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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
CULTURA MATERIAL E IMATERIAl
 Fabiana de FRANÇA
 Neuza Brito de CERQUEIRA
 Tejanira Silva BARBOSA
 Vanusa GONÇALVES
 UNINTER
RESUMO
Neste portifólio abordamos a cultura imaterial e cultura material do estado do Mato Grosso e da cidade de Juara no interior, vimos que a cultura imaterial e material pode ser entendida como um bem importante para sociedade vista que seus hábitos e costumes passam de geração para geração através dos anos.
 Entendemos que cultura imaterial pode ser compreendida como as práticas, as crenças os costumes que se repetem e enraizam ao longo dos tempo. Já a cultura material pode ser tocada vizualisada contruída, esculpida, porém ambas têm sua importãncia, seu valor que imfluencia o modo de viver o relacionar de um povo, pode ainda ser entendida como um legado a ser preservado por todos e ensina a valorizar a memória dos antepassados e sua história com relação com ambiente atual que podemos vivenciar hoje.
Palavras chaves: Cultura Material, Cultura Imaterial,culinária.
Em nosso estado MT, temos várias culturas imaterias como a tradicional festa
de cavalhada, uma festa que dura vários dias,dessa forma pode-se observarn no (G1GLOBO.COM). Uma entre tantas outra culturas que envolvem danças, habilidades,crenças antigas vindas e herdadas dos índios dessa região.
Os brasileiros começaram a encenar a batalha ainda nos tempos coloniais, mas, em Poconé, a tradição surgiu em 1956. As roupas dos cavaleiros e dos cavalos pantaneiros são bordadas à mão. A competição demora cerca de seis horas. A batalha é encenada e é composta por dois exércitos: o cristão representado pela cor azul-turquesa e o mouro representado pela cor vermelha. São vários dias de festa e nesse período milhares de pessoas vão até a cidade para acompanhar as apresentações culturais. A batalha conta com personagens como a rainha, os cavaleiros cristãos e mouros, pajens, máscaras, guardas do castelo, entre outros. Compõem a cena os castelos, suportes das provas, argolas, arcos, bastões, bandeiras, judas e fogos de artifício. São usadas também espadas, lanças e revólveres com munição de festim.[1: Disponivel em: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2013/06/tradicional-cavalhada-reune-milhares-de-pessoas-em-pocone-mt.html acessado data 04/06/2016]
Essa cavalhada acontece somente na cidade de Poconé mas é divulgada em todo estado gerando turismo e renda para os moradores. Dessa forma a cultura é preservada passando de geração para geração deixando um legado de pais para filhos.
Outro bem cultural imaterial é uma manifestação folclórica ‘a dança dos mascarados’. Também de Poconé conforme a revista (EDUCAR BRASIL).[2: Disponível em://www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=138 http acessado dia 04/06/2016	]
A dança dos Mascarados é uma manifestação folclórica realizada na cidade de Poconé, no Mato Grosso. Sua origem está associada a uma miscigenação das tradições indígena, africana e europeia. Essa tradição presta louvor a São Benedito, festejado no mês de junho, e a Nossa Senhora do Rosário, homenageada em outubro. [...] Essa é uma dança realizada apenas por homens, que formam de 8 a 14 pares separados por dois cordões: de um lado, os homens, vestidos de mulheres, que fazem o papel das damas, e do outro, homens que fazem o papel de galanteadores. Todos utilizam máscaras, roupas de chitão estampado e chapéus que levam espelhos e outros adereços. Cada dançarino é responsável por fazer a sua roupa. O auge da dança é a trança de fitas. São três dançarinos que seguram a ponta de uma fita que está presa em um marco, trazendo a bandeira de São Benedito. Em uma coreografia sincronizada, os dançarinos cruzam as fitas e formam uma trança colorida. A música tocada assemelha-se à de bandas de coreto, e os principais instrumentos são: saxofone, tuba, pistons, pratos e tambores. Os ritmos utilizados estão associados à valsa e aos batuques africanos. [...] Essa dança é considerada a mais antiga do Mato Grosso e ocorre desde 1915. Não há muitos registros escritos sobre ela, pois é uma cultura passada de pai para filho, e todos os integrantes se sentem honrados em participar dessa tradicional festa. Os praticantes mais antigos vêm afirmando que, nos últimos anos, muitos jovens não têm demonstrado interesse em aprender a dança e preservar a tradição. [...][3: Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_de_cocho acessado dia:04/06/2016]
A dança dos mascarados está para o cuiabano como o carnaval está para o carioca. Pois mesmo sendo uma festa comemorativa com data definida, as pessoas envolvidas dedicam seu tempo durante todo ano de forma que os trabalhos se tornem muito eficaz e as roupas e adereços mostram suas dedicações e apreços aos santos de devoção, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
Outra cultura que pesquisamos foi a ‘viola- de- cocho’ um instrumento artesanal muito usado pelos cuiabanos. Nota-se que o estado de MT, por ser muito extenso possui muitas culturas embora reunidas em regiões mais centralizadas próximas a capital. De acordo com Corrêa, Roberto (2000). A Arte de Pontear Viola (Brasília/Curitiba: Edição do Autor). p. 259. ISBN 85-901603-1-9 . 
Porém em várias regiões do interior sabe-se que as tradições de outros estados fazem presente no dia-a-dia das comunidades,uma vez que a região matogrossense é ocupada por pessoas vindouras de vários estados como;Paraná,Goiás, Minas entre outros.
É um instrumento musical encontrado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no centro-oeste brasileiro. Recebe este nome por ser confeccionada em tronco de madeira inteiriço, esculpido no formato de uma viola e escavado na parte que corresponde à caixa de ressonância. Esse instrumento é feito da mesma maneira como se faz um cocho, objeto lavrado em um tronco maciço de árvore usado para colocar alimentos para animais na zona rural. Nesse "cocho" é afixado um tampo e as partes que caracterizam o instrumento, como o cavalete, o espelho, o rastilho e as cravelhas. A Viola-de-Cocho foi reconhecida como patrimônio nacional, registrada no livro dos saberes do patrimônio imaterial brasileiro em dezembro de 2004[...].[1] A linha de pescar oferece uma ressonância melhor acompanhada do canutilho, a quarta corda de violão. De origem portuguesa, a viola-de-cocho abrasileirou-se na madeira, nas cordas e no jeito de tocar e é hoje uma característica marcante da cultura mato-grossense e sul-mato-grossense. É endêmico do Pantanal e deu vida aos ritmos pantaneiros: o cururu e o siriri, que são usados para celebrar os folguedos populares onde homens, mulheres e crianças se juntam sob a igualdade de uma cultura que já ultrapassa um centenário.[...]Em janeiro de 2005 o Ministério da Cultura, seguindo as diretrizes da atual Política de Patrimônio Imaterial do governo brasileiro, promoveu o "Registro" do Modo de Fazer a Viola de Cocho como Patrimônio Imaterial do Brasil. CORREA, ROBERTO(2000).[4: ]
Embora sabe-se que em dias atuais não se usa mais tripas de macacos para confeccionar cordas de viola-de-coxo,uma vez que o IBAMA proibiu pois matar animais selvagens é crime ambiental, desde então a cultura vem sendo modificada pois mesmo sendo costumes de longa data as leis devem ser observadas. O matogrossense tem como hábito várias danças entre elas o sisiri cujo cultura imaterial é muito apreciada na região central de Mato Grosso. 
Uma dança regional muito conhecida na região é o siriri uma dança típica do Mato Grosso acompanhada por música e versos cantados (CASCUDO, 2012). a miscigenação entre negros, índios, portugueses e espanhóis que ocuparam a região no decorrer da história (HANSEN, et al., 2005); SANT’ANA; VELHO;SILVA, 2012).[...]. O siriri é considerado uma dança que remete as brincadeiras e aos divertimentos indígenas, dançado por homens, mulheres e crianças em diversos espaços que vão desde uma sala até um terreiro conforme ;(HANSEN, et al., 2005).Santos (2011) afirma que o povoamento das terras mato-grossenses, na época capitania de São Paulo, iniciou-se em 1719, às margens do Rio Coxipó, que resultaram em dois núcleos populacionais: Arraial de São Gonçalo e da Forquilha. O primeiro possuía entre seus habitantes os índios Coxiponé, que deram origem a um dos grupos mais conhecidos de Siriri na atualidade, o Flor Ribeirinha (SANT’ANA; VELHO; SILVA, 2011). Além disso, a região se caracterizou como um dos principais locais de expressão do siriri (SANTOS, 2011).Outra localidade que também têm forte expressão desta manifestação é Cáceres (MT) (HANSEN, et al., 2005), que encontrou nos idosos a principal fonte de divulgação do siriri na cidade, visto que a tradição se desgastou com o tempo. O siriri é conhecido por “dança mensagem” visto que não somente sua música, mas também sua coreografia e expressão procuram transmitir o culto a amizade e o respeito.[5: ]
Podemos notar que segundo (SANT’ANA; VELHO; SILVA, 2011). O povo cuiabano é um povo hospitaleiro e tem como folclore os hábitos e as culturas herdadas dos índios coxiponés que usavam as danças para alegrarem-se assim ficou a tradição que até hoje se cultua.
Outra manifestação cultural é o Boi à Serra, alegoria sobre a valentia dos bois, ainda pode ser visto de forma autêntica em algumas comunidades de Santo Antônio de Leverger e Cuiabá. Com modificações, tem sido apresentado junto com o Siriri e o Cururu. As manifestações culturais são tradições que constituem a resistência dos povos em defesa de sua cultura e de seus costumes. Assim, este estudo deve ser entendido como uma forma de reconhecer e obter o significado da manifestação Cultural do Boi-à-Serra como Patrimônio Imaterial Matogrossense.[6: ]
Também encontramos na cultura material do estado MT as comidas típicas como; paçoca de pilão, arroz com pequi, maria izabel, peixe com maxixe, farofa de banana a moqueca cuiabana, entre outros costumes. Sabe-se que o matogrossense tem em seus costumes o hábito de comer muito peixe, uma vez que o Rio Cuiabá está bem localizado dividindo a cidade de Várzea Grande e Cuiabá, isso facilitou a cultura, até hoje os ribeirinhos em grande parte usa o Rio Cuiabá e o Rio Coxipó para buscar seus alimentos.[7: ]
Na cultura local podemos citar as culturas imaterias como a festa de São Cristóvão com carreata e benção dos veículos, realizada pela igreja católica, a cavalgada e queima do alho, realizada pela (ACRIVALE)-associação dos criadores do vale do Arinos, o festival de pesca anual, realizado pelo INDEA, o kalunga apresentações de danças, jogos de capoeiras. As comidas típicas da cidade de Juara são; vaca atolada, galinhada, pastel de feira com caldo de cana, matrinxã assado, costela recheada, a população também cultiva o hábito de vender churrasco nas calçadas de bares e supermercados aos domingos.
Embora as festividades, as culturas locais de Juara vem de longa data, os registro são muito recentes em fontes de pesquisas, o que se sabe sobre as festas e comemorações muitas vezes ficam arquivadas em locais de dificil acesso da população, sabemos que na data de hoje está se preparando para as festividades para o próximo mês, a comunidade se prepara para as comemorações. As notícias em meios de comunicações como rádio tv e carro de som nas ruas dão conta disto, o que gera uma movimentação e renda no comercio local.
	A “Capital do Gado brasileira”, Juara-MT iniciou a 20º edição da Expovale – Exposição do Vale do Arinos de Juara a com desfile de cavalgada e à noite o Show com cantor Daniel.
A Cavalgada de abertura da tradicional festa está cada vez mais recheada de novidades e participações e reportagem da Rádio Tucunaré fez mais essa cobertura. Algumas Comitivas estavam uniformizadas, peões vieram de várias partes do município com cavalos e bois montados, carroças e charretes alegóricas, que transportam pessoas e além de água e cerveja para seus participantes. A maioria deles saiu do Baile Country iniciado na noite anterior e ao amanhecer emendam na cavalgada pelas ruas da cidade.Em Juara o desfile ficou marcado com a presença das 4 maiores empresas de marcas de maquinas e tratores: John Deere, Massey Ferguson, New Holland e Valtra, mostraram a força da produção que caminha a passos largos, com mais de 16 mil hectares de terra plantados de grãos dentro da Capital do Gado. Fonte: Rádio Tucunaré
Definimos então, que a cultura imaterial do nosso estado e do nosso município tem seus valores suas influências que definen nossa indentidade e podemos guardar em memória as festas, as homenagens aos santos, a cavalhada com sua exuberância, podemos cultivar os hábitos criados ou adaptados por povos antigos que tinham outros objetivos seria adaptá-las a nossa forma de viver, modificando e criando novas culturas como músicas, comidas típicas,festas e transmitir aos filhos e netos. 
Embora o dever de preservar a cultura material, admirá-las podemos também criar algo que no futuro pode ser visto como: um ponto turístico ou uma pintura ou uma obra de arte, até mesmo uma estátua, sendo citado como cultura material em nossa região. 
Por que é importante trabalhar a cultura material e imaterial 
na escola?
É importante para resgatar memórias, conhecer a formação cultural e criar consciência de preservação. Criar senso critico sobre as conseqüências das transformações culturais, as degradações que ocorrem quando se transforma bem como apreciar a riqueza histórica que as culturas proporcionam. Também é importante conhecer para resgatar e refletir sobre os tempos alem de proporcionar um dialogo com a realidade vivenciada, tanto no passado como no presente, com possibilidades de um olhar para o futuro.
Proposta para trabalhar cultura material e imaterial com os alunos
Tema: Culinária de Juara
Turma: 6º ano
Período: 8 horas
Objetivos: Conhecer a riqueza proporcionada pela culinária de Juara
Procedimentos metodológicos:
Desenvolver uma pesquisa de campo com os alunos para conhecer a variedade e a riqueza proporcionada pela culinária Juarense.
1º passo: Apresentar o tema aos alunos e como o trabalho será desenvolvido;
2º passo: Propor aos alunos levantamentos da culinária em suas famílias.
3º passo: Cada aluno fará a apresentação na sala do levantamento que fez com sua família, enquanto isso a professora vai anotando para o dialogo;
4º passo: Fazer uma roda de conversa na sala para analisar a grande riqueza pela quantidade, pela diferença e variedade na culinária de Juara.
5º passo: Produzir cartaz com os tipos de culinária que tem em Juara, e organizar uma exposição de pratos típicos com a comunidade escolar.
REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS
Tradicional Cavalhada reúne milhares de pessoas em Poconé (MT) Disponível em: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2013/06/tradicional-cavalhada-reune-milhares-de-pessoas-em-pocone-mt.html. dia 04/06/2016
	
Portal Educar BrasilA dança dos Mascarados de Poconé. Disponível em: http://www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html. Php?Id=138. Acessado em: 04/06/2016.
Viola de cocho. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_de_cocho. Acessado dia 04/06/2016.
Danças Folclóricas na Educação Física escolar. Disponível em: http://dancanaefe.blogspot.com.br/p/siriri.html. Acessado dia 04/06/2016.
Portal Mato Grosso Brasil Cultura e Folclore. Disponível em: http://www.matogrossobrasil.com.br/culturaefolclore.asp Acessado dia 04/06/2016.
TEIXEIRA, Maisa França. KOZEL, Salete. REPRESENTAÇÕES CULTURAIS: O ESPAÇO FESTIVO DO BOI-À-SERRA EM SANTO ANTÔNIO DE LEVERGER/MT Disponível em:http://www.anais.ueg.br/index.php/jie/article/view/5198. Acessado dia 04/06/2016.
Abertura da 20º Expovale teve cavalgada e Show de Daniel. Publicado em 12/08/2012 às 10:55 . Disponívelem: www.acessenoticias.com.br/.../juara-abertura-da-20-expovale-teve-cavalgada-e-show-... Acessado dia 14/06/2016.

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