Quadro comparativo - Nulidade x Anulabilidade

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QUADRO COMPARATIVO 
NULIDADE ANULABILIDADE 
Também denominada nulidade absoluta Também denominada nulidade relativa 
Gerada por um vício essencial ou grave Gerada por um vício de menor gravidade 
Decretada no interesse público, onde a coletividade pode ser prejudicada Decretada no interesse privado da pessoa prejudicada 
Qualquer um pode invocá-lo (inclusive MP e juiz de ofício) Somente invocada pelos prejudicados 
Deverá ser pronunciada de ofício pelo juiz, não precisando ser alegada 
pelo interessado (art. 168) 
Não será pronunciada de ofício pelo juiz, devendo, necessariamente 
ser alegada pelo interessado (art. 177) 
Sentença de natureza declaratória Sentença de natureza desconstitutiva 
Ato é considerado nulo, em regra, de pleno direito (independente da 
propositura da ação). O ajuizamento de ação somente se justifica quando 
há dúv ida quanto a configuração da nulidade e a declaração judicial terá 
efeito ex tunc (retroage a data do negócio). O negócio não produz efeito 
desde a sua celebração
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Ato é considerado anulado após declaração judicial, com efeito, ex 
nunc (não retroage). O negócio produz efeitos até pronúncia da 
invalidade 
Não se limita a nenhum prazo, não estando sujeito a prescrição (art. 169) Só pode ser argüida em prazo determinado – decadencial. Se a lei 
não o estabelecer será de 02 anos (art. 179). Após o prazo o negócio 
estará convalidado 
Não admite convalidação do ato pela passagem do tempo ou confirmação 
das partes (art. 169) 
O ato pode ser convalidado através do suprimento do juiz, a 
requerimento das partes (art. 168) ou sanada pela confirmação
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 Em algumas circunstâncias a lei vai indicar alguns efeitos decorrentes do ato nulo. Isso acontecerá excepcionalmente. Ex. casamento putativo 
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 A confirmação pode ser expressa (art.173) ou tácita (o interessado não se vale dos meios processuais que estavam disponíveis para invalidar o ato – art. 
174) e retroage a data do ato. Não poderá se efetivar se prejudicar terceiro (art. 172).