diversidade- Andes Floresta de Helechos Gigantes (Bolívia) Centro de diversidade sudeste/sul do Brasil Floresta ombrófila densa montana (Parque Nacional de Itatiaia) e alto-montana (REBIO Tinguá) Campos de altitude (Parque Nacional de Itatiaia) e campos rupestres (Serra do Cipó) Centro de diversidade sudeste/sul do Brasil • Florestas tropicais: diversidade de hábitats (micro-hábitats). • Condições de solo, umidade e luminosidade. • Pioneiras. 07/06/2016 4 • Caatinga – 37 spp (Xavier 2007) Diversidade no Brasil – flora do Brasil http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ 07/06/2016 5 Formas de vida e adaptações • Esporófitos de tamanhos variados (Azolla x Cyathea). Azolla filiculoides Alsophila sternbergii 2 mm Formas de vida HÁBITOS • Fetos arborescentes • Ervas terrestres, aquáticas, epífitas, hemíepífitas secundárias e trepadeiras. Fetos Arborescentes (Cyatheaceae) a b 07/06/2016 6 Ervas terrestres a b c d e Ervas terrestres Plantas geófitas rizomatosas (Pteridium arachnoideum – Dennstaedtiaceae). Planta invasora. Ervas aquáticas (flutuantes livres ou fixas) a) Azolla (Salviniaceae); b) Salvinia (Salviniaceae); c) Marsilea (Marsileaceae). a b c Epífitas Epífita: planta que completa todo o seu ciclo de vida sobre um forófito. c b Hemiepífitas Hemiepífita: planta que inicia o desenvolvimento no solo e, posteriormente, alcança um forófito onde passa a maior parte do seu desenvolvimento. Polybotrya (Dryopteridaceae) Trepadeiras Plantas incapazes de se auto-sustentar verticalmente, dependendo então de árvores para suporte. 07/06/2016 7 Adaptações exclusivas ao ambiente tropical: • Solanopteris (“ant plant”): tubérculos laterais ao rizoma abrigam formigueiros que protegem a planta. Adaptações exclusivas ao ambiente tropical: • Salvinia: tricomas ramificados que permitem a flutuabilidade do esporófito. Adaptações exclusivas ao ambiente tropical: • Asplenium: epífita em forma de roseta, cujo centro acumula detritos. Raízes adventícias da planta crescem neste composto, ajudando na nutrição. Asplenium nidusAsplenium serratum 07/06/2016 8 Interação com animais • Reprodução (gametas); • Esporos dispersos pelo vento e/ou pela água. * Construção de ninhos de pássaros. * Alimento (< angiospermas) CICLO DE VIDA INDEPENDE DE ANIMAIS Utilidade para o homem • Cosmético - folhas de Saccoloma esmagadas - desodorante; • Produção de tintas, fibras, alimento, tempero, ornamental, medicinal. • Xaxim (Dicksonia sellowiana) – ameaçada de extinção Uso medicinal -Diarréia e dor de estômago (Adiantum, Bolbitis, Selaginella); -Dor no corpo (Polybotrya); - Dor de dentes (Cyathea); - Gripes, dor nos rins (Equisetum); - Cicatrizar feridas (Campyloneuron, Lomariopsis); - Desinchar pancadas e uso veterinário (Cyathea, Selaginella). Fractal Objeto geométrico que pode ser dividido em partes, cada uma das quais semelhante ao objeto original. As raízes conceituais dos fractais remontam as tentativas de medir o tamanho de objetos para os quais as definições tradicionais baseadas na geometria euclidiana falham. FOLHA DE SAMAMBAIA - pseudo- fractais naturais http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Barnsley_Fern_fractals_-_4_states.PNG FOLHA DE SAMAMBAIA - pseudo-fractal natural http://www.sgeier.net/fractals/flam3/fractals/Blue%20Fern.jpg
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