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Transformações entre os séculos XV e XVIII Grandes navegações (tráfico de escravos, descoberta de metais preciosos, descoberta de um novo continente, colonização) Desenvolvimento do comércio Desenvolvimento da economia monetária. Mercadoria (algo que vai ser comercializado) - Cooperação simples: esquema de produção - Manufatura - Maquinofatura: trabalho coletivo dos proletariados (comando pela máquina) Objetivo principal: Lucro (domínio de mercado) Emergência dos Estados Nacionais: Portugal – Estado Nação (Centralização administrativa, das forças armadas e jurídica) - Estado Absolutista Estado século XVI = Estado Moderno. Teoria Econômica: Mercantilismo (balança comercial, metalismo, colonialismo e pacto, intervencionismo) Ponto de vista cultural: Renascimento: (forma de utopia) Crítica as instituições feudais e religião Valorização da razão (conhecimento pela fé) O humanismo (valorização do homem) Antes do renascimento: o homem vê o mundo sobrenatural. Reforma Protestante: Empirismo Racionalismo Iluminismo Capitalismo: Trabalho assalariado Propriedade provada dos meios de produção Produção de mercadorias Mercadoria: Valor de uso = utilidade Valor de troca = tempo de trabalho necessário para produzir mercadoria. A força do trabalho é a única mercadoria que produz valor. DURKHEIM Positivismo: Analisou a sociedade de forma objetiva, olhando o fato como se fosse um objeto. Neutralidade do observador. Age com a mesma postura de um cientista natural. O Positivismo possui a ideia de lei geral e história universal excluí as particularidades de cada povo e delimita um território formando um Estado-Nação – e compara uma formação social com outra. O suicídio: Comportamento que provoca a morte do indivíduo e que o indivíduo tem a intenção de provocar efeito. De acordo com Durkheim, os indivíduos têm um certo nível de integração com os seus grupos e níveis anormalmente baixos ou altos de integração social poderiam resultar num aumento das taxas de suicídio: Níveis baixos porque baixa integração social resulta numa sociedade desorganizada, levando o indivíduo a se voltar para o suicídio como uma última alternativa; Níveis altos porque as pessoas preferem destruir a si próprias do que viver sob grande controle da sociedade. Dedução dos motivos do suicídio: Depressão, desgosto, problema amoroso, arcadismo, loucura, situação financeira, clima. Fato Social: maneiras de agir, de pensar e de sentir, valores, crenças, etc. Para ser fato social: generalidade, exterioridade e coercitividade. Generalidade relaciona-se a existência desse fato para o coletivo social, e não apenas ao indivíduo. Exterioridade refere-se ao fato de esses padrões culturais serem exteriores ao indivíduo e independentes de sua consciência. Coercitividade trata da força que esses padrões exercem, obrigando seu cumprimento. A sociedade é um todo orgânico. 1º. individual: Idiossincrática - 2º. Sociedade: Consciência coletiva Consciência Coletiva: é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns à média da população de uma determinada sociedade, formando um sistema com vida própria, que exerce uma força coercitiva sobre seus membros. A definição de consciência coletiva aparece pela primeira vez na obra “Da divisão do trabalho social”. Exemplo: A própria educação dada às crianças consiste em um sistema de consciência coletiva, uma vez que as forçamos a comer, beber, vestir-se e falar de acordo com as normas e padrões vigentes na sociedade em que estamos inseridos. Qualquer desvio dos padrões dessa sociedade, pode provocar o isolamento do indivíduo, comparável a uma pena imposta por lei. Essa pressão sofrida pela criança, é a pressão da sociedade tentando moldá-la à sua imagem e semelhança. Sociedade Simples: sociedade ordenada e possui um sentimento no qual a coletividade prevalece sobre a individualidade. A ordem é a consciência coletiva. Com o aumento da densidade demográfica da indústria e crescimento da divisão do trabalho as sociedades se tornaram complexas. Sociedade Complexas: divisão do trabalho garante a ordem e enfraquece a consciência coletiva. Moral: Regras de comportamento sancionadas São encaradas com um respeito social = Solidariedade Social. A solidariedade segundo Durkheim é oriunda de dois tipos de consciência: a consciência coletiva (ou comum) e consciência individual. Cada indivíduo possui uma consciência individual que sofre influência da consciência coletiva, que nada mais é que a combinação das consciências individuais de todos os homens ao mesmo tempo. A consciência coletiva seria responsável pela formação de nossos valores morais, e exerce uma pressão externa aos indivíduos no momento de suas escolhas. A soma da consciência individual com a consciência coletiva forma o ser social. Solidariedade: é o elo que une as pessoas. Afinidade e dependência. Sua função é manter intacta a coesão social, ao manter a consciência coletiva em toda a sua vitalidade. Similitude das consciências formando a coesão social = solidariedade mecânica. Solidariedade mecânica: Sociedades em que não há divisão do trabalho. Surge a partir das semelhanças psíquicas e sociais entre os membros individuais, ou seja é a semelhança entre os indivíduos que gera o vínculo social. Interdependência: solidariedade orgânica. Anomia. Ausência de regulamentação moral. Solidariedade orgânica: Sociedade que possui divisão de trabalho. Surge a partir das diferenças sociais na qual cada indivíduo tem uma função e depende dos outros para sobreviver, ou seja, é a diferença entre os indivíduos que faz com que haja o vínculo social. São essas diferenças que unem os indivíduos pela necessidade de troca de serviços. Instituição social e Anomia Instituição: maneira habitual, frequente da sociedade. A instituição social é um mecanismo de organização da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade. Mas Durkheim não pode ser meramente tachado de conservador, sua defesa das instituições se baseia num ponto fundamental, o ser humano necessita se sentir seguro, protegido e respaldado. Uma sociedade sem regras claras ("em estado de anomia"), sem valores, sem limites leva o ser humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se dedicou ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião. Anomia: ausência de regularização moral. (Lei, regularidade e normas) KARL MARX: mesmo pensamento de Durkheim. Diálogo com 3 correntes: dialética, socialismo e economia. Trabalha as distinções entre classes e suas relações, o opressor e o oprimido, uma luta que sempre existiu e possivelmente sempre existirá. Marx tinha uma visão otimista com relação à luta de classes, acreditava que, ao final da batalha travada entre capitalistas e operários, os operários levariam a vitória por serem a maioria em quantidade de pessoas, ou seja, a grande maioria da sociedade. Materialismo Dialético: método de análise da sociedade em sua realidade, e seus termos materiais está em constante transformação e atrito, sempre gerando algo novo e de um nível superior ao que existia anteriormente – através da luta de classes. “A arte do diálogo” Conceito de realidade: Afirmação: tese Negação: antítese Negação da negação: síntese Materialismo Histórico: Contrário ao idealismo de Hegel, Marx acreditava que a história tem suas bases fincadas no mundo material, pois são os homens os produtores das condições concretas de suas vidas. Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência. Forças Produtivas: o conceito corresponde à combinação da força de trabalho humana com os meios de produção. São todas as forças usadas para controlar ou transformar a Natureza, com vistas à produção de bens materiais. Mas a principal força produtiva é o próprio homem. Relações Sociais de Produção: Dispondo de todos esses elementos (força de trabalho e meios de produção) é necessário que o homem se organize socialmente para produzir. Assimse estabelecem relações sociais e técnicas de produção, isto é, o modo pelo qual os homens (agentes da produção) se organizam socialmente, dividindo funções e tarefas e utilizando as forças produtivas, para dominar a Natureza, dela retirando o seu sustento. As relações de produção (sociais e técnicas) e as forças produtivas constituem o modo de produção, o qual se modifica historicamente (escravagista, feudal, capitalista). MAX WEBER: pensamento individualista. Corrente Idealista. Os Idealistas, por sua vez, corrente filosófica de Max Weber, defendem a pesquisa histórica, baseada na coleta de documentos e no esforço interpretativo das fontes. As diferenças sociais em cada território ou de uma nação para outra, apresentam-se como de gênese (origem) e formação, portanto de História, não de estágios de evolução. A perspectiva respeita o caráter particular e específico de cada formação social e histórica. Ação: Entende-se a conduta humana (ato, omissão, permissão) ou comportamento dotado de sentido (individual). – Intenções, motivações, significados. O sentido da ação é produzido pelo indivíduo através dos valores sociais que ele compartilha e do motivo que emprega. Fato Social: São objeto de estudo da sociologia, pois decorrem da vida em sociedade, como maneira de pensar, agir, sentir dos indivíduos. Para Weber o objeto da sociologia ou fato social para ele seria a AÇÃO SOCIAL, onde os indivíduos orientam-se através das ações dos demais. Ação Social: ação que é orientada pelo comportamento do outro. Max Weber elaborou um quadro de tipos “puros” de ação social: Ação racional com relação a fins: É uma ação evidente, chegar ao objetivo pretendido recorrendo aos meios disponíveis. Ação racional com relação a valores: o sentido da ação não está no resultado ou nas consequências, mas na própria conduta. Ação tradicional: A ação é inspirada em suas emoções imediatas sem considerar os meios ou os fins a atingir. Ação afetiva: baseia-se nos hábitos e costumes. Relação Social: Ação é diferente de relação social, pois nesta o sentido precisa ser compartilhado. Um exemplo: pedir informação – o indivíduo faz uma ação social, pois tem um motivo e age em relação a outro, mas o motivo não é compartilhado. Um exemplo de relação social: Sala de aula – estabelece uma relação social onde o objetivo é compartilhado por todos os envolvidos. Relação social é então uma ação social cujo sentido é compartilhado pelas pessoas envolvidas na ação. É a conduta de várias pessoas orientada, dotada de conteúdos significativos, que descansam na probabilidade de que se agirá socialmente de certo modo. Quanto mais racionais forem as relações sociais maior será a probabilidade de que se tornem normas de conduta. O tipo ideal: É um instrumento de análise, um modelo abstrato, construído para analisar o que é essencial na realidade e diversidade da sociedade. Tipos de ideia de ação social: Ação racional em relação a valores: é aquela em que o indivíduo considera apenas suas convicções pessoais e sua fidelidade a tais convicções, como ser honesto por exemplo. Ação racional com relação a fins: é praticada com um objetivo previamente definido, visando apenas o resultado. Ação tradicional: diz respeito aos hábitos e costumes enraizados, como por exemplo, comemorar o natal. Ação afetiva: é inspirada em emoções imediatas, criado por afetos, sem considerações de meios ou de fins a atingir, como torcer por um time, o indivíduo pratica a ação porque se sente bem. Dominação: Persistência das relações sociais. Ele define a dominação como oportunidade de encontrar uma pessoa determinada que esteja pronta a obedecer, pois a dominação se faz necessária para se manter em ordem a sociedade e tudo que gira em torno dela. A dominação é sempre resultado de uma relação social de poder desigual, onde se percebe claramente a existência de um lado que comanda (domina) e outro que obedece. Racional Legal: Tipo mais puro – dominação burocrática. A dominação legal baseia-se em estatutos que podem ser modificados e criados desde que o mesmo esteja pré-estabelecido. A burocracia é predominante. Tradicional: Tipo mais puro – dominação patriarcal. A dominação tradicional é aquela baseada na crença e nos poderes de senhores, onde um manda e o outro obedece e, diferentemente da dominação legal, ela não é baseada na formalidade. Carismática: Tipos mais puros – dominação do profeta, do herói guerreiro e do grande demagogo. Já a dominação carismática é dada em virtude da devoção, e por pessoas que possuem caráter comunitário onde quem manda é o líder, o poder é pessoal, e o que obedece é o apóstolo. A dominação só dura enquanto há carisma.
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