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Teoria da história - simulado

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TEORIA DA HISTÓRIA
	
	Simulado: 
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	Aluno(a): 
	Matrícula: 
	Desempenho: 6,0 de 8,0
	Data: 03/10/2013 16:16:56 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 200773753133)
	
	"A convergência desses diversos fatores explica razoavelmente o descrédito em que a história política foi lançada pela evolução das realidades e a revolução dos espíritos. Tudo levava a crer que ela não tinha mais futuro. Ora, eis que, há duas ou três décadas, se esboçaram os sinais enunciadores, e depois multiplicaram-se as manifestações de um retorno com força total". (RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 21.) 
Contextualize historicamente o "retorno do político" e defina como este campo de investigação reagiu às críticas da Escola dos Annalles. 
		
	
Sua Resposta: 
	
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá contextualizar o retorno da história política na França da década de 1980 e demonstrar como a "nova história política'' tentou responder e se adequar as críticas do grupo dos Annales: uso de fontes quantitativas, da longa duração de tempo, problematização, etc. 
	
	
	 2a Questão (Ref.: 200773771816)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	O surgimento de uma terceira geração na Escola dos Annales tornou-se cada vez mais óbvio nos anos que se seguiram a 1968. Significativas, contudo, foram as mudanças intelectuais ocorridas nos últimos vinte anos. Sobre as mudanças surgidas durante esse período, marque, dentre as alternativas abaixo, a alternativa incorreta:
		
	
	Esta geração é mais aberta a idéias vindas do exterior. Muitos dos seus membros viveram um ano ou mais nos Estados Unidos.
	
	O itinerário intelectual de alguns historiadores dos Annales, neste período, transferiu-se da base cultural para a "superestrutura" econômica. 
	
	Vários membros do grupo levaram mais adiante o projeto de Febvre, estendendo as fronteiras da história de forma a permitir a incorporação da infância, do sonho, do corpo e, mesmo, do odor. 
	
	Não houve neste período um domínio do grupo como o fizeram Febvre e Braudel. Alguns comentadores chegaram mesmo a falar numa fragmentação. 
	
	A terceira geração é a pioneira a incluir a história das mulheres, especialmente Christiane Klapisch, que trabalhou sobre a história da família na Toscana durante a Idade Média e o Renascimento. 
	
	
	 3a Questão (Ref.: 200773771951)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	"A todo agir liga-se um esquecer: assim como a vida de tudo que é orgânico diz respeito não apenas a luz, mas a obscuridade. Um homem que quisesse sempre sentir apenas historicamente seria semelhante ao que se obrigasse a abster-se de dormir ou ao animal que vivesse apenas da ruminação e de ruminação sempre repetida. Portanto: é possível viver sem lembrança, sim, e ser feliz assim, como o mostra o animal, mas é absolutamente impossível viver, em geral, sem esquecimento. Ou, para explicar ainda mais facilmente sobre o meu tema: há um grau de insonia, de ruminação, de sentido histórico, no qual o vivente se degrada e por fim sucumbi, seja ele um homem, um povo ou uma cultura." 
NIETZSHE, Friedrick. Segunda consideração intempestiva: da vantagem e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. p.10. 
Esta passagem de Nietzsche é uma critica a qual das opções abaixo:
		
	
	à ideia da história como mestra da vida e os filósofos da história
	
	ao positivismo e ao nacionalismo.
	
	à teleologia do tempo e aos antiquários
	
	ao tempo cíclico e às sociedades antigas
	
	à modernidade e à ideia de progresso
	
	
	 4a Questão (Ref.: 200773771820)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Em época de eleições fica evidente para o historiador as possibilidades de fontes disponíveis que favorecem o desenvolvimento de diferentes temas para pesquisas, sobretudo, em história política. Atualmente existem diversos temas que configuram uma nova história política. Esta se diferencia da história política praticada no século XIX uma vez que: 
		
	
	Destaca a importância da história dos Estados Nacionais, não priorizando o papel da micro-história.
	
	Analisa a política ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato único e isolado.
	
	Prioriza a elaboração de biografias com cunho positivista, empenhadas em construir com precisão a factualidade da vida política.
	
	Utiliza de forma sistemática e abrangente a crônica factual.
	
	Trabalha com os acontecimentos políticos de forma cronológica, factual ressaltando a importância dos grandes líderes. 
	
	
	 5a Questão (Ref.: 200773771818)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do século XX, sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou possível a partir da expansão dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o historiador Roger Chartier. 
Sobre a Nova história cultural é correto afirmar: 
		
	
	A história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e representações.
	
	Estuda principalmente as manifestações textuais para a compreensão das relações políticas da sociedade.
	
	A história cultural se limita apenas a estudar a produção cultural literária e artística oficialmente reconhecidas.
	
	Também pode ser chamada de história intelectual, pois está relacionada ao estudo das culturas dominantes.
	
	Está voltada para a compreensão da dimensão econômica da sociedade.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 200773771954)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	"Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido." 
RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14. 
Qual o objetivo do autor com a passagem acima? 
		
	
	Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e política.
	
	Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes.
	
	Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
	
	Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises.
	
	Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão beneficiados e outros esquecidos.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 200773763845)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	 O modo de se pensar a História como construída através de etapas, ressaltando a luta de classes e considerando-a teleológica tem suas limitações. Após ser muito utilizado os historiadores perceberam que tal modo não dava conta de responder certos aspectos da vida social.
Sobre qual modelo teórico o texto acima se refere:
		
	
	História do Cotidiano
	
	Históriamarxista
	
	HIstória Positivista
	
	História dos Annales
	
	HIstória Regional
	
	
	 8a Questão (Ref.: 200773762615)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Sobre a história social, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta:
 I) Seu desenvolvimento ocorre no final do século XIX, como resposta às intensas transformações pelas quais a história passava nesse período. 
II) Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos historiadores.
 III) O desenvolvimento da história social não tem nenhum envolvimento com a Escola dos Annales pois ambas apresentavam propostas opostas. 
IV) A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais. 
V) No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho. 
		
	
	São corretas as afirmativas II, IV e V
	
	São corretas as afirmativas I, III e IV
	
	São corretas as afirmativas II, III e V
	
	São corretas as afirmativas III, IV e V
	
	São corretas as afirmativas I, II, III 
	
	
	 9a Questão (Ref.: 200773771848)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Pode-se afirmar em relação à História que:
		
	
	Atualmente ela está voltada preferencialmente para o estudo dos grandes fatos políticos, com destaque para a biografia dos governantes.
	
	Diferente do que ocorreu no século passado, hoje a História busca um caminho próprio, desvinculado totalmente das demais ciências sociais.
	
	A chamada História positivista recusava-se a admitir a História como ciência apenas do passado.
	
	A pesquisa das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção historiográfica.
	
	Tendo em vista sua atual opção por compreender globalmente a sociedade, a História não mais se preocupa com a investigação dos eventos de pequenos grupos sociais.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 200773753134)
	
	"Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declínio da história dos fatos políticos". 
(RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 13) 
Contextualize o declínio da história política e as principais críticas que levaram ao seu abandono durante o início e meados do século XX. 
		
	
Sua Resposta: 
	
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá discorrer sobre as principais críticas feitas pelo grupo dos Annales, à historiografia predominante no século XIX (romântica, nacionalista, historicista): presa à narrativa de eventos, superficial, pouco interpretativa, preocupada com grandes feitos e grandes personagens do Estado (história política conservadora), limitada ao uso de fontes escritas oficiais, etc. A Escola dos Annales, principalmente a segunda geração, condenou ao ostracismo o político em nome de uma história econômica e social. O marxismo também teve postura semelhante ao valorizar a estrutura econômica como chave para compreensão da realidade histórica.

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