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1 Avaliação de Sistemas Aula 12-15 2 Áreas que abordam Avaliação de Sistemas Administração Engenharia de Software Interação Humano- Computador Como os usuários estão usando o sistema? Facilidade/Dificuldade de aprendizagem e de uso Erros Tempo de Uso Qual a opinião dos usuários sobre o sistema? Confiança Rapidez Atende ao que se propõe 3 Áreas que abordam Avaliação de Sistemas Interação Humano- Computador Texto Motivador O que Mudou na Computação? 4 O que mudou na computação? Precisamos compreender melhor as pessoas 5 Quem faz isso? Interação Humano- Computador Conhecendo Compreendendo Considerando Como? Usuários 6 Avaliação de Sistemas Como os usuários reagem ao uso do sistema? Qual a opinião dos usuários sobre o sistema? Será que eles usam o sistema eficientemente? 7 Avaliação de Sistemas em IHC Visão Geral 8 Visão geral “A avaliação de IHC é uma atividade fundamental em qualquer processo de desenvolvimento que busque produzir um sistema interativo com alta qualidade de uso”. (Barbosa e da Silva, 2010) pg.286 “Ela orienta o avaliador a fazer um julgamento de valor sobre a qualidade de uso da experiência particular do usuário durante o uso do sistema.” (Barbosa e da Silva, 2010) pg.286 9 Bibliografia Design de Interação Jennifer Preece, Rogers e Sharp Cap 10, 11, 12, 13, 14 e 15 Interação Humano-Computador Simone Diniz e Bruno Santana Cap. 9 e 10 10 Visão geral Antes de declarar um software pronto para uso, é importante saber se ele apóia os usuários, nas suas tarefas; A avaliação de interface é necessária para analisar a qualidade de uso de um software; Quanto mais cedo forem encontrados os problemas de interação e de interface, menor o custo de consertá-los (Karat 1993). A avaliação é uma etapa importante no processo de desenvolvimento de um sistema interativo. 11 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Verificar a compreensão da equipe de projeto sobre o mundo real e os requisitos dos usuários: Como os usuários utilizam a tecnologia e os sistemas existentes no trabalho? Pode-se tornar os projetos melhores e mais adequados para o ambiente de trabalho? Fases: a elicitação de requisitos e na fase de prototipação. Pode ter como insumo esboços de telas ou até mesmo aplicações existentes que sejam de alguma forma semelhantes à que se pretende projetar. 12 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Comparar idéias e alternativas de design, geralmente de forma rápida e informal: Qual das alternativas é melhor? Esta comparação pode ser feita sobre aplicações existentes ou sobre propostas alternativas de design. Em geral, estabelecem-se critérios para a seleção dentre as alternativas. Esses critérios são derivados dos resultados de análise dos usuários- alvo, suas necessidades e preferências. 13 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Verificar conformidade com um padrão: Este produto está em conformidade com o padrão? Por exemplo, a legibilidade da tela é aceitável? O produto segue os padrões de acessibilidade do W3C? Exemplos de padrão são: padrões do ambiente computacional (p.ex.: MacOS ou Windows); padrões voltados para um domínio específico (p.ex.: correio eletrônico, comércio eletrônico, sistemas de educação a distância); ou ainda padrões corporativos, definidos pela própria organização que desenvolve a aplicação. 14 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Quais os padrões do Sistema SIPPA? 15 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Prever a usabilidade (de alguns aspectos) do produto: Se o usuário tiver um determinado perfil, vai entender o que significa cada elemento de interface? Conseguirá prever o que acontecerá se atuar sobre este elemento? Consegue operar o sistema? Consegue planejar e executar suas ações de forma a atingir seus objetivos? 16 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Prever a usabilidade (de alguns aspectos) do produto: Especialistas em IHC podem inspecionar a interface projetada, buscando avaliar sua qualidade como se fossem os usuários-alvo da aplicação, tentando prever os problemas que esses usuários enfrentariam ao utilizá-la. Em geral isso é feito antes de se implementar a interface, para se reduzir o custo das alterações propostas. 17 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Alcançar objetivos: Está bom o suficiente? A medida X do fator Y de usabilidade está dentro do esperado?: Neste caso, define-se um alvo, geralmente algum tipo de métrica (por exemplo, tempo estimado para a conclusão de uma tarefa e número de erros cometidos), e o objetivo do projetista é se certificar que o seu design alcança este objetivo. 18 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Alcançar objetivos: Com freqüência são realizados de forma comparativa: (1) antes do desenvolvimento da nova aplicação, sobre sistemas ou formas de trabalhar existentes, e (2) depois da implantação da aplicação, para avaliar os benefícios alcançados. 19 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Identificar problemas de usabilidade, ou seja, identificar, classificar e contar o número de problemas de usabilidade (tanto de interação como de interface) encontrados durante a inspeção ou os testes: Que tipos de problemas foram encontrados? Onde eles se manifestam? Com que freqüência estima-se que os usuários se deparem com tais problemas? Qual é a gravidade destes problemas? Em geral são aplicadas mais do que uma técnica de avaliação, cujos resultados devem ser comparados e consolidados num relatório unificado. 20 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Propor alterações para aumentar a qualidade de uso do sistema interativo e selecionar os problemas que devem ser corrigidos. Dados os resultados das avaliações, que correções são mais prioritárias? Qual é o custo/benefício de cada correção? Existem alternativas de custo mais baixo? Com que ganhos e perdas? Qual o impacto de cada alteração no sistema existente? Que alterações requerem novas avaliações? 21 Objetivos da avaliação de IHC (Preece et al. 1994, Rubin 1994, Mack & Nielsen 1994, Hix e Hartson 1993) Propor alterações para aumentar a qualidade de uso do sistema interativo e selecionar os problemas que devem ser corrigidos. Após identificar os problemas, a equipe de projeto deve reprojetar a interface para corrigir o maior número possível de problemas. Os problemas a serem corrigidos são priorizados de acordo com a gravidade do problema e o custo associado à correção. 22 Objetivos da avaliação de IHC (Livro Interação Humano-Computador, Simone Barbosa e Bruno Santana) Ver Tabela 9.1 Exemplos de perguntas que uma avaliação de IHC pode responder. Pag. 293 23 Atividades de avaliação quanto à etapa em que são realizadas Formativa (construtiva) É realizada ao longo de todo o processo de design; Deve ser realizada sempre que os projetistas precisam compreender melhor o que os usuários querem, ou quando precisam verificar se suas idéias estão atendendo as necessidades conhecidas dos usuários. Artefatos: cenários, storyboards, modelagem da interação e protótipos de sistema. Benefício: os problemas de interação e de interface são identificados cedo no processo de design, quando os custos de modificação ainda são baixos. 24 Atividades de avaliaçãoquanto à etapa em que são realizadas Somativa (conclusiva) É realizada é nas etapas finais do desenvolvimento, quando o produto (ou protótipo final) está pronto. Objetivos: (1) julgar a qualidade do produto, avaliando se as metas de usabilidade foram alcançadas; (2) e se o uso que os usuários fazem da aplicação está de acordo com o esperado e projetado. 25 Atividades de avaliação quanto à etapa em que são realizadas A Tabela relaciona as formas de avaliação com alguns de seus objetivos típicos. 26 Onde coletar dados sobre experiências de uso? Avaliação em contexto: Uma forma de estudo de campo; Aumenta a chance de verificarmos a qualidade de uso; Entende melhor como o usuário se apropria da tecnologia em seu cotidiano e quais problemas podem ocorrer em situações reais de uso; Todavia é difícil controlar a execução de uma avaliação em contexto para assegurar que certos aspectos do sistema sejam 27 Onde coletar dados sobre experiências de uso? Avaliação em laboratório: Tem controle maior sobre as interferências do ambiente; Facilita o registro de dados das experiências de uso; Atividades sem interrupção e incovenientes que podem ocorrer em um contexto real e até mesmo atrapalhar a avaliação; Permite comparar de forma consistente as experiências de diferentes usuários; 28 Onde coletar dados sobre experiências de uso? Avaliação em laboratório: Usuário possui condições de manter o foco nas tarefas; Espaço: sala de reunião com mesa e cadeiras ou laboratório 29 Onde coletar dados sobre experiências de uso? Avaliação em laboratório: 30 Tipos de dados capturados durante a avaliação Nominais: Representam conceitos na forma de rótulos; Não existe relação de ordem, p.e. Não se pode dizer que um é maior que outro, melhor ou pior, mais alto ou mais baixo, etc. Pode-se dizer se é igual ou diferente; Ex: atividades que um usuário realiza no sistema, sistemas semelhantes que o usuário utilizou, formas de acesso à 31 Tipos de dados capturados durante a avaliação Ordinais: Representam conceitos com relações que definem algum tipo de ordem entre eles; Produzem ranqueamento entre pessoas ou coisas; Ex: a relação entre o “site” que um usuário mais utiliza e o segundo mais utilizado por ele; É possível dizer qual é o maior ou melhor. 32 Tipos de dados capturados durante a avaliação Quantitativos: Representam numericamente uma grandeza resultante de uma contagem ou medição. Medidas observadas diretamente, com relação ao desempenho do usuário ao utilizar a aplicação; Ex: tempo e o número de passos para alcançar umobjetivo, o número de erros cometidos, quantas vezes a ajuda foi consultada, quantos usuários alcançaram 33 Tipos de dados capturados durante a avaliação Qualitativos: Representam conceitos que não são representados numericamente; Representam a opinião, geralmente dos usuários, com relação à qualidade de uso da interface. Ex: dados nominais, respostas livres coletadas em questionários e entrevistas, tais como, expectativas, explicações, críticas, sugestões, etc. 34 Tipos de dados capturados durante a avaliação Dados quantitativos são utilizados com frequencia para verificar hipóteses; Ex: a hipótese de que uma solução A é melhor do que a solução B poderia ser verificada, dentre outras maneiras, contabilizando quantos usuários conseguem concluir certas tarefas em um tempo determinado; Neste caso, teríamos solução do tipo: na solução A, 61% dos usuários concluíram as tarefas com sucesso, 23% concluiram metade das tarefas e 16% não concluiram nem a metade. 35 Tipos de dados capturados durante a avaliação Diferente do foco na contagem e medição de quantidades a análise qualitativa envolve a interpretação de conceitos. Por isso, ao escolher trabalhar com dados qualitativos, um avaliador está interessado em explorar e explicar o que ocorreu e não em testar uma hipótese. 36 Tipos de dados capturados durante a avaliação Alguns dados qualitativos podem ser transformados em quantitativos. Exemplo: a satisfação do usuário poderia ser quantificada como sendo um valor de 1 a 5, onde 1 denota total insatisfação e 5 total satisfação. 37 Aula 15 38 Exercício Imagine que você foi apresentado a um produtor de software que lhe conta sobre seus planos para produzir uma nova versão de um sistema comercial. Quais argumentos você elaboraria para convencê-lo a realizar uma avaliação da interação humano-computador? 39 Exercício Comentários exercício 1: – Alguns não responderam sobre os argumentos; – Ortografia; – Texto coloquial. 40 Exercício Comentários exercício 2: – Trocaram funcionalidade por característica; – Respostas sucintas; – Algumas respostas bem interessantes.
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