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aula 4 abordagens teóricas da contabilidade

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
 
 
Abordagens Teóricas da Contabilidade 
 
 
 
Aula 04 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Clecio Steinthaler 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Olá, aluno! Seja muito bem-vindo... 
Esta é a quarta aula da disciplina Abordagens Teóricas da 
Contabilidade. 
Hoje nós vamos conhecer como as decisões são tomadas em função das 
informações contábeis existentes. Conheceremos também, o Enfoque 
Prescritivo, o Método Indutivo e o Método Dedutivo. 
 
Os assuntos são bem importantes!! Então, fique atento!!! 
 
Que tal começarmos?! 
 
Veja no material on-line mais detalhes sobre a aula de hoje! 
 
Contextualizando 
 
A grande pergunta que irá nortear nossas discussões é: qual o melhor 
jeito de fazer as coisas? 
Para Homer Simpson, “existem três jeitos de fazer as 
coisas: o jeito certo, o jeito errado, e o meu jeito, que é igual ao 
jeito errado, só que mais rápido." 
Neste momento, você deve estar pensando: “O jeito mais rápido é o mais 
adequado? Se você parar e refletir um pouco, verá que a definição de Homer 
Simpson só pode ser válida em desenhos animados, porque para a 
Contabilidade vale o que é considerado o mais correto. Veremos isso, de 
forma mais direcionada, em nossa aula. 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Para começar vamos ao conceito. 
 
Prescritivo, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, tem a 
seguinte definição: 
1. Relativo a ou que contém prescrição. 
2. Que pretende apresentar o que é considerado mais. 
 
Olhando para essa definição, descobrimos que o princípio prescritivo é 
aquele em que os usuários verificando a situação atual da empresa e analisando 
os resultados anteriores constantes das demonstrações contábeis, procuram 
criar cenários futuros, considerando apenas essas informações existentes no 
presente, como o instrumento que melhor irá orientar suas decisões para o 
futuro, independentemente de qualquer resultado que se deseje de forma 
pessoal. 
O desejo de antever o futuro é antigo, tanto no campo pessoal como no 
campo empresarial. Se uma empresa mantém o lucro e o acumula, 
consequentemente ela ficará num estado de prosperidade. 
 
Mas, quando este ocorrerá? 
Segundo Sá (2011, p.101) “quando a eficácia patrimonial é absoluta e 
constante, ocorre a prosperidade, sendo este o adequado e desejável 
comportamento da riqueza, para a consecução da vitalidade e sobrevivência das 
células sociais. ” 
Mas de que forma fazer essa previsão? Quais informações usar? A 
previsão está dentro de um limite possível de realidade, ou representa apenas a 
visão pessoal de alguém? 
Brevemente, estes são os conceitos do que seja a informação 
prescritiva e como as suas características formam a estrutura básica para uma 
decisão empresarial lógica e fundamentada em uma realidade possível. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
Na verdade, a informação prescritiva vai muito mais além. Vamos 
conhecer um pouco mais desse assunto? Assista à videoaula do professor 
Clecio no material on-line. 
 
Pesquise 
 
Teoria como linguagem 
 
O termo “verdade” muitas vezes é empregado no sentido de representar 
“o que está de acordo com os fatos”. 
Em Contabilidade, estar de acordo com os fatos é o mesmo conceito de 
fidelidade. 
Novamente usando o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa como 
suporte, vemos que fidelidade tem a seguinte definição: 
1. Qualidade de fiel. 
2. Fé, lealdade. 
3. Verdade, veracidade. 
4. Exatidão. 
 
Fidelidade faz parte dos Princípios Básicos da Contabilidade, vamos 
relembrá-los? 
 
A Resolução CFC no 750, de 29 de dezembro de 1993 (CFC, 1993), 
com alterações dadas pela Resolução CFC no 1.282, de 28 de maio 2010 (CFC, 
2010), dispõe sobre os Princípios Contábeis: 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
 Princípio da Entidade 
 Princípio da Continuidade 
 Princípio da Oportunidade 
 Princípio do Registro pelo Valor Original 
 Princípio da Competência 
 Princípio da Prudência 
 
Conheça cada um deles fazendo a leitura do seu livro-base “Contabilidade 
em Processo: da escrituração à controladoria”. 
Acesse: http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/731.html 
 
Assista, ainda, à videoaula do professor Clecio, com outras considerações 
a respeito deste tema no material on-line. 
 
Função Pragmática e Função Semântica 
 
Ao analisarmos a evolução do efeito das palavras sobre os ouvintes, 
notamos que elas possuem três funções: 
1) Função Pragmática: é a qualidade de ser objetivo e direto 
2) Função Semântica: representa o significado do que desejamos 
falar para o ouvinte; 
3) Sintaxe: que é o sentido lógico da palavra. 
Essas três conceituações são importantes para entendermos a forma 
indutiva e dedutiva do raciocínio lógico, que formam a base da compreensão da 
teoria prescritiva que será o nosso próximo tema. 
 
Antes de continuar, preste atenção ao que o professor Clecio tem a dizer 
sobre esse assunto! Confira no material on-line. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
Raciocínio Dedutivo e Raciocínio Indutivo 
 
Toda ciência tem uma forma ideal de estabelecimento de critérios para 
determinados raciocínios. Ao nos depararmos com problemas que envolvem a 
contabilidade, como resposta devemos nos perguntar se os argumentos fluem 
de generalizações a observações específicas (raciocínio dedutivo), ou se 
partem das observações específicas no sentido das generalizações (raciocínio 
indutivo), ou seja, do mais amplo para o mais restrito (detalhes), ou dos detalhes 
(específicos) para o mais geral (amplo). Talvez o ideal seja uma combinação 
de ambos os métodos. 
Bom, agora que já conhecemos o nome do tipo de raciocínio que parte de 
uma premissa particular para atingir uma conclusão universal, trataremos, então, 
de conhecer um pouco mais sobre cada um deles. 
Vamos começar pelo Raciocínio Dedutivo que é: parte de 
generalizações para observações Específicas. 
Ex.: se várias maçãs caíram do pé, então qualquer maçã que estiver no 
pé vai cair. 
Já o Raciocínio Indutivo: parte de observações específicas para 
generalizações. 
Ex.: se uma maça caiu do pé, então todas as maças que estiverem no pé 
vão cair. 
 
Mas como esses conceitos são aplicados na contabilidade? 
 
Quem vai responder a esta pergunta é o professor Clecio. Confira no 
material on-line. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
Conceito Normativo e Conceito Positivo 
 
Agora que já sabemos como são formados o raciocínio dedutivo e o 
raciocínio indutivo, podemos analisar os conceitos normativos e positivos. 
Tanto teorias indutivas como dedutivas podem ser descritivas (positivas) 
ou prescritivas (normativas). 
 
Normativo: estabelece qual a melhor maneira de registrar contabilmente 
uma transação. 
 Recomenda quais dados/informações contábeis devem ser 
comunicados e como devem ser apresentados, ou seja, o que 
deve ser feito. 
 
Positivo: como os administradores e outros indivíduos decidem o que é 
melhor para eles. 
 A abordagem positiva no Brasil, segue o modelo dos EUA: “A 
contabilidade fornece informações aos gestores”. 
 
Abordagens Positiva e Normativa 
 
 
Fonte: Adaptado de Lopes Martins, 2005 p.18 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico8 
 
 Criação de valor através da sinergia com a análise preditiva 
 
Juntamente da análise preditiva a análise prescritiva auxilia as empresas 
a obterem recomendações para otimizar os próximos passos de sua estratégia. 
Portanto, a analise prescritiva ajuda a criar uma estratégia mais efetiva 
baseada em dados. 
A empresa é, em síntese, um entrelaçamento de contratos e de 
interesses, pois cada negócio envolve diversos atores do cenário contábil. 
Entre os atores estão os agentes tomadores de decisão, que devem 
buscar a eficácia do negócio, sua lucratividade, e assim contribuir em benefício 
da sociedade de forma direta e indireta. 
O papel da teoria da contabilidade em suas normas Prescritivas é propor 
sempre, novas formas de mensuração e evidenciação dos eventos passados 
para que seja possível uma previsibilidade de desempenho futuro, reduzindo o 
chamado “risco empresarial”. 
A pesquisa contábil e sua aplicação prática permitem essa evolução, pois 
é uma função da qual a contabilidade não pode afastar-se. 
 
Não deixe de acompanhar no material on-line a videoaula do professor 
Clecio, complementando seu conhecimento. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
TROCANDO IDEIAS 
 
O termo “verdade” muitas vezes é empregado no sentido de representar 
“o que está de acordo com os fatos”, que é o mesmo conceito de fidelidade e 
representação, que fazem parte dos Princípios Básicos da Contabilidade. 
Assim, a grande questão que se levanta é: se o termo verdadeiro em 
linguagem comum, equivale ao que se imagina ser verdade em contabilidade? 
Acesse o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e escreva para 
seus colegas qual a sua opinião a respeito desta pergunta e o porquê. Fique 
também atento às postagens dos seus colegas, debata sobre elas! 
 
Troque conhecimento! 
 
NA PRÁTICA 
 
Neste trecho da vídeoaula o professor Clecio precisa de sua ajuda para 
responder as seguintes questões: 
 
1 - A teoria que procura descrever como a Contabilidade é, entendê-la, buscando 
prever comportamentos futuros, é a: 
a) Teoria Positiva 
b) Teoria Evolutiva 
c) Teoria Normativa 
d) nenhuma das alternativas 
 
2 - A teoria que é apoiada no dedutivismo e procura demonstrar como deve ser 
a Contabilidade, utilizando seus objetivos e postulados, é a: 
a) Teoria Positiva 
b) Teoria Evolutiva 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
10 
c) Teoria Normativa 
d) nenhuma das alternativas 
 
Quais as alternativas corretas? 
 
Veja a resolução completa na videoaula no material on-line. 
 
 
SÍNTESE 
 
Estamos no fim desta aula. 
 
Para fechar todo esse aprendizado, confira as considerações finais do 
professor Clecio Steinthaler no vídeo no material on-line. 
 
Referências 
RIBEIRO FILHO, José Francisco; LOPES, Jorge. PEDERNEIRAS, Marcleide. 
Estudando teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas 2009. 
 
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. 
(Tradução de: Accounting theory). Trad. Antônio 
Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade - 5. ed. - São Paulo: Atlas, 
2010. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARION; José Carlos; FARIAS, Ana Cristina. 
Introdução a Teoria da Contabilidade para o nível de graduação / – 5 ed. – 
São Paulo: Atlas 2009 
 
 
SÁ, A. L. Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo, 2010. 
 
STICKNEY, C. P.; WEIL, R. L. Contabilidade financeira: uma introdução 
aos conceitos, métodos e usos. São Paulo: Atlas, 2001.

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