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Presentation1 Amianto

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Amianto
Geologia Econômica – 7º Minas
Docente Jacqueline de Lemos Coelho
Integrantes
Angélica Teixeira Lucas
Rafaela Mara Guedes
Ricardo Coraza Alves
Vinicius Luiz
Noções Gerais
O amianto é uma substancia considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde. Esta característica de patogenicidade é atribuída a todos os tipos de amianto, não havendo limite de segurança para seu uso. 
Há dois grupos importantes de rochas amiantíferas: as serpentinas (a crisotila ou amianto branco) e os anfibólios. Ambos têm propriedades semelhantes, mas são distintos tanto nas aplicações como nos graus de riscos à saúde. 
Os anfibólios são proibidos no mundo há duas décadas, estando já praticamente banidos do mercado. O amianto branco, ou crisotila, ainda é utilizado no Brasil e em vários países. Assim, a exploração comercial dos minerais asbestiformes está concentrada nesta variedade, que responde por mais de 90% do consumo mundial. 
Formação Geológica
Acredita-se que o amianto foi formado na Pré-História, em uma fase secundária da formação da crosta terrestre. Nesse período, foi alterado física e quimicamente pela pressão, pelo calor e pela água que lentamente infiltrava na superfície das rochas. Associada ao magnésio e à sílica, a água transformou a rocha hospedeira no que se chama de serpentinito mineral, que se cristalizou nas fendas da rocha-mãe, formando veios de fibras paralelas, com 1 a 40 milímetros de comprimento.
Tipos
Amianto Crisotila, ou Branco 
Mg3Si2O5(OH)4. Esse é o tipo de asbesto mais encontrado, pois ele corresponde a mais de 95% de todas as manifestações geológicas do planeta.
Conforme a imagem a seguir mostra, o amianto branco possui fibras curvas, flexíveis e sedosas:
O amianto crisotila apresenta uma biopersistência (tempo em que uma partícula inalada permanece no pulmão) de cerca de 21/2 dias
Caracteristicas Crisotila
Fonte: Rochas Minerais e Industriais – CETEM 2005
7
Produção no Mundo
Consumo Mundial
Consumo Mundial
Consumo Mundial
Amianto Anfibólio
Correspondem aos amiantos azul, marrom e outros. No geral, as suas fibras são mais duras, retas e pontiagudas e correspondem a menos de 5% de todo o amianto minerado no mundo.
Os anfibólios possuem uma maior biopersistência, permanecendo no pulmão por mais de um ano. Por isso, o uso deles é proibido em praticamente todos os países.
Prós
 Não é inflamável;
É excelente isolante térmico;
Tem resistência mecânica superior ao aço;
Resiste a produtos químicos e microrganismos;
Não sofre decomposição química;
Alta capacidade de filtragem;
É isolante elétrico e acústico;
Grande durabilidade e flexibilidade;
Combina com cimento, resina e ligas plásticas;
 É 100% natural
Vale ressaltar que o Brasil é o 3° maior produtor mundial desse tipo de amianto, uma das fibras de maior utilidade no mercado. O setor mantém 170 mil empregos diretos e indiretos e um faturamento de R$ 2,6 bilhões.
Usos
No mundo, o principal setor de destino de fibras de amianto é a indústria de artefatos de fibrocimento, como telhas e caixas d`agua. Da mesma forma no Brasil, essa indústria responde por 98,21% do consumo interno de fibras de amianto. O restante destina-se à fabricação de materiais de fricção, tecidos especiais e produtos de vedação, cloro-soda, papéis e papelões
Mina de Cana Brava Minaçu, Goiás
Única mina no Brasil a lavrar amianto branco.
A mina de Cana Brava possui 2,7 quilômetros de extensão e 1 quilômetro de largura, com uma profundidade de 130 metros, características que garantem as reservas para mais 60 anos de extração a céu aberto.
Tida como referência mundial em mineração, a SAMA vem aumentando sua participação no mercado internacional a cada ano, em função do elevado conceito de seus produtos e serviços. Com 40% de sua produção destinada atualmente para a exportação, a fibra Crisotila Cana Brava está presente em mais de 20 países da Ásia, América Latina, África e Oriente Médio, com destaque para a Índia, Tailândia, Indonésia, Japão, México, Colômbia, Nigéria, Emirados Árabes Unidos e Irã.
Saúde
Os riscos à saúde estão diretamente relacionados com a natureza física da fibra. Exatamente aquilo que é vantagem do ponto de vista da indústria – dureza, leveza, indestrutibilidade, etc. -, as características intrínsecas da fibra, é o que causa efeitos danosos e mata os seres humanos.
A recomendação da OMS é substituir todos os tipos de fibras de amianto (inclusive a crisotila) por materiais alternativos. 
Saúde
Asbestose ou fibrose pulmonar: Perda da elasticidade do tecido pulmonar levando à morte lentamente. Surge em média com 10 anos de exposição ocupacional.
Câncer de Pulmão: Tumor maligno que surge após 25 anos de exposição. Combinado com o tabaco tem 57 vezes mais chances de se desenvolver.
Mesotelioma de pleura. Tumor maligno no tecido que reveste internamente a caixa torácica. Leva o paciente à morte, no máximo, em até dois anos após o diagnóstico. A doença pode aparecer até cinco décadas depois do primeiro contato com a fibra, acometendo também pessoas indiretamente expostas. Pode haver um grande período silencioso e em sua maioria é de rápida evolução e fatal. 
 
Alternativas
Como consequência da proibição quase generalizada de utilização de asbesto têm surgido numerosos materiais como seus possíveis substitutos. No entanto, nenhum deles se mostrou tão versátil como o asbesto. Alguns dos materiais substitutos são: silicato de cálcio, fibra de carbono, fibra de celulose, fibra cerâmica, fibra de vidro, fibra de aço, wollastonite, aramida, polietileno, polipropileno, politetrafluoretileno. Em aplicações que não requerem as propriedades de reforço das fibras perlite, serpentina, sílica e talco.
Na fabricação de telhas de fibrocimento, que responde por 97% do consumo de amianto crisotila no Brasil, o amianto pode ser substituído por uma mistura de fibras sintéticas (PVA ou PP) e celulose. Devido ao custo desses insumos (importados da China, Japão, Rússia, Chile e Tasmânia), assim como ao maior consumo de energia elétrica (o dobro), o custo das telhas de fibrocimento sem amianto é aproximadamente 50% maior que o das telhas contendo amianto, o que tem sido responsável pela baixa aceitação do produto.
Bibliografia
http://www.cprm.gov.br/publique/media/geo_med23.pdf
http://www.abrea.com.br/02amianto.html
http://alunosonline.uol.com.br/quimica/composicao-quimica-amianto.html
http://www.ibasecretariat.org/graphics_page.php
https://inverde.files.wordpress.com/2010/10/estudo-unicamp-impacto-economico-da-proibicao-do-amianto.pdf
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/fibras-sao-alternativas-ao-amianto-1.490014
http://www.cnta.org.br/?op=o-amianto
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