Buscar

simulado instituições e organização do estado

Prévia do material em texto

04/07/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/78497/novo/1 1/3
Simulado
PROTOCOLO: 20160618127719797002DVIVIANE BIAVA - RU: 1277197
Disciplina(s):
Instituições e Organização do Estado
Data de início: 18/06/2016 15:19
Prazo máximo entrega: - 
Data de entrega: 18/06/2016 17:48
Questão 1/5
O mercantilismo foi uma doutrina econômica preponderante na Europa dos séculos XVI a XVIII e teve um papel muito 
importante para o crescimento econômico daquele continente, assim como para a colonização do Brasil. Porém, como 
modelo econômico, começou a se esgotar no século XVIII, sofrendo ataques de uma nova elite comercial e dos primeiros 
defensores do liberalismo econômico.
Tendo isto em mente, descreva o contraste entre o papel do Estado no mercantilismo e no liberalismo econômico
Resposta:
O liberalismo defendia a liberdade nas atividades econômicas sem nenhuma intervenção do estado, a economia se 
regularia sozinha.O estado estaria presente como meio amparador dos direitos dos cidadão,caso suas prerrogativas 
fossem feridas. 
O mercantilismo caracterizou pela forte intervenção do estado na economia,implantando novas industrias protegidas 
pelo aumento dos direitos alfandegários sobre importações,controlando o uso interno de determinados produtos.Os 
mercantilistas compartilhavam a crença de que a riqueza de uma nação residia na acumulação de metais preciosos, 
(ouro ou prata).  
Questão 2/5
O empreendedor não pode exercer plenamente sua atividade econômica sem conhecer as instituições da sociedade 
onde ele está inserido.
Tendo isto em vista, conceitue o termo “instituição” de acordo com a abordagem dada pela nossa disciplina.
Por um lado, o Mercantilismo dependia de uma grande intervenção do Estado na economia, que adotava medidas
protecionistas, para dificultar a entrada de produtos estrangeiros no país, garantindo assim balanças comerciais positivas,
permitindo a acumulação de metais preciosos. O Estado também tinha participação direta na regulamentação da atividade
econômica. Não havia total liberdade para os empreendedores, por causa das corporações de ofício.
No liberalismo, por outro lado, a ideia é um Estado mínimo, voltado apenas à defesa contra agressões externas, a proteção dos
mais fracos contra os mais poderosos e a garantia do cumprimento dos contratos. Assim, deveria haver plena liberdade para
os empreendedores, que poderiam identificar as oportunidades e buscarem seus próprios interesses. Da mesma forma, não
poderia o Estado intervir no comércio exterior, impedindo a entrada de produtos estrangeiros. A concepção liberal da economia
irá então adotar o conceito do “laisser­faire, laissez­passer” (“deixe fazer, deixe passar”).

04/07/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/78497/novo/1 2/3
Resposta:
instituição são sistemas duradouros e sedimentares de regras sociais que estruturam as interações sociais.
Questão 3/5
Os empreendedores precisam estar atentos às questões ambientais. Uma Empresa que descumpre a legislação 
ambiental pode sofrer punições pesadas, ter suas atividades interrompidas, pagar indenizações às vítimas dos danos 
ambientais por ela causados, além dos prejuízos à sua imagem junto aos consumidores. Mas não se trata apenas de 
cumprir a lei.
Muito fala­se hoje sobre o tripé da sustentabilidade (Triple Bottom Line), que envolve a avaliação de um empreendimento 
não apenas pelo ângulo econômico­financeiro, mas também ambiental e social, de maneira integrada.
Ante este panorama, explique o que vem a ser o princípio do desenvolvimento sustentável.
Resposta:
É um elemento fundamental para utilização correta dos recursos naturais, por meio dele a legislação ambiental é 
criada e colocada em prática.
Questão 4/5
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) tem, entre suas muitas funções, intervir na fusão de grandes 
empresas, com vistas a evitar a concentração de controle dos mercados de produção, venda ou distribuição. Este papel 
contrasta com o modelo econômico liberal, mas órgãos como o CADE são muito comuns em países capitalistas.
Para o nosso estudo, as instituições estão mais relacionadas com a ideia de sistemas e regras que moldam diferentes
trajetórias de desenvolvimento econômico e social.  Para Hodgson[1]  as instituições são sistemas duradouros e sedimentados
de  regras sociais que estruturam as interações sociais. Para ele, a linguagem, o dinheiro, as firmas e outras organizações são
exemplos de instituições. Por outro lado, para Douglas North, prêmio Nobel de economia, as instituições são condicionamentos
criados pelo homem e que estruturam as interações humanas (apud Conceição, 2002, p.128). Algumas são formais (como as
leis), enquanto outras são informais (como as normas de conduta, as convenções sociais).
Um conceito interessante é oferecido por Eggertsson, para quem as instituições “são forças de contensão social. Regras que,
de alguma maneira são aplicadas pelas entidades públicas, pelos grupos sociais e pelos próprios indivíduos. Os métodos de
aplicação incluem ameaças de uso da força, sanções sociais, códigos morais e expectativas de reciprocidade”[2].
[1] CONCEIÇÃO, Octávio A. C.. O Conceito de Instituição nas Modernas Abordagens Institucionalistas, p.125. Disponível
em: http://www.empreende.org.br/pdf/Estado/O%20Conceito%20de%20institui%C3%A7%C3%A3o.pdf Acessado em:
04/12/2014.
 [2] EGGERTSSON, Thráin. Las reformas al Estado y la teoría de la política institucional. DAAPGE (Documentos y Aportes en
Administración Pública y Gestión Estatal), Nº. 4, Buenos Aires, 2003, p.43.

Aprendemos que os  recursos ambientais não  são  inesgotáveis. É necessário buscar,  portanto,  a  coexistência harmônica entre
economia e meio ambiente com vistas a garantir que os recursos hoje existentes não se esgotem e as próximas gerações também
possam usufruir do meio ambiente. A Conferência de Estocolmo sobre meio ambiente (1972) teve o mérito de concluir que os
recursos ambientais corriam o risco de serem esgotados pela ação humana. Embora todo ser humano tenha o direito de buscar
melhores  condições  de  vida,  o  desenvolvimento  deve  ser  alcançado  de  forma  sustentável,  impedindo  o  esgotamento  dos
recursos naturais e garantindo que as próximas gerações também possam usufruir do meio ambiente. É necessário buscar,
portanto, um ponto de equilíbrio entre economia, desenvolvimento e meio ambiente.
O princípio do desenvolvimento sustentável foi definido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991)
como “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as
suas próprias necessidades” (CRETELLA NETO, 2012, p. 89).

04/07/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/78497/novo/1 3/3
Pensando em tudo isto, explique qual a importância de se evitar a concentração de mercados em países como o Brasil?
Resposta:
É importante para levar a economia a um ponto de equilíbrio saudável, em benefício a todos, evitando assim que o 
controle fique a um grupo restrito de empresas e, frequentemente nos leva a preços excessivamente elevados.
Questão 5/5
Em 1929 o mundo capitalista foi sacudido por uma grande crise econômica, logo após a quebra da Bolsa de Valores de 
Nova York. Dez anos depois, grande parte da Europa foi devastada pela Segunda Guerra Mundial. Em 1945 percebeu­se 
que o liberalismo econômico não tinha uma resposta para recuperar rapidamente os países afetados. Neste ponto, muitos 
países capitalistas se voltaram para as ideias do economista inglês John Maynard Keynes.
Sendo assim, aponte os principais aspectos estudados sobre o chamado “keynesianismo”.
Resposta:
Maior intervenção do estado na conduçãoda economia; 
O uso de políticas fiscais expansivas para estimular a economia; 
Déficit orçamentário para a recuperação da economia; 
O estado tem um papel fundamental de estimular as economias em momentos de crise e recessão econômica;
As empresas que se unem para controlar mercados geralmente usam de forma abusiva seu poder econômico com vistas a
aumentar seus lucros, elevar de maneira injustificável o preço dos seus produtos e conquistar novos mercados através da
eliminação de outras empresas do setor.
Um dos mecanismos do truste é fatiar o mercado entre os seus membros. Além do prejuízo óbvio aos consumidores, o truste é
um risco para as empresas menores, que podem vir a ser eliminadas. No último caso citado, pode­se oferecer preços
injustificavelmente baixos, durante um certo período, para forçar a falência de empresas concorrentes.

Keynes sustentava não haver mais razão para se apoiar a política de um Estado passivo, que evita atuar na economia devido à
crença no poder autorregulador da economia de mercado. Era preciso combater o desemprego e aumentar o nível de atividade
econômica estimulando a produção de bens de capital e o consumo.
Em época de crise, ele recomendava que o governo ampliasse a quantidade de dinheiro na economia aumentando os gastos
públicos ou reduzindo a carga de tributos.
“Assim, o desemprego poderia ser solucionado não pela mão invisível do capitalismo, mas pela intervenção do governo –
nesse caso pela geração de um déficit orçamentário, o que significaria que o governo literalmente gasta mais do que arrecada”
(HEYWOOD, 2010, p.69).
A injeção de recursos públicos na economia, subsidiando empresas privadas, investindo em obras de infraestrutura e até
mesmo criando empresas “estatais” foram iniciativas que ajudaram grande parte do mundo a escapar do colapso que o final da
guerra mundial parecia indicar.


Outros materiais