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Astrônomo O profissional de astronomia estuda a composição do universo por meio das posições e movimentos dos corpos celestes. Avalia a estrutura, a localização e a velocidade de movimentação dos planetas e outros elementos cósmicos com o uso de telescópios e câmeras e por meio de modelos matemáticos. Principais áreas de atuação - Institutos de pesquisa - Processamento de imagens de satélite em empresas de tecnologia - Professor de ensino médio e superior TOPO 2. ENSINO Número de faculdades 2 Melhores cursos (Dados não disponíveis pelo INEP) Vagas disponíveis por ano 35 Duração do curso 4 anos Candidatos 294 Candidatos/vaga 8,4 Formandos por ano 1 4. MERCADO Profissionais no mercado O total de astrônomos no Brasil não chega a 1.000. Exigências para atuar na profissão A princípio, ter graduação em Astronomia. Porém, é possível atuar na área com graduação em Matemática, Física, Química, Biologia e outros campos desde que o profissional tenha especialização, mestrado, doutorado ou pós-doutorado em Astronomia, Ensino de Astronomia, História da Astronomia ou qualquer outro campo relacionado a essa ciência. Regulamentação Não há Ganho inicial (média mensal) De R$ 5 mil a R$ 7 mil. Ganho escalão intermediário (média mensal) De R$ 7 mil a R$ 10 mil. Ganho no auge (média mensal) De R$ 10 a R$ 15 mil. Atividades do início de carreira Em geral, o profissional faz pesquisa, mas não tem responsabilidade de orientar alunos de pós-graduação. Isso só ocorre mais tarde. Evolução da profissão - A carreira começa com uma boa faculdade. Depois, é preciso fazer pós-graduação em um instituto de pesquisa bem qualificado. E, em seguida, os jovens pesquisadores normalmente fazem estágio de pós-doutorado em instituições de ponta, preferencialmente no exterior, para adquirir mais experiência e maturidade acadêmica. - Para aqueles que atuam no campo da pesquisa, o auge da profissão é o trabalho em grandes centros de pesquisa, seja na área de Astronáutica (ciência e técnica da construção de veículos espaciais e de realização e controle de voos no espaço cósmico) ou Astronomia, como agências espaciais, instituições acadêmicas reconhecidas mundialmente e observatórios. Auge da carreira Cerca de 20 anos depois de concluída a pós-graduação completa – mestrado e doutorado. Dicas - É importante demonstrar curiosidade científica e ser persistente no trabalho e no estudo. - Desenvolver o senso crítico e conhecer pelo menos uma língua estrangeira são requisitos fundamentais. - Saber lidar com softwares, editores de texto, planilhas eletrônicas, ferramentas on-line de pesquisa acadêmica e livros científicos é uma habilidade básica para o astrônomo. - Ser sócio de clubes de astronomia (instituições que reúnem astrônomos amadores para difundir a ciência) e frequentar planetários e centros de pesquisa é indicado para estabelecer uma boa rede de relacionamentos. - Carreiras de pesquisa básica, como astronomia, requerem que as pessoas tenham excelente desempenho acadêmico e disposição para estudar a fundo os problemas em que vão se envolver. TOPO Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Ministério da Educação (MEC), dados de 2010; Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), dados de 2009. Especialistas entrevistados para compor o perfil da profissão: Marcos Calil, diretor da Escola de Astrofísica do Parque do Ibirapuera; Roberto D. Dias da Costa, professor do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG-USP). Áreas de atuação e especialidades Podem especializar-se em quatro áreas: astrofísica - estuda as características físicas dos astros, como massa, densidade, composição, tamanho, origem e evolução. astrometria - descreve a posição de planetas, satélites, cometas, asteroides e estrelas, acompanhando seus movimentos e velocidades com auxílio de instrumentos e cálculos. mecânica celeste - estuda forças gravitacionais que determinam o movimento dos astros e dos satélites artificiais. radioastronomia - estuda radiações magnéticas do universo não captáveis por instrumentos ópticos, a propagação de raios X e Gama, radiogaláxias, quasares, regiões de hidrogênio ionizado, fenômenos que ocorrem no Sol. No Brasil, a astronomia passou a ser considerada ciência no século IX, com a fundação do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, em 1827. Em São Paulo a atividade só teve início no século XX com a fundação do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP), em 1930. http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=5574
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