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IED – Introdução ao Estudo de Direito
DIREITO: Deriva do latim “directus”, qualidade do que está em linha reta. 
É uma ciência social aplicada que tem por objetivo regulamentar o convívio social, desestimulando e punindo os infratores.
O direito busca valores ligados ao bem comum por meio da criação de normas éticas.
Características do Direito:
Regula espaços sociais
Se transforma diariamente 
São interpretadas diferentemente com o passar dos anos
Nasce com o convívio social
Uma necessidade de sobrevivência e manutenção da espécie.
Acepções em torno da palavra “Direito”
Direito como norma: conjunto de regras jurídicas que regula a conduta social do homem.
Direito como faculdade: é o poder que o indivíduo tem de praticar ou não determinado ato.
Direito como justo: busca por tratamento comutativo e social. O que é devido por justiça. 
Direito como ciência: investiga e sistematiza os fenômenos da vida jurídica.
Direito como fato social: estuda o fenômeno da vida coletiva e os fatos sociais. 
Etimologia: do latim “Directus”
Semântica: qualidade do que está em linha reta. Retidão nas relações humanas.
FONTES DO DIREITO:
Lei: direito escrito e obrigatório imposto pelo Estado.
Doutrina: conjunto de indagações, pesquisas e pareceres adotadas pelos cientistas do Direito.
Jurisprudência: conjunto de decisões judiciais aplicadas e interpretações das leis.
Usos e costumes: são as questões sociais de fato.
CONTRATO SOCIAL: surgiu para renascer o equilíbrio social diante o convívio em sociedade alcançando o bem comum. (Igualdade de direito e respeito a liberdade)
Hipótese: de ser descumprido. Assim estabelece penalidades a quem descumprir.
DIREITO E JUSTIÇA
Justiça é entendido como algo que está em conformidade com o que é Direito, com o que é justo. Um princípio moral pelo qual o respeito ao Direito é observado.
Princípio da Igualdade: tratar igual quem é igual / Justiça comutativa
Princípio da Isonomia: tratar diferente quem é diferente / Justiça social
DIREITO E MORAL
Ambos são instrumentos de Controle Social.
Moral: conjunto de regras de conduta, de ação unilateral, que tem como critério a aprovação comportamental e impõe deveres a uma pessoa ou grupo de uma sociedade.
Direito: traz regras para todos, de ação bilateral, que usa da força da coerção, para impor deveres e conferir direitos.
*Unilateral: ação independente da ação do outro
*Bilateral: concordando ou não a lei existe
Teorias de Miguel Reale - Direito x Moral:
Teoria da Identidade: Direito e moral são a mesma coisa. 
(Só é moral o que faz parte do Direito, e só é Direito o que é moral.)
Teoria com mínimo ético: O Direito deve conter princípios (mínimos) éticos para fins de controle social. 
(Se aproximam, mas não se misturam)
Teoria da Conexão: O Direito não depende da moral. 
(Existe entre eles uma parte em comum)
Teoria da Separação: O Direito não depende da moral. (Kelsen)
(São independentes. Um não interfere no outro. Direito é Direito, moral é moral)
DEFINIÇÃO DE DIREITO, MORAL E ÉTICA.
Ética:
Conjunto de princípios morais. Estudo da reflexão da ação humana. Não estabelece regras.
Busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito.
Moral:
Diz respeito aos costumes, valores e normas de conduta específicas que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver perante sua classe.
Direito:
É uma ciência social aplicada que tem por objetivo regulamentar o convívio social, desestimulando e punindo os infratores. O que é justo e conforme com a lei e a justiça.
Ética, Moral e Direito possuem um ponto em comum, trata-se do fato de juntas serem teorias que pretendem estabelecer princípios para proporcionar o bem-estar para a convivência das pessoas na sociedade.
DIREITO E RELIGIÃO
Se parecem por expressarem mecanismos de controle social.
Impõe condutas e valores e que tem como finalidade o bem comum.
Mas também caminham em lados opostos.
Religião: pressupostos intangíveis e fornece insegurança. Credibilidade pela fé.
Direito: pressupostos concretos e fornece segurança e proteção ao indivíduo.
DIREITO E ADAPTAÇÃO SOCIAL
O direito tem o papel de viabilizar a vida em sociedade, assegurando o progresso social e estabelecer limites, garantindo o sucesso da vida social.
Interna: depende das reações orgânicas do ser humano. Devem ser limitadas pelo direito e não cabem questionamentos, devem ser cumpridas. (Não há atuação direito)
Externa: relação dos órgãos internos com demais situações e a necessidade de adaptar se aos padrões sociais. (Há atuação do Direito)
Ciência do Direito
Traz questionamentos
Sistematizar todo o conhecimento jurídico nas leis
Caráter dogmático (caráter positivado)
Filosofia do Direito
Plano axiológico do Direito
Extrapolador dos limites dogmáticos e incentiva o pensamento
Sociologia do Direito
Busca a integração entre o Direito e a Sociedade
Como os fenômenos sociais interferem no Direito
Criminologia
Estuda perfis criminosos
Busca desvendar crimes
Psicologia Jurídica
Estuda reações diante acontecimentos jurídicos
Determina punição
Busca razão para o infrigimento da lei
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO
Objetivo: concepção integral (entender o funcionamento) do fenômeno jurídico.
Fato: dimensão da realidade (o que é real) acontecimento social.
Valor: dimensão da idealidade (o que é ideal) – como deveria ser elemento moral.
Norma: dimensão da validade (o que é valido) – como a lei entende padrão de comportamento imposto pelo estado.
DIREITO POSITIVO E DIREITO NATURAL
Direito positivo: Conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas, vigentes em um determinado ordenamento jurídico. É o direito como é, e não como devia ser. (Baseado em usos e costumes).
O positivismo jurídico ou juspositivismo: teoria que procura explicar o fenômeno jurídico a partir do estudo das normas positivas, ou seja, ou seja, aquele posto na lei. Opõe-se ao Jusnaturalismo, ou direito natural.
Ciência imune a ideologia
Lei como fonte absoluta
Direito natural: deriva da natureza de algo, de sua essência. Normas não escritas, mas aplicadas no ordenamento jurídico independente de sua positivação. Direito espontâneo originário de relações sociais e tem por objetivo a proteção.
Jusnaturalismo: teoria que procura fundamentar a partir do que é natural, revelações jurídicas através de princípios universais.
Universalidade, perpetuidade, inviolabilidade, indisponibilidade, imutabilidade.
Diferenças entre o direito natural e o positivo:
O direito positivo é posto pelo Estado; o natural, pressuposto, é superior ao Estado.
O direito positivo tem vigência temporal e base territorial. O natural possui vigência em todo tempo e é universal.
O direito positivo tem como fundamento a estabilidade e a ordem da sociedade. O natural se liga a princípios fundamentais, de ordem abstrata; corresponde à ideia de Justiça.
DIVISÕES DO DIREITO POSITIVO
Direito Público: regulam as relações entre o Estado e os particulares, visando sempre a concretização do interesse público, ou atividades estatais, conforme as previsões da lei. (Este é um direito indisponível).
As normas de direito público encontram-se no Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Processual, Direito Penal, Direito Eleitoral, Direito Militar.
Direito Privado: as relações existentes entre os particulares relativas à vida privada, de interesse privado.
(Este é um direito disponível). 
As normas de direito privado encontram-se no Direito Civil, Direito Comercial e Trabalhista. 
TEORIA PURA DO DIREITO – KELSEN
É uma teoria do Direito positivo, preocupa-se, exclusivamente com a lei e as demais normas positivas, procurando purificar a ciência do direito, libertando-a da intromissão de ciências estranhas, como a moral, a sociologia, a psicologia. Não se discute no Direito. Esta afirmação tem como objetivo dividir o mundo no “ser” e em como “deve ser”. A justiça seria basicamente a aplicação da norma ao caso concreto.Nega-se desta forma à pessoa humana todo direito que não seja concedido pelo Estado e que não seja estabelecido pela norma positiva ditada pela autoridade política. Tudo se submete ao Estado enquanto este se proclama como única fonte do direito.
PIRÂMIDE DE KELSEN
Atos de execução
Sentença e jurisprudência
Leis e códigos
Lei maior
Crítica: Apesar de que a consciência sempre existe, se a sociedade não aceita determinada norma ela acaba por ignorá-la.
Obscuridade do conceito de norma fundamental
Pretende isolar fenômeno jurídico do fenômeno social
TÉCNICA LEGISLATIVA
Preâmbulo: apresentação da lei, parte preliminar que reúne elementos que permitem a identificação do ato legislativo.
Corpo de texto: Parte substancial. Parte principal: onde tem as normas para se concretizar.
Disposições complementares: contém orientações diversas necessárias à aplicação do novo texto legislativo.
Cláusulas de vigência: estabelece lapso de duração da norma. Determina a data que o ato entrará em vigor (Vacatio Legis) – período de criação até quando se dá o início.
Fecho: local de data da assinatura do ato.
Assinatura: responsável pela promulgação. Dá existência a lei.
TEORIA DA NORMA JURÍDICA
É um instrumento de definição da conduta e de promoção da ordem social. Usa como ponto de partida operacional da dogmática jurídica (raciocínio de conduta), e trazem consequências jurídicas vinculativas aos fatos por elas descritos.
Instituto: reunião de normas jurídicas afins. Crime contra a vida.
Ramo: vários institutos afins. Penal
Ordem: conjunto de ramos. Direitos Humanos
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
Bilateralidade - é a reciprocidade de direitos (subjetivo e jurídico)
Generalidade – a norma aplicada genericamente (todos)
Abstratividade – regula casos em “abstrato” (os que não são concretos)
Imperatividade – é a imposição de ordens (poder)   
Coercibilidade – uso de mecanismos de coerção (sanção)
Hipoteticidade – o que é baseado por hipóteses (pode ou não acontecer)
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
Quanto ao sistema
Nacionais: as normas que, são obrigatórias no âmbito de um Estado.
Estrangeiras: quando em uma relação jurídica existente em um Estado, for aplicável a de outro Estado.
De Direito uniforme: quando dois ou mais Estados resolvem, mediante um tratado, adotar internamente uma legislação padrão.
Quanto a fonte
Legislativa: normas jurídicas escritas, corporificadas nas leis, medidas provisórias, decretos.
Consuetudinária: são as normas não-escritas, elaboradas espontaneamente pela sociedade (costumes).
Jurisprudência: normas criadas pelos tribunais (interpretações).
Quanto a hierarquia
Constitucionais: condicionam a validade de todas as outras normas e têm o poder de revogá-las.
Ordinárias: que se localizam nas leis, medidas provisórias, leis delegadas.
Regulamentares: advindas dos decretos e as individualizadas, decorrentes de testamentos e sentenças.
Quanto a qualidade
Permissivas: permite exige do indivíduo uma conduta compatível com uma ação ou omissão (positivas).
Proibitivas: implica na proibição da ação ou omissão (negativas).
Quanto a flexibilidade
Rígidas: quando o conteúdo não oferece outras alternativas, sendo impositiva a ordem.
Elásticas: quando admitem a maleabilidade da situação para o juiz. ex. usos e costumes da religião
Quanto à vontade
Cogentes: resguardam os interesses fundamentais da sociedade, obrigam independente da vontade das partes.
Dispositivas: que dizem respeito apenas aos interesses dos particulares, admitem a não-adoção de seus preceitos, desde que por vontade expressa das partes interessadas.
Quanto a presença
Implícitas: é aquela subentendida a partir da norma explícita (precisa de interpretação)
Explícitas: é a norma tal qual está escrita nos códigos e nas leis (está claro)
Quanto a origem legislativa
Federais - instituídas pela União.
Estaduais - instituídas pelos Estados Membros.
Municipais - instituídas pelos Municípios.
APLICAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS
Aplica-se por meio de operação lógica (relação norma com fato). É considerada um silogismo (raciocínio) em que a premissa maior é a norma jurídica. É a dedução de uma conclusão a partir de preposições.
Compara-se a norma à situação real.
Subsunção: leitura dos fatos reais à luz do Direito.
LIMITES DE VALIDADE DA NORMA JURÍDICA
Validade da norma: é a específica existência da norma, vigência e sua eficácia.
Eficácia: a norma produz efeitos sociais para as quais foram criadas. Alcançar o resultado pretendido. 
≠ Efetividade: observância efetiva da norma.
Toda norma jurídica eficaz é efetiva, porque, para produzir seus efeitos, foi, evidentemente, atendida, observada, por seus destinatários.
Início da existência da norma vigência.
Normas de efeito imediato entra em vigência na data de sua publicação. (Vacatio Legis)
Norma de efeito diferido existe um prazo entre a publicação e a vigência.
*A validade não se confunde com a vigência, pois pode haver uma norma jurídica válida sem que esteja vigente.
Vigência: termo utilizado para fixar o período de disponibilidade da norma jurídica, sua dimensão temporal. Situa-se como marco intermédio entre a existência, que se formaliza pela promulgação, e a eficácia. (Vacatio Legis)
Término da validade da norma revogação (quando a lei posterior revoga ou altera a anterior)
Revogação expressa: a nova lei indica por escrito quais partes da anterior perderá a vigência. 
Revogação tácita: não diz expressamente sobre a revogação e revoga as disposições ao contrário.
REPRISTINAÇÃO: É o fenômeno jurídico pelo qual uma lei volta a vigorar após a revogação da lei que a revogou.
Regra: 
A lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Para voltar tem que ter manifestação expressa em outra lei.
Lei no tempo.
Princípio da irretroatividade da lei: no Direito brasileiro, a lei é, em geral, irretroativa; não retroage no tempo para alcançar fatos, acontecimentos passados. 
Exceções: só retroage para benefício do réu. A esse princípio podem ser vistas no Direito Penal e no Direito Tributário por exemplo.
A lei não pode prejudicar:
Ato jurídico perfeito: realizado e encerrado.
Coisa julgada: decisão que não cabe mais recurso. 
Direito adquirido: direito conquistado após o cumprimento de lei antiga.
Objetivo da lei: garantir o direito (segurança jurídica).
FONTES DO DIREITO
Buscar pelo ponto que o fato social passa a interligar o Direito.
Fontes são elementos geradores do Direito.
Finalidade: servir como base de segurança.
FONTE HISTÓRICA: O Direito está sempre em constante transformação em relação a tempo e espaço, na qual algumas ideias se transformam em norma jurídica. Considera as fontes históricas o Direito Romano, por exemplo.
FONTE MATERIAL: Fonte real em sentido sociológico. São os fatos sociais e problemas que emergem a sociedade, que criam o direito dando origem aos dispositivos válidos. Podem interferir no espirito do legislador.
FONTE FORMAL: Fontes formais são os meios de expressão pelo qual o Direito se manifesta, e as formas pelas quais as normas jurídicas se exteriorizam, tornam-se conhecidas. É o poder de criar o Direito de forma escrita (leis) e não escritas (costumes). A principal forma de expressão é dada pelo Direito escrito (leis e códigos).
FATORES DO DIREITO
Fator geográfico (clima): fator de eficácia indireta, que influi no crescimento e no comportamento humano. Ex.: Nos países de clima frio, o desenvolvimento físico pleno do homem se processa mais lentamente em comparação aos que vivem em regiões quentes.
Recursos naturais: A matéria-prima utilizada na industrialização de bens é fornecida pela natureza, extraída de suas diversas jazidas e fontes. São recursos que a natureza que, por sua importância e limitação, têm a sua exploração regulamentada por leis.
Território: As características de um território influenciam no regime de vida, nas formas de habitação, na economia e na organização social de um povo. Tem sido objeto de váriasleis de proteção, o que exemplifica a importância do fator geográfico na formação do Direito. 
Fator Demográfico: a maior ou menor concentração humana por quilômetro quadrado, em um território, é fator importante à vida de um país. O equilíbrio entre o espaço vital e o número de habitantes os Estados utilizam-se da legislação.
Fator Econômico: refere-se às riquezas e pode ser avaliado financeiramente. É de capital importância na formação e evolução do Direito. 
Invenções: Ao conhecer as leis da natureza, o homem da ciência procura tirar proveito do conhecimento obtido, aplicando-o de acordo com as necessidades humanas. 
Moral: favorece o Direito Positivo, emprestando-lhe valores. O Direito se revela sensível às mutações que ocorrem na Moral social, acompanhando essa evolução, a fim de adaptar-se às novas necessidades sociais.
Religião: Como o homem religioso é participante no processo socia1, contribui com o sou modo de ser e de sentir, na formação da vontade social que por sua vez influenciará na elaboração do Direito.
Ideologia: As tendências da ordem jurídica estão diretamente ligadas à ideologia consagrada pelo poder social. Cada ideologia corresponde a uma concepção de organização social e reúne valores específicos.
Educação: Para assegurar o conhecimento, a cultura, a pesquisa, o Estado utiliza-se de numerosas leis que organizam a educação em todos os seus níveis.
Opinião Pública: A opinião pública se manifesta, eventualmente, em relação às leis. Esta, através das mais variadas formas, exerce pressão sobre o poder social, no sentido de modificar a ordem jurídica.
PROCESSO LEGISLATIVO – HIERARQUIA DAS LEIS
Atos do poder legislativo
Constituição: Lei maior. Reúne as leis fundamentais de estruturação do estado, formação dos poderes, formas de governo e direitos e deveres do cidadão de um país.
Emendas à Constituição: texto legal que alterada a Constituição por meio de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição)
Lei complementar: espécie normativa sujeita a um processo legislativo especial e com matéria própria. Serve para regular os assuntos que o legislador constituinte entende de importância fundamental. Ao mesmo tempo, o conteúdo da lei complementar não pode ser alterado por lei ordinária devido aos critérios de aprovação.
Lei ordinária: (lei comum) que regula quase todas as matérias de competência da união, com sanção do presidente da república. A lei ordinária é o ato legislativo típico por excelência, o ato normativo primário que edita normas gerais e abstratas.
Lei delegada: Trata-se de um ato normativo do presidente da república que necessita autorização do congresso nacional para sua elaboração. Com ela, o executivo pode criar ou aumentar empréstimos compulsórios e impostos da competência residual da União.
Medida Provisória: As medidas provisórias são editadas pelo presidente em casos de relevância e urgência. Com força de lei e vigência imediata, perdem a eficácia caso não convertidas em lei pelo congresso nacional em até sessenta dias, prorrogáveis por igual período. 
Decreto Legislativo: de força interna, é um ato destinado à veiculação das matérias de competência exclusiva do congresso nacional. O decreto legislativo serve também como instrumento de regulamentação das relações jurídicas decorrentes do período de eficácia das medidas provisórias antes de sua conversão em lei.
Resolução: é um ato administrativo normativo emitido por autoridade superior, com a finalidade de disciplinar matéria de sua competência específica. As resoluções não podem produzir efeitos externos, tampouco contrariar os regulamentos e os regimentos, mas sim explicá-los.
*Lei cogente: lei de ordem pública de Direito Universal.
Jurisprudência: são decisões reiteradas, constantes e pacíficas do Poder Judiciário sobre determinada matéria num determinado sentido.
Acompanhado por súmulas (orientação)
Doutrina: conjunto de indagações, pesquisas e pareceres dos cientistas do Direito.
Conjunto de construção intelectual.
Costumes: é considerado uma norma aceita como obrigatória pela consciência do povo, sem que o Poder Público a tenha estabelecido. Direito consuetudinário. 
Princípios gerais do Direito: são diretrizes gerais básicas que se encontram implícita ou explicitamente no sistema jurídico, contendo um conjunto de regras.
NOÇÕES DE DIREITO DE FAMÍLIA
O Direito de Família é o conjunto de normas que regulam o casamento e seus efeitos patrimoniais, as relações familiares e seus efeitos, bem como a regulamentação de institutos de proteção. 
Quanto à natureza, o direito de família é ramo do direito privado, apesar de sofrer intervenção estatal, devido à importância social da família. 
Em razão da importância social, predominam no direito de família as normas de ordem pública, impondo antes deveres do que direitos. Mas essa ligação não retira o caráter privado, pois está disciplinado num dos mais importantes setores do direito civil, e não envolve diretamente uma relação entre o Estado e o cidadão.
É direito extrapatrimonial ou personalíssimo (irrenunciável, intransmissível, não admitindo condição ou termo ou exercício por meio de procurador); suas normas são cogentes ou de ordem pública; suas instituições jurídicas são direitos-deveres.
Natureza Jurídica do Direito de Família:
É ramo de direito privado embora haja crítica internacional.
Modernamente surge a teoria tripartidaria do direito, onde passa a existir os ramos: público, privado e família. Antônio Ciccu justifica essa divisão argumentando que o Estado intervém no direito de família, sem ele fazer parte. Desta forma o direito de família tem regras próprias, com características peculiares que só nela perduram, justificando assim um ramo próprio.
Atualmente o divórcio pode ser obtido imediatamente ao casamento e por vontade de uma ou ambas as partes, sem a necessidade de prova de culpa dos cônjuges. Pode ser obtido através da justiça ou administrativamente mediante acordo junto aos cartórios de ofícios da localidade.

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