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Resumo de seminario - FSHS 1 semestre 2016

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Este trabalho procura evidenciar alguns dos eixos e condicionantes das políticas educacionais atuais, tendo como pano de fundo a globalização e a redefinição do papel do Estado e da educação na Sociedade com um mercado capitalista. 
Atualmente estudando a evolução da sociedade foram adotadas pelo menos três posições básicas em relação a origem da globalização, a globalização mundial faz parte de um processo de mais de cinco séculos e é um processo progressivo que sofre e provoca mudanças significativas a humanidade, ela surge através de religiões que aceleram a dicotomia universal, mudanças sócio políticas, mercados econômicos e fatos que modificam a maneira tida como normal da sociedade em sua geografia.
 Num segundo momento, algumas das alternativas de análise emergentes são brevemente enunciadas uma segunda teoria alia o aumento do fenômeno capitalização ao surgimento deste fenômeno, procurando não apenas chamar a atenção para novas formas de atuação do Estado.
Como, também, sinalizando algumas condicionantes decorrentes dos processos de globalização na configuração das políticas educacionais contemporâneas, apesar de ser uma atitude que procura desconstruir os processos de formulação, decisão e implementação das políticas educacionais no sentido de perceber as lógicas, as relações de poder, as contradições e as consequências dessas mesmas políticas, tende, todavia, a deixar apenas implícitas as alternativas defendidas. 
Finalmente, uma terceira atitude, mais referenciada à sociologia crítica, pode ser melhor caracterizada como aquela que não se limita à desconstrução analítica das políticas educacionais, ou à ocultação das ambiguidades e contradições que as atravessam nessa terceira visão se relata um reconhecimento do surgimento deste movimento na década de 90 afirmando ser um movimento novo surgido em meados do sec. xx. E interessante uma análise desses fenômenos como alterante da sociedade, e a mudança dos seus gestores em relação a forma de educar e conduzir os seus Estados.
A globalização foi definida como a intensificação de relações sociais mundiais (...)
De modo que eventos locais são moldados por eventos que ocorrem a muitas milhas de distância (...)
A globalização é algo que se mostra como obscurador dos limites normais sociais impostos Pelo Estado, isto Porque hoje tornou-se diferente de certa forma governar um País, com moldes que não os pertence afetando assim a constituição de suas identidades nacionais.
As discussões sobre a globalização e a educação nos trazem reflexões importantes, como a sobreposição da problemática intercultural e o desenvolvimento do comercio e das tecnologias aplicadas na criação de modelos educacionais , como exemplo deste existe o pós-fordismo usado usualmente na maioria das escolas atuais onde se formam, de maneira estética alunos voltados a atender as necessidades governamentais necessárias para o alavancamento comercial, isto é, a necessidade real de ensino não e atendida e sim a probabilidade de criação de mercado e mão de obra necessária a cada fase que o governo ou o Estado acha necessário para o seu crescimento e desenvolvimento econômico.
As transformações que a globalização traz são de certa forma evolutivas, mas o capitalismo transforma a requisição da mão de obra qualificada em que, em algum momento, se encontra abundante, mas, contudo, não consegue organizar-se para a produção de políticas sociais que reúnam diferenças para a sua classe, enquanto o poderio da minoria que detém o poder financeiro guia a mão do estado para benefício próprio.
A ascenção de países industrializados forçou a economia mundial a criar comunidades econômicas para um maior controle da economia e a diminuição das diferenças e mudanças regionais e o impacto entre as comunidades econômicas e o fundo monetário internacional. Castells descreve as mudanças ocupacionais que mais sofreram mudanças com todas estas modificações que as sociedades sofreram ao longo do período o industrialismo e a formação de uma nova etapa, o Informacionalismo.
A questão que se coloca como mais interessante a ser discutida parece ser a seguinte: será possível construir com objetividade o objeto de políticas educacionais sem deixar de manter um compromisso com as lutas sociais em torno dessas mesmas políticas? 
Creio que uma das melhores colocações possa ser a que é dada por Raymond Morrow e Carlos Alberto Torres (1997) quando propõem que uma análise integrada da política educativa deve, na perspectiva de uma sociologia da educação crítica e política, possuir dois momentos: a análise objetiva dos determinantes da política pública; e uma análise da antecipação das condições de possibilidade das mudanças e das estratégias prováveis de implementação de uma política de transformação (p. 312-313). 
Perante esse cenário, devemos elevar uma maior motivação na sociedade em questionar a quem pode pertencer a responsabilidade de gerir a economia para que esta possa fazer mudanças efetivas e necessárias que cada população mereça, com a s suas reais particularidades e necessidades, e não a de mundos que culturalmente concentram o poder em núcleos isolados pregando uma dicotomia de vida que para quem não a vive está fora do contexto social. 
parece fazer algum sentido dizer que já não podemos convocar a sociedade apenas para refletir sem ações profundas para uma maior atualização de políticas existenciais e mudanças em algumas das teorias disponíveis sobre o Estado, também não poderemos deixar de considerar que o Estado, em si mesmo, enquanto sujeito histórico e político, continua a existir, por isso, continuamos a precisar de teorias que deem conta da redefinição do seu papel e que sejam capazes de explicar quais os limites e possibilidades da sua ação no contexto das novas condicionantes mega estruturais. 
No entender de Foucault, o poder é uma realidade dinâmica que ajuda o ser humano a manifestar sua liberdade com responsabilidade. A idéia tradicional de um poder estático, que habita em um lugar determinado, de um poder piramidal, exercido de cima para baixo, para Foucault essa ideia é transformada, ele entende como uma microfísica do poder, o poder está em todos os lugares, não há lugar que não apresente uma relação de poder. 
Ele acredita no poder como um instrumento de diálogo entre os indivíduos de uma sociedade. A noção de poder onisciente, onipotente e onipresente não tem sentido na nova versão, pois tal visão somente servia para alimentar uma concepção negativa do poder, E este poder organiza nossa sociedade, a escolar, a econômica, as políticas as de globalização etc.
Foucault mostra as preocupações que apresentam as relações desse poder em um discurso da linguagem onde mostra o poder que o corpo induz, como também a geografia humana, a disposição da sociedade em grupos transmitindo a ideia que o corpo classifica a pessoa na sociedade, o seu desejo é de demonstrar a expressão que o corpo traduz, a sua linguagem, a sua organização e como acontece a classificação da personalidade humana frente a isso.
Principalmente por que hoje se trabalha as diferenças e através delas, vemos a construção da sociedade. A ideologia é uma falsa consciência, isso é uma ideologia. Na “história efetiva” a verdade é somente “vontade de verdade”, que por sua vez é mera máscara da “vontade de poder”. 
Segundo Foucault, a (...) vontade de verdade, como os outros sistemas de exclusão, apoia-se sobre um suporte institucional: é ao mesmo tempo reforçada e reconduzida por todo um compacto conjunto de práticas, como a pedagogia, como o sistema dos livros, da edição, das bibliotecas, como as sociedades de sábios de outrora e os laboratórios de hoje.
 Mas ela é também reconduzida, mais profundamente, sem dúvida, pelo modo como o saber é aplicado em uma sociedade, como é valorizado, distribuído, repartido e de certo modo atribuído. (Foucault, 1998, p. 17), na vontade de dizer o discurso verdadeiro, o que está em jogo senão o desejo e o poder?
Assim, todo discurso revela um desejoe uma vontade de poder por trás dele. Isto porque no começo a verdade não se situava “no” discurso, mas sim em “quem” proferia o discurso. Acreditava-se que algo era “verdadeiro” simplesmente porque este algo foi dito por alguém que possuía poder suficiente para se fazer confiável.
E interessante a abordagem de Foucault em relação ao poder, pois como discutido em aula a personalidade humana retrata uma grande dificuldade de diagnosticar realmente a necessidade do ser, no seu primeiro aprendizado como na globalização do ensino e por ela ter se tornado mais um ser capitalista em nossa sociedade. No texto discutido em sala abordamos de uma maneira geral a evolução do ensino e as necessidades da sociedade em se fazer presente em um nicho social.
Essa necessidade relata de uma forma o poder que Foucault revela em suas análises sociais e a necessidade do ser em se fazer presente, e reconhecido em meio a uma sociedade, a necessidade de sentir-se prestigiado por alguém ou por um grupo de pessoas, a comercialização do ensino se tornou tão necessário que o Estado manipula a necessidade de aprendizado da sociedade devido as suas reais intenções.
A mercantilização do corpo e de suas necessidades se fazem notórias com a globalização, isso não quer dizer que devemos anular a evolução, mas usa-la de uma forma que adeque as necessidades reais o ser, do homem médio e não, do governo como Estado, do mercantilismo de marcas e estrangeirismo que sofremos todos os dias com a comercialização o Poder.
Há de se compreender que, pelo termo “alma” em Vigiar e Punir, o filósofo não se refere ao objeto metafísico corrente no senso comum, porém o que poderíamos designar igualmente por “psique”, “subjetividade”, “personalidade”, “consciência”, como podemos definir uma metodologia ampla que sane esta situação. 
Paulo Freire revolucionou os métodos Fordianos, que usualmente fazem parte de nossos dias, com uma abordagem de ensino transformadora, discutindo e demonstrando que não se pode transformar o Opressor em Oprimido e nem ao inverso desta metodologia.
Transformar as pessoas de uma maneira que se libertem , através de novos pensamento e novas abordagens de vidas, não ligadas as antigas ilustrações demonstradas, e o texto sobre a globalização de uma forma concisa como discutido em aula mostra os principais pontos discutidos e refletidos com o objetivo do texto relacionando a globalização e tendo como referência a sua trajetória histórica, como compreender seu caráter ideológico a partir da sociologia, mostrando os reflexos no cotidiano das pessoas, bem como perceber como o cidadão comum se sente dentro desse contexto de mudanças. 
Tem como referência a obra de Boaventura Santos, através da qual abordaremos algumas temáticas apresentadas pelo autor para explicar os processos de globalização hegemônica e contra hegemônica na sociedade contemporânea. Análise crítica de algumas das metodologias influentes elos modelos explicativos da génese e expansão da escola de massas, os modelos da formação do Estado e da institucionalização mundial da educação, e o que a verdadeira mudança traria frente Estado e a sociedade.
 Existe um enquadramento conceitual para a construção da perspectiva defendida pelo autor. Em carácter contingente das tecnologias as políticas usadas pelos sistemas educativos, ficam concentradas nas mãos de poucos, daqueles que querem comandar e governar a Massa, para sentirem se dominantes. 
A pesquisa associa-se à perspectiva dos autores que têm procurado uma alternativa a partir da noção de tecnologias políticas contingentes, como contraponto aos modelos tradicionais da relação entre Estado e educação, ainda não alcançam as pessoas , se discutirmos amplamente a globalização e seus efeitos na economia, na política e na cultura, discussão essa que extrapola os muros da academia e chega às rodas de bate papo informal, nas quais o mais simples cidadão expõe seu pensamento, a visão de mundo globalizado mesmo simplificada, torna a sua leitura da situação econômica um dos papeis e meios de comunicação de massa na formação do pensamento, até o caráter consumista da sociedade global. 
Sem estranhar que as pessoas discutam e divirjam como aconteceu em sala nas discuções sobre uma questão tão complexa como a globalização, porque seus reflexos não são percebidos apenas no seio da intelectualidade, mostrando que o cidadão que vendeu ou comprou um pastel, espetinho ou cerveja na praia também percebe e muito bem a relação do seu bolso com a globalização. 
É bem verdade que não podemos exigir dele uma compreensão crítica em torno das características da globalização, tais como o predomínio dos interesses financeiros, a desregulamentação dos mercados, o domínio do Estado sobre as privatizações das empresas estatais, o abandono do estado de bem-estar social, dentre outras, da mesma forma assim não podemos esperar que tenha uma compreensão crítica de suas sequelas, como a intensificação da exclusão social, as crises econômicas sucessivas, a ruína de pequenos poupadores e de pequenos empreendedores, em meio de tantas outras que atingiram o mundo nas últimas décadas, isso sem falar das questões ambientais, culturais e de comunicação.
Foucault aborda a mudança da punição. Na segunda metade do séc. 18, o suplício passa a ser visto pelos reformadores com um perigo ao poder soberano, porque a tirania leva à revolta, mas essa deve se apresentar de uma forma transformadora não de uma forma opressora.
Paulo Freire nos leva a entender que para que exista realmente uma educação libertadora, onde não exista mais opressores e oprimidos, é necessário, o despertar de consciência, observa que ara que haja uma real mudança dos oprimidos que querem se libertar de seus opressores.
Propõe uma pedagogia que liberta é aquela que faz com que exista uma relação dialógica entre oprimido e opressor, que apresente a presença dos oprimidos na busca de sua libertação em um âmbito que exista a interação entre ambos, onde tanto o educando quanto o educador, aprendam e não se torne mais um opressor.
 Nessa pedagogia se compartilha experiências onde se constrói seres críticos “nascidos” através da troca e mudanças dos seres críticos: educadores e educandos. 
A teoria da ação dialógica faz parte de uma classe revolucionária e libertadora, onde existe o objetivo de real mudança na sociedade em que se vive, nessa transformação de ação dialógica, existe o “conhecimento do mundo”, a união dos oprimidos para libertar-se da opressão. 
A Pedagogia Libertária foi contra a tudo o que percebemos até hoje, é contrária à vontade das classes dominantes, por isso é tão difícil difundir a ideia de que quem está envolvido com essa pedagogia se manter firme. Transformando o que é preciso mudar e se fazer conhecer, a verdadeira face do mundo e das injustiças cometidas. É necessário que os menos favorecidos, ou a classe dominada, reconheçam a sua identidade e criem uma teoria de sua ação. 
O alfabetizando na Pedagogia do Oprimido precisa ter a consciência de que é possível modificar a realidade vivida, colocando suas opiniões em prática e aprendendo a rescrever sua vida. 
Existe sim uma educação como prática de liberdade, para chegar ao fim da filosofia dos opressores x oprimidos, é necessário que o oprimido ao ter consciência de sua atuação no mundo transforme-se de uma maneira que não se faça também opressor. 
Segundo Paulo Freire, a libertação é um processo doloroso, pois o indivíduo precisa expulsar de si mesmo o opressor que ali também existe para poder atuar com justiça e o Estado tem uma função indispensável a este individuo auxiliando-o, fornecendo-lhe uma estrutura sustentável e rotativa para que ele não vire o opressor transformando em um educador humanista e revolucionário, atuando para que a sociedade cresça num sentido amplo e não Personalizado. 
Um indivíduo liberto deve acreditar nos homens e se tornar um companheiro de seus educandos. Precisa dialogar e auxiliar seus aprendizes, em geral, a aprendizagem e a educação têm papel fundamentalna socialização direta de uma geração por outra, mediante a participação cotidiana da sociedade e dos indivíduos que realmente possam fazer a diferença no crescimento social de seu ambiente.
Português - Alemão
Mariliza dos Santos Gomes
UFPEL - 2016   
SeminÁrio de sociologia fundamentos histÓricos e sociais

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