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K - Processo e Procedimento

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Processo e Procedimento
Finalidade do processo: é a composição do litígio a ser feita mediante aplicação concreta da lei pelo juiz.
Espécies de processo: temos três elementos do estado juiz para oferecer a providência jurisdicional.
Processo de conhecimento ou cognitivo: instrumento pelo qual o juiz toma conhecimento da pretensão das partes por meio do pedido e resposta, das provas produzidas e profere um julgamento de mérito.
Processo de execução: é o conjunto de atos e meios judiciais que a parte vencedora, ou credora, promove contra a parte vencida, ou devedora, para conseguir efetivar o seu direito.
São pressupostos do processo de execução: título judicial ou extrajudicial.
Processo cautelar: o processo cautelar é tutela jurisdicional que visa garantir ao processo principal, que é o de conhecimento ou de execução.
É o meio e modo para garantir o resultado de outro processo, por existir o “periculum in more”.
São pressupostos específicos do processo cautelar: o “periculum in more” e o “fumus boni iuris”.
Pressupostos processuais: são os requisitos de admissibilidade do processo.
Quando se verificar a ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, este será extinto, sem julgamento do mérito.
Pressupostos processuais subjetivos:
Quanto ao juiz: investidura, competência, imparcialidade.
Quanto às partes: capacidade de ser parte, capacidade de estar em juízo e capacidade postulatória.
Pressupostos processuais objetivos: petição inicial, citação válida, instrumento de mandato, ausência de coisa julgada (propor ação já sentenciada e que não caiba recurso) e ausência de litispendência (propor ação que já está em curso).
Procedimento: é sinônimo de rito do processo, é o modo e a forma porque se movem os atos do processo.
O procedimento equivale a um ritual.
O procedimento é a forma pela qual o processo se desenvolve.
Espécies de procedimento:
Comum: 
Ordinário: corresponde aos artigos 274, 282 ao 475 do CPC.
Sumário: corresponde aos artigos 275 ao 281 do CPC.
Sumaríssimo: corresponde a lei 9.099/95 e lei 10.259/2001.
Especiais: 
De jurisdição contenciosa: corresponde aos artigos 890 a 1102 do CPC.
De jurisdição voluntária: corresponde aos artigos 1103 a 1210 do CPC.
Das execuções: artigos 621 e seguintes.
Das ações cautelares: artigo 796 e seguintes do CPC.
Fases do procedimento processual: o procedimento ordinário, que abrange a quase totalidade dos processos, desenvolve-se por meio de três fases procedimentais:
Petitória: a propositura da ação, com a apresentação da petição inicial, acarreta a citação do réu para que este venha a juízo defender-se, o que fará por meio da contestação.
A petição inicial é o instrumento escrito e formal com o qual o autor leva a juízo a sua pretensão e o seu pedido de prestação jurisdicional por parte do estado-juiz. A elaboração da petição inicial exige do autor a observância dos requisitos legais, conforme artigos 282 e 283 do CPC.
A fase petitória completa-se com a resposta do réu. Esta pode ser apresentada pela contestação pela defesa direta que visa ao mérito da causa ou através dos meios indiretos, como a exceção e a reconvenção.
Na contestação o réu deve apresentar em juízo toda matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito para impugnar o pedido do autor e especificar as provas que pretende produzir.
Instrutória: o juiz examina os elementos de prova constantes do processo e toma as providências necessárias e indispensáveis ao seu convencimento.
Instruir o processo é examina-lo, é a fase da investigação, da informação, da verificação de tudo o que as partes levaram ao processo, com a finalidade de obterem um pronunciamento favorável a suas pretensões.
Decisória: formada a convicção do juiz através da fase de instrução, o procedimento processual chega a sua conclusão.
Com a decisão, o juiz terá exercido a sua função jurisdicional.

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