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Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais Tecnologia em Sistemas para Internet Alunos ■ Armando Assunção ■ Samuel Gonçalves ■ Wagner Almeida Sistemas Integrados de Gestão e Sistemas de Controle da Cadeia de Suprimento Gerência de Sistemas de Informação Sumário ■ Introdução ■ ERP - Sistemas Integrados de Gestão ■ SCM - Sistemas de Gestão da Cadeia de Suprimentos Introdução Objetivos gerais dos Sistemas de Informação ■ Automatizar diversos processos empresariais; ■ Aumentar o controle e a produtividade; ■ Fornecer suporte à tomada de decisão. Sistemas de Informação ■ São compostos por bancos de dados, os quais normalmente não são integrados; ■ Essa falta de integração entre os sistemas causa alguns problemas: □ Redundância de dados; □ Retrabalho; □ Falta de Integridade de Informações; □ Falta de agilidade no fornecimento das informações. Maneiras de se integrar os sistemas ■ Basicamente existem duas formas: □ Integração por meio da construção de interfaces entre os sistemas existentes; □ Aquisição de Sistemas Integrados de Gestão, denominados ERP - Enterprise Resource Plainning ou Planejamento de Recursos Empresariais. Sistemas Integrados de Gestão - ERP ERP - Planejamento de Recursos Empresariais ERP pode ser definido como um sistema de informação adquirido na forma de pacotes comerciais de software que permitem integração entre dados dos sistemas de informação transacionais e dos processos de negócios de uma organização. ■ Muitas empresas desenvolvem soluções caseiras que procuram cumprir os objetivos de um ERP; ■ Estes produtos são extremamente customizados e direcionados para os processos da empresa; ERP - Planejamento de Recursos Empresariais ■ Este fator faz com que essas soluções não se atentem as melhores práticas de mercado; ■ As melhores práticas são consideradas um dos pontos fundamentais para o sucesso de um ERP. ERP - Planejamento de Recursos Empresariais Evolução dos sistemas ERP ■ Inicio da utilização no começo da década de 1990. No Brasil iniciou em 1997; ■ Eram viáveis apenas às grandes corporações; ■ Caracterizados como a evolução dos MRPs e os MRPs II; ■ O conceito original de ERP foi desenvolvido pela SAP - Systemanalyse and Programmentwicklung; ■ O conceito foi desenvolvido desde o primeiro produto da SAP, denominado R/2; Evolução dos sistemas ERP ■ Visando atender a demanda por arquiteturas cliente-servidor, a SAP lançou então o R/3; ■ A adoção dos sistemas ERP tinha como objetivo solucionar dois problemas: □ Bug do milênio; □ Necessidade de integração de sistemas; ■ A necessidade de maior integração, fez com que fosse desenvolvido o ERP 2; Evolução do ERP SAP ao longo do tempo Figura 1: Evolução do ERP SAP ao longo do tempo Eficiência de sistemas ERP ■ Sistemas ERP suportam de forma notável atividades de backoffice; ■ Em atividades de frontoffice, estes sistemas não possuem a mesma eficiência. ■ Isso levou ao surgimento de sistemas como CRM - Gerenciamento do relacionamento com o cliente e SCM - Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Arquitetura de sistemas ERP ■ O objetivo maior de um ERP é a integração dos dados organizacionais e sua disponibilidade em tempo real; ■ Para isso, opera através de um banco de dados único, que é compartilhado por todas as aplicações; ■ Segue a arquitetura cliente/servidor; ■ Composta por três camadas: camada de apresentação, camada de aplicação e base de dados. Arquitetura em sistemas ERP ■ Camada de apresentação: □ Composta por um software que permite a interação com o usuário; □ Normalmente apresenta interface gráfica; □ Através dela que os usuários interagem com o sistema. Arquitetura em sistemas ERP ■ Camada de aplicação: □ Responsável pelo funcionamento do sistema; □ Integração dos módulos; □ Processamento das informações. ■ Base de dados: □ É a mais interna das camadas; □ Responsável pelo gerenciamento de dados; □ É armazenada no servidor. Estrutura funcional típica de um sistema ERP Figura 2: Estrutura funcional típica de um sistema ERP. Principais características de um sistema ERP ■ Possui banco de dados único; ■ São pacotes comerciais de software; ■ Apresenta estrutura modular; ■ É desenvolvido com base nas best practices. Vantagens da utilização de sistemas ERP ■ Elimina redundância e redigitação de dados; ■ Possibilita maior integridade das informações; ■ Aumenta a segurança sobre processos de negócios; ■ Permite rastreabilidade de transações; ■ Pode ser implantado por módulos; ■ Padronização de sistemas. Módulos que compõe um ERP ■ Os módulos variam entre fornecedores, mas alguns são vitais para que o sistema seja caracterizado como um ERP; ■ Os módulos fundamentais de um ERP são os responsáveis pelas atividades de backoffice e independem de fornecedor; ■ A modularidade permite que o cliente escolha quanto e no que investir. Categorias de módulos mais comuns para sistemas ERP ■ Módulos básicos; ■ Módulos específicos ou verticais; ■ Módulos customizados. Módulos básicos ■ Grande parte dos fornecedores disponibiliza seus produtos a partir de um pacote de módulos básicos, e adicionalmente oferece módulos complementares; ■ Todos os módulos são integrados, visando propiciar consistência e visibilidade para todas as atividades inerentes ao processo de negócios da organização. Principais módulos básicos ■ Controladoria (CO); ■ Finanças (FI); ■ Planejamento de Produção (PP); ■ Gerenciamento de Materiais (MM); ■ Vendas e Distribuição (SD); ■ Recursos Humanos (HR). Módulos específicos ou verticais ■ São soluções especializadas para diversos segmentos; ■ Visão gerir processos diferenciados de atividades específicas; ■ Atendem mercados denominados verticais; ■ Como exemplo, pode-se destacar módulos específicos para empresas de plano de saúde, distribuidoras de alimentos, entre outras. Módulos customizados ■ Módulos adaptados de acordo com a solicitação e as necessidades do cliente; ■ Podem trazer inúmeros benefícios para a organização, mas podem descaracterizar as premissas básicas do ERP; ■ Algumas customizações radicais, acabam sendo prejudiciais; Módulos customizados ■ Normalmente são processos caros; ■ Exigem um razoável tempo de desenvolvimento; ■ Devem ser documentadas, afim de que a empresa não perca o controle sobre a originalidade do produto. Fornecedores de produtos ERP ■ Em nível internacional, os principais fornecedores são a SAP e a Oracle; ■ Ambas disponibilizam produtos que agregam extrema qualidade e confiabilidade; ■ São utilizados por empresas como Siemens, Texaco, Grupo Abril e Coca-Cola; ■ Soluções possuem alto custo de implantação. Fornecedores de produtos ERP - Mundo Figura 3: Mercado de ERP no mundo - 2013 Fornecedores de produtos ERP - Brasil Figura 4: Mercado de ERP no Brasil. Seleção de produtos ERP ■ Deve ser tratada com atenção especial; ■ Processo deve envolver todos os responsáveis pelas áreas de negócios afetadas; ■ Escolha errada do ERP pode trazer transtornos imensuráveis; Seleção de produtos ERP ■ Não se deve ser utilizado apenas um critério para a escolha, e sim um conjunto de premissas; ■ Ponto fundamental da escolha é a adequação da funcionalidade do produto às necessidades atuais da empresa. Seleção de produtos ERP - Metodologia de múltiplos filtros Figura 5: Metodologia de múltiplos filtros Procedimentos iniciais ■ São identificados os responsáveis pela avaliação e o que deve ser avaliado; ■ É designado um grupo deresponsabilidade; ■ É realizado o levantamento das necessidades; ■ São determinados os identificadores de desempenho; ■ Deve ser definido o sistema de pontuação. Seleção Prévia ■ Deve ser realizada uma triagem inicial de produtos e fornecedores; ■ Uma alternativa é buscar informações na concorrência; ■ A web é uma ferramenta útil nessa fase. Avaliação Funcional ■ Esta fase contempla o material de divulgação fornecido e as funcionalidades do sistema; ■ Necessária uma apresentação do produto pelo fornecedor/distribuidor; ■ É imprescindível enviar uma lista de funcionalidade que serão avaliadas ao fornecedor. Avaliação tecnológica e de mercado ■ São observados aspectos referentes à infraestrutura de hardware e software necessária para utilização do produto; ■ Também são avaliados à plataforma operacional, o banco de dados e à documentação. Refinamento e Análise ■ O refinamento é realizado apenas para os sistemas que a empresa considera como mais aderentes às suas necessidades; ■ O ideal é que a organização proponha o menor número de opções possíveis; ■ São realizadas simulações de situações normais e críticas. Decisão ■ Ranking dos softwares mais aderentes deve ser elaborado; ■ No fim, os avaliadores produzem um documento que contenha o planejamento das ações voltadas a implantação. Implantação de sistemas ERP ■ Um sistema ERP pode ser considerado de uso genérico; ■ Todavia, organizações apresentam características muito específicas em algumas áreas; ■ A escolha do produto mais adequado a uma empresa é uma tarefa complexa; Implantação de sistemas ERP ■ É recomendável o apoio de uma consultoria especializada para a implantação de um ERP; ■ Insucessos podem surgir: □ De erros nas escolhas estratégicas do produto mais adequado para a empresa; □ Erro na configuração inicial dos sistemas (parametrização); Implantação de sistemas ERP ■ A consultoria auxilia na organização e na customização do ERP, bem como na definição da melhor sequência de implantação dos diversos módulos do sistema; ■ Também auxilia a buscar uma solução mais adequada ao negócio de cada empresa. Implantação de sistemas ERP ■ A metodologia de implantação é definida pela própria empresa ou pela consultoria especializada; ■ Duas metodologias: □ Big-bang; □ Abordagem de Fases. Metodologias para implantação de sistemas ERP ■ Big-bang - a implantação contempla todos os módulos de um ERP sem uma definição de prioridades ou sequenciamento lógico; ■ Abordagem de fases - a implantação é idealizada por módulos. Pontos comuns observados em projetos de sucesso na implantação de um ERP ■ Criação de um time de trabalho envolvendo os melhores profissionais da empresa; ■ Criação de forte parceria com os três principais atores do processo: □ Consultores de implantação; □ Fornecedores de hardware; □ Fornecedores de software; Pontos comuns observados em projetos de sucesso na implantação de um ERP ■ Busca constante do menor nível possível de personalização do sistema; ■ Escolha do ERP baseada na maior adaptabilidade possível aos negócios da empresa. Fator primordial para o sucesso da implantação de sistemas ERP ■ O fator primordial para sucesso na implantação são as PESSOAS; ■ Envolvimento da força de trabalho e a motivação devem ser estimulados e coordenados por profissionais qualificados; ■ Colaboradores envolvidos tornam-se aliados importantes para alcançar o sucesso; ■ Eles passam a fazer parte do time e a se sentir impulsionados a participar desse momento tão importante para a empresa. Obstáculos para implantação de sistemas ERP ■ Custos elevados; ■ Complexidade de customização; ■ Resistência a mudanças; ■ Compatibilidade com sistemas legados; ■ Cultura organizacional; ■ Altos custos com consultorias; ■ Treinamentos inadequados. SCM - Gestão da Cadeia de Suprimentos Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) A cadeia de suprimentos para muitos autores, tem seu conceito definido de formas diferentes, mas seu principal significado converge para o mesmo ponto. “Uma cadeia de suprimentos abrange todos os esforços envolvidos na produção e liberação de um produto final, desde o primeiro fornecedor do fornecedor até o último cliente do cliente.” Cadeia de Suprimentos A cadeia de suprimentos é uma rede de companhias autônomas ou semi-autônomas que utilizam quatro processos básicos para a realização de um produto: ■ Planejar ■ Abastecer ■ Fazer ■ Entregar Cadeia de Suprimentos Figura 6: Exemplo básico de uma cadeia de suprimentos. Cadeia de suprimentos x Rede de suprimentos A palavra cadeia em cadeia de suprimentos, não significa necessariamente a ligação ponto a ponto entre companhias, mas sim uma rede que interliga todas as companhias. Cadeia de Suprimentos x Rede de suprimentos Figura 7: Cadeia de suprimentos x Rede de Suprimentos Cadeia de Suprimentos x Rede de suprimentos Rede interna: composta pelos fluxos de informações e de materiais entre setores internos à própria empresa. Rede imediata: formada pelos fornecedores e pelos clientes imediatos de uma empresa. Rede total: composta por todas as cadeias imediatas que compõem determinado setor industrial ou de serviços. Definição da Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) ■ É claramente funcional; ■ Abrange interesses de diversas áreas tradicionais de Empresas Industriais; ■ Podendo ser considerado uma área contemporânea; Definição da Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) ■ Ponto de convergência na expansão de outras áreas tradicionais no ambiente empresarial; ■ Em quatro áreas: □ Gestão de Produção □ Marketing □ Logística □ Compras SCM - Expansão da Gestão da Produção ■ E vista como uma expansão natural e necessária para além da empresa; ■ Clara necessidade de se gerenciar a SC com uma visão do todo e não apenas do limites de suas empresas individuais. SCM - Expansão da Logística ■ Necessidade de conhecer melhor o SCM como um todo; ■ Realizar de forma mais efetiva e adequada os processos logísticos; ■ Abre grandes oportunidades de novos negócios que se abrem em diversas frentes; SCM - Expansão do Marketing ■ Função básica de identificação das necessidades do mercado; ■ Ter interação completa com SC, envolvendo-se também com a cadeia de abastecimento da empresa foco da SC; SCM - Expansão do Marketing ■ Para atender esses novos desafios é preciso avançar em direção ao escopo da SCM; ■ 4 elementos tradicionais do planejamento do Marketing (4Ps): □ Produto □ Preço □ Praça □ Promoção SCM - Expansão do Marketing ■ Praticamente, todos esses quatro elementos têm uma grande ligação e interdependência com a SCM em geral, e não somente com a cadeia de distribuição. SCM - Expansão de Compras ■ Muitas empresas viram-se forçadas a mudar significativamente seus procedimentos de compras; ■ Com isso o trabalho da área de Compra ficou similar ao SCM que quase confunde com o trabalho da SCM dada a abrangência do envolvimento da área; Eixos de abrangência da SCM ■ E considerado uma área multifuncional e difícil de ser classificada, por ser abrangente e contemporânea; ■ Tendo pelo menos 3 grandes eixos de atuação: □ Processos de Negócios; □ Tecnologia, iniciativas, práticas e sistemas; □ Organização e Pessoas. Eixos de abrangência da SCM Figura 8: Eixos de abrangência da SCM Processos de Negócios ■ Contempla os processos de negócios chaves, que devem ser executados efetivamente ao longo da SC. No limite, podemos afirmar que esse eixo representao porquê da existência e a finalidade principal da SCM. Tecnologia, Iniciativas, Práticas e Sistemas ■ Representam os meios atuais e inovadores que viabilizam a execução dos processos de negócios chaves na SCM. Organização e Pessoas ■ Representa as transformações em termos de estrutura organizacional e de capacitação da empresa e de seus colaboradores para que o modelo gerencial de SCM possa ser de fato entendido, viabilizado e implementado. Eixos de abrangência da SCM ■ Inter-relação entre os três eixos; ■ Pode ser conduzida em apenas uma ou duas dimensões; ■ Não pode perder a interdependência dessas dimensões. Eixos de abrangência da SCM ■ A medição de desempenho nos três eixos, especialmente de forma integrada , constitui- se também em grande desafio a ser enfrentado; ■ O modelo com três eixos é apenas uma abstração no sentido de se ilustrar o conteúdo da SCM; Cadeias de suprimentos e empresas virtuais ■ VE - Empresa Virtual; ■ VE pode ser considerada como uma cooperação temporária entre vários parceiros de négocios; ■ Com intuito de explorar uma oportunidade específica de negocio; Cadeias de suprimentos e empresas virtuais ■ O conceito de VE tem crescido em resposta à velocidade e globalização desta nossa era digital; ■ Empresas frequentemente identificam lacunas em suas competências que as impedem de atingir as necessidades requeridas pelos clientes; Cadeias de suprimentos e empresas virtuais ■ A combinação de competências com competência de outras empresas cria-se uma VE com capacidade de prosperar e encontrar novos mercados; ■ Uma VE pode ter o propósito único de produzir um tipo particular de produto ou de entregar um tipo particular de serviço. Cadeias de suprimentos e empresas virtuais ■ É importante notar que o conceito de "virtualidade" no contexto da VE significa a habilidade da empresa em oferecer um produto ou serviço completo ao cliente; Diferenças gerais entre SC e VE Cadeia de Suprimento SC Empresas Virtuaias VE Propósito Principal Aumentar a competitividade em toda a cadeia de valor do produto. Explorar oportunidades especificas de négocio Estrutura Organizacional Organizações estáveis Rede dinâmica e temporária Coordenação Geralmente, a maior coordena a parceira Em tese todos os membros da VE participam igualmente em sua gestão e tomadas de decisão Duração Longo prazo Curto prazo Cadeias de suprimentos enxutas ■ E focado em evitar o desperdícios nos processos ao longo do SC; ■ “Fazer Mais com Menos”; ■ Utilizando práticas consagradas pelo Just in Time; Cadeias de suprimentos ágeis ■ Capacidade de produzir um volume de mercadoria maior em menos tempo; ■ Não tem o foco em diminuir ou evitar o desperdício; ■ Sistema produtivo que se adapta e responda rapidamente às mudanças no mercado. Cadeias de suprimentos ágeis ■ Para um SC torna-se ágil deve possuir 4 característica básica: □ Sensitiva ao mercado (Market sensitive); □ Virtual; □ Integração de processos; □ Baseada em redes colaborativas; Cadeias de suprimentos ágeis Foto da Pg: 75 Figura 9: Cadeias de suprimentos ágeis Sensitiva ao mercado (Market sensitive) ■ Significa que a SC é capaz de rapidamente atender as demandas do mercado. Virtual ■ SC formada por unidades de negócios independentes e integradas virtualmente; ■ Com objetivo de reduzir os estoques por meio da melhoria da qualidade da informação sobre a demanda. Integração de processos ■ Integrar processos de negócios chaves entre as empresas parceiras, bem como alinhar alguns objetivos estratégicos; ■ Para promover Compartilhamento de informação ao longo do SC. Baseada em redes colaborativas ■ E o desenvolvimento de um trabalho mais integrado entre os agentes, com maior troca de informações, divulgação de ações e processos relativos à cadeia, bem como a administração da performance do negócio; SC Enxutas x SC Ágeis ■ Muitas empresas que adotaram a SC Enxutas também tornaram-se ágeis; ■ Nem Sempre a produção Enxuta garante que iremos atingir as necessidades do mercado mais rapidamente; SC Enxutas x SC Ágeis ■ Para ser ágil, o sistema produtivo precisa de recursos produtivos extras que podem comprometer o desempenho enxuto do sistema; ■ Cria-se um paradoxo; ■ Remover então os desperdícios com um fornecedor não garante que aumentamos a agilidade no processo com ele. SC Enxutas x SC Ágeis Imagem do Livro Pg: 73 Figura 10: SC Enxutas x SC Ágeis SC Enxutas x SC Ágeis ■ SC Ágeis são utilizados quando, onde a demanda é volátil e a necessidade de variação de produtos é alta; ■ Já o SC Enxutas trabalha melhor em ambientes de altos volumes, com demandas mais previsíveis e com baixa variedade de produtos; Gestão colaborativa na SCM Gestão colaborativa na SCM ■ A gestão colaborativa visa o compartilhamento de informações entre clientes e fornecedores, fazendo com que o fornecedor tenham informações necessárias para dar respostas rápidas ás demandas dos clientes. Gestão colaborativa na SCM ■ Essa colaboração entre companhias podem ser iniciativas ou práticas que são conhecidas como programas de resposta rápida (PRR). ■ PRRs são serviços logísticos que apoiam na cooperação e troca de informações entre cliente e fornecedor. Gestão colaborativa na SCM Alguns tipos de PRRs: ■ EDI - Intercâmbio Eletrônico de Dados ■ ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor ■ CR - Reposição Continua ■ CPFR - Planejamento, Previsão e Reabastecimento Colaborativo EDI - Intercâmbio Eletrônico de Dados ■ Seu proposito é a utilização de hardware e software para realizar a troca de informações entre sistemas de computadores de empresas parceiras. ■ Os dados trocados são documentos com padrão fixo, com informações de uma cadeia de suprimentos. EDI - Intercâmbio Eletrônico de Dados Os dados trocados por esse tipo de serviço são: ■ Documentos com informações de uma SC. ■ Pedidos de produtos ■ Avisos de recebimentos ■ Reposição de estoques ■ Faturas ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor ■ O ECR visa a um atendimento melhor das reais demandas dos clientes através de um sistema de reposição automática dos estoques consumidos nos pontos-de-venda. ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor As companhias que utilizam esse método cooperam entre si em cinco áreas principais: ■ O compartilhamento de informações em tempo real; ■ A reposição contínua; ■ O gerenciamento de categorias; ■ A padronização; ■ O custeio baseado em atividades. ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor ■ O compartilhamento de informação: Utiliza TI e SI para fazer a comunicação entre sistemas dos envolvidos no ECR. ■ Reposição continua: permite gerenciar os estoques em modo “just in time”, eliminando assim, produtos estocados em centros de distribuição. ■ Gerenciamento de categorias: consiste no agrupamento de produtos com mesmas características mercadológicas, a fim de definir metas de vendas e de políticas de preços. ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor ■ A padronização: estabelece normas e rotinas para a operacionalização do fluxo de produtos e de informações. ■ O custeio baseado em atividades: permite quantificar as melhorias operacionais obtidas com o ECR. ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor Vantagens para o fornecedor: ■ Melhora na gestão da demanda. ■ Melhora na precisão das entregas. ■ Redução de estoque. Vantagens para o cliente (varejista): ■ Redução de falta de estoque. ■ Redução de perdas por produtos vencidos ■ Melhora no atendimento ao cliente final.ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor ■ Um exemplo de uso é o caso das empresas Walmart e P&G. A partir das informações recebidas dos caixas do Walmart, a P&G programou todo o processo de produção e entrega de mercadorias para a Walmart de uma forma mais dinâmica e precisa. ■ Essa prática fez com que no período de 1995 a 2001 o giro anual dos estoques do Walmart nos EUA crescesse de 5,23 para 8,34. CR - Reposição Continua ■ A reposição contínua utiliza uma politica de estoque, onde ela é baseada na previsão de venda e construída com base na demanda histórica e não apenas nas variações dos níveis de estoque do cliente. CR - Reposição Continua ■ Todo o processo é gerenciado pelo fornecedor, o cliente disponibiliza os dados de suas vendas para ele, essas informações são consolidadas em um padrão mensal e comparadas com o do ano anterior para prever vendas futuras. CPFR - Planejamento, Previsão e Reabastecimento Colaborativo ■ O CPFR é uma extensão da CR e ECR, no qual os fabricantes e varejistas compartilham seus sistemas e processos de previsão de vendas. ■ O objetivo principal desse programa é identificar qual empresa gera previsões de vendas mais precisas para um determinado estoque de produto. Referências ■ <http://www.ilos.com.br/web/uma-revisao-dos- programas-de-resposta-rapida-ecr-crp-vmi- cpfr-jit-ii/>. Acesso em 25 de maio de 2016. ■ Caiçara Júnior, Cícero. Sistemas Integrados de Gestão - ERP: Uma abordagem gerencial. 3. ed. rev. e atual. - Curitiba: Ibpex, 2008. 197 p. ■ Sílvio R. I. Pires. Gestão da Cadeia de Suprimentos - Conceitos , Estratégias , Práticas e Casos. 2 ed.
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