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DENTÍSTICA – UFPE PREPAROS E RESTAURAÇÕES EM RESINAS COMPOSTAS PARA DENTES POSTERIORES AMÁLGAMA x RESINAS COMPOSTAS • A principal desvantagem do amálgama é remover estrutura sadia. A estética também é um. Outro fator é a contaminação por Hg p/ o ambiente. • O amalgama tem que ser feito um preparo mais profundo, o que tem maior desgaste. Já no amálgama adesivo, minimiza essa situação mas continua sendo profundo. • A maior qualidade da resina composta é a adesividade. Porém a resina se contrai de forma diferente do dente, se não for bem colocada. Estética Polimento c/ alto-brilho Fácil manipulação Resistência as forças mastigatórias Condensável Alta resistência ao desgaste Integridade marginal CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tamanho das partículas: • Macropartículas (15 e 100 µm) • Micropartículas (0,04 µm) • Híbridas • Micro-híbridas • Nano-híbridas • Nanopartículas Quanto mais o tempo passa as partículas vão diminuindo, o que facilita a sua utilização tanto em dentes anteriores quanto em dentes posteriores. Partículas menores → ↑resist. E polimento. Se ela for perdida por desgaste, essa perda é menor e a durabilidade continua. Quanto ao escoamento/ viscosidade • Alto (flow)→ favorece sua utilização em dentes anteriores • Médio → Resinas universais. (Micro- híbridas; Micropartículas e Nanopartículas) • Baixo → Compactáveis. Precisa que ela tenha mais resistência à inserção, faz-se nos dentes posteriores, pois a própria mastigação facilita na inserção e fixação do material. PROCEDIMENTOS DIRETOS x INDIRETOS • Diretos → realizado diretamente na boca • Indiretos → é feito no modelo quando houver perda acentuada de estruturas dentárias e depois faz a cimentação na boca. STRESS DE POLIMERIZAÇÃO (CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO) • Processo iniciado pela luz que transformam monômeros em polímeros • Pode levara a infiltração, promover: trincas no esmalte, sensibilidade operatória, cáries secundárias, pigmentação marginal, disaptação da restauração. Numa situação clínica, a contração de polimerização não é permitida se desenvolver livremente, devido a uma restrição da ligação resina-dentina. Como evitar o efeito negativo da contração de polimerização? A contração nem sempre é pela direção da luz, a contração acontece pela direção da forma que ela vai ser colocada ao dente. Resina composta e IV em dentes posteriores – Camila Maria 1 Dentes anteriores Dentes posteriores FATOR DE CONFIGURAÇÃO CAVITÁRIA • Quanto menor a área não aderida existente em uma área, menor será a possibilidade da resina escoar, e portanto, maior o estresse de polimerização. FATOR C= Área de união entre a cav. e a resina / área não aderida • Quanto maior o fator C, mais cuidado é preciso ter na hora de inserir a restauração na cavidade • Quanto menor o fator C, menor a capacidade de escoamento e pode haver um stress de polimerização ou não Quando o material não contrai muito, não precisa colocar em partes (técnica incremental), assim o procedimento demora menos RESINAS TIPO BULKFILL São novas resinas que contraem pouco, mantendo as características ideais (tem baixa contração de polimerização, e assim não precisam de uma restauração incremental. TÉCNICA INCREMENTAL Incrementos oblíquos Faz-se incrementos aos poucos na cavidades Aos poucos vai fazendo as cúspides e a anatomia do dente restaurando O tempo ideal em média de polimerização é de 10 s (é um bom tempo com um bom fotopolimerizador) CAVIDADE OCLUSAL – PROCEDIMENTOS 1. CONTATOS OCLUSAIS 2. ANESTESIA 3. PROFILAXIA 4. SELEÇÃO DE CORES 5. PREPARO CAVITÁRIO 6. ISOLAMENTO 7. PROTEÇÃO DO CDP 8. CONDICIONAMENTO ÁCIDO 9. LAVAGEM E SECAGEM 10. SISTEMA ADESIVO 11. INSERÇÃO DA RESINA 12. POLIMERIZAÇÃO 13. AJUSTES OCLUSAIS 14. ACABAMENTO E POLIMENTO CAVIDADE CLASSE II - PROCEDIMENTOS 1. CONTATOS OCLUSAIS 2. ANESTESIA 3. PROFILAXIA 4. SELEÇÃO DE CORES 5. PREPARO CAVITÁRIO 6. ISOLAMENTO 7. PROTEÇÃO DO CDP 8. CONDICIONAMENTO ÁCIDO 9. LAVAGEM E SECAGEM 10. SISTEMA ADESIVO 11. ADAPTAÇÃO DO CONJUNTO 12. PORTA MATRIZ/ MATRIZ E CUNHA 13. INSERÇÃO DA RESINA 14. POLIMERIZAÇÃO 15. AJUSTES OCLUSAIS 16. ACABAMENTO E POLIMENTO • Pode aplicar o ionômero de vidro na parede pulpar, axial e gengival em dentina. • Hidróxido de Cálcio na parte profunda e NUNCA na parede gengival nem em dentina nem em esmalte • Ideal a colocação do ácido sem a matriz • Após o condicionamento ácido faz o sistema adesivo e faz a técnica de incrementos (colocar obliquamente até que a crista marginal chegue ao dente vizinho). Resina composta e IV em dentes posteriores – Camila Maria 2 DIFERENÇA DE BROCA E PONTA DIAMANTADA • Broca → lâmina; p/ acabamento multilaminada e quanto mais lâminas menor será o corte e formará cavidades com paredes mais lisas • P. Diamantadas → Grânulos de abrasão SEQUENCIA DE ACABAMENTO E POLIMENTO • Faz com broca multilaminada • Pode usar borrachas e pastas, lixas de poliéster PREPAROS E RESTAURAÇÕES DE CLASSE V COM IV EM DENTES POSTERIORES • O ionomérico liberam flúor e não é tão estético, e por isso usa-se em dentes posteriores. • Classe V – preparos cavitários realizados em regiões cervicais V ou L/P de todos os dentes. COMPOSIÇÃO PÓ • Óxido de Silicato • Óxido de Alumínio • Fluoreto de Cálcio • Fluoreto de sódio • Fosfato de alumínio LÍQUIDO • Água • Ácido poliacrílico • Ácido tartárico • Ácido itacônico APLICAÇÕES CLÍNICAS • Selamento oclusal • proteção pulpares • Restaurações estéticas • Restaurações híbridas • As paredes de suporte quando são feitas com bisel é feita em RC e NÃO se faz p/ IV convencional • Os sistemas adesivos sofrem micro- retenções mecânicas e o IV não sofre, ele apenas remove o Smear layer p/ ter união química. CLASSE V – IONÔMERO DE VIDRO CONVENCIONAL 1. PROFILAXIA 2. ANESTESIA 3. SELEÇÃO DE CORES 4. ISOLAMENTO 5. PREPARO CAVITÁRIO (SEM BISEL) 6. CONDICIONAMENTO ÁCIDO POLIACRÍLICO POR 20 s 7. MANIPULAÇÃO DO IV 8. INSERÇÃO (espátula pode até ser utilizada mas o ideal seria a seringa centrix) 9. ACABAMENTO E POLIMENTO (ponta diamantada com refrigeração) O preparo é feito com a ponta diamantada esférica. Só insere o IV enquanto ele estiver na fase de brilho (perdeu o brilho, não deve ser inserido na cavidade e nem dar jatos de ar e água fortes). Só toma presa 24h depois, pelo menos o CIV. MODIFICADO POR RESINA 1. PROFILAXIA 2. ANESTESIA 3. SELEÇÃO DE CORES 4. ISOLAMENTO 5. PREPARO CAVITÁRIO 6. CONDIC. ÁCIDO POLIACRÍLICO 7. LAVAGEM E SECAGEM 8. APLICAÇÃO DO PRIMER 9. INSERÇÃO 10. FOTOATIVAÇÃO 11. ACABAMENTO E POLIMENTO Vantagem→ é sensível ao ganho e perda de água e depois da fotoativ. Não precisa esperar os 8 min. Que nem o convencional Resina composta e IV em dentes posteriores – Camila Maria 3 LESÃO DE ABFRAÇÃO • Não tem tecido cariado. Uso o IV convencional, aguardando os 8 min. Evitando fazer o condicionamento ácido desse ionomero. Faz a técnica de “sanduiche” IV internamente em dentina e RC sobre esse ionômero no esmalte (na superfície). • Característica estética e adesiva é dada ao esmalte pela RC • Onde não tem ionomero e tem esmalte faz o condicionamento ácido na estrutura do dente Resina composta e IV em dentes posteriores – Camila Maria 4
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