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Relatório 2 de química Ponto de fusão

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
FÍSICA
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MATÉRIA: PONTO DE FUSÃO
Milena Camila Fernandes RA: 94821	
Gabriel Hideyoshi Aki Kanda RA: 94478
Prof. Débora Piai
06\2016
Introdução
Cada substância presente na natureza possui suas propriedades físicas como, por exemplo, cor, o ponto de fusão, o ponto de ebulição, etc. A propriedade física da substância pode ser medida ou observada sem que a substância seja modificada, em sua composição ou integridade. Uma das propriedades físicas já citadas anteriormente é o ponto de fusão, que caracteriza uma mudança do estado físico da matéria, a mudança se dá do estado sólido para o estado líquido, através do calor. Quando fornecemos calor a um sólido a sua temperatura aumenta e, portanto, aumenta a energia vibracional das moléculas, átomos ou íons que compõem o sólido. A um certo ponto, a energia cinética se torna bastante grande para superar a energia potencial das forças que mantêm unidas as partículas no arranjo do cristal. Esta interação entre as moléculas causa uma mudança em seu estado físico, neste caso, caracteriza o ponto de fusão da substância em uma dada temperatura.Além disso, caso o ponto de fusão encontrado no experimento seja o mesmo indicado pela teoria é possível afirmar que a substância está em seu estado puro, uma vez que, uma alteração no ponto de fusão pode indicar uma mistura com outras substâncias que possuem outros pontos de fusão. Logo, o ponto de fusão também pode ser um indicador de pureza. Neste experimento, foi estudado o composto m-nitro benzaldeído com o objetivo de determinar o ponto de fusão e verificar se tal composto está puro. [1]
 
 2. Procedimento
2.1 Materiais Utilizados
1 Suporte universal, 2 garras metálicas, 1 termômetro, 3 capilares, 1 vidro de relógio, 1 anel de borracha, 1 Bulbo de Thiele, Bico de Bunsen, m-nitro benzaldeído. [2]
2.2 Método
Primeiramente introduziu-se a substância seca e pulverizada, em pequenas porções no tubo capilar fechado em uma das extremidades. Depois de colocar cada porção, deixou-se cair o capilar com a ponta fechada para baixo, em um tubo de vidro de 50cm, aberto nas duas extremidades. Repetiu-se a operação anteriormente descrita três vezes, até obter na parte inferior do capilar uma coluna compacta de certa de 1 cm. Após, fixou-se o tubo de Thiele com uma garra metálica ao suporte universal e foi adicionada água ao tubo, a cerca de 3 cm acima da saída lateral. Fixou-se o capilar ao termômetro com o auxílio de um anel de borracha de modo que a parte inferior do tubo contendo a amostra ficasse o mais próximo possível do bulbo do termômetro, então introduziu-se o sistema (tubo capilar e termômetro) do bulbo de Thiele contendo água. Após, aqueceu-se vagarosamente o braço lateral do bulbo de Thiele através de um bico de Bunsen, observando o aspecto da amostra capilar. Foi considerado como faixa de fusão a temperatura observada quando a amostra começa a se fundir até a mesma estar completamente líquida. O procedimento acima descrito foi repetido mais duas vezes utilizando duas novas amostras e novos tubos capilares, bem como a troca da água no bulbo de Thiele. Por fim, anotou-se as temperaturas inicial e final para cada amostra e calculou-se a temperatura de fusão média para a amostra.[2]
 
 3. Resultados
Como resultado deste experimento, obteve-se uma tabela com as temperaturas iniciais e finais, referentes ao começo da alteração da substância de sólido para o líquido, até a total fusão da substância, respectivamente. Tal tabela segue presente abaixo:
	Capilar contendo m-nitro belzaldeído
	Temperatura inicial de fusão (°C)
	Temperatura final de fusão (°C)
	Capilar 1
	57
	58,3
	Capilar 2 
	56,8
	58
	Capilar 3
	57,4
	58,5
	Média das temperaturas (°C)
	57,1
	58,3
(Tabela 1: Temperatura inicial e final de fusão referentes a cada experimento aferido.)
 4. Discussão
Baseando-se na tabela 1, pode-se constatar que o ponto de fusão do m-nitro benzaldeído está entre 57,1°C e 58,3°C.Pode-se notar um erro na exatidão da temperatura em comparação com a teoria pressuposta, tais desvios podem ocorrer devido a ação humana na visualização da temperatura no termômetro, além das medidas da amostra e da água nas três determinações do ponto de fusão serem diferentes. Este experimento apresentou um desvio percentual de 0,2%.
 5. Conclusão
Conclui-se que a temperatura medida através do experimento está dentro do parâmetro proposto pela literatura (57°C a 58°C), referente ao ponto de fusão da substância estudada, logo o ponto de fusão achado através do experimento é aceitável e tem valor entre 57,1°C a 58,3°C. Portanto, pode-se afirmar que tal composto encontra-se puro. 
 6. Referências bibliográficas
[1] SANTOS, Lucas. SILVA, Rafaela da.Calibração de material volumétrico
. UFBA. Bahia,março 2010.
[2] LENZI, E.; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S.; VIANA FILHO, E. A., SILVA, M. B.
Química Geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2004. 390 p.

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