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aula 6 abordagens teóricas da contabilidade

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Abordagens Teóricas da Contabilidade 
 
Aula 6 
 
 
Professor Clecio Steinthaler 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONVERSA INICIAL 
Oi, aluno(a). Tudo bem? Seja bem-vindo à última aula de Abordagens Teóricas 
da Contabilidade. Nosso objetivo é compreender a estrutura do Balanço 
Patrimonial e demonstrar como os índices econômicos e financeiros são 
componentes importantes em um processo de tomada de decisão. Para isso, 
vamos estudar a interpretação dos índices de Liquidez, de Rentabilidade e 
Estrutura do Capital, bem como vamos ver que a teoria e a prática são duas 
metades que se completam! 
Todas as operações produtivas precisam de alguma forma de medidas de 
desempenho e os indicadores são praticamente seu pré-requisito para uma 
análise que permita medição, comparação e avaliação, objetivando uma melhora 
contínua. Portanto, a medida de desempenho, em Contabilidade, tem início com 
um processo de quantificação dos valores apresentados pela empresa, que 
estão representados em seu Balanço Patrimonial, e o seu desempenho é medido 
pelos índices obtidos através da análise do próprio Balanço. 
Há várias formas de se fazer isso, mas todas devem envolver um padrão 
analítico, que permita uma comparação do nível de desempenho atual com 
algum tipo de padrão desejado. Quatro tipos de padrões são geralmente 
utilizados: 
 Padrões históricos; 
 Padrões de desempenho alvos; 
 Padrões de desempenho da concorrência; 
 Padrões de desempenho absolutos. 
 
Mas, em Contabilidade, qual padrão é mais indicado? 
 
 
 
 
Acesse a versão online da aula e confira a fala inicial do professor Clecio. 
 
 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Em Contabilidade, tratamos da análise de informações históricas que nos 
permitam fazer uma análise corretiva do presente, e uma análise projetiva para 
um futuro que ainda se apresenta incerto. Assim, esse padrão histórico pode nos 
mostrar que, se uma empresa atualmente demora 5 dias para entregar seus 
produtos, e no ano anterior levava 12 dias, seu desempenho atual pode ser 
considerado bom. 
Da mesma forma, se a empresa não utilizava Capitais de Terceiros (como, por 
exemplo, empréstimos bancários), e atualmente necessita de grandes recursos 
para a sua operacionalização, podemos afirmar que sua gestão é temerária, pois 
está aumentando fortemente seu endividamento, comprometendo a sua 
rentabilidade. 
Mas, como mensurar esse desempenho apenas pelas informações contábeis? 
A resposta para essa questão está contida em outra pergunta: 
Você saberia dizer como anda a saúde financeira da sua empresa? 
Você teria segurança para dar essa resposta? 
A resposta pode conter muitos elementos, como o faturamento, os valores que 
têm a pagar e a receber ou ainda pelo patrimônio que a empresa tem. Porém, 
separadamente, esses valores dizem muito pouco a respeito da real situação 
econômica da empresa, pois exigem uma análise interativa entre eles. 
 
 
Por esse motivo, para tomar decisões mais precisas e corretas, a gestão deve 
dominar os indicadores contábeis fornecidos pelos contadores. Com eles, pode-
se definir as tendências do negócio, avaliar o desempenho e realizar outras 
análises relativas às operações financeiras. Acompanhe o estudo prático a 
seguir: 
Ao procedermos uma análise da situação financeira e econômica de uma 
empresa, devemos analisar separadamente os índices que evidenciam os 
aspectos da situação financeira daqueles que evidenciam os aspectos da 
situação econômica. 
Por que devemos tomar esse cuidado? É porque os índices que evidenciam a 
situação financeira da empresa são divididos em 02 grupos: 
 
Acesse a versão online da aula e confira o vídeo do professor Clecio sobre estas 
reflexões! 
 
 
TEMA 1: Balancete de Verificação 
O balancete de verificação é uma demonstração que relaciona todas as contas 
em movimento na empresa e seus respectivos saldos (saldos de débito, saldos 
devedores e saldos de crédito, saldos credores), de tal forma que se os 
lançamentos forem corretamente efetuados, o total da coluna dos saldos 
devedores é igual ao total da coluna dos saldos credores. É através do balancete 
de verificação que é possível elaborar outros demonstrativos contábeis 
importantes, como: 
 Balanço Patrimonial (BP); 
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 
O saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza (devedora 
ou credora), e não apenas de acordo com o grupo a que pertence a sua 
composição (contas patrimoniais ou conta de resultado). 
Importante 
A soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. Se 
houver desigualdade, é sinal de que há erros na Contabilidade da empresa. 
Há várias maneiras de se apresentar um Balancete de Verificação. Em todos 
eles deve existir o cabeçalho onde se indica o nome da empresa e a data do 
balancete. É possível representá-lo com os saldos iniciais de cada conta 
(devedor ou credor) e com os respectivos movimentos no período (débitos e 
créditos), ou simplesmente com os saldos finais das contas (devedor ou credor). 
Este último caso é o mais comum e também o mais prático. 
Finalidade: 
 Averiguação de exatidão de lançamentos; 
 Periodicidade (diário, semanal, quinzenal, mensal...); 
 Instrumento contábil para tomada de decisão; 
 Resumo ordenado de contas utilizadas. 
 
 
Atenção 
Não haverá débito(s) sem crédito(s) correspondentes, portanto a soma dos 
débitos deverá sempre ser igual à soma dos créditos. 
Exemplo 
Formação de Capital Inicial de determinada empresa, sendo o Valor do Capital 
Investido: R$ 1.500.000. Nesse sentido, confira a movimentação feita: 
 Compra de estoque à vista: R$ 500.000 
 Compra de móveis e utensílios à vista: R$ 300.000 
 Saldo restante disponibilizado no caixa da empresa: R$ 700.000,00 
Como escriturar os lançamentos? 
 
Resposta: assim 
 
 
 
 
Existem algumas formas de escritura, como demonstrativos com duas colunas, 
quatro 04 colunas, ou ainda com várias colunas. 
 
Vamos ver alguns exemplos para nos familiarizarmos? 
Exemplo 1: 
EMPRESA XYZ - Balancete de Verificação em 31/12/xx15 
 
CONTA 
SALDO ($) 
Devedor Credor 
Caixa 164.202,00 
Banco conta corrente 35.000,00 
Estoques 125.000,00 
Veículos 170.000,00 
Depreciação acumulada de veículos 17.000,00 
Máquinas e equipamentos 360.000 
Móveis e utensílios 200.000 
 
Fornecedores 420.000,00 
Salários a pagar 45.000,00 
ICMS a recolher 120.500,00 
Capital social 600.000,00 
Receita de vendas 350.000,00 
Receita financeira 58.000,00 
ICMS sobre vendas 90.500,00 
CMV (Custo Mercadoria Vendida) 321.000,00 
Despesa com salários 60.000,00 
Despesa com férias 79.998,00 
Despesa com FGTS 4.800,00 
TOTAL 1.610.500,00 1.610.500,00 
 
Exemplo 2: Razonetes 
 
 
 
 
 
 
 
 
Balancete 
 
Exemplo 3: 
 
É importante destacar o Livro Caixa, que é onde são registrados todos os 
recebimentos e pagamentos em dinheiro, lançados de forma cronológica (dia, 
mês e ano). É um livro auxiliar de registro contábil, e seu uso é facultativo. O 
Livro Caixa é na maior parte das vezes adotado pela tesouraria da empresa 
(departamento responsável pela execução dos recebimentos de receitas e 
pagamentos de despesas) ou de qualquer outra entidade com ou sem fins 
lucrativos. 
 
 
 
Estrutura do Livro Caixa 
Deve-se conter no Livro Caixa: 
 Data do registro; 
 Breve histórico; 
 Entradas e saídas (débito e crédito, respectivamente, lembrando que não 
usa-se os dois em um mesmo registro); Saldo atual da conta Caixa (saldo anterior mais débito ou menos crédito 
da conta em questão). 
Exemplo 
 
Obs.: As empresas optantes pelo Simples Nacional estão obrigadas, perante o 
fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei n. 
9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e 
encerramento. 
Erros de Escrituração 
A escrituração feita nos livros contábeis não deve conter intervalos em branco, 
entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. Quando 
os erros acontecem, eles devem ser declarados na escrituração mediante 
retificação através de estorno, lançamento retificativo, lançamento 
complementar, lançamento de transferência ou ressalva. 
 
 
Acesse a versão online da aula e confira no vídeo a seguir como o professor 
Clecio trata o assunto que estamos vendo. 
 
 
 
TEMA 2: Estrutura do Balanço Patrimonial 
Para compreendermos a estrutura do Balanço Patrimonial, devemos 
compreender que o objeto da contabilidade é o Patrimônio, nas suas dimensões 
qualitativa e quantitativa. 
 
 
 
 
 
 
A mensuração do patrimônio ocorre pela alteração de saldo das suas Contas, 
que é o nome técnico que identifica cada componente do próprio patrimônio 
(Bens, Direitos e Obrigações ou Patrimônio Líquido) e cada elemento de 
resultado (Despesas e Receitas). Portanto, a função da conta é representar a 
variação patrimonial que um fato promove no patrimônio da empresa, e é através 
das contas que a contabilidade consegue exercer o seu papel. 
Classificação das Contas 
A teoria mais utilizada e aceita entre os contabilistas é a Teoria Patrimonialista, 
que classifica as contas em dois grandes grupos: 
Contas Patrimoniais: são aquelas contas que representam o Ativo (indica a 
existência de Bens e Direitos) e o Passivo (indica a existência de Obrigações e 
Patrimônio Líquido da entidade, formado pelo capital social, as reservas e os 
prejuízos acumulados). São essas contas que representam o Patrimônio da 
empresa, através do Balanço Patrimonial. 
 
 
Contas de Resultado: são as Receitas e as Despesas do período, que devem 
ser encerradas no final do exercício para que se apure o resultado do exercício. 
Este resultado, lucro ou prejuízo, será incorporado ao Patrimônio através da 
conta Prejuízos acumulado ou Reserva de lucros. Essas contas não fazem parte 
do Balanço Patrimonial, mas permitem que o resultado do exercício seja 
apurado. 
Mas, e quanto aos recursos, que indispensáveis para a formação do Patrimônio? 
 
Portanto, podemos demonstrar o Balanço Patrimonial como: 
 
 
 
 
 
Modelo sintético: 
 
 
 
 
Vamos conhecer alguns conceitos importantes? Confira a seguir! 
 Ativo Circulante: compreende itens que serão realizados 
(transformados) em dinheiro a curto prazo, ou seja, em um período inferior 
a um ano (utilizados até o encerramento do exercício seguinte após a data 
do balanço) 
 Ativo realizável a longo prazo: compreende itens que serão realizados 
(transformados) em dinheiro a longo prazo, ou seja, em período superior 
a um ano (bens e direitos realizáveis após o encerramento do exercício 
seguinte à data do balanço) 
 Ativo permanente: compreende itens que dificilmente se transformarão 
em dinheiro, pois não se destinam à venda, mas são utilizados como 
meios de produção ou meios para se obter renda para a empresa. 
 Imobilizado: bens destinados à manutenção da atividade principal da 
empresa ou exercidos com essa finalidade. Os bens que auxiliam a 
empresa na consecução da sua atividade pertencem ao imobilizado 
(maquinas, equipamentos, prédios em uso, ferramentas, móveis e 
utensílios, instalações, veículos etc.) 
 Passivo circulante: evidencia todas as dívidas com terceiros que serão 
pagas a curto prazo (dívidas com fornecedores de mercadorias, salários 
a pagar, impostos a pagar, empréstimos bancários a pagar, encargos a 
pagar etc. (exigíveis até o encerramento do exercício seguinte após a data 
do balanço) 
 Exigível a longo prazo: compreende as obrigações com terceiros que 
serão liquidadas a longo prazo. As dívidas a longo prazo normalmente se 
referem aos financiamentos obtidos junto às financeiras e bancos de 
desenvolvimento e de investimento (exigíveis após o encerramento do 
exercício seguinte à data do balanço) 
 
 
 
 
Resumindo: 
 
E quanto ao Capital? 
 
 
 
 
 
Situação líquida ou saldo patrimonial: quando estudamos os componentes Do 
patrimônio, vimos que: 
Ativo = Bens + Direitos (créditos) = Patrimônio bruto 
Passivo = Obrigações (Dívidas + Débitos) = Passivo Exigível 
Dessa forma, a diferença entre Ativo e Passivo pode apresentar 3 panoramas: 
1. Saldo patrimonial positivo, quando o Ativo for maior que o Passivo. 
Característica: Situação Líquida Ativa ou Positiva, Superavitária ou ainda 
Favorável. 
 
 
 
 
 
 
2. Saldo patrimonial negativo, quando o Ativo for menor que o Passivo. 
Característica: Situação Líquida Passiva ou Negativa, Deficitária ou ainda 
Desfavorável (Passivo a Descoberto) 
 
3) Saldo nulo (igual a zero), quando o Ativo for igual ao Passivo. 
Característica: Denominado Situação Líquida Nula, Equilibrada ou Compensada. 
 
 
Acesse a versão online da aula e confira no vídeo a seguir como o professor 
Clecio trata o assunto que estamos vendo. 
 
 
 
 
TEMA 3: Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) 
A demonstração de resultado do exercício é um resumo ordenado das receitas 
e despesas da empresa em determinado período, normalmente 12 meses. É 
apresentada de forma dedutiva vertical. Exemplo: 
 
 
Conceito de Resultado e a Demonstração do Resultado 
O principal objetivo da grande maioria das organizações inseridas no ambiente 
econômico é a obtenção de lucro. Sabe-se que o lucro é consequência de um 
esforço para que as receitas superem os custos e despesas. 
 
 
Ocorre que nem sempre isso é possível, muitas vezes as receitas são menores 
do que a soma dos custos e despesas, acarretando prejuízo para as entidades. 
Assim, o conceito de resultado abrange duas possibilidades: lucro ou 
prejuízo. 
Segundo a Lei n. 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), a apuração do 
resultado deve ser feita considerando um período de tempo determinado 
(exercício social). A legislação determina que este período seja equivalente ao 
ano comercial, que vai de primeiro de janeiro a trinta e um de dezembro de cada 
ano. Quando a empresa faz sua apuração de resultados e a divulgação dos 
demonstrativos contábeis, sempre abrangerá o mesmo período. 
Sendo assim, todas as receitas, custos, despesas, ganhos e perdas que ocorrem 
de 01 de janeiro até 31 de dezembro do mesmo ano são considerados resultado 
daquele período. 
 
Mas, como é definida a Demonstração de Resultado do Exercício? 
Segundo Iudícibus (1993), “a Demonstração do Resultado do Exercício é um 
resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período 
(12 meses). Sendo apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, 
 
 
das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se o resultado 
(lucro ou prejuízo)”. 
Já Martins & Assaf Neto (1996) definem a DRE “como sendo a demonstração 
que engloba as receitas, despesas, ganhos, e perdas do exercício social, 
apurados por regime de competência, independentes de seus recebimentos e 
pagamentos”. 
Portanto, a finalidade da Demonstração do Resultado do Exercício é mostrar o 
resultado (lucro ou prejuízo) do exercício social, demonstrando os valores, por 
grupo de contas, que formaram o resultado. Sendo a DRE um relatóriocontábil 
elaborado em conjunto com o Balanço Patrimonial, que descreve as operações 
realizadas pela empresa em um determinado período. 
Atenção 
No Brasil, a DRE deve ser elaborada obedecendo ao princípio do Regime de 
Competência. 
Classificação dos itens de resultado 
Para facilitar a identificação das contas de resultado (DRE) e sua distinção das 
contas patrimoniais (Balanço Patrimonial), leva-se em consideração que todos 
os valores que influenciam diretamente o aumento ou redução do lucro são itens 
de resultado, portanto devem fazer parte de uma das classificações, conforme 
segue: 
Receitas – são os valores de venda dos produtos, mercadorias e serviços. 
a) Outras receitas operacionais 
 Aluguéis Ativos ou Receita de Aluguéis 
 Reversão de Provisões 
 Receita de Dividendos 
 Receita de Equivalência Patrimonial 
 
 
b) Receitas financeiras 
 Juros ganhos em aplicações financeiras, concessão de empréstimos a 
terceiros, cobrados por atraso no pagamento de duplicatas por clientes. 
 Descontos Condicionais Obtidos 
Deduções – são os abatimentos, os impostos sobre o faturamento, produção e 
circulação e as devoluções. 
 Devoluções de vendas: as mercadorias compradas retornam do cliente 
ao fornecedor, por estarem em desacordo com o pedido. 
 Abatimentos: caso o cliente esteja insatisfeito com a mercadoria 
adquirida, por culpa do fornecedor e não julgar necessário devolvê-la, 
pode entrar em acordo com o fornecedor e exigir um abatimento, a fim de 
evitar a devolução. 
 Descontos incondicionais concedidos ou comerciais: são descontos 
dados incondicionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que 
independem das condições de pagamento. 
 Impostos sobre vendas: ICMS, PIS, Cofins e ISS sobre vendas, ou seja, 
os tributos que incidem sobre as vendas 
Custos – são os valores que a empresa paga pelos produtos, mercadorias e 
serviços (valores de compra). 
Despesas – são os valores adicionais, necessários para manter a atividade da 
empresa em funcionamento (água, energia, telefone, salários etc.); 
a) Despesas Operacionais 
 Despesas com Vendas ou Despesas Comerciais 
 Despesas Gerais ou Administrativas 
 Despesas Financeiras 
 Outras Despesas Operacionais 
 Outras Despesas 
 
 
b) Despesas com Vendas ou Despesas Comerciais 
 Correspondem aos gastos com a comercialização e distribuição das 
mercadorias/produtos: 
 Comissões de Vendedores 
 Propaganda e Publicidade 
 Brindes 
 Embalagens 
 Despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa 
 Frete sobre vendas a cargo do fornecedor - Entre outras 
c) Despesas Gerais e Administrativas 
São as despesas que ocorrem no processo de administração e funcionamento 
da empresa: 
 Salários 
 Férias 
 Encargos Sociais 
 Aluguéis 
 Seguros 
 Energia Elétrica; Telefone. Água e Esgoto 
 Material de Expediente 
d) Despesas Financeiras 
Correspondem a remunerações aos capitais de terceiros, que financiam as 
atividades da empresa: 
 Juros, descontos concedidos; 
 Variações Monetárias Passivas ou Perdas, etc. 
Ganhos – são valores que a empresa ganha, independentemente de sua 
atividade (doações, sorteios etc.). 
 
 
Perdas – são valores que a empresa perde independentemente de sua atividade 
(incêndios, roubos etc.); 
Impostos – são os impostos incidentes sobre o resultado. 
 
Demonstração do resultado do exercício (DRE) 
Atenção 
A Estrutura da DRE deve obedecer à Lei n. 6.404/76, em seu artigo 187. Porém, 
a citada lei não fixa um modelo de DRE. 
DRE 
(+) Receita operacional bruta 
(-) Deduções, abatimentos e impostos 
(=) Receita operacional líquida 
(-) Custos das mercadorias vendidas 
(=) Lucro bruto 
(-) Despesas operacionais 
(=) Lucro operacional 
(-) Despesas não operacionais (deduzidas das receitas) 
(=) Lucro antes do imposto de renda 
(-) Provisão para imposto de renda 
(-) Participações 
(=) Lucro líquido do exercício 
 
 
DRE X EBTIDA 
A DRE é a apresentação, em forma resumida, das receitas, custos e despesas 
incorridos durante o exercício social da empresa. O lucro líquido é o resultado 
que pertence aos proprietários da empresa, e depende das decisões 
investimento. O lucro operacional é gerado pelas atividades da empresa, sendo 
que seu valor independe da forma como a organização é financiada. O lucro 
operacional bruto da empresa é o LAJI (EBITDA), uma vez que este vem antes 
da dedução das despesas financeiras. Exemplo: 
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 
(–) Impostos sobre a receita (ISS, ICMS, PIS, COFINS) 
(–) Descontos Incondicionais 
(–) Devoluções de Vendas 
(=) Receita Líquida 
(–) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços 
(=) Lucro Bruto 
(–) Despesas com Vendas 
(–) Despesas Gerais e Administrativas 
(+/–) Outras Receitas e Despesas 
(=) Lucro Antes de Juros e Impostos (LAJI ou EBITDA) 
(–) Despesas Financeiras deduzidas das Receitas Financeiras 
(=) Lucro Antes de Impostos (LAI) 
(–) Imposto de Renda e Contribuição Social 
 
 
(=) Lucro Líquido 
(÷) Número de Ações 
(=) Lucro por Ação 
Acesse a versão online da aula e confira no vídeo a seguir como o professor 
Clecio trata o assunto que estamos vendo. 
 
 
 
TEMA 4: Análise Vertical e Análise Horizontal 
A Análise de Demonstrações nada mais é do que o exame das informações 
econômico-financeiras do Balanço Patrimonial, mostrando a evolução de cada 
conta entre os períodos, ou ainda pelo saldo individual de uma conta em relação 
ao saldo total do seu grupo de contas, permitindo tirar conclusões sobre a 
evolução dos valores, ou ainda, definir uma linha de tendência evolutiva dos 
valores calculados. 
Metodologia da análise 
O cálculo é bastante simples. Pode-se utilizar algumas fórmulas existentes, ou 
até mesmo uma regra de três. O princípio básico estabelece a comparação de 
valores entre períodos distintos ou a comparação de um valor em relação ao total 
do grupo que ele pertence. 
 
 
 
Perceberam como é muito tranquilo esse processo? Então, vamos ver na 
prática? Primeiramente, selecionamos os dados que serão analisados, portanto 
vamos supor a empresa XYZ apresente os seguintes valores em seu Balanço 
Patrimonial: 
 
Vamos à primeira análise: 
 
Pela análise, podemos afirmar que o total do Ativo Circulante de R$ 230.000,00, 
é composto de: 
 2,17% numerário (dinheiro) em caixa 
 15,22% valores depositados em Banco 
 82,61% estoque. 
A interpretação da informação contábil, como auxiliadora no processo de gestão 
ficou mais simples, uma vez que os valores individuais possuem agora uma 
grandeza percentual em relação ao seu total, evidenciando sua maior ou a menor 
participação. 
 
 
Vamos ao segundo exemplo 
 
Agora temos outro processo de análise, onde fazemos a comparação entre dois 
períodos distintos, para sabermos a evolução de seus valores. 
 
Agora que tivemos uma visão geral dos processos de análise, vamos estudar 
cada um individualmente. 
 
 
 
 
Análise Vertical de Balanço 
A análise vertical permite avaliar as estruturas de composição das rubricas de 
uma demonstração contábil, destacando as participações de cada elemento 
patrimonial em relação ao seu total. A sua metodologia consiste em calcular o 
percentual de cada conta em relação ao um valor base. Assim, ao analisarmos 
cada verba em relação ao total do seu respectivo grupo, conseguimos destacar 
a importância da sua participação em relação ao total do grupo analisado. 
Cálculo: 
Formula: (Valor Atual / Valor Anterior ) x 100 
Exemplo: 
 
Análise Horizontalde Balanço 
Também é conhecida como Análise de Tendência ou Análise de Evolução, se 
baseia na evolução dos saldos das contas ao longo dos períodos. A comparação 
ocorre entre os mesmos elementos patrimoniais, porém em exercícios 
diferentes. Seu principal objetivo é evidenciar o crescimento ou a redução de 
itens das demonstrações contábeis, ao longo dos exercícios sociais para 
caracterizar tendências. 
Sua técnica é bastante simples, mas devemos prestar atenção, pois pode ser 
apresentada de duas formas distintas: 
 
 
 
a) Primeiro Modelo (base 100) 
Todo resultado acima de 100, é o valor excedente e indica aumento do valor 
nominal do saldo, em relação ao período anterior, conquanto que todo resultado 
abaixo de 100 indica redução do valor nominal do saldo em relação ao período 
anterior. 
Fórmula: (valor atual / valor anterior) x 100 
Exemplo: 
 
Vamos entender: 
 Comparativamente, o saldo do Ativo Circulante entre o período xx013 para 
xx014 apresentou um percentual de 101,84 o que representa que ele teve um 
crescimento positivo de 1,84% ( passou da base 100) e no período de xx014 
para xx015 teve um percentual de 104,0,7 novamente com um crescimento de 
4,07% em relação ao período anterior. 
Agora, vamos à questão dos saldos que apresentaram percentuais inferiores a 
base 100. Esses saldos não apresentaram crescimento, muito pelo contrário, 
tiveram evolução negativa. Vejamos: 
 A conta caixa apresentou no período de xx0013 para xx0014 um 
percentual de 75,00, que é inferior a base 100; portanto; deve um 
decréscimo em seu saldo de 25,00% ( 100,00 – 75,00). 
 
 
Vamos conferir: 
R$ 12.000,00 X 25,00% = R$ 3.000,00 
R$ 12.0000,00 – R$ 3.000,00 = R$ 9.000,00 
 A conta caixa apresentou no período de xx0013 para xx0014 um 
percentual de 55,56, que é inferior a base 100; portanto; deve um 
decréscimo em seu saldo de 44,44% ( 100,00 -55,56). 
Vamos conferir: 
R$ 9.000,00 X 44,444% = R$ 4.000,00 
R$ 9.0000,00 – R$ 4.000,00 = R$ 5.000,00 
b) Segundo Modelo 
Uma pequena complementação na fórmula, pode simplificar o processo de 
entendimento. 
Fórmula = ((valor atual / valor anterior) -1) X 100 
Exemplo: 
 
Pronto, ao aplicarmos a fórmula, o resultado será o desempenho já expresso em 
forma percentual (positivo ou negativo). A forma de análise é a mesma: superior 
ou inferior ao período anterior. 
 
 
Atenção 
Devemos lembrar que, muito embora essa análise possa representar uma 
tendência futura, sua utilidade prática é apenas informar, isoladamente, a 
modificação percentual de cada rubrica em relação ao período ou aos períodos 
anteriores, demonstrando apenas se ela aumentou ou diminuiu. 
Esse fato pode acarretar resultados poucos conclusivos, porque não leva em 
consideração a situação relativa; ou seja; fatos específicos que possam ter 
alterado um índice esporadicamente, e que não se repetirão no futuro. Portanto, 
acreditar apenas no índice como indicador de crescimento ou não pode levar a 
decisões inadequadas. 
Acesse a versão online da aula e confira no vídeo a seguir como o professor 
Clecio trata o assunto que estamos vendo. 
 
 
 
 
TEMA 5: Índices Econômico-Financeiros 
A análise das demonstrações contábeis tem por objetivo produzir informações 
que possam avaliar a posição econômico-financeira passada e atual de uma 
empresa, servindo de apoio para a decisão sobre novos investimentos e as 
condições mais apropriadas para financiá-los. Servem ainda para informar aos 
usuários das informações contábeis, sobre os pontos críticos que merecem 
maior atenção no gerenciamento operacional e estratégico. 
 
 
A estrutura dos indicadores pode ser dividida em dois grandes grupos: 
 Decisões Financeiras e Organizacionais, que trata da origem e aplicação 
dos recursos, bem como da distribuição de seus resultados 
 
Decisões de Desempenho Organizacional, que trata do crescimento, avaliação 
de resultados e da vantagem competitiva. 
 
Em nosso estudo vamos nos ater a três grupos de indicadores: 
 Índices de Liquidez, 
 Índices de Rentabilidade 
 Índices de Estrutura do Capital 
 
 
 
 
Índices de Liquidez 
Avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. As 
informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço 
patrimonial, que é a demonstração contábil que evidência a posição patrimonial 
da entidade. Segundo Braga, 1989 p. 155 os Índices de Solvência são: 
“Expressos pelo número de vezes que o numerador contém o 
denominador, esses índices costumam ser avaliados pelo critério de 
‘quanto maior, melhor’. Estes índices não medem a efetiva capacidade 
da empresa liquidar seus compromissos nos vencimentos, mas apenas 
evidenciam o grau de solvência em caso de encerramento total das 
atividades. Considerando essas inter-relações como indicadores 
gerais, pode-se supor que, quanto mais elevados forem os índices, 
melhor será a situação financeira da empresa” 
São quatro os índices: Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Imediata e 
Liquidez Geral 
 
Cálculo e análise dos índices de liquidez 
Liquidez corrente 
Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, 
bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, 
financiamentos, impostos, fornecedores). Indica o quanto existe de ativo 
circulante para cada $ 1 de obrigações de curto prazo. No Balanço, estas 
informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo 
Circulante. 
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante 
 
 
 
 
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise: 
 Maior que 1: resultado que demonstra folga no disponível para uma 
possível liquidação das obrigações. 
 Igual a 1: os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são 
equivalentes 
 Menor que 1: não haveria disponibilidade suficientes para quitar as 
obrigações a curto prazo, caso fosse preciso. 
Atenção 
Um baixo índice de liquidez pode significar que a empresa irá enfrentar 
problemas para honrar seus compromissos de curto prazo; por outro lado, um 
altíssimo índice de liquidez corrente pode significar que a empresa tem uma 
grande quantidade de recursos alocados em ativos não produtivos. 
Matarazzo (2003, p. 286) relata que, “quanto maior o índice de Liquidez Corrente 
maior a independência da empresa em relação aos credores e maior a sua 
capacidade de enfrentar crises e dificuldades inesperadas”. 
 
Liquidez Seca 
Similar à liquidez corrente, a liquidez Seca exclui do cálculo os estoques, por não 
apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos. 
O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, 
sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações. 
Essa medida (exclusão do estoque do cálculo) é usada quando se supõe que a 
empresa possua estoques com liquidez não imediata. Trata-se de um índice 
cauteloso, pois considera a habilidade da empresa em pagar suas obrigações 
de curto prazo, sem recorrer à venda de seus estoques. 
Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante 
 
 
Seu critério de análise é o mesmo da Liquidez Corrente: a partir do resultado 
obtido podemos fazer a seguinte análise: 
 Maior que 1: resultado que demonstra folga no disponível para uma 
possível liquidação das obrigações. 
 Igual a 1: os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são 
equivalentes 
 Menor que 1: não haveria disponibilidade suficientes para quitar as 
obrigações a curto prazo, caso fosse preciso. 
 
Liquidez Imediata 
Trata-sede um índice conservador, que considera apenas caixa, saldos 
bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata, para quitar as 
obrigações. Exclui os estoques e as contas e valores a receber. Segundo 
Martins; Diniz; Miranda (2012) “mostra a porcentagem das obrigações de curto 
prazo em condições de serem saldadas imediatamente por meio da utilização, 
principalmente, de dinheiro em caixa”. 
Trata-se de um índice de grande importância para análise da situação a curto-
prazo da empresa. 
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante 
O critério de análise permanece o mesmo: 
 Maior que 1: resultado que demonstra folga no disponível para uma 
possível liquidação das obrigações. 
 Igual a 1: os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são 
equivalentes 
 Menor que 1: não haveria disponibilidade suficientes para quitar as 
obrigações a curto prazo, caso fosse preciso. 
 
 
Liquidez Geral 
Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo 
no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. 
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / 
(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) 
O critério de análise permanece o mesmo: 
 Maior que 1: resultado que demonstra folga no disponível para uma 
possível liquidação das obrigações. 
 Igual a 1: os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são 
equivalentes 
 Menor que 1: não haveria disponibilidade suficientes para quitar as 
obrigações a curto prazo, caso fosse preciso. 
 
Cálculo e análise dos índices de estrutura patrimonial 
Revelam como estão distribuídos os ativos e passivos da empresa; ou seja; 
como as fontes de financiamento estão ponderadas. 
 
Composição do Endividamento 
Identifica como estão distribuídas as obrigações da entidade ao longo do tempo. 
Um índice elevado, mostra um grande grau de endividamento a curto prazo. 
Composição do Endividamento = Passivo Circulante / 
(Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) 
 
 
Essa equação evidencia o quanto a empresa usa de capital de terceiros, em 
relação aos recursos próprios (Patrimônio Líquido); ou seja; mostra que para 
cada R$ 1,00 de capitais próprios, o quanto a instituição está sendo financiada 
com recursos de terceiros. Quanto maior esse índice, maior o grau de 
endividamento da empresa. 
 
Endividamento Geral 
Mede o grau de endividamento da empresa, em relação a terceiros. Quanto 
menor o grau de endividamento da instituição, melhor sua situação 
financeira, e menor sua dependência para com terceiros. 
Endividamento Geral = (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) / 
Ativo Total 
 
Imobilização do Capital Próprio 
Revela qual a parcela dos recursos próprios que foi utilizada para financiar a 
compra de ativos permanentes. Caso o índice encontrado seja maior que 1,0 
significa que todo o capital próprio está imobilizado, e mais uma parcela do 
capital de terceiros (recursos que não poderão ser utilizados para financiamento 
de atividades operacionais). Quanto menor o grau de imobilização do 
patrimônio líquido, melhor para a empresa. 
Imobilização do Capital Próprio = Ativo Permanente / Patrimônio Líquido 
 
 
 
 
 
Imobilização dos Investimentos 
Revela o quanto dos recursos totais aplicados na empresa, foram destinados 
para investimentos permanentes, os quais não devem, a princípio serem 
convertidos em caixa. Um grau de imobilização alto, pode representar 
dificuldade na capacidade de pagamento da empresa. 
Imobilização dos Investimentos = Ativo Permanente / total do ativo 
 
Acesse a versão online da aula e confira no vídeo a seguir como o professor 
Clecio trata o assunto que estamos vendo. 
 
 
 
NA PRÁTICA 
1. O pagamento de obrigação contraída pela compra de bens a prazo 
provoca a seguinte variação patrimonial: 
a) Aumenta o ativo e aumenta o passivo. 
b) Diminui o passivo e diminui o ativo. 
c) Aumenta o ativo e diminui o passivo. 
d) Aumenta e diminui o ativo. 
e) Aumenta e diminui o passivo. 
 
 
 
2. Demonstração Contábil que informa a composição do lucro que a 
entidade apurou durante o exercício social: 
a) Balanço Patrimonial. 
b) Demonstração do Resultado do Exercício. 
c) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. 
d) Notas Explicativas. 
e) Mutação do Patrimônio Líquido. 
 
3. O indicador financeiro que tem a finalidade de medir a capacidade 
financeira a curto prazo de uma empresa, obtido da comparação da soma 
das disponibilidades líquidas e dos direitos realizáveis a curto prazo, com 
o total das suas exigibilidades registradas no Passivo Circulante, 
denomina-se: 
a) Endividamento Total 
b) Índice de Liquidez Seca 
c) Índice de Liquidez Corrente 
d) Índice de Liquidez Instantânea 
e) Capital de giro. 
 
 
 
 
 
 
4. Quando afirmamos que “Calculada a partir da Razão entre os direitos a 
curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas 
a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores)”. 
Estamos nos referindo ao índice de: 
a) Liquidez Seca 
b) Liquidez Imediata 
c) Liquidez Geral 
d) Liquidez Corrente 
e) Nenhuma das alternativas 
 
5. Sabe-se que o Índice de Liquidez Imediata é um índice de grande 
importância para análise da situação a curto-prazo da empresa. Sua 
fórmula é: 
a) Disponível / Passivo Circulante 
b) (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo 
Não Circulante) 
c) (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante 
d) Ativo Circulante / Passivo Circulante 
e) Nenhuma das alternativas 
 
Vamos praticar! Acesse a versão online da aula e confira no vídeo a seguir 
mais dois exercícios elaborados pelo professor Clecio. 
 
SÍNTESE 
Iniciamos estudando o balancete de verificação, que é uma demonstração que 
relaciona todas as contas em movimento na empresa e seus respectivos saldos 
(saldos de débito/saldos devedores e saldos de crédito/saldos credores), de tal 
forma que se os lançamentos forem corretamente efetuados, o total da coluna 
dos saldos devedores é igual ao total da coluna dos saldos credores. É através 
do balancete de verificação que é possível elaborar outros demonstrativos 
contábeis importantes, como: 
 Balanço Patrimonial (BP). 
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
Em seguida, conhecemos as contas patrimoniais e de resultado. Depois, 
passamos a ver como é estruturado o balanço Patrimonial. 
 
 
 
Analisamos a demonstração de resultado do exercício, que é um resumo 
ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período, 
normalmente 12 meses. É apresentada de forma dedutiva vertical. 
 
Exemplo 
 
 
 
 
 
 
 
E por fim estudamos a estrutura dos indicadores pode ser dividida em dois 
grandes grupos: 
 Decisões Financeiras e Organizacionais, que trata da origem e aplicação 
dos recursos, bem como da distribuição de seus resultados. 
 
 
 
 Decisões de Desempenho Organizacional, que trata do crescimento, 
avaliação de resultados e da vantagem competitiva. 
 
 
E os seus principais indicadores 
 Análise Vertical de Balanço: 
o Análise Horizontal de Balanço 
o Índices de Liquidez, 
o Índices de Rentabilidade 
o Índices de Estrutura do Capital 
 
 
 
 
 
 
 Composição do Endividamento: 
o Endividamento Geral 
o Imobilização do Capital Próprio 
o Imobilização dos Investimentos 
 
Acesse a versão online da aula e confira a fala final do professor Clecio nesta 
aula.

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