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AULA 20

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Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
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DIREITO DO TRABALHO I 
Aula 20 – segundo semestre - 2012 
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GRUPO DE EMPRESAS 
Base legal – art. 2º § 2º da CLT: “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.”
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CARACTERISTICAS DO GRUPO DE EMPRESAS NO DIREITO DO TRABALHO
 1º) DIREÇÃO ECONÔMICA UNITÁRIA – embora cada empresa possua sua personalidade jurídica distinta, a gestão econômica é voltada para atingir metas comuns aos seus interesses. Ex. Banco Itaú – Itaú Seguradora – Itaú financeira, etc.
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continuação.
2º) O Grupo se constitui pela reunião de empresas – a natureza econômica das atividades das empresas é que geram o interesse em formação do Grupo de Empresas. 
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continuação
3º) Há a necessidade de manutenção de relação entre as empresas do Grupo – as empresas
 mantém uma relação entre si em que haverá a dominação (teoria da unidade de direção) ou coordenação de uma sobre as demais. 
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Observações sobre o Grupo de empresas 
A unificação de empresas extingue o grupo de empresas. Ex. Telefônica se uniu a VIVO passando a atuar como empresa única, antes era um Grupo, agora é uma única empresa.
DIREÇÃO UNITÁRIA – se as empresas atuam de forma totalmente independente não constituem Grupo de empresas. 
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continuação
Natureza da Unidade de direção:
Acepção estrita – a centralização é política-financeira.
Acepção ampla – o poder de direção atinge outras áreas além da questão financeira – Ex. Produção, etc. 
Engracia Antunes – “as necessidades econômicas e a imaginação do empresário que determinam a tipologia grupal.”
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Tipos de Grupo de empresas
Podem ser constituídos:
No âmbito industrial;
No âmbito comercial;
Ou em qualquer outro tipo de atividade. Ex. Grupo de empresas rurais, de turismo, etc. 
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Aspectos relativos ao controle das empresas do grupo
O controle do grupo pode ser realizado pelo maior acionista do Grupo (seja pessoa física ou jurídica) ou pode ser feito por uma única pessoa física (Ex. Silvio Santos em relação ao antigo Grupo Panamericano).
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Aspectos processuais do Grupo de empresas. 
Até 2003 a regra adotada pelo Tribunal Superior do Trabalho através da Súmula 205 era a necessidade de INCLUSÃO DE TODAS AS EMPRESAS DO GRUPO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO. 
COM A QUEDA DA SÚMULA 205 NÃO HÁ MAIS TAL EXIGÊNCIA. 
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continuação
A fundamentação para a queda da Súmula 205 do TST se encontra no próprio artigo 2º § 2º da CLT que estipula que as empresas pertencentes ao Grupo são SOLIDARIAMENTE responsáveis pelos débitos trabalhistas. 
Provado que a empresa é do Grupo ela responderá pelo débito. 
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EFEITOS DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Artigo 2º § 2º da CLT – criou a responsabilidade solidária entre as empresas pertencentes ao Grupo. 
Responsabilidade solidária – qualquer das empresas do Grupo responde pelas dívidas do Trabalhador. 
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continuação
Responsabilidade subsidiária – a responsabilidade da dívida é da empresa em que o empregado trabalhou e na insolvência de tal empresa, responderão as empresas tomadoras dos serviços (nos casos de terceirização lícita). 
NO GRUPO A RESPONSABILIDADE SERÁ SEMPRE SOLIDÁRIA. 
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Grupo de empresas informal 
Na hipótese das empresas serem distintas e de áreas diferentes e for constatado a existência de um ou mais sócios comuns, podemos afirmar que tal grupo de empresas é informal. No entanto, provado o controle e direção unificada dos negócios, haverá a responsabilidade solidária. 
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A questão do GRUPO DE EMPRESAS como empregador ÚNICO. 
O empregado de uma das empresas do Grupo é empregado de todo o Grupo ?
Para responder tal questão temos duas teorias distintas. 
TEORIA DA SOLIDARIEDADE PASSIVA – Responderá que ELE NÃO É EMPREGADO DO GRUPO, MAS APENAS DA EMPRESA EM QUE TRABALHA e o grupo responde somente no caso das dívidas trabalhistas. 
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 continuação 
TEORIA DA SOLIDARIEDADE ATIVA – responderá que sim, apontando que o grupo seria o único empregador e que o empregado trabalha para o Grupo como um todo. 
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Distinção entre SOLIDARIEDADE PASSIVA E ATIVA NOS GRUPOS DE EMPRESAS. 
Se adotamos a teoria da solidariedade passiva o empregado trabalha para uma única empresa do grupo e recebe apenas um salário por tal atividade, não podendo ser livremente transferido para outra empresa do mesmo grupo. Se ele trabalhar para outras empresas, vai receber salários distintos. 
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continuação
Se adotamos a teoria da solidariedade ativa o empregado trabalha para todas as empresas do grupo e recebe apenas um salário por tal atividade, podendo ser livremente transferido para outra empresa do mesmo grupo. 
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EFEITOS DA SÚMULA 129 DO TST
A lei em seu artigo 2º § 2º adota a teoria da solidariedade passiva.
A jurisprudência sedimentada do TST aceita a teoria da solidariedade ativa na Súmula 129: “a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.” 
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continuação
Dessa forma, devemos observar o tipo de prestação de serviços do empregado para o Grupo para verificar se iremos adotar uma ou outra teoria. 
Quando adotamos a Teoria da solidariedade ativa, podemos postular o reconhecimento de CONTRATO ÚNICO DE TRABALHO COM O GRUPO. 
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Questão da accesio temporis 
accesio temporis – significa contagem do tempo – No direito do trabalho, se o empregado sai de uma empresa do grupo para outra, ao adotarmos a teoria do contrato único de trabalho, podemos requerer a contagem do tempo anterior, por
ex., para fins de férias.
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