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04/11/2013 1 � Hermafroditas ou com sexos separados. � Corpo não segmentado. � Não dispõem de sistema esquelético, respiratório ou circulatório. � Possuem órgãos de fixação representados pelas ventosas � O sistema digestório é simples ou ramificado, sem ânus. � Trocas metabólicas podem ocorrer, também, através do tegumento. HELMINTOS PARASITASHELMINTOS PARASITAS TREMATODA CESTODA SECERNENTEA PLATYHELMINTHESPLATYHELMINTHES NEMATODANEMATODA FILOFILO CLASSESCLASSES SchistosomaSchistosoma FasciolaFasciola TaeniaTaenia EchinococcusEchinococcus AscarisAscaris ToxocaraToxocara EnterobiusEnterobius StrongyloidesStrongyloides AncylostomaAncylostoma NecatorNecator TrichurisTrichuris WuchereriaWuchereria GÊNEROGÊNERO Schistosoma mansoniSchistosoma mansoni http://biosafetyhttp://biosafety--level.wikispaces.com/Classifica%C3%A7%C3%A3o+de+Risco+de+Agentes+Biol%C3%B3gicoslevel.wikispaces.com/Classifica%C3%A7%C3%A3o+de+Risco+de+Agentes+Biol%C3%B3gicos FILOGENIAFILOGENIA ♦ Filo Platelminto ♦ Classe Trematoda ♦ Ordem Digenea ♦ Família Schistosomatidae ♦ Gênero Schistosoma ♦ Espécie Schistosoma mansonimansoni INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO S. mansoni ♦ Causa a esquistossomíase intestinal ou mansônica ♦ Xistose, Barriga d’água, Mal do caramujo ou Esquistossomose Coura e Amaral, 2004Coura e Amaral, 2004 S. japonicum S. haematobium HIHI HIHI-- Hospedeiro intermediárioHospedeiro intermediário BIOLOGIABIOLOGIA Schisto = fenda + Soma = corpo Schistosoma (corpo em forma de fenda) http://salabioquimica.blogspot.com/http://salabioquimica.blogspot.com/ Fenda: Dobra do corpo Nutrição: sangue, globulinas e através de pinocitose 04/11/2013 2 BIOLOGIA- HABITATBIOLOGIA- HABITAT Verme adulto: Sistema porta hepático Acasalamento e postura: Plexo hemorroidário, veias mesentéricas inferiores CICLOCICLO 300 a 400 300 a 400 ovos/diaovos/dia 24h a 5 dias em 24h a 5 dias em fezesfezes 6 a 8 horas6 a 8 horas 30 dias30 dias-- cercáriascercárias 36 a 48 horas36 a 48 horas-- infectante 8 infectante 8 horas horas 40 dias40 dias Ciclo vital: Heteroxeno Reprodução sexuadaReprodução sexuada Reprodução poliembrioniaReprodução poliembrionia MORFOLOGIAMORFOLOGIA Verme adulto CercáriaEsquistossômulo Veia Mesentérica Vermes Adultos http://www.columbia.edu/itc/hs/medical/pathophys/parasitology/2006/PAR-04Color.pdf Vermes vivem acasalados dentro das veias mesentéricas CICLO HOMEMCICLO HOMEM Esquistossômulo migração 2 vias 1-Sanguínea mais aceita Pele – Vasos Sangüíneos – Coração – Pulmões – Coração- Fígado – Veias Mesentéricas TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO ♦♦ Penetração ativa das cercárias na pele e mucosas. ♦ As cercárias estão em maior quantidade e atividade entre 10 e 16 horas; ♦Locais de transmissão: Focos peridomiciliares 04/11/2013 3 IMUNIDADEIMUNIDADE Neves, 2010Neves, 2010 IMUNIDADE PROTETORA • Imunidade concomitante: Resposta imune adquirida dirigida as fases inicias das reinfecções. Eosinófilos devem eliminar o parasito por Eosinófilos devem eliminar o parasito por citotoxidadecitotoxidade dependente de IgE. dependente de IgE. ↑ IgE/IgG4↓ e ↑ IgE/IgG4↓ e ↑IFN↑IFN Th2 Th1 Indivíduos residentes em áreas endêmicas no Brasil que apresentam exame de fezes negativo IMUNIDADEIMUNIDADE •Resposta inflamatória granulomatosa em torno dos ovos do parasito FASE AGUDA 50-120 dias FASE CRÔNICA • Resposta do tipo Th1 •↑ IFN γ, ↓ IL10 • Forte resposta inflamatória • Volume até 100x do ovo • Resposta do tipo Th2 •↓ IFN γ, ↑ IL10 • Fibrose hepática Granuloma Imunomodulação IL10Imunomodulação IL10 XX Forma hepatoesplênica Forma hepatoesplênica IMUNIDADEIMUNIDADE Reação granulomatosa ao redor do ovo !! PATOGENIA PATOGENIA ♦ Cercárias ♦ Esquistossômulo ♦ Verme adulto ♦ Ovos ♦ Fase aguda (pré e pós postural) ♦ Fase crônica PATOGENIA PATOGENIA ♦ Cercárias – “dermatite cercariana” Dermatite, com exantema, prurido ou manifestações alérgicas locais. É mais intensa nas reinfecções PATOGENIAPATOGENIA ♦ Esquistossômulo – Linfadenia generalizada, febre, aumento volumétrico do baço e sintomas pulmonares ♦ Verme adulto – Espoliação sanguínea, vermes mortos são arrastados pela circulação porta chegando ao fígado (1) http://www.path.cam.ac.uk/~schisto/schistosoma/schisto_http://www.path.cam.ac.uk/~schisto/schistosoma/schisto_ lifecycle_adult.htmlclifecycle_adult.htmlc 04/11/2013 4 PATOGENIAPATOGENIA Rey, 2003Rey, 2003 OS OVOS SÃO OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA PATOGENIA �Antígenos solúveis dos ovos vivos (SEA) � Reação inflamatória granulomatosa � Processo físico patológico devido a deposição dos ovos no tecido GRANULOMA 1- Fase necrótica exsudativa em torno do ovo 2- Reação histiocitária, reparação da área necrosada 3- Fase de cura ou fibrose, granuloma endurecido é denominado nódulo PATOGENIAPATOGENIA-- Esquistossomose agudaEsquistossomose aguda Fase pré-postural 10-35 dias • Forma leve da esquistossomose Mal-estar, tosse, dores musculares, desconforto abdominal. PATOGENIAPATOGENIA-- Fase agudaFase aguda FASE AGUDA 50-120 dias Disseminação dos ovos – fase toxêmica �� Parede do intestino com áreas de necroseParede do intestino com áreas de necrose-- enterocoliteenterocolite agudaaguda �� Fígado provocando a formação de granulomasFígado provocando a formação de granulomas Febril, acompanhada de sudorose, hepatoesplenomegalia discreta, Febril, acompanhada de sudorose, hepatoesplenomegalia discreta, leucocitose com eosinófilia e alterações discretas das funções leucocitose com eosinófilia e alterações discretas das funções hepáticashepáticas PATOGENIA – Fase crônicaPATOGENIA – Fase crônica Grandes variações clínicas: � INTESTINO Diarréias mucossanguinolentas devido a passagem simultânea de vários ovos para a luz do intestino, contudo a grande maioria dos casos crônicos é benigno. � FÍGADO • Os efeitos variam dependendo do número de granulomas. • No inicio da infecção encontra-se maior numa fase mais adiantada pode estar menor e fibrosado. • Granulomas poderão causar uma fibrose periportal levando a uma hipertensão portal PATOGENIA – Fase crônicaPATOGENIA – Fase crônica ESPLENOMEGALIA, ASCITE E DESENVOLVIMENTO DE CIRCULAÇÃO ESPLENOMEGALIA, ASCITE E DESENVOLVIMENTO DE CIRCULAÇÃO COLATERAL COLATERAL DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO ♦ Diagnóstico Clínico - anamnese ♦ Diagnóstico parasitológico Exame de fezes (método de Lutz* e Kato-Katz) Biópsia ou raspagem da mucosa retal Ultra-sonografia Método de Lutz Método de Kato-Katz 04/11/2013 5 DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO ♦ Métodos Imunológicos ELISA* (Alta sensibilidade, especificidade e facilidade) Imunofluorescência Indireta (RIFI), Fixação do complemento, Hemaglutinação Indireta Os teste alérgicos podem ser utilizados apenas para inquéritos epidemiológicos Intradermorreação - Sensibilização cutânea específica Injeção intradérmica de um extrato do verme Pápula (± 1 cm de diâmetro) - resultado 20 min depois TRATAMENTOTRATAMENTO Dois medicamentos de alta eficácia, baixa toxicidade e fácil administração estão atualmente em uso: Praziquantel : ( Todas as espécies de Schistosoma ) Oxamniquina : (Schistosoma mansoni) EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA Distribuição GeográficaDistribuição Geográfica OMS, 2010OMS, 2010 Risco de infecção: 779 milhões Infectadas: 207 milhões Mortes/ano: 280.000 Endêmica: 74 países (54 países intestinal) EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA ♦ migrações internas ♦ presença de caramujos potencialmente transmissores ♦ ausência de infraestrutura sanitária adequada ♦ disseminação de espécies de Biomphalaria susceptíveis Bi = dois Omphalos = umbigo B. glabrata B. tenagophila B. stramineaReino Animalia Filo Mollusca Classe Gastropoda Subclasse: Pulmonata Ordem: Basommatophora Família: Planorbidae Gênero: Biomphalaria VETORESVETORES Moluscos pulmonados aquáticos Família Planorbidae Gênero Biomphalaria. → Concha enrolada em espiral plana, sem opérculo, sangue vermelho (se distinguem dos demais moluscos de águas doces). Biomphalaria glabrata B. straminea B. tenagophila depressão umbilical ~ 4.500 cercárias/dia ~ 400 cercárias/dia 04/11/2013 6 PROFILAXIAPROFILAXIA AS MEDIDAS DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE DEVEM SER BASEADAS: 1. Controle dos moluscos. 2. Melhoria das condições sanitárias. 3. Tratamento das pessoas infectadas. 4. Desenvolvimento de uma vacina.
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