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FURACÕES E TORNADOS(Escrito)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
ESCOLA DE AGRONOMIA 
FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS E SUAS RELAÇÕES COM OS 
ECOSSISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
WILKER ALVES DE ARAUJO 
RANDRO DOS REIS FARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FURACÕES E TORNADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016 
2 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
ESCOLA DE AGRONOMIA 
FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS E SUAS RELAÇÕES COM OS 
ECOSSISTEMAS 
 
 
 
 
WILKER ALVES DE ARAUJO 
RANDRO DOS REIS FARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FURACÕES E TORNADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado pelos dis-
centes Wilker Alves de Araujo e 
Randro dos Reis Faria sobre 
Tornados e Furacões na disciplina 
de Núcleo Livre Fenômenos 
Atmosféricos e Suas Relações com 
os Ecossistemas no curso de 
Agronomia da Universidade Federal 
de Goiás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................................04 
2. FURACÃO..............................................................................................05 
2.1 Força de Coriolis....................................................................................05 
2.2 Estrutura de um Furacão........................................................................05 
2.3 Escala de Saffir-Simpsom......................................................................06 
2.4 Furacões Marcantes...............................................................................06 
3. TORNADO..............................................................................................07 
3.1 Tipos de tornado.....................................................................................08 
3.2 Escala de Fujita melhorada....................................................................09 
3.3 Ocorrência dos Tornados.......................................................................10 
3.4 Tornados Marcantes...............................................................................10 
4. DIFERENÇAS ENTRE FURACÃO E TORNADO..................................10 
5. REFERÊNCIAS......................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Neste trabalho, apresentamos as definições, características e tipos de 
furacões e tornados que ocorrem frequentemente na Terra. Furacões e tornado 
são Fenômenos do clima provocados pela pressão atmosférica é a pressão 
exercida pela camada de moléculas de ar sobre a superfície. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. FURACÃO 
 
 Os furacões podem ganhar várias outras denominações, tais como ciclones 
tropicais, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical 
ou ciclone. 
 Um Furacão é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um sistema 
formado por grandes tempestades e é caracterizada por ser uma região onde a 
pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente 
maior do que suas vizinhanças. É uma área de baixa pressão atmosférica com 
uma circulação fechada de ventos e diferencia-se dos ciclones extratropicais 
por ter um núcleo quente e um centro bastante definido em sistemas mais 
intensos, conhecido como olho. 
 Os tufões, furacões ou ciclones se iniciam em regiões oceânicas onde a 
temperatura ultrapassa os 27º C. A água dos oceanos começa a evaporar e se 
acumular em forma de nuvens na camada mais baixa da atmosfera. Isso cria 
uma camada de baixa pressão atmosférica, fazendo com que o ar comece a 
subir ainda mais rápido e com que o ar frio da camada superior comece a 
descer pelo centro da tempestade. Então, ventos em sentido contrário fazem 
com que a tempestade comece a girar. À medida que o furacão se movimenta 
sobre o mar, mais água evapora, alimentando o furacão. Quando o tufão atinge 
algum continente, que é mais frio e seco, ele se dissipa, mas, não sem antes 
deixar um rastro devastador. 
 Uma tempestade atinge o status de furacão em três estágios: Depressões 
tropicais: são ciclones tropicais com ventos máximos de superfície com menos 
de 62,7km/h, Tempestade tropical: atinge ventos de 62,7km/h e Furacão: 
quando os ventos ultrapassam 119 km/h. 
 Pode levar de algumas horas a vários dias para que uma tempestade 
intensa se transforme em um furacão, é necessário que ocorram três eventos 
para que os furacões se formem: Um ciclo de evaporação-condensação 
prolongado de ar oceânico quente e úmido; padrões de ventos caracterizados 
por ventos convergentes na superfície e ventos fortes e de velocidade uniforme 
em maiores altitudes; uma diferença de pressão do ar (gradiente de pressão) 
entre a superfície e a grande altitude. 
 
2.1 Força de Coriolis 
 
 É um fenômeno natural que faz com que líquidos e objetos em movimento 
livre para virar à direita do seu destino no Hemisfério Norte e para a esquerda 
no Hemisfério Sul. 
 
2.2 Estrutura de um furacão 
 
 Assim que o furacão se forma, ele possui três partes principais: olho, parede 
do olho e raias de chuva. 
 Olho: o centro de baixa pressão e tranquilo da circulação. 
 Parede do olho: área ao redor do olho com os ventos mais rápidos e 
violentos. 
 Raias de chuva: raias de tempestades violentas que circulam para fora do 
olho e que são partes do ciclo de evaporação/condensação que alimenta a 
tempestade. 
6 
 
2.3 Escala de Saffir-Simpsom 
 
 Furacões com ventos ininterruptos de 118 km/h (65 nós), ou mais, foram 
classificados por Herbert Saffir, engenheiro consultor, e Robert Simpson, então 
diretor do Centro Nacional de Furacões nos Estados Unidos, no início dos anos 
1970, que desenvolveram a Tabela Saffir-Simpson como medida de 
intensidade de um furacão. A medida é de 1 a 5 sendo que 5 é o mais 
devastador. 
 
2.4 Furacões Marcantes 
 
 O furacão Katrina iniciou em 23 de Agosto de uma depressão tropical no 
sudeste das Bahamas. No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 
25 se aproximou de Aventura, Flórida. Katrina enfraqueceu-se em 26 de 
agosto, depois de se encontrar com a terra. Mas, em 27 de agosto evoluiu para 
categoria 3, e dia 28 foi para categoria 4, e no início da tarde o Katrina se 
intensificou rapidamente ultrapassando o ponto de início da categoria 5. Em 29 
de agosto ele atingiu Mississipi, Louisiana e Alabama e dissipou-se em 31 de 
agosto. Causou $100 milhões de dólares em danos e $423 milhões de dólares 
em perdas agrícolas. Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram, porém 
mais de 1500 ficaram feridas. 
 
 O furacão Patrícia foi o ciclone tropical mais intenso já observado no 
hemisfério ocidental da Terra em termos de pressão barométrica e o mais forte 
a nível mundial em termos de velocidade de ventos sustentados máximos 
medidos de forma confiável. Ele impactou a costa mexicana do Pacífico, além 
de ter causado efeitos secundários em outras regiões, como países da América 
Central e no Texas, Estados Unidos. Centenas de milhares de pessoas foram 
diretamente afetadas pela tempestade, principalmente no México, onde seis 
mortes foram atribuídas ao fenômeno. 
 Originário de uma perturbação que se alastrou perto do Golfo de 
Tehuantepec, em meados de outubro de 2015, o Patrícia foi classificado em 20 
de outubro como uma depressão tropical, com um desenvolvimento inicial 
lento, sendo que um fortalecimento modesto foi registrado no primeiro dia de 
sua classificação. O sistema mais tarde se tornou uma tempestade tropical e foi 
nomeado de Patrícia, a vigésima quarta tempestade nomeada da temporada 
de 2015 de furacões no Pacífico. Com condiçõesambientais excepcionais 
alimentadas pela intensificação explosiva em 22 de outubro, um olho bem 
definido desenvolveu-se dentro de um intenso centro denso e o Patrícia 
cresceu de uma tempestade tropical para um furacão de categoria 5 em 
apenas 24 horas. Dissipou em 24 de outubro. 
 
 Ciclone ou Furacão Catarina são alguns dos vários nomes informais para um 
ciclone tropical do Atlântico Sul que atingiu a costa da região Sul do Brasil no 
final de março de 2004. A tempestade se desenvolveu a partir de um ciclone 
extratropical de núcleo-frio praticamente estacionário em 12 de março. Quase 
uma semana depois, no dia 19 de março, a perturbação remanescente seguiu 
na direção leste-sudeste, mas em 22 de março, a formação de uma crista de 
alta pressão deixou o sistema novamente quase estacionário. A perturbação se 
instalou numa região com excelentes condições meteorológicas, com baixo 
7 
 
cisalhamento do vento e com a temperatura da superfície do mar acima da 
média. A combinação dos dois fatores levou a uma lenta transição do sistema 
de um ciclone extratropical para um ciclone subtropical em 24 de março. 
 A tempestade continuou a obter características tropicais e se tornou um 
ciclone tropical no dia seguinte, enquanto os ventos se intensificavam 
gradativamente. Em 26 de março de 2004, a tempestade alcançou ventos 
máximos sustentados com velocidades de até 180 quilômetros por hora, 
definida como de categoria 2 na escala de furacões de Saffir-Simpson. Neste 
dia o ciclone ganhou informalmente o nome "Catarina" e também passou a ser 
o primeiro registro oficial de um ciclone tropical no Atlântico Sul. 
 As condições excepcionalmente favoráveis e extremamente incomuns no 
Atlântico Sul persistiram e continuaram e o Catarina continuou a se intensificar, 
atingido o seu pico de intensidade em 28 de março. O centro da tempestade 
atingiu a costa brasileira mais tarde naquele dia, na altura entre as cidades de 
Passo de Torres e Balneário Gaivota, no estado de Santa Catarina. O Catarina 
se enfraqueceu rapidamente sobre terra firme e dissipou-se no dia seguinte. 
 Pelo Catarina ter se formado em uma região que nunca (de acordo com 
registros confiáveis) tinha registrado a presença de ciclones tropicais 
anteriormente, os danos acabaram por ser muito severos. O Catarina destruiu 
cerca de 1 500 residências e danificou outras 40 mil casas. Os prejuízos 
econômicos atingiram mais de 400 milhões de dólares e atingiram 
especialmente a agricultura de banana, que perdeu 85% da produção, e de 
arroz, que perdeu 40% das plantações. Apesar da inexistência de uma 
estrutura de alertas e de avisos específica para ciclones tropicais no país, as 
autoridades brasileiras conseguiram evacuar a população litorânea com 
rapidez. Foram registradas três mortes e outras 75 pessoas ficaram feridas 
devido aos efeitos da tempestade, um número considerado bastante baixo em 
comparação ao de outros países afetados por ciclones tropicais. 
 
3. TORNADO 
 
 De acordo com o Glossário de Meteorologia (AMS2000), um tornado é “uma 
coluna de ar girando violentamente, pendente de uma nuvem cumuliforme ou 
debaixo de uma nuvem cumuliforme, e muitas vezes (mas nem sempre) visível 
como uma nuvem funil”. Os meteorologistas ainda não entendem 
completamente como um tornado nasce. Os tornados mais destrutivos da 
história surgiram a partir de supercélulas, um tipo de tempestade de trovões 
que se move em círculos. É um dos fenômenos atmosféricos mais intensos que 
se conhecem, os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas 
geralmente possuem um formato cônico, cuja extremidade mais fina toca o solo 
e normalmente está rodeada por uma nuvem de pó e outras partículas. A 
maioria dos tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 
180 quilômetros por hora, mede aproximadamente 75 metros de diâmetro e 
translada-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os 
mais extremos podem ter ventos com velocidades superiores a 480 km/h, 
medir até 1500 m de diâmetro e permanecer no solo, percorrendo mais de 100 
km de distância. 
 Normalmente, a formação de tornados está associada a tempestades muito 
intensas que produzem violentos ventos, elevada precipitação pluviométrica e, 
frequentemente, granizo em regiões muito planas. Felizmente, menos de 1% 
8 
 
das células de tempestade originam um tornado. Porém, todas as grandes 
células convectivas devem ser monitoradas por sempre haver a possibilidade 
destas reunirem as condições necessárias para a ocorrência do fenômeno. 
 Embora ainda não exista consenso sobre o mecanismo que desencadeia o 
início de um tornado, aparentemente estes estarão ligados a uma interação 
existente entre fortes fluxos ascendentes e descendentes que formam uma 
movimentação intensa no centro das nuvens carregadas que compõem as 
super-células tempestuosas. 
 Após tocar o solo, um tornado pode atingir uma faixa que varia entre 100 a 
1200 m, deslocando-se por uma extensão de aproximadamente 30 km (embora 
já tenham sido registrados tornados que se deslocaram distâncias superiores a 
150 km). 
 
3.1 Tipos de Tornados 
 
Tornado cunha 
 
 O tornado cunha (ou wedge) é um dos tipos mais comuns. É reto nas 
laterais, em forma de funil. Geralmente é mais largo que alto. Esses monstros 
não são necessariamente mais fortes do que os outros, mas deixam um rastro 
mais largo no solo. Eles são tão grandes que, por vezes, são irreconhecíveis 
de perto como um tornado. 
 
Nuvem funil 
 
 É o tornado na sua fase inicial, quando começa a descer da base da nuvem, 
ainda sem tocar no solo. É também chamado de tuba e pode ocorrer em 
Cumulonimbus e muito raramente em Cumulus. 
 
 Se uma nuvem funil toca o solo, torna-se um tornado. A maioria dos 
tornados começa como uma nuvem funil, mas muitas nuvens funil não fazem 
contato com o solo, e por isso não se tornam tornados. 
 
Tornado descontínuo 
 
 É um tipo de tornado no qual faltam alguns "pedaços" de sua estrutura. Isso 
acontece porque, em algumas partes do tornado, não há umidade suficiente 
para condensar-se e torná-lo visível por completo. Na maioria das vezes isso 
acontece na fase final do tornado, que fica cada vez mais fino a ponto de 
fragmentar-se em segmentos. 
 
Tornado pela metade 
 
 É um tipo de tornado no qual o funil não é totalmente visível, somente da 
metade para cima, embora esteja no solo. No meio, entre as extremidades do 
tornado, nada é visível, e perto do solo é possível observar a coluna de detritos 
indo na direção ao tornado. Isso acontece normalmente quando o tornado se 
forma em bases mais altas de tempestades. 
 
Tornado corda 
9 
 
 
 Muitos tornados seguem um ciclo de vida que termina como um tubo, e em 
seguida, como uma corda. O estágio de corda pode levar a um funil contorcido, 
que lembra uma corda. O tornado fica tão fino que pode dividir-se em seções e 
ainda manter uma circulação no chão. Tornados podem ser perigosos na fase 
corda. 
 
Tornado incompleto 
 
 É um tipo de tornado cuja estrutura é visível quase totalmente até o chão, 
embora esteja em contato com ele. 
 
Tornado de vórtices múltiplos 
 
 Um tornado de vórtices múltiplos é um tipo de tornado no qual duas ou mais 
colunas de ar giram ao redor de um centro comum. Estruturas de múltiplos 
vórtices podem ocorrer em quase qualquer circulação, mas são mais 
frequentemente observadas em tornados mais intensos. 
 
Tornado satélite 
 
 Um tornado satélite é um tornado mais fraco que se forma perto de um 
tornado mais forte, contido dentro do mesmo mesociclone. O tornado satélite 
parece estar orbitando o tornado maior (e daí o nome), dando a impressão de 
um grande tornado de vórtices múltiplos. Porém, um tornado satélite é um funil 
distinto, e é muito menor que o funil principal. 
 
Trombas marinhas 
 
 Astrombas marinhas (ou trombas d'água) são tornados que se formam 
sobre corpos de água (oceanos, lagos, rios, etc.), conectando-se às nuvens 
Cumulus congestus ou Cumulonimbus. Elas são consideradas tornados por 
apresentarem características similares a estes, como sua corrente de ar 
rotativa em forma de cone. 
 As trombas d'água no geral são classificadas como tornados não 
supercelulares. Estas colunas de ar frequentemente se formam em áreas 
tropicais próximas à Linha do Equador, e são menos comuns em latitudes 
maiores, próximas aos polos. 
 
3.2 Escala Fujita melhorada 
 
 A escala Fujita melhorada é uma escala usada nos Estados Unidos que 
classifica a força de tornados com base no dano que eles causam. 
Implementada para substituir a escala de Fujita, que havia sido introduzida em 
1971 por Ted Fujita, seu uso foi iniciado em 1º de fevereiro de 2007. A escala 
tem o mesmo design básico da escala Fujita original: seis categorias de zero a 
cinco representando graus crescentes de danos. Ela foi revista para permitir 
melhores avaliações de levantamentos dos danos dos tornados, de modo a 
alinhar as velocidades do vento mais estreitamente com danos associados da 
tempestade. 
10 
 
 
3.3 Ocorrência dos Tornados 
 
 Tornados já foram observados em todos os continentes, exceto na Antártica. 
Os Estados Unidos é o país com a maior incidência de tornados em todo o 
mundo. Cerca de 70% dos tornados que ocorrem no mundo ocorrem nos EUA. 
A região deste país com a maior incidência de tornados chama-se Alameda 
dos Tornados. 
 O ar frio e seco vindo do Canadá encontram-se com o ar quente e úmido 
vindo do Golfo do México. Nessa região, a lei prevê que as construções sejam 
mais reforçadas. Em muitas cidades dessa região, há sistemas de alto-falantes 
espalhados. Também são investidos milhões de dólares em radares 
meteorológicos e outros sistemas de medição. 
 
3.4 Tornados Marcantes 
 
 O Tornado Joplin, em maio de 2011, foi o pior tornado nos Estados Unidos 
desde 1947. Classificado como um EF5, do tipo múltiplos vórtices, ocorreu na 
cidade de Joplin, Missouri no final da tarde de domingo, 22 de maio de 2011. 
Cerca de 160 pessoas foram mortas pelo tornado e mais de 1.000 feridos. Os 
Estados Unidos gastaram $2,8 bilhões em recuperação dos danos o maior 
montante para um tornado desde 1950. 
 
 O Tornado Tri-State, em Março de 1925 foi o tornado mais mortífero da 
história dos EUA, com 695 mortes confirmadas e 2.027 feridos. O tornado 
atravessou do sudeste do Missouri, através de Sul Illinois, em seguida, para 
sudoeste de Indiana. Apesar de não ser oficialmente classificado pela NOAA 
(Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), é reconhecido por muitos 
como um tornado F5. 
Há dúvidas se foi apenas um tornado ou uma família contínua de tornados. O 
dano total foi estimado em $1,4 bilhões. 
 
4. DIFERENÇAS ENTRE FURACÃO E TORNADO 
 
 Furacões são um fenômeno com baixa pressão e ventos girando em torno 
de seus centros, se formam sobre oceanos quentes, tem diâmetro máximo de 
1500 km, e velocidade dos ventos vai de 118 a 300 Km/h. Podem durar até 
semanas e podem se visto do espaço. 
 Mais intenso, o tornado também é uma coluna de ar giratória, que se desloca 
em uma determinada velocidade em volta de um centro de baixa tensão. 
Contudo, seu tamanho e sua duração são menores em comparação com os 
furacões. Enquanto o furacão é um aglomerado de centenas de tempestades 
que pode durar vários dias e apresentar um diâmetro de várias centenas de 
quilômetros, os tornados formam-se a partir da base de uma tempestade e têm 
diâmetro que raramente ultrapassa os 2 km e duração tipicamente menor que 
10, 15 minutos. Mesmo assim, embora seja menor e tenha curta duração, o 
tornado é bem mais destrutivo do que um furacão, e seus ventos podem 
ultrapassar 500 km/h. 
 
 
11 
 
5. Referências 
 
Qual a diferença entre furacão, ciclone, tornado e tufão? Como eles se 
formam. Disponível em http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/qual-
a-diferenca-entre-furacao-ciclone-tornado-e-tufao-como-eles-se-
formam,f0eabad27a23e310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html. Acessado 
em 07 de junho de 2016. 
 
Furacão. Disponível em http://www.suapesquisa.com/geografia/furacao.htm. 
Acessado em 07 de junho de 2016. 
 
Ciclones, furacões e tufões. Disponível em 
http://www.infoescola.com/geografia/ciclones-furacoes-e-tufoes/. Acessado em 
07 de junho de 2016. 
 
Ciclone tropical. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclone_tropical. 
Acessado em 07 de junho de 2016. 
 
Furacão Patrícia. Disponível em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Furacao_Patricia_(2015). Acessado em 07 de junho 
de 2016. 
 
Furacão Katrina. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Furacao_Katrina 
Acessado em 07 de junho de 2016. 
 
Infográfico: como se formam os tornados. Disponível em 
http://portalsatc.com/site/interna.php?i_conteudo=20514&titulo=InfogrAafico:+c
com+se+formam+os+tornados. Acessado em 07 de junho de 2016. 
 
Tipos de tornados. Disponível em 
http://tempojoaopessoa.jimdo.com/tornado/tipos-de-tornados/. Acessado em 07 
de junho de 2016. 
 
Tri-State Tornado. Disponível em https://en.wikipedia.org/wiki/Tri-
State_Tornado. Acessado em 07 de junho de 2016. 
 
Escala Fujita melhorada. Disponível em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Fujita_melhorada. Acessado em 07 de 
junho de 2016. 
 
Tornado. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Tornado. Acessado em 07 
de junho de 2016.

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