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1 
 
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA 
AFRO-BRASILEIRA (UNILAB) 
INSTITUTO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
ENGENHARIA DE ENERGIAS – 2013.1 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
 
 
 
 
REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
 
Adeusa Sulamita Correia de Pina 
 
 
 
 
 
 
Acarape, 11 de Abril de 2014 
2 
 
RESÍDUOS SÓLIDOS COMO FORMA DE DESENVOLVIMENTO DE 
CIDADES DE PEQUENO PORTE 
 
 
RESUMO: 
 
Este artigo resume-se em caraterizar os resíduos sólidos, classificá-los tendo em conta 
a vários critérios, mostra como ele pode ser aproveitado para gerar energia limpa e de que 
forma isso promove a sustentabilidade dos municípios de pequeno porte. Este trabalho 
também avalia como esse tipo de energia que é gerada pode ser aproveitada, principalmente 
económicamente. Foi de suma importância o uso de artigos e trabalhos científicos, pois é 
caraterístio de uma referência bibliográfica. Teve também como objetivo, fazer com que o 
aluno aprenda praticando, como formatar um trabalho científico e aprender um pouco mais 
acerca dos resíduos sólidos. 
Palavras chaves: Aproveitamento económico, pequenos municípios, população. 
 
ABSTRAT: 
 
The issue of solid waste treatment is a topic that has been discussed over the years , 
with a view to improving its treatment and the air we breathe . The search for viable solutions 
to the final disposal of solid waste has been a major challenge worldwide because of the lack 
or poor treatment involves having more of the same disease in society and in relation to the 
soil due to the imposition or inappropriate Discarding these which calls for an urgent solution 
to these problems . In small municipalities the treatment of solid waste have been asking for 
special attention since they are placed in inappropriate places causing serious health and the 
environment . There - that take into account that it has been a long way to go and a lot of 
work to do until it reaches a training and awareness of society , because only from there can 
be possible to take decisive action in relation to this sector . 
 
Keywords: management, management, solid waste, environment, landfill closed or open sky. 
3 
 
METODOLOGIA: 
 
Este trabalho foi feito baseando-se nas pesquisas bibliográficas, utilizando livros, e 
alguns trabalhos científicos, como monografias e artigos encontrados na enternet do qual 
extraiu-se os conceitos básicos assim como caraterísticas dos resíduos sólidos e todo o 
processo de como ele pode gerar energia limpa. Durante este levantamento deu-se preferência 
a alguns documentos por abranger assuntos que tem muito mais a ver com o tema tratado. 
 
1 INTRODUÇÃO: 
 
Quando se fala de resíduos sólidos não implica estar falando de “lixo”, uma vez que 
lixo indica a ideia de algo que não pode ser reutilado, algo que já não tem nenhuma utilidade. 
Ao contrário quando se fala de resíduos remete a ideia de algo que pode ser reutilizado e de 
diversas formas. Falar de resíduo sólido implica falar de leis que existem ou caso não que 
deviam ser impostos para fazer com estes sejam tratados da melhor forma possível, de forma 
a não prejudicar a saúde da sociedade nem do meio ambiente. O principal objetivo de querer 
fazer um gerenciamento dos resíduos sólidos é promover o bem-estar físico, social e mental 
da comunidade. Quando se fala de gestão refere-se à tomada de decisões, ações e 
procedimentos a um nível estratégicos, ou seja, elaborar estratégias a fim de induzir a 
população a ter uma medida mais consciente acerca do tratamento dos resíduos sólidos, mas 
quando se refere ao gerenciamento quer dizer realizar operações do sistema de limpeza 
urbana. No que se refere ao gerenciamento dos resíduos sólidos tem que existir uma 
integração ou as ideias tem de ser articuladas entre si tendo em conta uma compatibilidade 
entre os setores (o governo, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada) para que se 
possa ter um maior desempenho. 
 Tendo em conta que nos pequenos municípios os resíduos sólidos estão dispostos a 
qualquer sítio e a céu aberto, sendo este uma forma de disposição desordenada sem 
compatação ou cobertura dos resíduos, o que propicia a poluição do solo, do ar e da água 
junto ainda com a prolifereação de vetores de doenças, enquanto se fosse disposto em aterro 
controlado, tendo o cuidado de cubrir com uma camada do solo ao final da jornada de 
trabalho ia reduzir e muito a proliferação de doenças. A população prefere ou é induzido a 
utilizar o aterro a céu aberto muitas vezes pela falta de informações ou mesmo capacitação da 
mesma, baixa dotação orçamentária. 
2 RESÍDUOS SÓLIDOs: 
4 
 
 
2.1 DEFINIÇÕES: 
Segundo Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Residuos (2006), 
resíduos sólidos (RS) são definidos como sendo resíduos que podem estar dispostos na fase 
sólida, líquida (ficam incluídos os lodos e outors restos líquidos, que devido as suas 
propriedades tornam-se inviáveis a sua disposição ao solo) e semi-sólida resultante das 
atividades das comunidades desde a orígem industrial até a hospitalar. Tendo em conta esta 
definição, pode-se reparar que existem uma grande diversidade de resíduos sólidos. Os RSU 
são da responsabilidade do seu gerador, mas isso não impede de que uma legislação vigente 
não exersa uma responsabilidade no que diz respeito a esse tratamento. A composição dos 
RSU é muito ampla, indo desde restos de alimentos até os considerados como sendo 
perigosos tanto para a saúde pública como para o próprio meio ambiente. Ressalta-se que o 
gerenciamento de resíduos de orígem não domiciliar, como é, por exemplo, o caso de serviços 
de saúde e de construção civil, que são igualmente de responsabilidade do gerador, estando 
sujeito à legislação específica vigente. (CASTILHOS JR, 2003) 
 
2.2 CARATERIZAÇÃO: 
 
A caracterização dos Resíduos Sólidos consiste em determinar suas principais 
características físicas e/ou químicas, qualitativa e/ou quantitativamente dependendo da 
abrangência e aplicação do resultado que se quer obter. A caracterização deve ser feita por 
profissional especializado e, dependendo da complexidade, em laboratórios de análises, para 
que sejam feitos testes específicos. 
Para que os resíduos sólidos sejam devidamente caracterizados deve-se conhecer sua 
origem, seus constituintes e características. Durante a caracterização, que é feita seguindo 
padrões específicos de amostragem e testes, são determinados por exemplo, se um resíduo é 
inflamável, corrosivo, combustível, tóxico e etc. Também são estudadas suas características 
físicas (granulometria, peso, volume, resistência mecânica, etc.) e químicas (reatividade, 
composição, solubilidade e etc.). 
Algumas normas utilizadas nesse procedimento são: 
ABNT NBR10004/2007 – Resíduos Sólidos – Classificação 
ABNT NBR10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos 
sólidos 
ABNT NBR10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos 
sólidos 
ABNT NBR10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos 
ABNT NBR12808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação 
ABNT NBR14598:2000 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo 
5 
 
aparelho de vaso fechado Pensky-Martens 
USEPA – SW846 – Test methods for evaluating solid waste – Physical/chemical methods. 
 
3 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: 
 
Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com a orígem, tipo, composição 
química e periculosidade. Ficam assim classificados: 
3.1 De acordo com a orígem: 
 Resíduo Hospitalar ou de Serviços de Saúde: qualquer resto proveniente de 
hospitais eserviços de saúde como pronto-socorro, enfermarias, laboratórios de análises 
clínicas, farmácias, etc.. Geralmente é constituído de seringas, agulhas, curativos e outros 
materiais que podem apresentar algum tipo de contaminação por agentes patogênicos 
(causadores de doenças); 
 Resíduo Domiciliar: são aqueles gerados nas residências e sua composição é 
bastante variável sendo influenciada por fatores como localização geográfica e renda familiar. 
Nesse tipo de resíduo podem ser encontrados restos de alimentos, resíduos sanitários, papéis, 
plástico, vidro, etc. 
 Resíduo Agrícola: são aqueles gerados pelas atividades agropecuárias 
(cultivos, criações de animais, beneficiamento, processamento, etc.). Podem ser compostos 
por embalagens de defensivos agrícolas, restos orgânicos (palhas, cascas, estrume, etc.). 
 Resíduo Comercial: são aqueles produzidos pelo comércio em geral. A maior 
parte é constituída por materiais recicláveis como papel e papelão, principalmente de 
embalagens, e plásticos, mas também podem conter restos sanitários e orgânicos. 
 Resíduo Industrial: são originados dos processos industriais. Possuem 
composição bastante diversificada e uma grande quantidade dessas diversidades são 
consideradas perigosas. Podem ser constituídos por escórias (impurezas resultantes 
da fundição do ferro), cinzas, lodos, óleos, plásticos, papel, borrachas, etc. 
 Entulho: resultante da construção civil e reformas. Quase 100% destes resíduos 
podem ser reaproveitados embora isso não ocorra na maioria das situações por falta de 
informação. Os entulhos são compostos por: restos de demolição (madeiras, tijolos, cimento, 
rebocos, metais, etc), de obras e solos de escavações diversas. 
 Resíduo Público ou de Varrição: é aquele recolhido nas vias públicas, galerias, 
áreas de realização de feiras e outros locais públicos. Sua composição é muito variada 
dependendo do local e da situação onde é recolhido, mas podem conter: folhas de árvores, 
galhos e grama, animais mortos, papel, plástico, restos de alimentos, etc. 
 Resíduos Sólidos Urbanos: é o nome usado para denominar o conjunto de 
todos os tipos de resíduos gerados nas cidades e coletados pelo serviço municipal (domiciliar, 
de varrição, comercial e, em alguns casos, entulhos). 
 Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários: o lixo 
coletado nesses locais é tratado como “resíduo séptico”, pois pode conter agentes causadores 
de doenças trazidas de outros países. Os resíduos que não apresentam esse risco de 
contaminação, podem ser tratados como lixo domiciliar. 
6 
 
 Resíduo de Mineração: podem ser constituídos de solo 
removido, metais pesados, restos e lascas de pedras, etc. 
 
 
3.2 De acordo com o tipo: 
 Resíduo reciclável: são aquelas que são passíveis de serem reutilizadas, como 
por exemplo, o papel, o plástico, as embalagens, metal, alumínio, vidro, etc. 
 Resíduo não reciclável: são os resíduos que não podem ser reutilizados. 
 
3.3 De acordo com a composicão química: 
 Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco, papel, 
madeira, etc.. Muita gente não sabe, mas alguns compostos orgânicos podem ser tóxicos. São 
os chamados Poluentes Orgânicos Persistentes (POP): hidrocarbonetos de elevado peso 
molecular, clorados e aromáticos, alguns pesticidas (Ex.: DDT, DDE, Lindane, 
Hexaclorobenzeno e PCB’s). Estes compostos orgânicos são tão perigosos que foi criada uma 
norma internacional para seu controle denominada Convenção de Estocolmo. Poluentes 
Orgânicos Não Persistentes: óleos e óleos usados, solventes de baixo peso molecular, alguns 
pesticidas biodegradáveis e a maioria dos detergentes (Ex.: organosfosforados e carbamatos). 
 Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas, etc. 
 
3.4 De acordo com a periculosidade: 
Segundo a classificação definida pela ABNT na norma NBR10004: 2004 estes podem 
ser classificados da seguinte forma: 
 Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características podem 
apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São considerados perigosos 
também os que apresentem uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Na norma estão definidos os critérios que devem 
ser observados em ensaios de laboratório para a determinação destes itens. Os resíduos que 
recebem esta classificação requerem cuidados especiais de destinação. 
 Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das 
características acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos: 
Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior, 
Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas 
características: biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água. 
Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água destilada ou 
desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados 
a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, 
turbidez, dureza e sabor. 
 
 
4 APROVEITAMENTO ENERGÉTICO: 
7 
 
 
Em meio aos problemas ambientais, atualmente tão discutidos, as questões 
relacionadas ao fim que se pode dar ao lixo e a busca de energias alternativas preocupam. 
Será apresentada a forma de extração do biogás de compostos orgânicos, bem como seu uso 
na geração de energia. Também serão mostradas as vantagens e desvantagens dessa tecnologia 
além de sua atuação no cenário nacional e mundial (ABREU, 2005). Outra iniciativa que está 
sendo proposta é o Programa de compra de resultados futuros no Manejo de Resíduos 
Sólidos, cujo objetivo principal é a busca de sustentabilidade no processamento de resíduos. 
Os resíduos sólidos podem ser aproveitados como forma de gerar energias de diversas 
formas, dependendo de cada tipo de resíduo. Sendo assim, especifíca-se em baixo cada tipo de 
energia limpa que se pode obter a partir dos resíduos sólidos. 
“A decomposição do “ lixo”, entre outros compostos, produz o gás metano ( CH4 ), 
que técnicamente pode ser utilizado como combustível, além de se reduzir um gás 
considerado como gás poluente, contribuidor na geração de “efeito estufa”. Assim é que há 
condições de se obter energia de forma limpa “MDL” e geração de energia elétrica que atenda 
as populações de múltiplas regiões” (PRADO, 2007), principalmente de municípios 
pequenos. O biogás extraído dos aterros “controlados” bem como dos “sanitários” pode ser 
aproveitado para geração de eletricidade, ao mesmo tempo em que reduz a emissão de gases 
intensificadores do efeito estufa e redutores da camada de ozônio. O aproveitamento do 
biogás para geração de energia também propicia o uso racional das fontes disponíveis, 
diminuindo a dependência de fontes externas de energia e, como ocorre a conversão do 
metano em dióxido de carbono, promove a redução de emissões de gases de efeito estufa, já 
que o metano tem potencial de aquecimento global cerca de 20 vezes maior, quando 
comparado ao dióxido de carbono. “A conversão energética do biogás pode ser apresentada 
como uma solução para o grande volume de resíduos produzidos, visto que reduz o potencial 
tóxico das emissões de metano ao mesmo tempo em que produz energia elétrica, agregando 
desta forma, o ganho ambiental e redução de custos” (COSTA, 2002) 
Afirma (ABREU, 2005) que os resíduos vegetais, ou agrícolas, são compostos 
fundamentalmente de celulose e podem ser preparados de forma relativamente fácil para a 
obtenção de energia devido a pouca umidade e facilidade de serem pré-processados. Devido a 
essa facilidade, os resíduos vegetais prestam-se a outros usos, os quais competem com o uso 
enegético. Alguns desses usos são:matéria-prima para obtenção de papel, fertilizante 
(melhora caraterísticas do solo e a capacidade de retenção de humidade), aglomerados para 
compensados, complemento para a ração de animais. 
 
 
 
5 IMPACTO DESSE REAPROVEITAMENTO EM PEQUENOS 
MUNICÍPIOS: 
8 
 
 
Municípios de pequeno porte, são onde mais se encontra resíduos dispostos em lugares 
impróprios, inclusive aterros improvisados devido não só à falta de investimentos por parte 
dos responsáveis do mesmo, mas também pela falta de informação por parte da população. 
Com o reaproveitamento dos resíduos sólidos os municípios podem desenvolver, 
principalmente no que se refere à situação económica, uma vez que com o reparo dessas 
pequenas imperfeições faz com que o município seja visto de outra forma, promovendo o 
turismo ou a busca desses pequenos lugares como refúgio das preocupações das grandes 
cidades, trazendo coisas novas para a cidade, desde conhecimentos até a disposição monitária, 
pelo investimento dos representantes dos municípios. 
Viana (2001, apud BUTTERBY, 2008) afirma que: 
A modernidade e o meio ambiente derivam de uma dinâmica: o ser humano 
como protagonista crescente em energia às superestruturas e com uma centralização 
progressiva que absorve o fato de que é preciso repensar as relações entre o Homem 
e a Natureza. Isto, porém, não é oposto ao fato de que, quando se preocupa com o 
meio ambiente, há a obrigação de impor um questionamento profundo perante a 
modernidade, o que culmina por inserir efetivamente os fundamentos dentro de uma 
nova realidade de desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 CONCLUSÃO: 
9 
 
Resíduo sólido é considerado hoje como sendo uma das principais formas de gerar 
energia limpa e dessa forma diminui a emissão de gases tóxicos para a atmofera, reduzindo o 
risco de doenças. O lixo em geral tem a metade do potencial energético do carvão. E o tópico 
sobre recuperação de energia a partir desses resíduos é de um interesse totalmente sustentável, 
viabilizando a questão econômica quanto a ecológica. Entretanto, pouco se tem feito no 
mundo a respeito desse assunto, apesar de em algumas partes do mundo, há mais de 750 
unidades em funcionamento. Essas unidades chamam-se "Waste to Energy" (WTE). Esse 
processo de gaseificação para o reprocessamento de resíduos começou em larga escala em 
1994, com várias empresas, institutos de pesquisa e universidades de tecnologia da Europa 
participando no desenvolvimento. O sistema é seguro e é instalado em locais com maior 
facilidade de coleta domiciliar, (REINHOLD, 2011). Esta forma de reutilização de resíduos 
sólidos ajuda tanto a natureza como a própria população, pois dessa forma reduz a emissão de 
gases para a atmosfera, o que faz com que diminua o efeito estufa e, consequentemente reduz 
o risco de contração de doenças para a comunidade. 
Desenvolvimento sustentável significa obter conhecimento econômico necessário, 
garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e 
gerações futuras. Portanto para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que 
haja uma harmonização entre o desenvolvimento económico, a preservação do ambiente, a 
justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional 
dos recursos da natureza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
10 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: resíduos sólidos: 
classificação. Rio de Janeiro, 1987. 
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos; DIAS, Sylmara Lopes Francelino 
Gonçálves. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E SEUS IMPACTOS 
SOCIOAMBIENTAIS. São Paulo: Iee-usp, 2012. 80 p. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE TRATAMENTO DE RESIDUOS 
(Brasil) (Ed.). Classificação dos resíduos sólidos: norma ABNT. Classificação dos Resíduos 
Sólidos, São Paulo, v. 5, n. 8, p.7-10, ago. 2006. 
CASTILHOS JR, A. B., 2003, Resíduos sólidos urbanos: aterros sustentáveis para 
municípios de pequeno porte. Associação Brasileira de Engenharia 
PRADO, Julio, 2007, In_____: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-paulo-mais-
limpa/noticia/2012/04/aterros-desativados-recebem-monitoramento-ambiental-em-sp.htm > 
acesso em 01 abril de 2014. 
SOARES, Henrique Arruda. CAPTAR BIOGÁS ( CH4 ) DOS ATERROS DE RESÍDUOS 
E TRANSFORMAR EM ENERGIA ELÉTRICA. 2014. 10 f. TCC (Graduação) - Curso de 
Resíduos Sólidos, Cened - Centro Nacional de Educação A Distância, Sob Orientações 
Professores, São Paulo, 2014. 
 
FARIA, Mário. BIOGÁS PRODUZIDO EM ATERROS SANITÁRIOS – ASPECTOS 
AMBIENTAIS E APROVEITAMENTO DO POTENCIAL ENERGÉTICO. 2010. 87 f. 
Monografia (Especialização) - Curso de Curso de Especialização em Gestão Ambiental e 
Negócios no Setor Energético do Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São 
Paulo, São Paulo, 2010. 
 
HENRIQUES, Rachel Martins. Aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos: 
uma abordagem tecnológica. 2004. 204 f. Tese (Mestrado) - Curso de Ciências em 
Planejamento Energético, Universidade Federal de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. 
 
ABREU, Paulo Henrique Fernandes de. Formas de aproveitamento do resíduo da madeira. 
2005. 46 f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia de Produção, Departamento 
de Centro da Tenologia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá - Paraná, 2005. 
 
BUTTERBY, Ricardo. Economista pela UNIFAN. Estoril, 2008. Disponível em: 
http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj 10/artigo05.pdf. Acesso 25 de Março, 2014.

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