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Brasil República Velha: (Primeira republica). Gilnei Saibert Martins Trabalho: Floriano Peixoto (1) (2) Tropas Republicanas festejam o fim da Monarquia, no fim da madrugada, em Campo de Santana, no RJ. A PRIMEIRA REPÚBLICA E O PACTO FEDERATIVO Proclamação da República, 1893, de Benedito Calixto PINACOTECA DO ESTRADO SÃO PAULO (1) (3) His-cad-2-top-2 – 3 Prova 3 Professor: a imagem não se encontra no caderno impresso. Utilize-a como fonte para ilustrar a importância da Proclamação da República para a construção do imaginário político do país. A República da Espada (1889 – 1894) Deodoro da Fonseca Floriano Peixoto (4) Governo de Deodoro da Fonseca – 1889 a 1991 Eleito indiretamente. 1° Presidente interino no novo regime republicano. (Governo Provisório) Imediata convocação das eleições através de uma assembleia Constituinte. Enfrentou uma forte oposição parlamentar. Em 1891 tentou silenciar os opositores fechando o Congresso e determinando estado de Sítio. Instauração da ditadura. Instalação da constituinte em 02/11/1890 presidida por Prudente de Morais. Proclamação da Primeira constituição republicana em 24/02/1991. (5) Crise do Encilhamento: O Ministro da Fazenda Rui Barbosa adotou um política de expansão monetária e de crédito, visando: dinamizar a economia; impulsionar novos negócios. Boa parte do Crédito foi investido em empresas fantasmas e no consumo. Resultado: especulação na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Encilhamento) e inflação. Desgastado, Rui Barbosa renunciou em 1891. (6) O Governo Provisório (1889-1891) (3) (7) 7 Deodoro da Fonseca Eleito presidente em março de 1891 o governo de Deodoro durou apenas 9 meses, renunciando em meio a uma crise política e econômica. Com o crescimento da oposição, Deodoro perdeu o apoio de setores da classe dominante. 1º revolta armada 23/11/1891 Este golpe enfrentou a resistência do próprio Exército, chefiado pelo vice-presidente Floriano Peixoto. A Marinha ameaçou bombardear o Rio de Janeiro. Deodoro acabou renunciando ao governo em 23/11/1891. Assumindo, em seu lugar, Floriano Peixoto. (8) Floriano Peixoto (1839 – 1895) 1º vice presidente do Brasil 2º presidente do Brasil (1991 a 1994). Presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894. (9) Floriano Vieira Peixoto (1839 – 1895) Nascimento:Cidade de Ipioca - Maceió - AL, em 30.04.1839. Nascido numa família pobre de recursos, mas ilustre e ativa na política. Falecimento: Barra Mansa - RJ, em 29.06.1895. Profissão: Militar (Marechal) Período de Governo: 23.11.1891 a 15.11.1894 2a11m28d) Idade ao assumir: 52 anos * Tipo de eleição: indireta * Votos recebidos:153 (Cento e cinqüenta e três). - Nasceu em 30 de abril de 1839, MaceIó, Alagoas. (10) (11) Cronologia da vida de: Marechal Floriano (1839–1895) 30/04/1839-Nascimento de Floriano Peixoto(Marechal Floriano). 30/12/1863-Floriano Peixoto é promovido a 1º Tenente. 10/02/1865-Floriano Peixoto assume a 7º Companhia do 2º BI (BagéRS). 29/09/1865-Floriano Peixoto é promovido a Capitão. 26/10/1866-Floriano Peixoto é nomeado Comandante do 44º de voluntários. 09/04/1870-Floriano Peixoto é promovido a Tenente-Coronel. 11/05/1872-Casamento de Floriano Peixoto com sua prima, Josina. 13/01/1883-Floriano Peixoto é promovido a Brigadeiro. 19/04/1890-Floriano Peixoto substitui Benjamin Constant no Ministério da Guerra. 19/01/1892-Revolta das fortalezas de Lage e Santa Cruz contra Marechal Floriano Peixoto. 29/06/1895-Morte de Floriano Peixoto (Marechal Floriano). (12) Floriano Vieira Peixoto se casou com a prima Josina Vieira Peixoto, nascida em 1.858, filha de José Vieira de Araújo Peixoto e de sua mulher Thereza Goufino Rosa, tios e pais adotivos de Floriano. A cerimônia realizou-se na casa grande do engenho de Itamaracá, Termo de Muricy, Comarca de Imperatriz, sendo oficiante o Padre José Roberto da Silva, Vigário da localidade. Dessa união nasceram oito filhos: Ana, em Alagoas, no dia 1º de abril de 1.874; José, em Alagoas, no dia 4 de janeiro de1.876; Floriano, em Pernambuco, no dia 29 de novembro de 1.880; Maria Thereza, em Alagoas, no dia 27 de dezembro de 1.881; José das Neves, em Mato Grosso, no dia 4 de agosto de1.885; Maria Amália, em Alagoas, no dia 5 de setembro de 1.887; Maria Josina, em Minas Gerais, no dia 14 de abril de 1.891, Maria Anunciada, no Rio de Janeiro, no dia 3 de junho de 1.893. (13) Floriano Peixoto Assumiu o poder sem serem feitas novas eleições 1891. O novo presidente também destituiu todos os governadores que apoiavam Deodoro da Fonseca. Floriano tomou varias medidas que desencadearam, imediatamente e violentas reações contra seu governo. (14) Início da ditadura Início da ditadura: Sua face em uma moeda de 2000 reis de 1939.Consta que Floriano Peixoto lançou uma ditadura de salvação nacional. Seu governo: era de orientação nacionalista e centralizadora Medidas populares: combateu a inflação e a especulação imobiliária. Teve o apoio: da classe média urbana. Oposição: dos Militares, principalmente da marinha “Marechal de Ferro” (15) Ao assumir, reabriu o Congresso e suspendeu o estado de Sítio. Governou com mão de ferro e impôs uma política centralizadora, que priorizava um Executivo Forte. Radicalizou na luta contra os setores monarquistas. Implementou reformas que favoreceram a nova burguesia e as classes média e baixa. Lançou uma política de protecionismo alfandegário, baixou o preço da carne e do peixe. Apesar de ter conquistado o apoio de muitos setores da sociedade, precisou enfrentar uma polêmica sobre a legalidade da sua permanência no poder e teve de lidar com rebeliões e protestos até o fim do seu mandato. Governo de Mal. Floriano Peixoto (1891-1894) “Marechal de Ferro” (16) 16 Revolta da Armada (1893) (17) Revolta da Armada (1893) Alguns comandantes da Marinha com ambições presidenciais exigiram o afastamento de Floriano Peixoto do poder. Almirante Custódio José de Melo Almirante Saldanha da Gama. A revolta conseguiu pouco apoio no Rio de Janeiro e foi reprimida. Os revoltosos dirigiram-se ao Sul e tentaram articular-se com os federalistas gaúchos. (18) Floriano Peixoto e a Revolta da Armada Numa ilustração de Ângelo Agostini (19) Revolução Federalista (1893 – 1895) No Rio Grande do Sul, dois partidos disputavam o poder: Federalistas ou Maragatos Representantes da velha elite do Partido Liberal do Império. Liderados por Silveira Martins. Defendiam o Parlamentarismo e a autonomia estadual. Republicanos ou Pica-paus Do Partido Republicano Rio-Grandense, liderados por Júlio de Castilhos. Tal disputa evoluiu para uma guerra civil. Floriano recusou o pedido dos maragatos de intervenção federal no estado e apoiou os pica-paus. O confronto se espalhou para Santa Catarina e Paraná. A revolta foi violentamente reprimida pelas forças oficiais. Peixoto terminou seu mandato com a República consolidada. (20) Revolução federalista (21) Cronologia da Revolução Federalista (1893-1895) Janeiro 25 – Julio de Castilhos assume pela segunda vez a presidência do Rio Grande do Sul. Fevereiro 5 – Sob o comando de Gumercindo Saraiva, maragatos cercam Bagé (RS): é o início da Revolução Federalista. 21 – As forças do general Joca Tavares atacam Dom Pedrito, tomada no dia seguinte. (republicanos) Março 19 – Maragatos tomam Alegrete (RS). Abril 4 – Combate do Salsinho, perto de Bagé: maragatos vencem os pica-paus. Maio 3 – Batalha de Inhanduí. Vitória dos pica-paus. 31 – Tomada de Passo Fundo (RS) pelos pica-paus. Agosto 27 – Batalha do Cerro do Ouro, vencida pelos maragatos. Setembro 6 – Começa no Rio de Janeiro a segunda Revolta da Armada, liderada pelo almirante Custódio José de Melo. Novembro 28 – Batalha do Rio Negro. Prisioneiros são degolados pelos maragatos vencedores. (22) Cronologia da Revolução Federalista (1893-1895) 1894 Janeiro 14 – Começa o cerco à cidade de Lapa, no Paraná. Os republicanos resistem durante 26 dias ao avanço dos maragatos, que dispõem de um efetivo militar oito vezes maior. Abril 9 – O coronel Firmino de Paula ataca um acampamento maragato no Capão do Boi Preto. Grande parte dos prisioneiros é degolada. 19 – O coronel Moreira César chega a Desterro (atual Florianópolis) para “pacificar” Santa Catarina a mando de Floriano Peixoto. Junho 27 – Batalha do Pulador. Após longo e sangrento combate, os federalistas sofrem importante derrota para os republicanos. Agosto 10 – Combate do Carovi. Enquanto faz o reconhecimento do local, Gumercindo Saraiva é alvejado pelas costas. Sua morte enfraquece ainda mais os federalistas. 1895 Junho 24 – Batalha de Campo Osório, que termina com a derrota dos federalistas e a morte do almirante Saldanha da Gama, um dos líderes da Revolta da Armada. Agosto 23 – A paz assinada em Pelotas põe fim à Revolução Federalista. O governo federal concede anistia aos revoltosos. (23) Governo de Mal. Floriano Peixoto (1891-1894) (24) MARECHAL FLORIANO PEIXOTO (23/11/1891–15/11/1894) Revolta Federalista RS (1893-1895): Interferência de Floriano Vitória dos Pica-Paus Fim do mandato: convocação das eleições (25) Maragatos (federalistas) (26) Gumercindo Saraiva e outros (Maragatos) (27) Prudente de Morais Terceiro Presidente do Brasil. Primeiro político civil a assumir este cargo e o primeiro a fazê-lo por força de eleição direta. (28) Bibliografia Fonte: Arquivo Nacional - Centro de Informação de Acervos dos Presidentes da República. http://www.almanaquedacomunicacao.com.br/?s=o+consolidador+da+republica. FLORIANO PEIXOTO: O CONSOLIDADOR DA REPÚBLICA NO BRASIL. Cadernos INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação. Ano I, nº 3 – agosto de 1982. Coleção Grandes Personagens da Nossa História. Edição 39. Ed. Abril Cultural. 1970. LUYTEN, Joseph M.; KUNTZ Ronald A. Marketing Político: A eficiência a serviço do candidato. São Paulo: Global Ed., 1982. SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil - 3ª Edição - São Paulo: Martins Fontes, 1983. TZU, Sun; adaptação e prefácio de James Clavell; tradução de José Sanz -28ª Edição - Rio de Janeiro: Record, 2002. DE FLEUR, Melvin L. e BALL-ROKEACH Sandra; tradução da 5ª Edição Norte-Americana, Octávio Alves Velho - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1993. (29) Bibliografia MORIN, Edgar, KERN Anne Brigitte; traduzido do francês por Paulo Azevedo Neves da Silva - Porto Alegre: Sulina, 2000. QUEIROZ, Suely Robles Reis. Os Radicais da República - Jacobinismo: ideologia e ação. São Paulo: Brasiliense, 1996. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico - 21ª Edição revisada e ampliada - São Paulo: Cortez, 2000. CONTU, Cesare Etal. Biografias de homens célebres. Obra rara. SILVA, Ciro. Floriano Peixoto - Consolidador da República. MOCELLIN, Renato – FEDERALISTA : A revolução da degola ( COLEÇÃO LUTAS DO NOSSO POVO). EDITORA DO BRASIL S/A FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini-dicionário da Língua Portuguesa. Sites http://www.arquivonacional.gov.br/memoria http://www.republicaonline.org.br (3) (30)
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