Buscar

ADM I - Geral - EXAME

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOÇÕES GERAIS
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
*Expressos pela CF no art. 37, caput:
Legalidade: o servidor público só pode realizar aquilo que a lei expressamente determina. Ou seja, a administração pública depende de lei para que possa conceder direitos, criar obrigações ou impor vedação aos administrados.
Impessoalidade: a administração pública não pode atuar para que prejudique ou beneficie pessoas determinadas, não podendo atuar em proveito pessoal. Trata da igualdade, da não discriminação.
Moralidade: o administrador público deve ter conduta ética em todos os seus atos.
Publicidade: exige a ampla divulgação dos atos praticados pela administração pública. Todo ato administrativo deve ser público, aquele que não for publicado não gera efeito. 
- Atos que não precisam ser publicados: aqueles ligados a segurança nacional e atos de interesse relevante descrito em lei.
Eficiência: pode estar ligado ao servidor público, o qual deve mostrar melhor desempenho em suas atribuições; e também ao modo como se organiza a administração pública, com objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação de serviço.
*OUTROS PRINCÍPIOS:
Supremacia do interesse público: toda vez que houver divergência entre o interesse público e o interesse privado, o que deve prevalecer é o público.
Presunção de legitimidade ou veracidade ou presunção da legalidade: presume-se que todos os atos da administração pública são verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes, até que se prove o contrário.
Especialidade: um órgão criado pelo Estado, com vistas a especialização de função, deve estabelecer precisão nas finalidades que está obrigado atender.
Controle ou tutela: trata-se do controle externo da pessoa jurídica que se realiza punindo-se ao princípio da especialidade, ou seja, a administração pública direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais.
Autotutela: trata do controle interno (Súmula 473 do STF), a administração pública tem a obrigação de autocorrigir quando algo estiver errado, podendo anular os atos ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independente de recurso ao poder judiciário.
Hierarquia: relação de coordenação e subordinação – isso ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica, assim o superior responderá por seus subordinados. Com base na subordinação, o superior pode rever os atos de seu subordinado e também avocar (chamar para si) as responsabilidades do subordinados, mas não são todos os atos que podem ser avocados. Pode ainda o superior delegar funções/poderes aos seus subordinados.
- Os atos que não podem ser avocados são em função do princípio da especialidade – pois somente aquele que tem tal especialização pode fazer.
Continuidade do serviço público: o serviço público não pode parar e ser interrompido de forma abrupta, não se aplica a exceção do contrato não cumprido. Ex.: greve, suplência.
- Obra não é serviço público.
Razoabilidade e proporcionalidade: os meios e os fins devem ser compatíveis, ou seja, precisa haver uma adequação com o caso concreto.
Motivação: a administração pública deve indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões. 
Segurança jurídica, proteção à confiança e boa-fé: segurança jurídica é o que veda a aplicação retroativa, ou seja, não pode anular atos anteriores sobre pretexto de que os mesmos foram praticados com base em errônea interpretação – a interpretação da lei não pode mudar. Proteção à confiança está relacionada ao cidadão que acredita e espera que todos os atos praticados pelo poder público são lícitos e serão mantidos e respeitados pela própria administração. E a boa-fé seria não realizar qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade.
PODERES E DEVERES ADMINISTRATIVOS
São instrumentais visando alcançar o interesse público:
Poderes – Deveres: a administração pública tem o poder-dever de realizar atos que tragam benefícios a coletividade, ou seja, devem trazer o bem comum a sociedade.
Instrumentais:
Interesse Público: exercer benefício da coletividade.
Indisponível: os poderes dados a administração pública são irrenunciáveis e indisponíveis, apenas ela pode se utilizar dele para cumprir com seus deveres.
Uso e abuso: usar o poder é prerrogativa de autoridade, está regulamentado pelo lei orgânica dos municípios e abusar do poder é crime – abuso por desvio é descumprimento do princípio da finalidade. 
Forma de exercer:
- Vinculado: aquele usado segundo o que a lei estabelece.
- Discricionário: é o poder de escolha; poder que o gestor tem de fazer escolhas dento dos limites da lei. É possível escolher conveniência e oportunidade que juntos fazem o mérito administrativo. Ex.: alienar um imóvel adquirido por decisão judicial, pode ser feito usando a licitação nas modalidades de concorrência ou leilão.
	*Aqui quando o termo for vago é preciso usar a proporcionalidade e a razoabilidade.
Judiciário: não é possível o poder judiciário aprecia o mérito administrativo, nem obrigar o poder discricionário; apenas em caso de crime (abuso de poder). Se permanecer a finalidade pública não há que se falar em desvio.
Tipos de poder:
- Normativo: os atos pelos quais a administração exerce o seu poder normativo tem em comum com a lei o fato de emanarem normas, ou seja, atos com efeitos gerais e abstratos; visa minudenciar, com outras palavras, busca destrinchar a lei. E regulamentar, assim cabe ao poder executivo editar as normas complementares as leis para sua fiel execução. E autônomo (substituto), este estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei – por exemplo art. 84, VI da CF que traz o decreto como autônomo.
- Disciplinar: é o poder que cabe a administração pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoa sujeitas à disciplina administrativa – decorre do poder hierárquico.
- Decorrente da hierarquia: este poder é aplicado somente dentro da mesma pessoa jurídica em caráter de ordenação e coordenação. Assegura a edição de normas, ordens, sanções e a possibilidade de avocar e delegar.
POLICE POWER
	É a atividade do Estado que consiste em limitar o exercício dos direitos individuais do cidadão em benefício do interesse público. Este poder impõe restrições à liberdade individual e ao uso de sua propriedade. É o poder de frenagem.
- Refere-se a interesse público: diversos setores da sociedade como segurança, moral, saúde, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural, propriedade, etc.
	A polícia administrativa é supremacia geral do Estado, pode agir tanto preventivamente quanto repressivamente. Delimitando desta forma limites e condições de direito para que não haja estrapolação da lei.
	Tem embasamento legal no art. 78 da CTN: “Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
	Só é justificado o poder de polícia se estiver dentro da lei. Pode multar aquilo que não se encaixa nas normas que visam a convivência social.
POLÍCIA ADMINISTRATIVA x POLÍCIA JUDICIÁRIA: o poder de polícia judiciária trata-se de corporação, nele o poder incidirá na pessoa. Já o poder da polícia administrativa é disperso pela administração pública, incidindo desta forma sobre os direito da pessoa, não podendo ninguém ser preso por este poder.
A doutrina tradicional estabelece que o poder de polícia é discricionário com exceção das licenças que são consideradas vinculadas.
Tem como aspectos básicos ou atributos a imperatividade (atributo que cria obrigação unilateral– o Estado cria uma determinação e deve ser cumprida), coercibilidade ou exigibilidade (imposição coativa dos meios indiretos de coerção – faz-se sanção para aqueles que não cumprem a determinação) e auto-executoriedade (é a possibilidade de aplicar a sanção por meios diretos – executa imediatamente o poder de polícia quando houver lei de urgência).
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CENTRALIZADO – DIREITA – ENTES
Forma de prestação de serviço direta, feita pelos entes federados (União, Estados-membros, municípios e Distrito Federal), aqueles serviços que só podem ser praticados por eles. Ex.: saúde pública.
DESCENTRALIZADO – INDIRETA – ESPECIALIZADOS
Entes, pessoas jurídicas que de forma especializada prestam bons serviços que integram a administração pública. Pode ser prestado também por pessoas jurídicas de direito privado (autarquias, fundações, empresa pública e sociedade de economia mista). Somente pode ser criado tais instituições por meio de lei. 
- No caso da descentralização o ente passa a ter a titularidade e a execução do serviço.
DESCONCENTRADO 
São serviços prestados pela mesma pessoa jurídica, fora do seu centro, ou seja, é prestado por órgãos.
ENTE = federado ou não federado, mas sempre pessoa jurídica.
ORGÃO = não tem responsabilidade jurídica, não são sujeito de direito e obrigações, obedecem ao princípio da hierarquia.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Quatro regras comuns aos entes desta administração:
Personalidade jurídica: patrimônio, receita e administração;
Criados e extintos por lei: lei cria autarquia; e lei autoriza a criação de fundações, empresas públicas e sociedade de economia mista;
Finalidade pública: não possuem natureza lucrativa;
Todas ficam sob o controle finalístico.
REGRAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Personalidade:
Lei: são criadas por leis específicas, ou seja, para que se tenha uma autarquia é necessário que uma lei a crie; e para que hajam empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações é necessário que uma lei autorize a criação, estas três últimas só nascem depois de registradas em cartório.
**LEI CRIA AUTARQUIA**
**LEI AUTORIZA CRIAÇÃO DE EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E FUNDAÇÕES**
Finalidade: não pode ter finalidade lucrativa. Ainda que ganhe lucro, as verbas que sobram após os gastos devem ser aplicadas nelas próprias.
Controle finalístico: exerce sobre as pessoas jurídicas da administração direta sobre outra de administração indireta.
AUTARQUIA: pessoa jurídica de direito público, descentralizada; Espécies: 
- Autarquia de controle: é formada por conselhos profissionais. A OAB é unidade suigenere, não é autarquia, tem previsão no art. 133 da CF;
- Autarquia especiais: todas as agências reguladoras e universidades. Tem poderes, estrutura e eleição dos seus dirigentes diferenciado. As universidades tem fim pedagógico, já as agências reguladoras tem poder normatizador e regulamentador. Ex. de agência regulamentadora: ANAC, ANTT, ANA, ANVISA, etc. As agências regulamentadoras não podem impor normas aos serviços. Os dirigentes das agências, como o presidente tem sempre mandato certo, para se tornar um deve ser votado pelo congresso e o presidente da república nomeia. As agências tem prerrogativa de quarentena (tempo este que deve ficar fora do mercado, mas ainda receberão salário por este tempo fora de mercado).
**BACEN é autarquia especialíssima**
AGÊNCIAS EXECUTIVAS: são autarquias comuns que por estarem ineficiente assinam contrato de gestão com seus respectivos ministérios. Estes contratos os qualificam como agências executivas, estabelecendo plano de reestruturação, através dos apoios orçamentários e ampliação de seu grau de liberdade funcional. 
FUNDAÇÃO PÚBLICA E FUNDAÇÕES AUTÁRQUICAS: seu patrimônio foi destinado pelo poder público para que possa cumprir a sua finalidade que foi dada por lei específica que a criou. Formadas pela destinação de patrimônio – pessoa jurídica de direito público.
ESTATAIS: são todas as entidades civis ou comerciais de que o Estado tem controle acionário. São elas: empresas públicas e sociedade de economia mista.
Diferenças: com relação ao capital nas empresas públicas é 100% público, já nas sociedades de economia mista o capital é metade público e metade votante. No que tange a forma nas empresas públicas pode ser constituído de todas as formas de direito admitida, mas com relação a sociedade de economia mista só podem ser sociedades anônimas (S/A). E falando de deslocamento de competência a sociedade de economia mista não descola, já as empresas públicas descolam competência para a Justiça Federal (art. 109, I da CF) 
Semelhanças: todas são pessoas jurídicas de direito privado, mas prestam serviço público. Ambas só podem ser criadas quando houver lei específica determinando sua criação. Os funcionários dessas empresas são regidos pelo art. 37, II da CF, são trabalhadores celetistas e regrados pela CLT (servidor estatutário – decreto lei 200/67)
PARAESTATAIS: são pessoas jurídicas de direito privado, não integram o Estado.
Sem fins lucrativos: o que ganham dever ser investidos nela própria; tais instituições se dedicam a prestar serviço público. Seus funcionários são celetistas – regidos pela CLT.
Tem como benefícios: ganham bens para a prestação do serviço, além de ajuda econômica como verbas públicas. Podem possuir em seu patrimônio bens públicos, pois ganham orçamento público.
Autonomia: tem autonomia administrativa e financeira, ou seja, autonomia plena. O Estado não incide no controle finalístico dela.
S.S.A (SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO): se dedica as categorias profissionais, pode cobrar taxa ou tributos ao lado do fisco para realização de seus serviços; tem como fomento profissional o objetivo de melhorar o profissional.
O.S (ORGANIZAÇÕES SOCIAIS): criadas basicamente pela lei 9637/98, mas só tem eficácia após assinar contrato de gestão e prestação de serviço. Tem como benefícios orçamentos públicos e bens. Não estão submetidos a licitação. Possuem o contrato de gestão onde estabelece metas de funcionamento. Prestam serviços públicos.
O.S.C.I.P (ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO): criada pela lei 9790/99 e pra que venha se tornar uma organização assim é necessário assinar temo de parceria. Os partidos políticos e cooperativas não podem ser OSCIP, pois são assim vedadas pela lei.
ENTIDADES DE APOIO: lei 8958/94 – são fundações, associações e cooperativas.
ATOS ADMINISTRATIVOS
- Juris tantum: admite prova em contrário.
- Restrições unilateral: independe da concorrência das demais.
- Imperatividade: tem comando indireto; excepcionalmente atua direto, quando tem urgência ou quando a lei estabelece (execução imediata).
- Competência: decorre de lei, NÃO PODE SER PRESUMIDA; está expressa de forma escrita.
- Lei 9784/99: veda delegar ou avocar.
- Forma do ato administrativo: como o ato deve ser apresentado a comunidade, a ausência da forma leva a inexistência do ato. Não sendo aceitos atos inominados.
- Instrumentalidade: exteriorização do ato, atos convalidados entre as partes.
- Poder: discricionário e vinculado.
- Destinatário: gerais – atos para todos sem que seja determinado alguém especifico. Atos individuais, gera direito subjetivo e tem destinatário específico.
- Formação da vontade: ato simples (manifestação de um único órgão, uma única vontade), ato composto (formado por duas vontades que se unem para formar uma terceira) e ato complexo (soma de várias vontades de órgãos independentes).
ELEMENTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:
Sujeito: é aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato. No Brasil quem tem competência e capacidade para a prática de atos administrativos são as pessoas públicas políticas (união, estados-membros, municípios e distrito federal).
Objeto: ou também chamado de conteúdo é o efeito jurídico imediato que o ato produz. Para identificar este elemento basta verificar o que o ato enuncia, prescreve ou dispõe.
Forma: restrita (considera forma como a exteriorizaçãodo ato, ou seja, o modo pela qual a declaração se exterioriza) e ampla (inclui não só a exteriorização mas também todas as formalidades que devem ser observadas durante o processo).
Finalidade: é o resultado que a administração quer alcançar com a prática do ato.
Motivo: é o pressuposto de fato (corresponde ao conjunto de circunstâncias que levam a administração a praticar o ato) e de direito (dispositivo legal em que se baseia o ato) que serve de fundamento ao ato administrativo.
LICITAÇÃO
Conceito: é procedimento administrativo pelo qual um ente público no exercício da sua função administrativa abre a todos os interessados, que se sujeitarem as condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas entre as qual selecionarão a mais conveniente para a celebração do eventual contrato.
Finalidades:
Procedimento administrativo prévio as contratações do poder público;
Seleção da proposta mais vantajosa em observância aos princípios da economicidade e eficácia;
Garantia de isonomia ligando os princípios da impessoalidade, moralidade e indisponibilidade do interesse público;
Promoção do desenvolvimento sustentável nacional – segue a Lei 12.149/10 e Lei Complementar 123 c/c art. 3º da Lei 8.666/93.
*Obs.: o desenvolvimento sustentável é o uso racional de recursos naturais garantido condições de vida adequada ao planeta, para as presentes e futuras gerações – art. 225 da CF.
Competência para legislar: é privativo da União seguindo o art. 22, XXVII da CF.
Lei 8.666/93: estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações, no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Licita-se quando: para contratos de obras, serviços, compras e alienações (art. 37, XXI da CF). Bem como para a concessão e permissão de serviços públicos (art. 175 da CF).
Obrigatoriedade: estão obrigados a licitar – os órgãos da administração pública direta e indireta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
*PETROBRAS: segue o procedimento de licitações simplificadas.
PRINCÍPIOS:
Igualdade / isonomia: assegura a igualdade de direitos a todos os interessados em contratar, também sendo observada a igualdade entre os licitantes; desta forma é vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras.
Publicidade: este princípio diz respeito à divulgação do procedimento para conhecimento de todos os interessados, como também aos atos da Administração praticados nas várias fases do procedimento, que podem e devem ser abertas aos interessados, para assegurar a todos a possibilidade de fiscalizar sua legalidade. Desta maneira para dar acesso deve-se publicar em Diário Oficial e ainda em locais com grande visibilidade como internet, jornal de grande circulação, etc.
- Sigilo das propostas: a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, SALVO quanto ao conteúdo das propostas até a respectiva abertura, ou seja, só será permitido sigilo até o recebimento da proposta, depois de aberto envelope com a mesma esta deve-se tornar pública.
Vinculação ao instrumento convocatório: art. 41 da Lei 8.666/93 – a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. Isso quer dizer que, aquilo que estiver em edital deve ser cumprido, pois faz-se lei entre as partes.
- Legalidade: deve-se observar que em matéria de licitação, por força do poder vinculado e discricionário, a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei expressamente determinar, conforme está inteiramente e de forma rigorosa disciplinado pela lei 8.666/93.
Julgamento objetivo: o julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critérios previamente fixados em edital. Para fins de julgamento objetivo estabelece os tipos de licitação: de menor preço, de melhor técnica, de técnica e preço e o de maior lance ou oferta (art. 45, 1º da Lei 8.666/93).
- Impessoalidade: deve ser levado em consideração a impessoalidade da Administração, pois todos os licitantes devem ser tratados igualmente, pauta-se critérios objetivos sem levar em consideração as condições pessoais do licitante ou as vantagens por ele oferecidas, salvo as expressamente previstas em lei ou no instrumento convocatório.
- Competitividade: há de se dar mecanismos para que o particular consiga competir na hora de licitar, onde será buscado entre os que competem a proposta mais vantajosa (não significa a mais barata, mas sim aquela que trará melhor proveito).
Adjudicação compulsória: significa dizer que a Administração não pode, concluído o procedimento, atribuir o objeto da licitação a outrem que não o vencedor.
- Moralidade: são regras da boa administração pública.
- Probidade: ou para melhor identificação improbidade administrativa é quando o agente administrativo não conduzir sua ação para o bem comum, fatalmente, descumprirá a conduta para o qual a sua ação deve estar voltada, regulada pela Lei n.º 8.429/92.
Licitação sustentável: liga-se a ideia de que é possível, por meio de procedimento licitatório, incentivar a preservação do meio ambiente.
CRITÉRIOS DE DESEMPATE: Art. 3º, ₴ 2º da Lei 8.666/93
Produzido no país;
Produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país.
Art. 45, ₴ 2º - Lei 8.666/93: no caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecidos os itens acima, a classificação far-se-á, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.
Art. 44 – Lei Complementar 123/06: Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.
PRAZOS: art. 21, ₴ 2º da Lei 8.666/93 – mínimo até o recebimento da proposta
45 dias: para concurso e concorrência – quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço;
30 dias: concorrência (nos casos não especificados anteriormente) e tomada de preços – quando a licitação for por tipo melhor técnica ou técnica e preço.
15 dias: para tomada de preço, nos casos não especificados anteriormente, ou leilão.
5 dias: úteis para convite.
- Prazo começa a contar a partir da última publicação do edital resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite.
COMISSÃO DE LICITAÇÃO: Art. 51 da Lei 8.666/93 – a habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 membros, sendo pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.
- Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.
EXCEÇÕES AO VALOR:
Concessão de serviço público: não depende do valor, obriga desta forma a concorrência.
Concessão de direito real de uso: um particular vai ser contratado para usar bem público.
Aquisição e alienação de imóveis: toda vez que o poder público for alienar deve ser feito por concorrência. EXCETO, no caso de alienação de bem imóvel recebido por dação em pagamento ou decisão judicial, que pode ser feito por leilão.
Empreitada legal: deve ser feita porconcorrência.
Empreitada integral: trata de todas as etapas da obra até seu funcionamento. 
Empreitada global: o pagamento é imediato e total.
Contrato internacionais: para caracterizar este contrato é necessário que a empresa não tenha sede no país.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO: art. 23 da Lei 8.666/93
Concorrência: se realiza com a ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos previsto em edital.
Tomada de preço: realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.
Convite: modalidade onde no mínimo três interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, são escolhidos e convidados pela unidade administrativa a mostra propostas.
Concurso: é a modalidade entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores. O prazo mínimo de intervalo entre publicação e evento é de 45 dias úteis.
Leilão: licitação em que quaisquer interessados para a venda de bens imóveis inservíveis a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis a quem possa oferecer maior lance, igual ou superior ao da avaliação. Prazo mínimo de intervalo entre publicação e evento é de 15 dias úteis.
**PREGÃO: É a modalidade de licitação para a aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública. A Lei 10.520/02 permite que o pregão seja realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia de informação – tal regulamentação consta no Decreto nº 5.450/05 (pregão eletrônico).
NÃO LICITAÇÃO
Dispensada: art. 17, I e II da lei 8666/93 – quando for dação em pagamento, doação, permuta, investidura, venda, alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso, legitimação de posse, concessão de título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis; ou quando doação, permuta, venda de ações, venda de títulos, venda de bens e venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da administração pública.
Dispensável: art. 25 da lei 8666/93 – pode ser quando o valor para obras e serviços de engenharia de valor até 10% do limite previsto na alínea ‘a’, do inciso I, do art. 23. Em razão de situações excepcionais como guerra ou grave perturbação da ordem, emergência ou calamidade pública. 
**LICITAÇÃO FRACASSADA: quando todos os concorrentes forem considerados inabilitados – aqui não é caso direto de dispensa de licitação, pois será dado prazo de 8 dias úteis para refazer as propostas ou abrir novamente o procedimento de licitação.
**LICITAÇÃO DESERTA: quando não acudirem interessados à licitação anterior e a atual não puder ser repetida sem que traga prejuízo a administração pública, desde que mantidas as condições antes estabelecidas é considerada nesta hipótese deserta. Para se aplicar são necessário três requisitos: a realização da licitação e nenhum interessado tenha apresentado a documentação exigida na proposta; que a realização de novo procedimento seja prejudicial à administração e que sejam mantidas, na contratação direta, todas as condições constantes do instrumento convocatório.
LICITAÇÃO ESPECIAL – REGIME DIFERENCIA DE CONTRATAÇÃO
Criada exclusivamente para as licitações e contratos necessários à realização dos jogos olímpicos e paraolímpicos de 2016; da copa das confederações FIFA 2013 e copa do mundo FIFA 2014; e das obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos estados da federação distantes até 350km das cidades sedes dos mundiais referidos anteriormente.
CONTRATO ADMINISTRATIVO 
O contrato administrativo, ao contrário, ainda que as cláusulas regulamentares ou de serviço sejam fixadas unilateralmente, só vai aperfeiçoar-se se a outra parte der o seu assentimento, o contrato não é titular de mera faculdade outorgada pela administração, ele assume direitos e obrigações perante o poder público contratante.
	Com efeito formal, exige-se para todos os contratos da Administração, pelo menos a forma escrita; mesmo na alienação de vens imóveis, essa exigência deve ser respeitada, ressalvando apenas alguns contratos de pequeno valor e pagamento imediato, em que se admite forma verbal.
	A finalidade, direta ou indiretamente, há de ser sempre pública, sob pena de desvio de poder.
	As cláusulas exorbitantes são aquelas que não são comuns ou que seriam ilícitas nos contratos entre particulares, por encerrarem prerrogativas ou privilégios de uma das partes em relação à outra. Quando a administração celebra contratos administrativos, essas cláusulas existem explicitamente, ainda que não expressamente previstas, elas são indispensáveis para assegurar a posição de supremacia do poder público sobre o contrato e a prevalência do interesse público sobre o particular.
Características dos contratos administrativos:
PRESENÇA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMO PODER PÚBLICO: aparece com uma série de prerrogativas que garantem a sua posição de supremacia, como por exemplo as cláusulas exorbitantes.
FINALIDADE PÚBLICA: está presente em todos os atos e contratos da administração pública, é sempre o interesse público que a administração tem que ter em vista, sob pena de desvio de poder.
OBEDIÊNCIA À FORMA PRESCRITA EM LEI: é essencial para fins de controle de legalidade, a lei estabelece normas referentes ao aspecto forma do contrato.
PROCEDIMENTO LEGAL: a lei estabelece determinados procedimento obrigatórios para a celebração de contratos e que podem varias de uma modalidade para outra, compreendendo medidas como autorização legislativa, avaliação, motivação, autorização pela autoridade competente, indicação de recursos orçamentários e licitações.
CONTRATO DE ADESÃO: todas as cláusulas dos contratos administrativos são fixadas unilateralmente pela administração. O poder público faz uma oferta a todos os interessados, ficando as condições em que pretende contratar, a apresentação de propostas pelos licitantes equivale à aceitação da oferta feita.
NATUREZA INTUITU PERSONAE: todos os contratos são firmados intuitu personae, ou seja, em razão de condições pessoais do contratado, apuradas no procedimento de licitação.
PRESENÇA DE CLÁUSULAS EXORBITANTES: são aquelas que não seriam comuns ou que seriam ilícitas em contrato celebrado entre particulares, colocam a administração em posição de supremacia sobre o contrato. Tem como características:
- Exigência de garantia: a faculdade de exigir garantia nos contratos de obras, serviços e compras. Quando exigida pelo contratado é devolvida após a execução do contrato; em caso de rescisão contratual, por ato atribuído ao contratado, a administração pode reter a garantia para ressarcir-se dos prejuízos e dos valores das multas e indenizações a ela devidos.
- Alteração unilateral: possibilita a melhor adequação às finalidades do interesse público, podendo ser qualitativa (necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações) ou quantitativa (quando envolve acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto).
- Rescisão unilateral: a administração nada deve ao contratado já que a rescisão se deu por atos a ele mesmo atribuídos; o contratado é que fica sujeito as consequências do inadimplemento; se ele for culposo, cabem o ressarcimento dos prejuízos e as sanções administrativas.
- Fiscalização: exige que seja a execução do contrato acompanhada e fiscalizada por um representante da administração, especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidia-lo de informações pertinentes a essa atribuição.
- Aplicação de penalidades: a inexecução total ou parcial do contrato dá à administração a prerrogativa de aplicar sanções de natureza administrativa como advertência, multa, suspensãotemporária, impedimento e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração.
- Anulação: a administração pública tem que exercer constante controle sobre seus próprios atos, cabendo-lhe o poder-dever de anular aqueles que contrariam a lei.
- Retomada do objeto: prerrogativas que têm por objetivo de assegurar a continuidade da execução do contrato.
- Restrições ao uso da exceptio non adimpleti contractus: quando uma das partes descumpre o contrato, a outra pode descumpri-lo também, com fundamento no art. 477 da CC.
*MUTABILIDADE: confere a administração pública o poder de alterar as cláusulas regulamentares ou rescindir o contrato antes do prazo estabelecido, por motivo de interesse público. A mutabilidade pode decorrer também de outras circunstâncias que dão margem à aplicação de teorias do fato do príncipe e da imprevisão. São apontados os seguintes tipos de áleas ou riscos que o particular pode enfrentar:
1. Álea administrativa – fato do príncipe: abrange o poder da alteração unilateral e também as medidas de ordem geral, não relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele repercutem, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado.
2. Álea administrativa – fato da administração: a autoridade pública acaba por praticar um ato que, reflexamente, repercute sobre o contrato. Este fato pode provocar uma suspensão de execução do contrato, transitoriamente, ou pode levar a uma paralisação definitiva, tornando escusável o descumprimento do contrato pelo contratado e, portanto, isentando-o das sanções administrativas que, de outro modo, seriam cabíveis.
3. Álea econômica – teoria da imprevisão: é todo acontecimento externo ao contrato, estranho a vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causa um desequilíbrio muito grande, tornando a execução do contrato excessivamente onerosa para o contratado.
4. Interferência imprevista: teoria em que se diz que não consegue cumprir o contrato, pois o fato que impede a execução já existia, mas não era de conhecimento das partes, sendo esse fato de ordem material.
Rescisão do contrato administrativo:
Existem três tipos de rescisão: amigável (ou também administrativa, é quando feita por acordo entre as parte), judicial (quando é judicialmente requerida pelo contratado, quando haja inadimplemento pela administração pública) ou unilateral (quando a administração pública quem rescinde).
MODALIDADES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CONCESSÃO: Estado delega ao concessionário a execução de um serviço público ou de uma obra que seriam de sua atribuição.
- de serviço público: a remuneração básica decorre de tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da própria exploração do serviço;
- patrocinada: se conjugam a tarifa paga pelo usuário e a contraprestação pecuniária do concedente ao concessionário;
- de obra pública: lei 8987/95 e lei 11079/04;
- administrativa: tem por objeto a prestação de serviço de que a administração pública seja a usuária direta ou indireta, podendo envolver a execução de obra ou fornecimento e instalação de bens, nessa modalidade, a remuneração básica é constituída por contraprestação feita pelo parceiro público ao parceiro privado;
- de uso de bem público: com ou sem exploração de bem é disciplinada por legislação esparsa.
PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS: é o contrato administrativo de concessão que tem por objeto a execução de serviço público, precedida ou não de obra pública, remunerada mediante tarifa paga pelo usuário e contraprestação pecuniária do parceiro público, ou a prestação de serviço que a administração pública seja usuária direta ou indireta, com ou sem execução de obra e fornecimento e instalação de bens, mediante contraprestação de parceiro público.
CONCESSÃO DE OBRA PÚBLICA: é o contrato administrativo pelo qual o poder público transfere a outrem a execução de uma obra pública, pra que a execute por sua conta e risco, mediante remuneração paga pelos beneficiários da obra ou obtida em decorrência da exploração dos serviços ou utilidades que a obra proporciona.
CONCESSÃO DE USO: contrato administrativo pelo qual a administração pública faculta a terceiros a utilização privativa de bem público, para que a exerça conforme sua destinação.
CONVÊNIO
É forma de ajuste entre o poder público e entidades públicas ou privadas para a realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração. É normalmente quando o poder público quer incentivar a inciativa privada de interesse público, ou seja, ao invés de o Estado desempenhar, ele mesmo, determina atividade, opta por incentivar ou auxiliar o particular que queira fazê-lo, por meio de auxílios financeiros ou subvenções, financiamentos, favores fiscais, etc.
		CONSÓRCIO ADMINISTRATIVO
É o acordo de vontade entre duas ou mais pessoas jurídicas públicas da mesma natureza e mesmo nível de governo ou entre entidades da administração indireta para a consecução de objetivos comuns. Seria por exemplo um acordo entre um município e outro município, ou um estado-membro e outro estado-membro.

Outros materiais