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REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA

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REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Suas consequências éticas, jurídicas e sociais.
 
O que é?
É o conjunto de técnicas para unir, artificialmente, os gametas feminino e masculino, dando origem a um ser humano.
Suas técnicas atuais são o ZIFT, o GIFT, o ICSI e o FIV. (*v. slide 5)
História
1978 - nasce o primeiro bebê de proveta na inglaterra
1984 – 1º bebê após descongelamento de óvulo.
1993 – 1ª gravidez usando a técnica ICSI (* v. slide 6)
1997 – 1º clone animal (Dolly)
2005 – É autorizado no Brasil pesquisas com cel. tronco embrionárias.
Técnicas	
ZIFT – É a transferência do zigoto para a trompa. 
GIFT – É a transferência de gametas para a trompa.
ICSI – Injeção intracitoplasmática de espermatozoide. (inseminação artificial)
FIV – Fertilização “in vitro”
Fertilização “in vitro”(FIV)
ICSI (inseminação artificial)
Injeção introplasmática de espermatozoide
Homóloga- O sêmen inserido é do próprio marido.
Heteróloga- O sêmen inserido é de terceiro (marido estéril ou produção insuficiente de espermatozoide). 
Essas técnicas tem a finalidade de auxiliar na resolução dos problema de infertilidade humana, quando outras terapêuticas tenham sido ineficazes para a solução da situação atual.
Proteção legal
 (art.226 e 227, C.F.)
O art. 226 da C.F., em seu parágrafo sétimo institui que o planejamento familiar é de livre decisão do casal, cabendo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para tanto. Já no art. 227 é assegurado à criança e ao adolescente o direito à vida, saúde, alimentação, cultura, dignidade... Colocando-os também a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração...
Assim numa interpretação extensiva, pode-se concluir que o direito à reprodução humana artificial é assegurado pela constituição. 
Proteção legal (art. 1597/C.C.)
O código civil brasileiro trata do assunto uma única vez no artigo 1597, que diz presumir-se os filhos concebidos no casamento: I- nascidos cento e oitenta dias depois de estabelecido a convivência conjugal. II- nascidos trezentos dias subsequentes à sociedade conjugal, por morte, separação, nulidade ou anulação do casamento. III- havi-dos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido. IV- havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de fecundação artificial homóloga. V- havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
O que diz o CFM?
Resolução n. 1358/92: 
Não devem ser usadas como catálogo de características genéticas salvo em casos de doenças ligados ao sexo”.
Vedada a utilização de oócitos e embriões com qualquer outra finalidade.
O número máximo de embriões implantados não pode passar de 4.
A doação nunca terá fins lucrativos.
Anonimato de doador.
Os excedentes produzidos serão criopreservados.
Em caso de “barriga de aluguel”, a mulher doadora dever permanecer a família da outra, num parentesco de até segundo grau.
A reprodução “post mordem” não constitui ilícito ético, desde que haja autorização do falecido, de acordo com a legislação.
Implicações jurídicas
São inúmeras, exemplificamos apenas algumas:
Coisificação do ser humano.
Direito de identidade genética.
Inseminação “post mortem”, gestação de filho órfão.
Filhos de casais homoafetivos
“Produção independente” e “estupro científico”.
Tráfico de gametas ou zigotos.
Recusa de paternidade e acusação de adultério
Possibilidade de mistura de sêmen.
Conflito de paternidade
Bibliografia
DINIZ, Maria Helena de. O estado atual do biodireito. São Paulo: Saraiva, 2010.
NAMBA, Edison Tetsuzo. Manual de bioética e biodireito. São Paulo: Atlas, 2009.
DE SÁ, Maria de Fátima Freire; NAVES, Bruno Torquato de Oliveira. Manual de biodireito. Belo Horizonte: Delrey, 2009.

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