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#Esquistossomose|Schistossoma - Platelminto - AE: Schistossoma - Hospedeiro definitivo: Homem (reprodução sexuada) - Hospedeiro intermediário: Caramujo Morfologia: - Forma adulta Fêmea é maior que o macho Nutrem-se de sangue Vivem no sistema Porta Hepático. Após 25 dias os vermes adultos já atingiram a maturidade sexual e migram para a veia mesentérica inferior. Em torno do 35 dia as fêmeas iniciam a postura dos ovos. - Larva miracídio Presença de cílios, papila anterior que se molda em forma de ventosa, cilíndrico. - Larva cercaria (forma infectante para humanos) Vivem na água, calda é bifurcada, penetra no homem, tem 2 ventosas. - Ovo Apresenta um espinho voltado para trás. O que caracteriza o ovo maduro é a presença de um miracídio formado. É a forma encontrada nas fezes. Formato oval Fatores que promovem a passagem dos ovos da submucosa para a luz intestinal: -Reação inflamatória; -pressão dos ovos que estão atrás; -enzimas proteolíticas; -parede dos vasos fica mais delgada provocada pelo casal na luz do vaso. -descamação epitelial provocada pela passagem do bolo fecal -Os ovos que conseguirem chegar à luz intestinal vão para o exterior junto com o bolo fecal. A liberação dos miracídios é estimulada pelos seguintes fatores: -Temperaturas mais altas; - Luz intensa -Oxigenação da água Ciclo biológico: - Fezes infectadas no ambiente, liberam ovos que, em contato com a água, há a liberação dos miracídios que buscam os hospedeiros intermediários (CARAMUJO). - Quando encontram o caramujo, se instalam nas vias digestivas. - O miracídio ao penetrar no caramujo perde suas estruturas e se transforma em esporocisto. - As células germinativas começam a se multiplicar, dando origem ao esporocisto secundário e depois cercarias. - * A saída das cercarias do molusco é influenciada pela temperatura e luminosidade (10h às 16h). - Ser humano (hospedeiro definitivo) entra em contato com água contaminada por cercarias. - Penetram na pele através de enzimas proteolíticas, se liberta da cauda. - Quando consegue invadir o hospedeiro, a cercaria procura um capilar. - Quando atinge a corrente sanguínea, é levada até os pulmões. - Dos pulmões, os esquistossômulos se dirigem para o sistema porta através da circulação. - Os esquistossômulos se transformam em macho e fêmea 25 a 28 dias após a penetração. - O casal migra acasalado para a veia mesentérica inferior, onde farão a oviposição. - Ovos são liberados pelas fezes, podendo voltar a ter contato com a água e voltando o ciclo. *Como os ovos saem nas fezes se eles são colocados na veia mesentérica? R: Pressão dos ovos que estão atrás; enzimas proteolíticas; descamação do epitélio gerada pela passagem do bolo fecal, e o vaso que fica delgado (devido a presença dos helmintos) OBS: Hepatomegalia ocorre devido a excesso de ovos na veia mesentérica. Esses ovos se desprendem, voltam pela corrente sanguínea e ficam perto da veia porta, causando processo inflamatório fazendo com que o fígado inche. Além de causar a hipertensão portal, e ai o corpo cria circulações colaterais. Diagnóstico Clinico: - Anamnese (origem, hábitos, contato com águas) Parasitológico ou Direto: - Exame de fezes - Método de sedimentação ou centrifugação em éter sulfúrico; Concentração por tamização (Kato e Katz) Biópsia ou raspagem da mucosa retal Ultrassonografia (Diagnostica alterações hepáticas determinando com precisão o grau de fibrose). Métodos Imunológicos ou Indiretos (Medem a resposta do hospedeiro frente a antígenos do parasito). - ELISA - PCR - Imunofluorescência indireta Tratamento Praziquantel (60mg/Kg por 3 dias consecutivos) Profilaxia Tratamento da população (Para que não transmitam ovos para o ambiente e não haja a contaminação de outras pessoas) Saneamento básico (para evitar que fezes contaminem o meio e os ovos não entrem em contato com a água) Produtos cercaricidas de uso tópico. Eliminação do hospedeiro intermediário. Educação sanitária. #MALÁRIA Agente etiológico: Plasmodium Vetor: Fêmeas do mosquito do gênero Anopheles Áreas tropicais H. Definitivo: Mosquito H. Intermediário: Homem Transmissão: Principalmente VETORIAL, porém ocorre por qualquer tipo de contato sanguíneo. Ciclo eritrocítico - Os merozoítos invadem as hemácias - Diferenciação em trofozoítos - Formação de esquizontes - Produção de merozoítos e rompimento da hemácia - Merozoítos: invasão de novas hemácias. - Após algumas gerações os merozoítos não mais se dividem e se diferenciam em gametócitos. Patologia Ciclo eritrocítico responsável pela patogenia. Febre Anemia/hipóxia Produção de anticorpos (quando há rompimento) Citoaderência (Altera a formação do eritrócito, que começa a aderir na parede endotelial) Malária cerebral (citoaderência ocorre próximo ao cérebro) Calafrio/Sudorese *O que ocorre com a pessoa, para que ela fique com febre sempre em horários específicos? R: Porque todas as hemácias se rompem ao mesmo tempo, causando: processo inflamatório onde vai ter liberação da citocina TNF-α, que está relacionada com a febre. Quadro clínico Febre Anemia Espleno e hepatomegalia Insuficiência renal aguda Hipoglicemia Ação tóxica das citocinas inibem gliconeogênese Icterícia Coma malárico: P.falciparum Imunidade a doença - Grupo sanguíneo Duffy negativo - Anemia falciforme ou traço falcêmico - Níveis baixos de potássio causam a morte do parasito Diagnóstico Clínico: feito geralmente em áreas endêmicas. Laboratorial: - Exame microscópico da gota espessa: é mais eficiente para detecção da infecção; - Testes rápidos imunocromatográficos: Baseiam-se na detecção dos antígenos do parasito por meio de anticorpos monoclonais; - Esfregaço delgado: é mais eficiente para diferenciação morfológica das espécies. - QBC - ParaSight-F ( Becton & Dickinson) - PCR (Sensibilidade e especificidade maior do que o esfregaço sanguíneo). Tratamentos - Visa interrupção do ciclo da esquizogonia sanguínea. - Eliminação das formas latentes teciduais (hipnozoítos) - Eliminação das formas sexuadas – bloqueio da transmissão - Para o tratamento, deve-se identificar a espécie de Plasmodium - Caso não seja possível a identificação, o tratamento deve ser dirigido para P. falciparum. Cloroquina | Primaquina | Artemisina Profilaxia - Combate ao vetor - Uso de inseticidas: DDT, Dieldrin, HCH, etc. - Combate as larvas - Uso de larvacidas: malation e fention (um meio de combate ao vetor). - Saneamento básico (impedir que as fêmeas coloquem ovos na água) - Medidas de proteção individual (uso de mosquiteiros, repelentes e telas).
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