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5o Simulado Penal 2aFase XVIII Exame de Ordem

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5º Simulado do XVIII Exame de Ordem – Direito Penal 
Profs. Bruno Trigueiro e Ricardo Galvão 
5º SIMULADO – XVIII EXAME DE ORDEM 
 
DIREITO PENAL 
 
 
INSTRUÇÕES 
1. Você está recebendo do fiscal de sala, além deste caderno de rascunho contendo o texto da peça prático-profissional e 
das quatro questões discursivas, um caderno destinado à transcrição dos textos definitivos das respostas; 
2. Ao receber o caderno de textos definitivos você deve: 
a) verificar se a disciplina constante da capa deste caderno coincide com a registrada em seu caderno de textos 
definitivos; 
b) conferir seu nome, número de identidade e número de inscrição; 
c) comunicar imediatamente ao fiscal da sala, qualquer erro encontrado no material recebido; 
d) ler atentamente as instruções de preenchimento do caderno de textos definitivos; 
e) assinar o caderno de textos definitivos, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou 
preta. 
3. Quando autorizado pelo fiscal de aplicação, escreva, no espaço apropriado do seu caderno de textos definitivos, com a 
sua caligrafia usual, a seguinte frase: 
4. As questões discursivas são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado. 
5. Durante a aplicação da prova não será permiti do: 
a) qualquer tipo de comunicação entre os examinandos; 
b) levantar da cadeira sem a devida autorização do fiscal de sala; 
c) portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, 
receptor, gravador, máquina fotográfica, controle de alarme de carro, etc., bem como relógio de qualquer espécie, 
óculos escuros ou qualquer acessório de chapelaria, como chapéu, boné, gorro, etc., e ainda lápis, lapiseira, borracha 
ou corretivo de qualquer espécie. 
6. A FGV realizará a coleta da impressão digital dos examinandos no caderno de textos definitivos. 
7. Não será permitida a troca do caderno de textos definitivos por erro do examinando. 
8. O tempo disponível para esta prova será de 5 (cinco) horas, já incluído o tempo para preenchimento do caderno de 
textos definitivos. 
9. Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as respostas constantes do caderno de textos 
definitivos. 
10. Somente após decorridas duas horas do início da prova, você poderá retirar-se da sala de prova sem levar o caderno 
de rascunho. 
11. Somente após decorridas quatro horas do início da prova, você poderá retirar-se da sala de prova levando o caderno 
de rascunho. 
12. Quando terminar sua prova, entregue o caderno de textos definitivos devidamente preenchido e assinado ao fiscal da 
sala. 
13. Os 3 (três) últimos examinandos de cada sala só poderão sair juntos, devendo obrigatoriamente testemunhar o lacre 
da embalagem de segurança pelo fiscal de aplicação, contendo os documentos que serão utilizados na correção das 
provas dos examinandos, assinando termo quanto a esse procedimento. Caso algum desses examinandos insista em sair 
do local de aplicação antes de presenciar o procedimento descrito, deverá assinar termo desistindo do Exame e, caso se 
negue, será lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) outros examinandos, pelo fiscal de aplicação da 
sala e pelo Coordenador da unidade de provas. 
Boa prova! 
 
 
 01 
 
5º Simulado do XVIII Exame de Ordem – Direito Penal 
Profs. Bruno Trigueiro e Ricardo Galvão 
PEÇA PROFISSIONAL 
 
No dia 11/12/2014, Pedro bebia com seu amigo João no Bar do Paulo, próximo a sua casa localizada no Bairro 
de Água Fria no Recife, quando iniciou uma calorosa discussão com ele (João) sobre qual seria o melhor time de futebol 
de Pernambuco, pois acreditava Pedro ser o Santo Cruz, enquanto João acredita ser o Sport. Depois de muito bate-
boca, Pedro, que era amigo de longa data de João, tendo sido, inclusive, padrinho de seu casamento, desferiu um soco 
em seu companheiro, que, devido ao seu de embriaguez já bastante avançado veio a cair e bater a cabeça em um meio-
fio, gerando traumatismo craniano grave que ocasionou a sua morte. Os fatos foram presenciados por Ricardo e Otávio, 
amigos de Pedro e João, e que na ocasião bebiam juntamente com eles no Bar do Paulo. 
Durante o inquérito policial, o delegado de polícia ouviu o acusado Pedro e as testemunhas Ricardo e Otávio, 
mas não determinou a realização do exame do corpo direito (perícia tanatoscópica), por acreditar não ser a prova 
necessária para o caso. 
Após receber o procedimento investigativo finalizado, o Ministério Público, em 12/1/2015, denunciou Pedro como 
incurso nas penas do crime de homicídio qualificado por motivo fútil (art. 121, § 2º, II, CP), arrolando como testemunhas 
de acusação Ricardo e Otávio. Em 17/1/2015, O Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca do Recife, recebeu a 
denuncia e determinou a citação do acusado para o oferecimento da resposta à acusação dentro do prazo legal. Na 
ocasião, Pedro apresentou de próprio punho a peça de defesa, argumentando não ter condições financeiras de contratar 
um advogado para representar os seus interesses, uma vez que se encontra desempregado e tem dois filhos menores 
que dependem dele economicamente. 
Marcada a audiência de instrução e julgamento, Pedro compareceu desacompanhado de advogado. Na 
oportunidade, o juiz não nomeou defensor ao réu, aduzindo que o Ministério Público estaria presente e isso seria 
suficiente a regularidade do processo. Ato contínuo, o magistrado ouviu as duas testemunhas Ricardo e Otávio, ocasião 
em que eles confirmaram a agressão de Pedro em João, aduzindo, no entanto, acreditarem que Pedro não teve a 
intenção de matar o seu grande amigo. Afirmaram que tudo não passou de um acidente. Por sua vez, o demandado 
afirmou, durante o seu interrogatório, que chora todas as noites pelo que aconteceu com seu amigo, relatando ter sido 
uma terrível acidente, pois só queria ter dado um soco para encerrar a discussão e que nunca poderia imaginar que 
João cairia com a cabeça no meio-fio. Asseverou, ainda, recorda do dia do casamento do amigo e de como o ele estava 
feliz, o que o deixa ainda mais triste com tudo que aconteceu, se questionando o tempo inteiro de como um simples soco 
poderia ter tido um final tão trágico. 
Depois da oitiva de todos os envolvidos, o magistrado encerrou a instrução entendendo não ser o caso de 
produção de prova derradeira. Considerou que diante da complexidade do caso, deveria intimar as partes para o 
oferecimento da peça processual cabível. Em sua peça de acusação, o promotor afirmou não ter dúvidas de que Pedro 
praticou o crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil (art. 121, § 2º, II, CP), havendo provas mais que suficientes 
para pronunciar o acusado e submetê-lo ao conselho de sentença. 
Sensibilizados com a situação de Pedro, alguns familiares lhe procuraram para representar os interesses do 
acusado na demanda criminal. Como advogado de Pedro, levando em conta tão somente os dados contidos no 
enunciado e considerando que você foi intimado para apresentar a defesa no dia 16/07/2015 (quinta-feira), elabore a 
peça cabível processual, privativa de advogado, datando-a no último dia de protocolo do prazo. 
 
 
 
 
 
02 
 
5º Simulado do XVIII Exame de Ordem – Direito Penal 
Profs. Bruno Trigueiro e Ricardo Galvão 
QUESTÃO 01 
 
MATILDE foi ferida gravemente no tórax por instrumento perfuro-contundente (projétil de arma de fogo)numa troca de 
tiros entre polícia e bandidos que ocorrera no bairro em que morava. Com sangramento extremamente preocupante, e 
sem ter quem lhe prestasse socorro, guiou seu próprio carro até o hospital em velocidade excessiva. Durante o trajeto, 
em virtude dos ferimentos, perdeu a consciência e atropelou MARIA SÁ que, inclusive, veio a óbito no local. MATILDE, 
em vista disso, foi processada e, ao final, condenada pelo delito de homicídio culposo no trânsito (art. 302 do CTB). Na 
sentença, o juiz reconheceu que o resultado foi consequência de conduta imprudente da acusada ao guiar o seu veículo 
em velocidade acima da permitida. Na qualidade de advogado(a) de MATILDE, o que poderia ser alegado em sua 
defesa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08 
 
5º Simulado do XVIII Exame de Ordem – Direito Penal 
Profs. Bruno Trigueiro e Ricardo Galvão 
QUESTÃO 02 
 
SANDOVAL, com o intuito de matar o seu desafeto TÍCIO durante uma festa de um amigo em comum, ingeriu grande 
quantidade de bebida alcóolica e, por conta disso, ficou em estado de embriaguez completa. Sob o efeito do álcool, 
esfaqueou TÍCIO por três vezes na altura do abdômen. Levado ao hospital, a vítima não resistiu aos ferimentos e 
morreu. Processado, SANDOVAL foi, ao final, absolvido pelo delito de homicídio, fundamentando o magistrado que o 
acusado, ao momento da conduta, não possuía qualquer consciência do que fazia em virtude do seu estado de 
embriaguez. Na qualidade de advogado(a) contratado(a) pela família de TÍCIO, uma vez que o MP havia perdido o prazo 
para apelar no dia anterior, responda: 
 
a) agiu corretamente o magistrado? 
b) há recurso cabível para a situação descrita? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5º Simulado do XVIII Exame de Ordem – Direito Penal 
Profs. Bruno Trigueiro e Ricardo Galvão 
QUESTÃO 03 
 
JÚLIO LEON foi condenado criminalmente a uma pena de reclusão de 3 (três) anos por delito de furto qualificado pelo 
abuso de confiança (art. 155, § 4º, II, CPB). Como era reincidente, uma vez que possuía, à data do fato, condenação 
definitiva por delito de estelionato (art. 171, CPB), o magistrado sentenciante deixou de aplicar pena restritiva de direitos 
por entender incabível à espécie. Ademais, fundamentou sua decisão também na impossibilidade de aplicação da 
suspensão condicional do processo, alegando que tal medida não é cabível quando também inaplicável pena alternativa. 
Na qualidade de advogado(a) de JÚLIO LEON, o que poderia, em sede de recurso, ser alegado em sua defesa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
5º Simulado do XVIII Exame de Ordem – Direito Penal 
Profs. Bruno Trigueiro e Ricardo Galvão 
QUESTÃO 04 
 
CORNÉLIO SILVA, desejando morrer, pediu ao seu irmão MOREIRA SILVA que despejasse, em sua garganta, 250ml 
de substância venenosa. Vendo que seu irmão muito sofria por conta de um rompimento de um enlace amoroso, 
MOREIRA SILVA atendeu ao pedido do irmão que, em poucos instantes, veio à óbito. Processado criminalmente, 
MOREIRA SILVA foi condenado em tribunal do júri pelo delito capitulado no art. 122 do Diploma Punitivo Pátrio. Foi 
correta a decisão? Fundamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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