AULA_3_-_INCAPACIDADES

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INCAPACIDADE
1- INCAPACIDADE ABSOLUTA
II- INCAPACIDADE RELATIVA
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INCAPACIDADES
ABSOLUTA: tolhe completamente o exercício dos atos da vida civil, precisando que sejam representados pelos pais ou representantes legais. Proibição total do exercício, sob pena de nulidade.
RELATIVA: o sujeito pode realizar certos atos, desde que assistidos pelos pais ou representantes. Incapacidade limitada. Permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistido, sob pena da anulabilidade.
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INCAPACIDADE RELATIVA
Atos que o incapaz poderá praticar independente de assistência:
1- ser testemunha (art. 228, I)
2- aceitar mandato (art. 666)
4- fazer testamento (art. 1.860)
5- exercer cargo público (art. 5, III)
6- casar (art. 1.517)
7- ser eleitor
8- celebrar contrato de trabalho
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INCAPACIDADE ABSOLUTA
1- MENORES DE DEZESSEIS ANOS
São os menores impúberes, que não atingiram o desenvolvimento mental completo.
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PRIVADOS DO NECESSÁRIO DISCERNIMENTO POR ENFERMIDADE OU DOENÇA MENTAL
Conceito complexo para a Medicina e para o Direito, pois varia de pequenos distúrbios, cujo enquadramento na dicção necessário discernimento pode não ser conclusivo, até a completa alienação, facilmente perceptível mesmo para os olhos dos leigos.
Abrange os vícios mentais congênitos até os adquiridos com a vida.
Auxílio da psiquiatria.
Senilidade não é motivo de incapacidade, a menos que venha acompanhada de estado mental patológico.
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A legislação pátria não admite os intervalos lúcidos, se declarado incapaz, os atos praticados pelo privado de discernimento serão nulos, não se aceitando a tentativa de demonstrar lucidez. 
Processo de interdição: sentença de natureza declaratória, com eficácia erga omnes, deve ser registrada em livro especial no Cartório do 1 Ofício do Registro Civil da comarca em que for proferida (art. 92 LRP) e publicada três vezes na imprensa local e na oficial.
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MESMO POR CAUSA TRANSITÓRIA, NÃO PUDEREM EXPRIMIR SUA VONTADE
Não abrange os portadores de doença ou deficiência mental. A transitoriedade decorre de patologias (arteriosclerose, uso eventual de entorpecentes, paralisia, embriaguez eventual e não habitual, hipnose).
Nesses casos não há interdição, visto que o art. 1.767, II, trata da curatela aos que por causa duradoura, não inclusos os de causa transitória.
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INCAPACIDADE RELATIVA
1- MAIORES DE DEZESSEIS E MENORES DE DEZOITO ANOS: menores púberes. 
Se dolosamente ocultarem a idade ou espontaneamente declararem-se maiores, no ato de se obrigar, não poderão anular o negócio celebrado, art. 180 CC.
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Pródigos
O que gasta de forma desordenada e destrói sua fazenda, dissipando seu patrimônio. Caracterizando um desvio de personalidade.
Enquanto não declarado incapaz, é capaz para todos os atos da vida civil.
Interdição do pródigo: art. 1.782 CC, requerida pelos pais ou tutores, cônjuge ou parente, MP (art. 1.768 CC), podendo ser submetido à curatela.
Pode ser incapacidade absoluta se o estado for patológico, analisado pela psiquiatria.
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EBRIOS HABITUAIS, VICIADOS EM TÓXICO E OS DEFICIENTES MENTAIS DE DISCERNIMENTO REDUZIDO.
Arts. 1772 e 1782 declara que o juiz indicará os limites da curatela, com auxílio da perícia, definir o grau de limitação mental que autorize definir a incapacidade relativa, podendo circunscrever-se à privação do direito de onerar patrimônio. 
São os fracos da mente ou fronteiriços.
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EXCEPCIONAIS SEM DESENVOLVIMENTO MENTAL COMPLETO
Incluídos entre os que por enfermidade ou doença mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática do ato.
Se puderem exprimir sua vontade, ainda que na linguagem que lhes é própria, adquirida por meio de educação adequada, serão capazes.
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INDIOS- SILVÍCOLAS
São os habitantes da selva, não integrados à civilização.
Estatuto do índio – Lei n. 6.001- 73, coloca o indígena na condição tutelar da União, enquanto não integrado a comunidade nacional e se adaptarem à civilização, considerando nulos os negócios celebrados sem a participação da FUNAI.
Não estão obrigados a registro, enquanto não integrados, sendo que o registro poderá ser feito m livro próprio da FUNAI.
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Requerimento ao poder judiciário para liberar-se do regime, requisitos: 18 anos, conhecimento da língua portuguesa, desenvolvimento de atividade útil, compreensão dos costumes nacionais (art. 9) e seja liberado por ato judicial, diretamente ou por ato da Funai homologado pelo poder judiciário.
Lei re registros públicos não os obriga ao registro de nascimento, podendo ser feito na FUNAI.
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CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
1- Quando cessar a sua causa (enfermidade, doença, menoridade) 
2- Quando ocorrer a emancipação. 
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CESSAR A MENORIDADE
Cessa a menoridade no primeiro momento do dia em que o indivíduo perfaz os dezoito anos.
 Se nascido em 29 de fevereiro de um anos bissexto, completa a maioridade no dia 1º de março. 
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EMANCIPAÇÃO
Voluntária: por concessão de ambos os pais, só podendo ser isoladamente na impossibilidade do outro, por escritura pública e dispensa a homologação judicial.
Judicial: deferida por sentença, após ouvido o tutor e o MP. Para os sob tutela e aos que possuem pais impossibilitados de autorizar ou que se recusaram.
Legal: art. 5.
IRREVOGAVEL, EXCETO NOS CASOS DE NULIDADE. 
INSTRUMENTO PÚBLICO.
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A emancipação voluntária não isenta os país da obrigação de indenizar as vítimas dos atos ilícitos praticados pelo menor emancipado, para evitar emancipações maliciosas, segundo entendimento do STF.
A emancipação voluntária e judicial deverá ser registrada em livro próprio do 1 Oficio do Registro Civil da comarca do domicílio do menor, anotando no assento de nascimento (art. 9 e art. 91 LRP). Antes do registro não produzirá efeitos.
A emancipação legal produz efeitos desde logo, a partir do ato ou fato que a provocou.
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Casamento do menor
Art. 1.517, permite o casamento para o menor de 16 anos para evitar aplicação de pena e de gravidez.
Suplemento da idade somente por autorizaçao judicial.