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GAMETOGENESE_APRESENTACAO_final.pptx

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GAMETOGÊNESE
 Gametogênese é a produção de gametas. O gameta masculino é o espermatozoide, e o gameta feminino é o óvulo. A produção de espermatozoides é chamada de espermatogênese e ocorre nos testículos. A gametogênese feminina é a oogênese e se dá nos ovários. 
GAMETOGÊNESE
A gametogênese envolve dois tipos de divisões celulares: 
a mitose aumenta a população de células-mãe; 
a meiose reduz a quantidade de material genético de diploide para haploide e proporciona variabilidade genética. 
ESPERMATOGÊNESE
No final do período embrionário, na oitava semana de desenvolvimento, os testículos consistem nos cordões seminíferos, com as células germinativas primordiais (ou gonócitos) e as células de Sertoli, também denominadas células de sustentação por realizarem essa função. 
Por influência da gonadotrofina coriônica humana (human chorionic gonadotropin – hCG), hormônio proteico produzido pela placenta, semelhante ao hormônio luteinizante (luteinizing hormone – LH), surgem, entre os cordões seminíferos, as células de Leydig (ou células intersticiais), as quais secretam testosterona, indutora da formação do sistema reprodutor masculino. Após o parto, sem o suporte de hCG materna, há a degeneração das células de Leydig. Nos anos pré-puberdade, há uma pequena produção de andrógenos pela adrenal, e as células germinativas primordiais originam as espermatogônias. Na puberdade, com o estímulo do LH da hipófise, há uma nova onda de diferenciação de células de Leydig a partir de células mesenquimais. Sob a influência da testosterona, a espermatogênese inicia. 
Os espermatozoides são produzidos da puberdade até a morte do indivíduo. 
Na base do túbulo seminífero, há várias populações de espermatogônias . As espermatogônias do tipo A são células-tronco (stem cells), que, através de mitoses, se perpetuam até a morte do indivíduo. As divisões mitóticas das espermatogônias ocupam quase 16 dias. Espermatogônias do tipo B, descendentes das espermatogônias do tipo A, saem do ciclo mitótico e entram na meiose, estimuladas pelo ácido retinoico, um derivado da vitamina A. A espermatogônia do tipo B aumenta o seu volume e duplica o seu DNA na interfase, tornando-se o espermatócito primário. Ele sofre a primeira divisão meiótica, levando 24 dias. Durante esse período, além do crossing-over, há a síntese de moléculas de RNAm que serão usadas posteriormente. 
De cada espermatócito primário, são originados dois espermatócitos secundários. Eles realizam a segunda divisão meiótica rapidamente: cerca de 8h. As espermátides resultantes diferenciam-se nos espermatozoides . Esse processo de diferenciação morfológica é a espermiogênese e requer quase 24 dias . Quando a espermiogênese se completa e o excesso de citoplasma é perdido, os espermatozoides são liberados na luz dos túbulos seminíferos, o que é denominado espermiação. No ser humano, a espermatogênese demora 64 dias aproximadamente. 
ESPERMATOGÊNESE
OOGÊNESE
As oogônias surgem na vida intrauterina, sendo que, ainda no primeiro trimestre, elas proliferam por mitose e, no segundo, duplicam o material genético na interfase, transformando-se em oócitos primários. Esses oócitos entram na primeira divisão meiótica, mas a interrompem logo no início, no diplóteno da prófase, por causa de uma alta concentração de monofosfato de adenosina cíclica (AMPc), resultante da produção pelo próprio oócito e pelas células vizinhas, as células foliculares. Nesse período de suspensão da prófase, favorecido pela quantidade duplicada do DNA, há um acúmulo de RNAm e RNAr, que serão usados para a síntese de glicoproteínas que compõem a zona pelúcida, um envoltório do gameta feminino; para a produção de substâncias que são armazenadas nos grânulos corticais e exocitadas na fertilização, e para a tradução de proteínas necessárias no início do desenvolvimento embrionário. Depois da puberdade, em cada ciclo menstrual, um oócito primário retoma a meiose. Com a conclusão da primeira meiose são formados o oócito secundário e o primeiro corpúsculo polar. A citocinese assimétrica faz com que o oócito secundário fique com a maior parte do citoplasma, organelas e nutrientes para sustentar o início do desenvolvimento do embrião, enquanto o corpúsculo polar é uma célula pequena, com o excesso de material genético e que logo degenera. Geralmente só há liberação do ovário (ovulação) de um oócito secundário. Se mais oócitos forem liberados, quando fecundados, resultarão em gêmeos não idênticos. Em animais com múltiplos filhotes, vários oócitos são ovulados. 
ESPERMATOGÊNESE X OOGÊNESE

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