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Crise política 1 Reinado, abdicação e período regencial

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Crise política Primeiro Reinado: abdicação e período regencial (1831-1850)
1831-1850; 1850-1875; 1875-1889
1831-1850: a construção da ordem
1831-1840: abdicação e regência
1840-1850: fim do período regencial (antecipação da maioridade de D. Pedro II) e estabilização do regime monárquico. 
Período de impopularidade de D. Pedro I, após a consolidação da Independência, em 1822.
Constituição outorgada em 1824, após a dissolução da Assembleia Constituinte (1823).
Aumento da tensão política. Liberais moderados e exaltados/republicanos, insatisfeitos com o prestígio de uma elite portuguesa palaciana; manifestações populares (tropa, políticos e povo) no Campo de Santana. 
Abdicação de D. Pedro I (abril de 1831) em favor do filho, D. Pedro II, e introdução de reformas (de caráter descentralizador, ou seja, autonomia das províncias) à Constituição imperial 1824 (centralizadora). Formação de 3 tendências na cena política: (restauradores, “caramurus”; liberais exaltados e liberais moderados).
Eleição de uma regência trina (liberais e conservadores). Período muito turbulento, de intensas revoltas regionais, antilusitanas, muitas de caráter separatista.
1831-1837 (vitória dos liberais moderados)
1837-1840 (restauração conservadora, “o regresso”)
1831-1837. Período de intensos conflitos antilusitanos (domínio dos portugueses no comércio). Mais de 20 levantes populares (tropa e povo), na sede do governo e principais províncias. “Experiência republicana” por conta da eclosão de forças contidas pelo centralismo imperial. 
Criação da Guarda Nacional, em 1831, pela regência trina. Controlada por grandes proprietários de terras (manutenção da ordem). 
Ato Adicional, em 1834 (votado pela Câmara, reforma constitucional). Maior autonomia às províncias, descentralização (formação de assembleias provinciais, extinção do Conselho do Estado, regência una eleita e nomeação de funcionário públicos). Retirou da regência a possibilidade de dissolver a Câmara (prerrogativa do Poder Moderador). 
Ato adicional mantêm, no entanto, a nomeação dos presidentes de províncias pelo governo central e a vitaliciedade do Senado (negociada com conservadores). Eleição de uma regência una (vitória dos moderados sobre caramurus e exaltados). 
A descentralização de 1834 promoverá a eclosão de várias revoltas. Umas, de caráter federalista, e outras, de caráter separatista (instalação de repúblicas).
1835, Salvador, Revolta dos Malês (rebelião de escravos, de cultura islâmica, negros que sabiam ler e escrever em árabe). Escravos que tinham maior regalias, às vezes, mas que não conseguiam ascender socialmente.
1831-1835, revolta rural, entre PE e AL, dos cabanos (escravos, índios, caboclos, pequenos proprietários e comerciantes portugueses), de oposição à Regência, de caráter restaurador. Volta de D. Pedro I.
 1835-1840, Cabanagem (província do Grão-Pará- Pará e Amazonas) e Revolução Farroupilha (RS), de caráter separatista. 
Cabanagem (proprietários de terras, índios, caboclos e escravos). Revolta armada popular contra portugueses e brancos, que submetiam os grupos mais marginalizados à condições miseráveis de vida e trabalho e ainda controlavam o comércio e o poder local. Viviam em cabanas à beira dos rios. Movimento ligado à economia da região: pesca e exploração das drogas do sertão (castanha-do- pará, cacau, cravo, gengibre, borracha, etc.). Desejavam reformas e a expulsão dos portugueses, vistos como responsáveis pela miséria reinante na região. Não pretendia abolir a escravidão. Durou 5 anos, tomaram Belém, depuseram os governantes nomeados pelo poder central e declararam a Independência da província. O mais radical e violento dos movimentos insurrecionais da Regência. De 100.000 habitantes, aproximadamente 30.000 morreram assassinados pelas tropas governamentais.
Farroupilha, estancieiros gaúchos contra o governo central. Reivindicavam condições mais favoráveis à criação de gado e ao comércio de charque no Brasil (concorrência da Argentina e Uruguai). Declararam a Independência da província (“República do Piratini”) e a guerra se arrastou por 10 anos. 
1837, Sabinada, Bahia, revolta popular (povo e tropa). Não previa a abolição da escravidão. Embora tenha declarado Independência da província, suas reivindicações eram federalistas. A Independência da província devia durar até a maioridade de D. Pedro II. 
1838-1840, Balaiada, Maranhão, de caráter popular e federalista (vaqueiro, ex-excravo e artesão. Desejavam mudanças nas leis provinciais (contra as oligarquias locais). 
1848, revolta Praieira (PE). Pequenos senhores de engenho, desejavam medidas antilusitanas, como expulsão de portugueses, federalismo, sufrágio universal e fim do poder moderador

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