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aula 1 estrutura da contabilidade brasileira

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
 
Ciências Contábeis 
Estrutura da Contabilidade Brasileira 
 
 
 
Aula 1 
 
 
Prof.ª Edicreia Andrade dos Santos 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Olá! Na aula de hoje, vamos estudar a estrutura básica contábil, ou seja, 
seus objetivos e abrangência. Além de discutirmos as demonstrações contábeis, 
usos e usuários da informação contábil, relatórios financeiros obrigatórios e 
relatórios financeiros não obrigatórios. 
 
Boa aula! 
Contextualizando 
Até o início do século XX, os estudiosos da área contábil buscavam 
descrever as práticas observadas, a fim de construir regras pedagógicas para 
classificar essas práticas. A partir da década de 30 deste mesmo século, a 
preocupação era apresentar as práticas que deveriam ser adotadas. 
Neste período, no entanto aconteceu a quebra da Bolsa de Valores em 
1929, em New York, fato que trouxe sérios prejuízos à economia americana e 
que foi um dos principais eventos que desencadeou a busca pelo referencial 
teórico da contabilidade a nível internacional. 
Relata-se que, a partir deste evento, as entidades americanas que 
viessem a negociar suas ações na Bolsa de Valores, teriam que publicar suas 
demonstrações em conformidade com às práticas contábeis amplamente 
aceitas, com uniformidade e consistência, e deveriam ser auditadas por 
contadores certificados por legislações locais ou nacionais. 
Já Hendriksen e Van Breda (1999, p.76), grandes estudiosos da 
contabilidade argumentam que a busca por informações contábeis uniformes é 
anterior a esse período, pois para eles iniciaram principalmente com “o 
crescimento rápido das aplicações em ações de empresas, particularmente 
durante os primeiros anos seguintes à Primeira Guerra Mundial e gerou novas 
necessidades de informação contábil”. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Ainda para os autores, neste período, as informações disponibilizadas 
pela contabilidade passaram a ter um novo enfoque, deixando de direcionar suas 
informações principalmente para os administradores e credores, passando a ter 
como ponto central investidores e acionistas. 
Cumpre ressaltar, que nos Estados Unidos a classe dos profissionais da 
contabilidade no século XX já era bem estruturada o que influenciou na 
intensificação de pesquisas naquele país, elaborando-se por intermédio de 
polêmicas e discussões, vários pronunciamentos, durante um período 
aproximado de 50 anos, os quais tinham como propósito um consenso sobre a 
definição de princípios para a contabilidade. 
Contudo, foi apenas em 1973, com a criação do FASB (Financial 
Accounting Standards Board) que é uma organização estadunidense sem fins 
lucrativos criado para padronizar os procedimentos da contabilidade financeira 
de empresas cotadas em bolsa e não governamentais; que recebeu apoio 
político de diversos organismos que integraram a sua formação que seus 
pronunciamentos passaram a ser considerados como princípios contábeis 
geralmente aceitos. 
Isto porque o FASB é um órgão autorizado e reconhecido pela SEC 
(Securities and Exchange Commission) e suas normas são oficialmente 
reconhecidas, pois tem objetivo de trazer padronização, maior eficiência na 
economia e nas decisões tomadas pelas empresas trazendo maior clareza nas 
informações divulgadas. 
 Neste contexto percebe-se, portanto, que a construção do referencial 
teórico (estrutura conceitual) para a contabilidade americana foi influenciada por 
órgãos reguladores e forças políticas que pressionavam para que os 
demonstrativos contábeis fossem publicados de acordo com práticas contábeis 
amplamente aceitas, uniformes e consistentes. 
 Sendo que os investidores de mercados de capitais foram os que mais 
influenciaram e continuam influenciando a contabilidade naquele país. Assim, 
surgiu então, a necessidade de critérios de apresentação dos resultados das 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
empresas de forma uniforme para que investidores, analistas e credores 
pudessem acompanhar e comparar as empresas que negociavam suas ações 
no mercado de capitais. 
Neste sentido, a estrutura conceitual básica da contabilidade norte 
americana foi apresentada em cinco pronunciamentos, que não objetivavam 
diretamente apresentar práticas contábeis, mas, estabelecer as linhas gerais de 
atuação relacionadas aos: 
 Objetivos da contabilidade (a informação contábil e os relatórios 
financeiros devem fornecer informações úteis para atuais e futuros 
investidores e credores e outros usuários); 
 Informações demandadas (apresentar as informações requeridas pelos 
usuários, sob um aspecto comum, de forma generalizada, não 
contemplando o atendimento de necessidades específicas; 
 Características qualitativas (relevância, confiabilidade, comparabilidade) 
Fundamentos da contabilidade (conceitos básicos de elementos como: 
ativo, passivo, patrimônio, resultado, receitas, despesas, perdas, ganhos, 
entre outros, pretendendo elaborar melhor os objetivos da contabilidade 
para o desenvolvimento de conceitos operacionais); 
 Padrões de Contabilidade (conceitos de reconhecimento e mensuração, 
os quais se dividem em Premissas, Princípios e Restrições). 
 
Em âmbito brasileiro, a Contabilidade, quando comparada com a história 
contábil de outros países, em especial a contabilidade estadunidense é bastante 
recente conforme iremos acompanhar no assunto da presente aula. 
 
 
 
 
 
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5 
Pesquise 
 
TEMA 1: ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE. 
 
 A Contabilidade é a ciência que fornece o máximo de informações úteis 
para a tomada de decisões dentro e fora de uma empresa. Todavia, para que 
essas informações sejam aceitas torna-se necessário o uso de padrões pré-
estabelecidos. Frente a essa necessidade a partir de 1930, iniciaram-se nos 
Estados Unidos discussões a fim de elaborar um referencial para a 
Contabilidade. 
 Nesse contexto envolveram-se vários organismos, mas, no entanto, 
essa discussão se entendeu por longos 50 anos; até que em 1973 foi aprovada 
a criação do Financial Acconting Standards Bord (FASB) e seus 
pronunciamentos passaram a ser considerados como princípios geralmente 
aceitos para a contabilidade americana. 
 No Brasil, por sua vez, a estrutura conceitual básica da contabilidade em 
primeira instância foi apresentada por duas instituições: 
 
 a primeira através do Instituto Brasileiro de Pesquisas Contábeis 
(IPECAFI), aprovado e divulgado pelo Instituto Brasileiro dos Auditores 
Independentes do Brasil (IBRACON), e adotado pela Comissão de 
Valores Imobiliários (CVM), por meio da Deliberação n.º 29/1986; 
 
 (ii) a segunda foi apresentada através das Resoluções nº 750/1993 e 
774/1994 do Conselho Federal de Contabilidade, as quais com 
atribuições distintas visam à regulamentação das práticas contábeis 
brasileiras. 
 
 
 
 
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6 
 Em 2007, no entanto entra em vigor no Brasil a Lei nº 11.638/07. Essa 
lei refere-se à Convergência Contábil, ou seja, possuir e fornecer informações 
de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo 
International Accounting Standards Board (IASB) denominadas como 
International Financial Reporting Standards (IFRS). 
 
Diante dessa situação, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) adotou 
integralmente o documento daquele órgão nominado como Framework for the 
Preparation and Presentationof Financial Statements e emitiu seu 
Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e 
Apresentação das Demonstrações Contábeis (informalmente denominado, por 
vezes, de CPC "00") (IUDÍCIBUS et al, 2010). 
 
1.1 Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade – Modelo 
IPECAFI/IBRACON/CVM e Modelo CFC (não usual) 
 
 Antes de nos atentarmos ao primeiro modelo de Estrutura Conceitual 
Básica da Contabilidade torna-se necessário compreender os organismos que a 
apresentam: IPECAFI, IBRACON e CVM. 
 Criado em 1974 por professores da Faculdade de Economia, 
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA/USP, o 
Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (IPECAFI) é um órgão 
pioneiro na forma de fazer contabilidade no Brasil. Executando projetos para a 
CVM e Banco Central, apresentam manuais que regem a contabilidade dos 
setores de sociedades por ações, instituições financeiras e fundos de 
investimento, dentre outros (FIPECAFI, 2016). 
 O IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil foi 
constituído em 13 de dezembro de 1971. Esse organismo surgiu da união de 
dois institutos que congregavam contadores que trabalhavam com auditoria 
independente: o Instituto dos Contadores Públicos do Brasil (ICPB) e o Instituto 
 
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7 
Brasileiro de Auditores Independentes (Ibai), que se uniram para a obtenção de 
uma melhor estrutura e representatividade em benefício da profissão. Assim foi 
criado o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IAIB), hoje nomeado 
IBRACON (IBRACON, 2016). 
 Por fim, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade 
autárquica, em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pela 
Lei nº 6.385 de 07 de dezembro de 1976, com a finalidade de disciplinar, 
fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários. 
 O primeiro modelo de Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade 
brasileira trata-se de um documento que discorria sobre os postulados, os 
princípios e as convenções contábeis, denominando-os genericamente de 
Princípios Fundamentais da Contabilidade. O segundo modelo foi emitido pelo 
Conselho Federal de Contabilidade em 1993 pela sua Resolução nº 750 
(Princípios Fundamentais de Contabilidade). 
 Logo após foi introduzido um apêndice pela Resolução nº 774/94 da 
Resolução nº 785/95 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) a respeito 
das Características da Informação Contábil. Nestes dois casos verificava-se uma 
grande proximidade de informações, pois os documentos tratavam basicamente 
dos Princípios Fundamentais da Contabilidade e das características básicas que 
deviam estar contidas na informação contábil. 
 
1.2 Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade – CPC 00 
 
 Após a adoção dos padrões das Normas Internacionais de Contabilidade 
(International Financial Reporting Standards - IFRS), o Comitê de 
Pronunciamento Contábil (CPC) verificou a necessidade de editar normas para 
uma estrutura contábil em consonância com as IFRS. 
 Para tanto dentre os diversos pronunciamentos encontramos no CPC 00 
que é uma Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório 
 
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8 
Contábil-Financeiro. Isto posto, a seguir são apresentados os principais pontos 
relevantes do Pronunciamento. 
 
O pronunciamento do CPC 00 afirma que a finalidade desta Estrutura 
Conceitual é: 
 
 Dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, 
Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando 
necessário; 
 Dar suporte à promoção da harmonização das regelações, das normas 
contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das 
demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de 
tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, 
Interpretações e Orientações; 
 Dar suporte aos órgãos reguladores nacionais; 
 Auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na 
aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e no 
tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses 
documentos; 
 Auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a 
conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, 
Interpretações e Orientações; 
 Auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de 
informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com os 
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; e 
 Proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na 
formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das 
Orientações. 
 
 
 
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9 
Em relação ao alcance a Estrutura Conceitual aborda: 
 O objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro; 
 As características qualitativas da informação contábil-financeira útil; 
 A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos 
quais as demonstrações contábeis são elaboradas; e 
 Os conceitos de capital e de manutenção de capital. 
Vale ressaltar aqui que esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento 
Técnico propriamente dito e, por isso, não define normas ou procedimentos para 
qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação, e sim 
é uma orientação aos usuários. 
 
Dentre os assuntos abordados pela mesma encontram-se Esta Estrutura 
Conceitual aborda, por exemplo: 
 
(a) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro; 
(b) as características qualitativas da informação contábil-financeira útil; 
(c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos 
quais as demonstrações contábeis são elaboradas e; 
(d) os conceitos de capital e de manutenção de capital 
 
TEMA 2: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: OBJETIVOS E ABRANGÊNCIA. 
 
 Como já descrito anteriormente, a Contabilidade é a ciência que coleta 
o máximo de informações possíveis, para assim gerar informações úteis e 
conseguintemente realizar a tomada de decisões. Todavia, essas informações 
coletadas devem ser apresentadas de maneira resumida e ordenada, formando 
os relatórios contábeis. Uma vez resumida, o trabalho será realizado de forma 
mais ágil e ordenada para que a compreensão seja feita não somente por 
profissionais da contabilidade, mas pelos demais interessados. 
 
 
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 Os relatórios ou demonstrações contábeis de uma entidade são 
apresentados periodicamente de acordo com a necessidade de seus usuários. 
Esses irão variar de empresa para empresa, pois a exemplo, um supermercado 
apresentará atividades e transações totalmente diferentes de uma siderúrgica. 
Ademais, variam também de acordo com o porte da entidade e de acordo com a 
necessidade molda-se o relatório. 
 Agora, e onde estão as Demonstrações Contábeis? Pois bem, de acordo 
com a legislação brasileira existem alguns relatórios obrigatórios, cujos são 
denominados Demonstrações Contábeis. Através dessas demonstrações, torna-
se possível saber a saúde financeira da empresa, ou seja, nelas encontra-se 
todos os custos, despesas, investimentos e demais atividades que a entidade 
desempenhou. Em uma solicitação de financiamento bancário, por exemplo, o 
banco antes de conceder o capital analisará as demonstrações financeiras da 
empresa, uma vez que por meio dela ele pode saber se ela terá ou não recursos 
para realizar o pagamento. 
 De acordo com Item 9 do CPC 26/2011(Apresentação das 
Demonstrações Contábeis) as demonstrações contábeis são uma representação 
estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. 
O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca 
da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da 
entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e 
tomada de decisões econômicas. 
 Ademais, as demonstrações contábeis também objetivam apresentar os 
resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e 
responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. 
Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam 
informação da entidade acerca do seguinte: 
 
(a) ativos; 
(b) passivos; 
 
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11 
(c) patrimônio líquido; CPC_26_R1 
(d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; 
(e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e 
distribuições a eles e; 
(f) fluxos de caixa. 
 
 Essas informações, juntamente com outras informações constantes das 
notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever 
os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de 
certeza de sua geração. Assim de uma forma geral e bastante simples, as 
Demonstrações Contábeis têm por objetivo fornecer informações acerca da 
situação financeira da empresa. 
 Agora, em relação ao tratamento dessas Demonstrações haverá 
variação de acordo com o tipo da empresa. Usualmente nos deparamos 
principalmente com dois tipos: as Sociedades Anônimas (S.A) e a sociedade por 
quotas de responsabilidade Limitada (Ltda.) 
 A Sociedade Anônima (S.A) também chamada de companhia é aquela 
em que seu capital está dividido em partes iguais, sendo essas partes 
denominadas ações, os proprietários são normalmente em grandes números. 
Esse tipo de empresa deverá obrigatoriamente publicar suas Demonstrações 
Contábeis no Diário Oficial ou em algum jornal que apresente grande circulação 
editada na localidade em que a empresa se encontra. 
 A Ltda. por sua vez, é aquela que apresenta o capital dividido em quotas; 
ao contrário da S.A o número de proprietários é bastante reduzido. Esse tipo de 
empresa, não é obrigado a publicar suas Demonstrações no Diário Oficial ou 
jornal, deverá apresentar as demonstrações financeiras com o Imposto de 
Renda através do Preenchimento da Declaração do IR ou para atender ao 
Código Civil. 
 
 
 
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12 
Figura 1: Apresentação das Demonstrações Contábeis 
Sociedades Anônimas e 
Grandes Limitadas* 
 
Pequenas e Médias 
Sociedades Limitadas 
 
Relatórios Contábeis 
Obrigatórios 
Relatórios Contábeis 
Obrigatórios 
 
Para publicação em Jornais, 
Imposto de Renda e Previdência 
Social 
Para Imposto de Renda, 
Previdência Social e Código 
Civil 
*não são obrigadas a publicar em jornais como as S.A 
 Fonte; Marion, 2009. 
 
2.1 Apresentação das Demonstrações Financeiras 
 
Conforme a Lei das S.A (Lei nº 6404/76) ao fim de cada período de 12 
meses a empresa obrigatoriamente deverá apresentar as Demonstrações 
financeiras. Esse período de 12 meses é denominado exercício social ou 
também período contábil. Vale ressaltar que não é necessário o fim do exercício 
social ser igual ao fim do ano civil, ou seja, não precisa ser necessariamente 
01/01/XX a 31/12/XX. 
Também é valido destacar que a empresa poderá apresentar suas 
demonstrações em períodos menores (semestral, bimestral, mensal), 
principalmente empresas de grande porte onde ocorrem inúmeras 
movimentações. Ao tomar essa atitude a empresa facilitará o serviço ao fim do 
exercício. Enfatiza-se aqui que as companhias de capital aberto que são listadas 
 
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13 
no mercado de capitais (bolsas de valor, como por exemplo, a Bovespa) 
apresentam seus relatórios trimestralmente. 
 
2.2 Requisitos para apresentação das Demonstrações Contábeis 
 
 Para se enquadrar as normas de publicação, as Demonstrações 
financeiras deverão atender a alguns requisitos. A começar pela parte superior, 
deverá obrigatoriamente conter o nome da empresa, referenciar de qual 
Demonstração se trata e a data do exercício social. 
 As demonstrações apresentam duas colunas de valores. Sendo uma 
coluna com os valores do ano atual e a outro com os valores do exercício 
anterior. Com essa prática é possível realizar comparações sem ter a 
necessidade de tomar em mãos a demonstração do ano anterior. Quando a 
empresa apresentar grandes valores, poderá eliminar os três últimos dígitos (três 
casas decimais) para facilitar a elaboração. No entanto, ao realizar essa pratica 
deverá ser colocado no cabeçalho da demonstração à expressão: “em $ 
milhares”. Abaixo segue modelo de cabeçalho de um balanço patrimonial. 
 
Figura 2: Modelo de cabeçalho de uma Demonstração Contábil – Balanço 
Patrimonial 
EMPRESA "X" 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Levantamento em 00/00/20X1 
 00/00/20X1 00/00/20X0 00/00/20X1 00/00/20X0 
 
 
 
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14 
TEMA 3: USOS E USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL. 
 
Segundo Franco (1996) a Contabilidade apresenta como função registrar, 
classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos que alteram e/ou 
ocorre no objeto de estudo dessa ciência, o Patrimônio das entidades. 
Realizando essas funções, torna-se possível conhecer informações, 
interpretações e orientações acerca do Patrimônio e conseguintemente realizar 
a tomada de decisões. 
 A Contabilidade pode ser mantida para pessoas físicas ou pessoas 
jurídicas. Portanto encontramos Contabilidade desde um simples indivíduo que 
quer acompanhar sua situação financeira à enormes multinacionais. Os usuários 
por sua vez, são os mais variados, podendo ainda ser divididos em dois grupos: 
internos e externos. 
 Frente a essa enorme importância e aplicabilidade da informação 
contábil, é notório acentuar que essas informações devem se claras e precisas. 
Uma vez que, como já comentado o número de usuários é bastante abrangente, 
e informações erradas podem ser cruciais para a sobrevivência da empresa. 
 
Figura 3: usuários da informação contábil 
 
Fonte: Marion, 2009. 
 
 
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15 
a) Investidores/Sócios 
 Em momentos econômicos como os de hoje, a informação contábil 
desempenha um papel ainda mais forte na empresa. Para se manter no 
mercado, é necessário à intervenção dos investidores na empresa sejam eles 
sócios ou acionistas. Esses estão interessados em obter lucro e para tanto 
aplicam capital. Dessa forma, os investidores são uns dos principais usuários e 
interessados na informação contábil. 
 
b) Banco e Financiadores 
 Assim como os investidores os Bancos/Financiadores têm um extremo 
interesse nas demonstrações financeiras. Estes estão interessados saber 
informações que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar 
seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. 
 
c) Empregados/Prestadores de serviços 
 Os colaboradores estão interessados em informações sobre a 
estabilidade e a lucratividade de seus empregadores. Além disso, também se 
interessam por informações que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a 
entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas 
oportunidades de emprego. 
 
d) Fornecedores/Consultores 
 Os fornecedorese/ou condutores estão interessados em informações 
que lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas 
nos respectivos vencimentos. Os credores comerciais provavelmente estarão 
interessados em uma entidade por um período menor do que os credores por 
empréstimos, a não ser que dependam da continuidade da entidade como um 
cliente importante. 
 
 
 
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16 
e) Sindicatos, IBGE, Clientes. 
 Os sindicatos e IBGE precisam coletar informações conseguintemente 
apresentar relatórios. O cliente por sua vez tem interesse em saber sobre a 
continuidade da empresa, pois algumas vezes os clientes criam vínculos muito 
fortes com a empresa, ou também somente aquela fornece o produto/serviço 
desejado. 
 
f) Setor Público/Governo 
 O Governo e suas agências estão interessados na destinação de 
recursos e, portanto, nas atividades das entidades. Necessitam também de 
informações a fim de regulamentar as atividades das entidades. Estabelecer 
políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatística 
semelhantes. De forma mais simples, querem saber quanto de imposto foi 
gerado para os cofres públicos. 
 
g) Administradores 
 Os administradores irão trabalhar com a informação contábil. Esses irão 
realizar leituras a cima das informações para assim fornecer ideia de melhoria a 
empresa. Mudar a alocação de recursos, verificar os pontos fracos e demais 
atividades. 
 
Consulte o livro-base desta disciplina, “Contabilidade em Processo: Da 
escrituração a Controladoria”, da Editora Intersaberes. 
 
http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/731.html 
 
 
 
 
 
 
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17 
TEMA 4: RELATÓRIOS FINANCEIROS OBRIGATÓRIOS. 
 
 Com o advento da lei 11.638/07 e 11.941/09 a contabilidade brasileira 
vem passando pelo processo de convergência as Normas Internacionais de 
Contabilidade (IFRS), neste sentido, acompanhando a evolução do sistema 
contábil brasileiro o (Conselho Federal de Contabilidade e Comitê de 
Pronunciamentos Técnicos Contábeis– CPC) editou inúmeras normativas 
técnicas que tratam de assuntos eminentemente contábeis. Com relação às 
demonstrações contábeis que obrigatoriamente deverão ser incluídas no livro 
diário, como regra geral, destacamos o conjunto completo das demonstrações 
contábeis que está previsto no CPC 26. 
 Como já descrito anteriormente, a Contabilidade coleta informações na 
empresa e as apresenta de forma resumida e ordenada aos interessados para 
uma melhor compreensão. Essas informações assim colocadas formam os 
relatórios contábeis, no entanto alguns desses relatórios devem 
obrigatoriamente ser apresentados caracterizando assim as Demonstrações 
Contábeis ou Demonstrações Financeiras. 
 
O grupo de demonstrações obrigatórias são as seguintes: 
 
 Balanço Patrimonial – BP 
 Demonstração do Resultado do Exercício/Período – DRE 
 Demonstração do Resultado Abrangente- DRA 
 Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL 
 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA 
 Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC 
 Demonstração do Valor Adicionado – DVA 
 Notas explicativas - NE (nas Demonstrações financeiras estarão inclusas 
notas explicativas, na parte inferior das demonstrações e por isso também 
 
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18 
conhecidas como notas de rodapé. Nessas notas estarão informações 
adicionais, complementares). 
 
Ressalta-se que as demonstrações irão variar de acordo com o tipo da 
empresa. Por exemplo, para as pequenas e médias empresas (PME) podem, 
por opção, adotar a NBCT G 1000 - Contabilidade para Pequenas e Médias 
Empresas. A citada norma, no que se refere às Demonstrações Contábeis, 
apresenta como conjunto completo das demonstrações contábeis conforme: 
 
(a) balanço patrimonial ao final do período; 
(b) demonstração do resultado do período de divulgação; 
(c) demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. (A 
demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro 
demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A 
demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, 
começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros 
resultados abrangentes); 
(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de 
divulgação; 
(e) demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação; 
(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis 
significativas e outras informações explanatórias. 
Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais 
as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de 
distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças 
de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única demonstração dos 
lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado 
abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido. 
 
 
 
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19 
 Ainda com relação a quais Demonstrações Contábeis são obrigatórias, 
ressaltamos que tratamento diferenciado pode ser observado pelas 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, isso considerando a 
resolução do CFC 1.418/12 que aprovou a ITG 1000. Esta define como 
obrigatória a elaboração do Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado 
e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social. 
 Apesar de não serem obrigatórias, para as Microempresas e Empresas 
de Pequeno Porte, a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, a 
Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade. 
Destaca-se que Microempresas e Empresas de Pequeno Porte tratam-
se da sociedade empresária; da sociedade simples; da empresa individual de 
responsabilidade limitada ou do empresário a que se refere o Art. 966 da Lei n.º 
10.406/02, que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual 
até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 
123/06. 
As sociedades anônimas podem ser de capital aberto e fechado. De 
acordo com a Resolução CFC nº 1.255/2009, as sociedades por ações, fechadas 
(sem negociação de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida 
no mercado e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um amplo 
grupo de terceiros), mesmo que obrigadas à publicação de suas demonstrações 
contábeis, são tidas, para fins de publicação dos demonstrativos, como 
pequenas e médias empresas, desde que não enquadradas pela Lei nº. 
11.638/07 como sociedades de grande porte. 
As sociedades limitadas e demais sociedades comerciais, desde que não 
enquadradas pela Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande porte, também 
são tidas, para estes fins, como pequenas e médias empresas. Por sua vez, as 
companhias de capital aberto (S.A) devem apresentar todas as demonstrações 
contábeis conforme síntese da Tabela 1. 
 
 
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20 
TABELA 1 
 
A seguir breves conceitos sobre as Demonstrações Contábeis e suas 
estruturas básicas. 
 
a) Balanço Patrimonial 
 
O Balanço Patrimonial (BP) é a Demonstração Financeira mais importante 
existente. Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua 
posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer 
data predeterminada).Mas por que a nomenclatura Balanço? 
 
O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PL; Aplicações = 
Origens; Bens + Direitos = Obrigações. 
 
Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade 
de um lado com o outro (se não estiver em igualdade, significa que há 
erros na contabilidade da entidade). 
 
Figura 4: Representação ilustrativa do Balanço Patrimonial 
 
 
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21 
Sendo que no lado esquerdo encontramos o ativo e no lado direito o Passivo e 
o Patrimônio Líquido. A estrutura dos balanços pode variar muito. As contas vão 
depender do ramo da empresa. A seguir um modelo básico de Balanço 
Patrimonial: 
 
Figura 05: Estrutura básica do Balanço Patrimonial 
ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante 
Realizável em Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Investimento 
Imobilizado 
Intangível 
TOTAL TOTAL 
 
b) Demonstração do Resultado do Exercício/Período – DRE 
 
 A Demonstração do Resultado do Exercício ou Período – DRE, assim 
como o próprio nome já informa, a DRE é a demonstração financeira que tem 
por objetivo mostrar o resultado do exercício, podendo esse ser lucro ou prejuízo. 
Ela pode ser simples ou completa, dependendo novamente da necessidade da 
empresa. No entanto, as informações básicas que este demonstrativo precisa 
apresentar são: 
 
(a) receitas; 
(aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados 
pelo custo amortizado; 
 
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22 
(b) custos de financiamento; 
(c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do 
método da equivalência patrimonial; 
(d) tributos sobre o lucro; 
(e) (eliminada); 
(ea) um único valor para o total de operações descontinuadas (ver 
Pronunciamento Técnico CPC 31); 
(f) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos; 
(i) lucro bruto; 
(g) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas 
operacionais; 
(j) resultado antes das receitas e despesas financeiras; 
(k) resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
(l) resultado líquido do período. 
 
c) Demonstração do Resultado Abrangente- DRA 
 
 De acordo com a Resolução CFC nº 1.185/09 e o CPC 26 a 
demonstração do resultado abrangente é obrigatória, mesmo não sendo prevista 
na Lei nº 6.404/76. Por resultado abrangente pode ser entender como uma 
alteração no patrimônio líquido de uma empresa durante um período, oriundo de 
transações e outros eventos e circunstâncias não originadas dos sócios. 
 Pode-se incluir todas as mudanças no patrimônio durante o período, com 
exceção daquelas resultantes de investimentos dos sócios e distribuições aos 
sócios. 
 A Demonstração do Resultado Abrangente é um relatório que de acordo 
com o princípio de competência de exercícios, atualiza o capital próprio dos 
sócios, por meio do registro no patrimônio líquido (e não no resultado) das 
receitas e despesas incorridas, porém de realização financeira “incerta”, uma vez 
 
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23 
que decorrem de investimentos de longo prazo, sem data prevista de resgate ou 
outra forma de alienação. 
 Na prática objetiva apresentar os ajustes efetuados no Patrimônio 
Líquido (PL) como se fosse um lucro da empresa, por exemplo, a conta ajuste 
da avaliação patrimonial, registra as modificações de ativos e passivos a valor 
justo, que pelo princípio da competência não entram na DRE, no entanto, no 
lucro abrangente estas variações serão computadas, a fim de apresentar o lucro 
o mais próximo da realidade econômica da empresa. 
 De acordo com o CPC 26, aprovado pelo Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC) recomenda que o lucro abrangente seja calculado a partir 
do lucro líquido apurado na DRE. Isto posto, a demonstração do resultado 
abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes contas: 
 
 resultado líquido do período; 
 cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua 
natureza; 
 parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas 
reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial e; 
 resultado abrangente do período. 
 
 Segundo o pronunciamento do CPC a apresentação do resultado 
abrangente deve ser feita separada da DRE. Todavia, considerando que no 
Brasil, a demonstração das mutações do patrimônio líquido é obrigatória para as 
companhias abertas, existe ainda, a possibilidade de a apresentação da 
demonstração do resultado abrangente aparecer como parte da DMPL. 
 Deste modo, a própria regulamentação emitida pelo CPC, autoriza tal 
publicação, contudo, a entidade deve divulgar o montante do efeito tributário 
relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os 
ajustes de reclassificação na demonstração do resultado abrangente ou nas 
notas explicativas. 
 
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24 
Dentre outros componentes dos outros resultados abrangentes podem 
ser apresentados: 
 
 Líquidos dos seus respectivos efeitos tributários ou; 
 Antes dos seus respectivos efeitos tributários, sendo apresentado em 
montante único o efeito tributário total relativo a esses componentes. 
 
A entidade deve divulgar em notas explicativas os ajustes de 
reclassificação relativos a componentes dos outros resultados 
abrangentes. 
 
d) Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL 
 
 De acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A (nº 6404/76) a 
elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é 
facultativa. A DMPL é uma demonstração bastante abrangente e completa, uma 
vez que evidencia todas as movimentações ocorridas no patrimônio. Pode ainda 
englobar a DLPA. 
 De acordo com o CPC 26 a entidade deve apresentar a Demonstração 
das Mutações do Patrimônio Líquido com as seguintes informações: 
 
 (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o 
montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante 
correspondente à participação de não controladores; 
 (b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação 
retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com 
o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de 
Estimativa e Retificação de Erro; 
 
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25 
 (c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo 
no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações 
decorrentes: 
 
(i) do resultado líquido; 
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes e; 
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de 
proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as 
distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em 
controladas que não implicaram perda do controle. 
 
 Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve 
apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas 
notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes. O patrimônio 
líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de 
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, 
os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as 
demais contas exigidas pelos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC. 
 A entidade deve apresentar, na DMPLou nas notas explicativas, o 
montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários 
durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação. Os 
componentes do patrimônio líquido, por exemplo, cada classe de capital 
integralizado, o saldo acumulado de cada classe do resultado abrangente e a 
reserva de lucros retidos. 
 As alterações no patrimônio líquido da entidade entre duas datas de 
balanço devem refletir o aumento ou a redução nos seus ativos líquidos durante 
o período. 
 Com a exceção das alterações resultantes de transações com os 
proprietários agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio (tais 
como integralizações de capital, reaquisições de instrumentos de capital próprio 
 
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26 
da entidade e distribuição de dividendos) e dos custos de transação diretamente 
relacionados com tais transações, a alteração global no patrimônio líquido 
durante um período representa o montante total líquido de receitas e despesas, 
incluindo ganhos e perdas, gerado pelas atividades da entidade durante esse 
período. 
 
e) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA 
 
 A demonstração das mutações do patrimônio é importante, tendo em 
vista informar resumidamente toda a movimentação ocorrida com as contas 
integrantes do patrimônio líquido, a partir do saldo inicial até o final do exercício, 
contendo, portanto além da demonstração do que ocorreu com as demais contas 
do patrimônio líquido: capital social; reservas de capital; reservas de reavaliação; 
reservas de lucros e ações em tesouraria. Uma vez que a empresa pública a 
DMPL, a DLPA torna-se facultativa. 
 A DLPA, apresenta adicionalmente às informações requeridas pela 
Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração do Resultado 
Abrangente: 
 
 lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil; 
 dividendos ou outras formas de lucros declarados e pagos ou a pagar 
durante o período; 
 ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correção de 
erros de períodos anteriores; 
 ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de mudanças de 
práticas contábeis; 
 lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil. 
 
 Sua estrutura representa, de forma ordenada e racional, da conta de 
razão de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Todavia, essa demonstração 
 
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27 
somente deve ser feita após todos os ajustes finais, ou seja, após levantado o 
Balanço Patrimonial. 
 
f) Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC 
 
O Demonstrativo do Fluxo de Caixa tem por objetivo analisar a variação 
do saldo da conta de Caixa e Bancos durante um certo período, buscando listar 
as origens (entradas de dinheiro) e aplicações (saídas de dinheiro) da empresa. 
De acordo com o CPC03(R2) as informações contidas na DFC, quando 
são utilizadas conjuntamente com as informações contidas nas outras 
demonstrações contábeis proporciona informações que permitem que os 
usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura 
financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os 
montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às 
mudanças nas circunstâncias e oportunidades. 
As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a 
capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos 
usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente dos 
fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. 
A demonstração dos fluxos de caixa também concorre para o incremento 
da comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes 
entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios 
contábeis para as mesmas transações e eventos. 
Destacando graficamente verifica-se que a evidenciação da posição financeira 
da empresa em um determinado período de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
Figura 6: Gráfico DFC 
 
 
A DFC reflete as transações de caixa das atividades operacionais, das 
atividades de investimento e das atividades de financiamento, conforme: 
 
I - Atividades Operacionais: são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes 
da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas 
atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. 
II - Atividades de Investimento: são os gastos efetuados no Realizável a Longo 
Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas 
por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. 
III - Atividades de Financiamento: os recursos obtidos do Passivo Não Circulante 
e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e 
financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas 
dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de 
lucros. 
 Há dois métodos de DFC: direto e indireto. O método direto caracteriza-
se por apresentar os componentes dos fluxos por seus valores brutos, ao menos 
para os itens mais significativos dos recebimentos e dos pagamentos. Neste, 
 
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29 
devem ser apresentados, no mínimo, os seguintes tipos de recebimentos e 
pagamentos relacionados às operações: 
 
(i) Recebimento de clientes; 
(ii) Juros, lucros e dividendos recebidos; 
(iii) Pagamentos a fornecedores e empregados; 
(iv) Juros pagos; 
(v) Imposto de renda pago; 
(vi) outros recebimentos e pagamentos. 
 
Acesse as tabelas para visualizar estrutura DFC modelo Direto e indireto 
 
PDF – 2 
 
g) Demonstração do Valor Adicionado DVA 
 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que tem por 
objetivo evidenciar de forma sintética, os valores correspondentes à formação 
da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva 
distribuição. 
 
Por se tratar de um demonstrativo contábil, suas informações devem ser 
extraídas da escrituração, com base nas Normas Contábeis vigentes e tendo 
como base o Princípio Contábil da Competência. 
 
 
 
 
 
 
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A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da 
seguinte forma: 
1) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a 
eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor 
das saídas com o valor das entradas e, 
2) como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na 
distribuição da riqueza gerada, a participação dos empregados, do Governo, dos 
Agentes Financiadores e dos Acionistas. 
 O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, 
dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da 
economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos 
os seus fatores de produção. 
 Ressalta-se que DVA que também pode integrar o Balanço Social, 
constitui, desse modo, uma importante fonte de informações à medida que 
apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho 
econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos 
efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza. 
 
h) Notas Explicativas 
De acordo com o CPC 26 as notas explicativas que proporcionam informação 
acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas 
contábeis específicaspodem ser apresentadas como seção separada das 
demonstrações contábeis. 
 
As notas explicativas devem: 
 
(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações 
contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas, 
 
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31 
(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, 
Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis; e 
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. 
 
 As notas explicativas devem ser apresentadas, tanto quanto seja 
praticável, de forma sistemática. Na determinação de forma sistemática, a 
entidade deve considerar os efeitos sobre a compreensibilidade e 
comparabilidade das suas demonstrações contábeis. 
 Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada 
com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas. Como 
exemplos de ordenação ou agrupamento sistemático das notas explicativas 
incluem: 
 
(a) dar destaque para as áreas de atividades que a entidade considera mais 
relevantes para a compreensão do seu desempenho financeiro e da posição 
financeira, como agrupar informações sobre determinadas atividades 
operacionais; 
(b) agrupar informações sobre contas mensuradas de forma semelhante, como 
os ativos mensurados ao valor justo ou; 
(c) seguir a ordem das contas das demonstrações do resultado e de outros 
resultados abrangentes e do balanço patrimonial, tais como: 
 
(i) declaração de conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Orientações 
e Interpretações do CPC (ver item 16); 
(ii) políticas contábeis significativas aplicadas (ver item 117); 
(iii) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis 
pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e 
(iv) outras divulgações, incluindo: 
 
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32 
(1) passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos e; 
(2) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e as políticas de 
gestão do risco financeiro da entidade. 
 
TEMA 5: RELATÓRIOS FINANCEIROS NÃO OBRIGATÓRIOS. 
 
 Os Relatórios Financeiros Não Obrigatórios, ou seja, aqueles que não 
são considerados Demonstrações Contábeis, também contribuem de forma 
considerável para a gestão da empresa. O fato de não serem exigidos por Lei, 
não faz deles menos importante. Esses relatórios fortalecem o processo 
gerencial e auxiliam as Demonstrações Financeiras. 
 Nesse sentido podemos destacar a análise das Demonstrações 
Financeiras (ADF), pois de nada adianta apresentar as Demonstrações e não as 
analisar. A ADF irá realizar esse processo, fará interpretações vertical e 
horizontalmente dos Relatórios exigidos por lei, para assim processar 
informações que irão auxiliar no processo gerencial da empresa. 
 Até 31 de dezembro de 2007, a Demonstração de Origens e Aplicações 
de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e para as 
companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço patrimonial, 
superior a R$ 1.000.000. 
 Mas com o advento da lei 11.638/07, essa demonstração foi substituída 
pela Demonstração dos Fluxos de Caixa. Essa demonstração evidencia as 
alterações ocorridas no capital liquido da empresa. 
 Outro relatório bastante relevante na gestão da empresa é o Controle 
Orçamentário (CO). A empresa que realiza esse procedimento possui uma visão 
detalhada de sua situação financeira no presente e tem ainda a possibilidade de 
planejar a futura. 
 Vale destacar ainda o Controle de Estoque (CE), nesse relatório a 
empresa identificara em números precisos à matéria-prima, os produtos 
 
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33 
semiacabados, os acabados possibilitando um controle que evitará perdas ou 
excessos futuros. 
 O Ponto de Equilíbrio também contribui de forma considerável para 
empresa, como o próprio nome já informa é um ponto de equilíbrio, ou seja, onde 
a receita total é igual ao custo total. 
 O balanço Social também é um relatório; nesse a empresa torna público 
seus interesses, suas intenções. Também chamado de Relatório de 
Sustentabilidade Empresarial, Balanço Social Corporativo, Relatório Social e 
Relatório Social-Ambiental ele irá evidenciar a responsabilidade da empresa 
junto à sociedade. 
 
LEMBRETE 
Demonstração Contábil: é um relatório exigido por lei. 
Relatório Contábil: não é exigido por lei. 
 
Trocando ideias 
 
As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para 
usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e 
necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades 
tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para 
atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, podem afetar 
as demonstrações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual? 
Aproveite a oportunidade para discutir e debater com seus colegas de 
curso no fórum da disciplina disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA). 
 
 
 
 
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34 
Na Prática 
 
Falando um pouco sobre os demonstrativos contábeis. 
 
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como 
premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá 
manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do 
pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a 
necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente 
a escala de suas operações. 
Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as 
demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, 
nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada. 
Síntese 
 
Neste conteúdo você aprendeu acerca da Estrutura Conceitual Básica 
Contábil: Objetivos e Abrangência; Demonstrações Contábeis: Objetivos e 
Abrangência; Usos e Usuários da Informação Contábil; Relatórios Financeiros 
Obrigatórios; Relatórios Financeiros Não Obrigatórios. 
Verificamos o histórico e estrutura básica contábil, as demonstrações que 
são recomendadas pela legislação especificando os tipos de empresas que são 
obrigatórias e as que não são. 
Referências 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Disponível em 
<http://www.cfc.org.br>. 
 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Disponível em 
<http://www.cvm.gov.br>. 
 
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35 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Disponível em 
<http://www.cpc.org.br> 
 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Disponível em 
http://www.crcba.org.br/submissaodetrabalhos/arquivos/be20c9abd0.pdf. 
Acessado em 07 de abril de 2016. 
 
CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de 
Relatório Contábil-Financeiro Disponível em: 
http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/147_CPC00_R1.pdf. 
Acessado em 07 de abril de 2016. 
 
CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Disponível em: 
http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/183_CPC_03_R2_rev%2004. 
Acessado em 06 de abril de 2016.pdf 
 
CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível em: 
http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2003.
pdf. 
 
IBRACON. Disponível em: 
http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detInstitucional.php?cod=1. 
Acessado em 06 de abril de 2016. 
http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/JUCERN/DOC/DOC000000000031510.PDFFRANCO, Hilário. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas, 1996. 
 
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10. Ed. São Paulo: Atlas: 2

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